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30/05/2012 1 Furacões Unidade VII (capítulo 11 do livro texto) O tempo nos trópicos � O que chamamos de trópicos? � Região com latitudes entre 23,5º N e 23,5ºS. � Entre os Trópicos de Capricórnio/Câncer � A região da terra onde o sol do meio-dia está sempre incidindo diretamente. O tempo nos trópicos � Não há grandes variações sazonais de temperatura. � Ocorrem ciclos mais bem marcados na precipitação. O tempo nos trópicos � Os ventos e a pressão são diferentes das latitudes médias. � Os ventos são de leste � As variações de pressão à superfície são geralmente pequenas, o que torna o traçado de campos de pressão sem valor. O tempo nos trópicos � Nos trópicos analisamos linhas de corrente em lugar das isóbaras. � Curvaturas nessas linhas indicam regiões fracas de baixa pressão – ondas de leste 30/05/2012 2 Furacões � Intensa tempestade tropical com ventos superiores a 115 Km/h. � O termo furacão é usado no Atlântico e Pacífico Norte. Em outros lugares tomam o nome de “Tufões” (Pacífico Oeste) ou mesmo apenas de “Ciclones” (Austrália e Índia) Furacões � Tamanho médio – 500 Km � Área no centro – 60 Km � Centro intenso de baixa pressão � 965 hPa � 870 hPa Eye Eye Wall Estrutura vertical Furacões � H.N. - Vento em superfície é antihorário (ciclônico) � Vento em altitude é horário por causa do centro de alta nos níveis altos. � Looping de imagens de satélites mostra isso. Formação � Furacões se formam sobre: � Águas tropicais quentes (>26ºC) � Vento fraco � Umidade alta em extensa camada da atmosfera � No Atlântico Norte e à leste do Pacífico Norte estas condições prevalecem no verão e início do outono – estação dos furacões é de junho a novembro. Formação � Para que haja o desenvolvimento de um sistema organizado a ponto de resultar num furacão, o ar em superfície deve convergir em um rotação ciclônica, o que não acontece no Equador por ausência da Força de Coriolis. � Só se desenvolvem na região subtropical entre 5 e 200 de latitude. 30/05/2012 3 Formação � A convergência necessária pode vir: � Uma frente que se moveu até os trópicos. � Ondulação da ZCIT que pode formar uma baixa pressão quando está longe do Equador. � Da convergência observada no lado leste de uma onda de leste. Formação � Os fatores que controlam o desenvolvimento do furacão são � Temperatura da superfície do mar � Liberação de calor latente � Mecanismo de feedback Estágios de desenvolvimento � Distúrbio tropical � Massa de nuvens de tempestade com fraca duração � Depressão tropical � Quando os ventos estão entre 20 e 30 nós e aparecem várias isóbaras fechadas (36 a 62 Km/h) Estágios de desenvolvimento � Tempestade tropical � Isóbaras super-juntas e ventos estão entre 35 e 64 nós (63 e 114 Km/h). � Furacão � Só usamos quando ventos excedem 65 nós (115 Km/h) Estágios de desenvolvimento � Distúrbio tropical � Depressão tropical - >36 km/h � Tempestade tropical - > 63 km/h � Furacão - > 115 km/h 30/05/2012 4 Distúrbio Tropical Depressão Tropical Tempestade Tropical Furacão Dissipação � Quando a convergência na superfície excede o fluxo divergente em altitude � Quando viajam sobre águas mais frias, pois perdem a fonte de calor � Quando passam por sobre superfície de terra (continente) – acaba a umidade e o vento diminui pelo atrito. Deslocamento dos furacões Deslocamento dos furacões Fonte: National Hurricane Center (NHC) Deslocamento dos furacões � Por que é pouco provável a ocorrência de furacões no Atlântico Sul e a leste do Pacífico Sul? � Temperatura da água do mar não é suficientemente quente � Localização desfavorável da ZCIT no Hemisfério Sul 30/05/2012 5 Destruição � Chuva forte � Ventos fortes � Ondas de 10 a 15 metros (swells) vários dias antes da chegada do furacão. Destruição � A maior parte da destruição é causada pelo grande aumento do nível do mar, causando alagamentos e enchentes na costa. � Diminuição de 1 hPa de pressão do ar produz elevação de 1 cm no nível do mar. � A combinação, aumento do nível do mar + altas ondas + marés altas, é devastadora. Destruição Hugo Hugo � Categoria 4 � Vento 138 mph � Pressão 934 hPa � Ondas 8-20 pés 30/05/2012 6 Andrew � Um dos maiores desastres naturais na costa dos Estados Unidos � 30 bilhões dolares � 53 mortes (41 na Flórida) � 160.000 sem casa � 200.000 casas/negócios destruídos Satélites � Enorme ajuda para alertar � Ex. Hugo (49 mortes) e Andrew (53) � Pré satélites: � 1900 - Galveston, TX – mais do que 6.000 mortes � 1919 - Keys – mais do que 600 � 1928 - Near Lake Okeechobee – 1.836 � 1935 - Keys - 408 Furacões na costa � 162 atingiram a costa de 1900-1999 � Somente 2 com categoria 5 Allen Furacões na costa Rita – Set/2005 Katrina – Ago/2005 Furacões na costa Katrina – Ago/2005 30/05/2012 7 Nomenclatura � Na medida em que os furacões vão se formando ao longo do ano, eles vão recebendo nomes de pessoas em ordem alfabética, o que torna fácil sua identificação temporal. � Alguns nomes já usados foram excluídos da lista por se referirem a furacões de extrema importância no passado. Nomenclatura 2012 2013 2014 2015 2016 2017 Alberto Andrea Arthur Ana Alex Arlene Beryl Barry Bertha Bill Bonnie Bret Chris Chantal Cristobal Claudette Colin Cindy Debby Dorian Dolly Danny Danielle Don Ernesto Erin Edouard Erika Earl Emily Florence Fernand Fay Fred Fiona Franklin Gordon Gabrielle Gonzalo Grace Gaston Gert Helene Humberto Hanna Henri Hermine Harvey Isaac Ingrid Isaias Ida Ian Irma Joyce Jerry Josephine Joaquin Julia Jose Kirk Karen Kyle Kate Karl Katia Leslie Lorenzo Laura Larry Lisa Lee Michael Melissa Marco Mindy Matthew Maria Nadine Nestor Nana Nicholas Nicole Nate Oscar Olga Omar Odette Otto Ophelia Patty Pablo Paulette Peter Paula Philippe Rafael Rebekah Rene Rose Richard Rina Sandy Sebastien Sally Sam Shary Sean Tony Tanya Teddy Teresa Tobias Tammy Valerie Van Vicky Victor Virginie Vince William Wendy Wilfred Wanda Walter Whitney Nomenclatura Tempestade de latitudes médias Furacão Allen 9/08/1980 Furacões e Ciclones de Latitudes Médias � Semelhanças � Áreas de baixa pressão em superfície � Mesmo sentido do vento (ciclônico) Furacões e Ciclones de Latitudes Médias � Diferenças � Energia � Furacão – água quente + calor latente de condensacão � Ciclones de latitudes médias – contrastes horizontais de temperatura 30/05/2012 8 Furacões e Ciclones de Latitudes Médias � Diferenças � Estrutura vertical � Furacão – baixas quentes que se enfraquecem em altitude, podendo se tornar centros de altas pressões acima de 12 Km. � Ciclones de latitudes médias – intensificam-se em altitude à oeste dos sistemas em superfície (H.N.) Furacões e Ciclones de Latitudes Médias � Diferenças � Centro � Furacão – olho com movimento descendente. � Ciclones de latitudes médias – movimento ascendente no centro. � Vento � Furacão – mais forte perto da superfície � Ciclones de latitudes médias – mais forte em altitude – correntes de jato. Furacões e Ciclones de Latitudes Médias � Diferenças � Isóbaras � Furacão – mais circulares, com gradientes mais intensos, ventos mais fortes e não tem frente associada. � Ciclones de latitudes médias – tem frente associada. 1961-70 1971-80 1981-90 1991-2000 2001-2005 Furacões Intensos Furacão Catarina - 2004 30/05/2012 9 Furacão Catarina - 2004 Furacões justi.meteoro@gmail.com
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