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JEAN LUQUE | UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO Sistema Nervoso Autônomo Divisao funcional do sistema nervoso Aferencia está relacionado com sensibilidade, enquanto eferência estamos falando de informação motora que está inervando musculo estriado esquelético. Isso no sistema nervoso autônomo. • No visceral, temos também a aferencia e eferência; o Aferencia, aquilo que é captado pelos visceros receptores, e essa informação, essa aferencia que também é sensitiva, mas não necessariamente se torna consciente. Como exemplo, enchimento da bexiga. o Eferência, que no caso é a divisão motora, temos agora o controle de glândulas e musculo liso, tendo o sistema nervoso autônomo. § Simpático e parassimpático, divisão eferente, motora. Questões: 1) O simpático é quem faz vasoconstrição, aumenta suor, promove a dilatação da pupila (midríase), então alguma coisa com o sistema simpático faz esse sistema não ativar, isso do lado direito da paciente. 2) Qual poderia ser a relação do tumor na regiao do ápice direito e os sintomas? O tumor deve estar pressionando os gânglios simpáticos, isso é, a cadeia simpática que passa lá perto, por isso a falta de ativação do sistema simpático lá dentro. 3) O médico coloca colírio, e esse colírio mimetiza a ação da adrenalina. Logo, faz midríase. Isso mostra que o problema não é no receptor, ou seja, local, o musculo responde, mostra que provavelmente é um tumor pressionando as fibras. O sistema nervoso autônomo simpático: • Ele não é tão autônomo assim, já que fibras hipotalâmicas que mandam informação, pela medula espinal, para esse sistema nervoso autônomo. • Um corte transversal da medula: O hipotálamo manda fibras que chegam pelo funículo lateral, e vão fazer sinapses com os neurônios que ficam na coluna intermédio lateral ou corno lateral. • Corpos celulares do sistema nervoso simpático (pré- ganglionar) estão na coluna intermédio lateral, e ela não existe por toda medula espinal, e sim pelos seguimentos de T1 a L2. Todos os nervos espinais precisam ter fibras do sistema nervoso simpático. • Neurônio pré ganglionar: antes do gânglio; o Vai fazer uma sinapse com um neurônio pós- ganglionar; o Libera a acetilcolina dentro do gânglio pós; o O corpo celular que está na coluna é o corpo do neurônio pré-ganglionar simpático. o Esse neurônio é mielinizado o O ramo comunicante branco as fibras do neurônio pré-ganglionar entram no gânglio por ela. JEAN LUQUE | UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO o As fibras entram no gânglio, faz sinapse com o pós-ganglionar, tem que sair do gânglio de novo, então agora essas fibras do pós-ganglionar vão sair por outro ramo comunicante, chamado de cinzento. • Neurônios pós-ganglionar: dentro do gânglio, tipo saindo. o Libera noradrenalina. o É amielínico; Cadeia de gânglios simpáticos é chamada de cadeia paravertebral, e é nessa cadeia que temos a comunicação entre o pré e o pós. Temos vários gânglios, apesar de os corpos estarem nos seguimentos T1. A L2. • Se tenho lesão na torocolombar, de t1 a l2, posso ter lesão do simpático; • Na medula cervical, pode ter lesão que não teremos prejuízo no sistema nervoso simpático; • No gânglio, tem o corpo do neurônio pós-ganglionar. A atuação do sistema simpático é difusa, já que a sinapse não ocorre necessariamente no gânglio correspondente ao seu segmento ganglionar. • O neurônio pré é só torcalombar, mas a cadeia é por toda coluna, logo, o problema é quando temos lesão onde está os neurônios pré-ganglionares. Gânglio cervicotorácico, conhecido como estrelado. Grande importância clínica pelo tumor de pulmão que pressiona essa região. Como o simpático faz midríase? • Midríase: dilatação da pupila. • Saem fibras de T1 E T2, e o neurônio pré ganglionar entra pelo ramo comunicante branca e entra na cadeia paravertebral. • Pré sai de medula torácica, entra na cadeia para, faz sinapse gânglio cervical superior, o pós-ganglionar faz parte do nervo carotídeo. o Resumindo: Exemplo de como a atuação do simpático é difusa: • Quando estamos numa situação de luta ou fuga, precisamos ativar aumento de batimento, midríase, suor etc. PQ É DIFUSO 1) O sistema nervoso simpático tem atuação difusa pois o pré-ganglionar que está na regiao específica pode sair, ativar a cadeia paravertebral que está ao lado, e fazer sinapse no mesmo nível ou em níveis acima ou abaixo. 2) Uma ação difusa é que o pré faz ligação na medula suprarrenal, e libera adrenalina; 3) O pré vai atravessar, formar o nervo esplanico, e vai fazer sinapse em outra cadeia, a que está na frente, pré- vertebral. Tabela com as ações do sistema simpático: Musculo eretor do pelo é só inervação do simpático, além de vaso e glândula sudorípara. • A ptose é a pálpebra caída, e isso ocorre pois temos o musculo tarsus, e quem inerva é o simpático. PARASSIMPÁTICO: • Bom, o parassimpático contém os seus neurônios pré- ganglionares ou no tronco encefálico ou na medula JEAN LUQUE | UNIVERSIDADE NOVE DE JULHO espinha sacral. Enquanto o simpático era na medula toracolombar. • Na sacral, é de S2 até S4. • Diferente do simpático, que tinha um corno lateral de T1 a L2, aqui não tem, mas os neurônios pré-ganglionares estão na regiao intermédia. Vamos ver primeiro na medula sacral: • O corpo do neurônio pré-ganglionar parassimpático está em S2, S3 ou S4; • Também vai sair da raiz ventral, só que o parassimpático não possui uma cadeia de gânglios, o seu axônio já vai formar o nervo espinal correspondente; • Quando esses axônios saírem pela raiz ventral, já vai formar o nervo sacral correspondente espinal. • Depois forma o nervo esplâncnicos pélvicos pelo troco dos nervos e aí forma o gânglio; • Ele é bem maior que o simpático; o O tamanho dos pós é menor, já que o pré já e grandão. Agora vamos falar dos que estão no tronco encefálico, e entramos em nervos cranianos. A) Terceiro par do nervo craniano; Temos neurônio pré-ganglionar parassimpático; • Vamos fazer miose, que é a constrição pupilar; • No mesencéfalo tem um núcleo (conjunto de corpo de neurônio no SNC) chamado de Edinger-Westphal, e contém os corpos dos neurônios pré-ganglionares parassimpáticos; • Saiu axônio, forma o III par craniano, que é o oculomotor, e ele tem, portanto, fibras parassimpáticas; • Esses axônios irão fazer sinapse num gânglio, que fica grudado no órgão, e esse gânglio é chamado de gânglio ciliar; • Do gânglio ciliar partem os pós-ganglionar inerva o musculo esfíncter da pupila, e rola a miose. B) SÉTIMO PAR: • Chamado de nervo facial; • Também tem fibras parassimpáticas, apesar que é um nervo misto, então não é apenas parassimpática; • Quando esse nervo entra no osso temporal, forma o nervo petroso; • O nervo petroso é uma bifurcação do facial, e vai conter fibras parassimpáticas pré-ganglionares; • Vai fazer sinapse no gânglio pterigopalativo, e vai inervar as glândulas nasais e lacrimais. • Isso vem do núcleo lacrimal; Outra parte é a do núcleo salivatório superior: • Sinapse rola no gânglio submandibular, e os pós inervam a glândula mandibular e sublingual. C) NONO PAR: • Sai do núcleo salivatório inferior do tronco encefálico, e nesse núcleo estão os corpos dos neurônios pré- ganglionares dos parassimpáticos; • Forma nono par, e essas fibras fazem sinapse no gânglio optico, e aí inervar por meio dos pós a glândula parótida. D) O 10 PAR: • Vem do núcleo dorsal do nervo vago, do bulbo; • Está o corpo do neurônio pré-ganglionar; • Saem fibras, forma nervo vago; • Dessa regiao, faz sinapse nas vísceras torácicas e abdominais. Saber que 3, 7, 9 e 10 tem glândulas parassimpáticas, o que inerva e o caminho do terceiro par. TABELINHA PARA PREENCHER:
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