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Assistência ao RN na Sala de Parto (Anamnese Materna e Reanimação Neonatal)

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ANAMNESE MATERNA: Identificação, Antecedentes Pessoais e Obstétricos,
História Obstétrica Atual, Idade Gestacional e DPP
ASSISTÊNCIA AO RN NA SALA DE PARTO
 Para garantir a uma assistência eficiente
ao RN na sala de parto, a anamnese
materna deve ser realizado
minunciosamente permitindo a equipe
antecipar possíveis complicações!
 Para gestantes que realização o pré-natal
adequadamente, deve buscar as
informações na Caderneta da Gestante.
IDENTIFICAÇÃO
Lorena Lima, M7
Nome da Mãe e do RN
Idade materna
Profissão
Endereço
Estado civil
Escolaridade
Cor
Religião
ANTECEDENTES PESSOAIS 
Doenças prévias (hipertensão, anemia,
diabetes, doenças crônicas)
Medicações de uso contínuo
Uso de drogas lícitas e ilícitas
Hábitos de vida (atividade física, ingesta
hídrica, alimentação)
Alergia
Cirurgias prévias
ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS
Quantas gestações? Partos? Abortos?
Filhos vivos?
Intervalo interpartal
Condições de aleitamento anterior
Histórico de doenças durante a gestação
anterior
Parto prematuro?
Óbito fetal ou neonatal anterior
Gestação planejada/ desejada
HISTÓRIA OBSTÉTRICA ATUAL
DUM ou USG do 1º trimestre
Realização do pré-natal
DMG/ Doença hipertensiva gestacional/
infecções/ sangramentos/ dores
Status sorológico (HIV/ VDRL/ HBsAg/
Toxo/ CMV/ outros)
Calendário vacinal
Uso de métodos abortivos
Tempo de bolsa rota
IDADE GESTACIONAL e DPP
 Pode ser estimada pela DUM, quantidade de
dias a partir da DUM, dividido por 7,
encontra-se o resultado em semanas. A USG
realizada no 1º trimestre também trás a IG. 
 Para o calculo da DPP utiliza-se a regra de
Naegele: para DUM de abril a dezembro,
soma-se 7 dias da DUM e subtrai 3 meses.
Se DUM de janeiro a março, soma-se 7 dias e 
9 meses.
REANIMANAÇÃO NEONATAL: Preparo para assistência, Clampeamento,
Assistência ao RN com boa vitalidade, Assistência ao RN com necessidade de
reanimação, VPP, Massagem cardíaca e Medicação.
ASSISTÊNCIA AO RN NA SALA DE PARTO
PREPARO PARA ASSISTIR O RN
Lorena Lima, M7
Anamnese materna realiza
Organização do Material (check list)
Perguntas-chaves :
Gestação a termo?
Respirando ou chorando?
Tônus em flexão?
1.
2.
3.
Se todas as respostas forem SIM, o
clampeamento do cordão será tardio!
CLAMPEAMENTO DO CORDÃO
 Logo após a retirada do concepto, se o RN
for maior ou igual a 34 semanas,
respondendo sim a todas as perguntas-
chaves, independente do aspecto do líquido
amniótico, o campleamento será tardio (1 a 3
minutos), colocando o bebê sobre a mãe
para evitar perda de temperatura.(4)
ASSISTÊNCIA AO RN COM VITALIDADE
 Se o RN apresenta indicação para
clampeamento tardio, ele apresenta boa
vitalidade e deve permanecer junto da mãe
após o clampeamento. Na sala de parto,
enquanto o RN está junto da mãe, prover
calor, manter vias aéreas pérvias e avaliar
sua vitalidade de maneira continuada.
 O corpo e região cefálica deverá ser secada
com compressas aquecidas, deixando o
pele-a-pele com a mãe, coberto com tecido
de algodão seco e aquecido. A sala deve ser
mantida em temperatura de 23-26°. 
 Mantem-se a vigilância quando as vias
aéreas, se há excesso de secreção na boca
ou nariz, continua-se avaliando a FC, tônus e
a respiração/choro.
 Após a mãe liberar será levado ao berço
aquecido onde será realizado os passos
iniciais de 30s e seguir a rotina: pesar,
medidas antopométrica ...(4)
ASSISTÊNCIA AO RN PARA REANIMAÇÃO
Prover calor
Posicionar a cabeça em leve extensão
Aspirar boca e narinas (se necessário)
Secar*
 Se a resposta a qualquer pergunta-chave
for não, o RN deverá ser conduzido à mesa
de reanimação. O clampeamento é
imediato! A partir dai inicia-se o MINUTO DE
OURO, iniciando os passos de reanimação e
avaliando o RN quanto a necessidade de
iniciar a VPP. Os dois principais critérios para
determinar serão a Frequência Cardíaca (FC
>100) e a Frequência Respiratória (FR). 
 Os passos iniciais devem ser realizado em
até 30s:
1.
2.
3.
4.
*Para RN <34 com ou sem vitalidade ao
nascer não será feita a secagem, mas
colocado no saco plástico até altura do
pescoço, dupla touca e lã.
 Após os primeiros 30 segundos, se o bebê
reassumiu uma FC>100 e não demonstra
desconforto respiratório, com bom tônus,
segue-se nas rotinas da sala de parto. Nesse
intervalo o pediatra também deve realizar
(mentalmente) o Apgar que será utilizado
para avaliar a eficiência da reanimação
quando necessária. Se o Apgar for menor
que 6 deve ser repetido a cada 5 minutos.
 Se após os 30s iniciais o bebê apresentar
movimento respiratórios irregulares, ou
gasping (suspiros profundo seguidos de
apneia) ou FC<100, deve-se iniciar a VPP.(4)
VENTILAÇAO COM PRESSÃO +
 Para RN ≥34 semanas iniciar com ar
ambiente (21%) com o balão autoinflável
(AMBU), seguindo o ritmo "aperta, solta,
solta". Reavaliar a FC após 30s, se menor que
100 ainda, corrigir a técnica e fazer por +30s.
REANIMANAÇÃO NEONATAL: Preparo para assistência, Clampeamento,
Assistência ao RN com boa vitalidade, Assistência ao RN com necessidade de
reanimação, VPP, Massagem cardíaca e Medicação.
ASSISTÊNCIA AO RN NA SALA DE PARTO
Lorena Lima, M7
 Se continuada a VPP, com correção e
garantia de uma boa técnica, aumentar a
oferta de O2 no AMBU para 100%. Após 30s,
reavaliar a FC, se acima de 100bpm, seguir
rotinas, se FC<60bpm realizar intubação
orotraqueal e iniciar massagem cardíaca
coordenada com ventilação.(4)
 A massagem cardíaca será iniciada com a
intubação orotraqueal, sendo feita de forma
coordenada com a ventilação. 
 A técnica será realizada no terço inferior do
esterno, comprimindo cerca de 1/3 do
diâmetro anteroposterior do tórax do RN,
utilizando os dois polegares enquanto as
duas mãos envolvem todo o tórax. A cada 3
compressão, para e faz 1 ventilação. Repete e
reavalia a FC a cada ciclo de 60s.(4)
MASSAGEM CARDÍACA
 Quando a FC permanece <60 bpm, a
despeito de ventilação efetiva por cânula
traqueal com oxigênio a 100% e
acompanhada de massagem cardíaca
adequada, o uso de adrenalina está indicado
 A via preferencial para a infusão de
medicações na sala de parto é a
endovenosa, sendo a veia umbilical de
acesso fácil e rápido. Enquanto o
cateterismo venoso umbilical está sendo
realizado, pode-se administrar uma única
dose de adrenalina (0,05-0,10 mg/kg) por
via traqueal, mas sua eficácia é questionável.
Caso utilizada a via traqueal, se não houver
aumento imediato da FC, administrar a
adrenalina endovenosa. Esta é aplicada na
dose de 0,01-0,03 mg/kg.
 Quando não há reversão da bradicardia com
a adrenalina endovenosa, assegurar que a
VPP e a massagem cardíaca estão
adequadas, repetir a administração de
adrenalina cada 3-5 minutos (sempre por via
endovenosa na dose 0,03 mg/kg). (4)
 
MEDICAÇÃO
MAPA MENTAL DA REANIMAÇÃO NA SALA DE PARTO
Lorena Lima, M7
GESTAÇÃO A TERMO?
CHORANDO OU
RESPIRANDO?
TÔNUS EM FLEXÃO?
SIM 
CLAMPEAMENTO
TARDIO;
PROVER CALOR, VIAS
AÉREAS PÉRVIAS,
SECAR;
CONTINUA COM A MÃE
rotina na sala de partoNÃO
 POSICIONAR CABEÇA
ASPIRAR VIAS AÉREAS
SECAR*
CLAMPEAMENTO IMEDIATO!
LEVAR AO BERÇO:
1.
2.
3.
30s avaliar FC e FR, minuto
de ouro - iniciar VPP?
FC > 100
FR boa, sem desconforto
respiratório ou gasping
FC<100 ou FR IRREGULAR
INICIAR VPP COM 21% de O2
reavaliar técnica com 30s
FC<100 ou FR IRREGULAR
REAVAILAR TÉCNICA VPP E
AUMENTAR O2 P/ 100%
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
E INICIAR MASSAGEM (3:1) 
reavaliar a cada 60s
FC<60bpm
ADMINISTRAR ADRENALINA
ENDOVENOSO (0,01-0,03
mg/kg.)
FC<60bpm
Segue rotina na
sala de parto
FC= frequência cardíaca; FR= frequência respiratória; VPP= ventilação com pressão positiva; 
*RN menor ou igual 34 semanas, com o sem vitalidade ao nascer, não secar! Coloca-se no saco plástico, dupla touca.
Referências
3- FEBRASGO, Tratado de Ginecologia.
4- Reanimação do RN maior ou igual a 34 semanas em sala de parto: Diretrizes
SBP, 2021

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