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Patrimônio: Conceitos e Aplicações 2 32 capítulo 2 No presente Capítulo são estudados conceitos primordiais para o processo de execução da escrituração contábil. São apresentados os mecanismos de lançamentos contábeis, estruturação de contas e grupos de contas, natureza das contas, bem como o plano de contas. OBJETIVOS Após o estudo deste capítulo você será capaz de: Compreender a estruturação das contas contábeis; Aprender a aplicabilidade e a utilidade de cada conta contábil e dos grupos de contas; Conhecer as principais modificações da legislação brasileira pertinentes à Contabilidade brasileira na atualidade. capítulo 2 33 Introdução O termo patrimônio significa, a princípio, o conjunto de bens pertencentes a uma pessoa ou a uma empresa. Bens – Satisfazem as necessidades de uma entidade contábil, podendo ser mensurados economicamente. Contabilmente, eles podem ser de dois tipos: tangíveis e intangíveis. O Código Civil Brasileiro distingue, ainda, os bens em: Imóveis: vinculados ao solo, que não podem ser retirados sem destruição ou danos, como edifícios, construções, árvores etc. Móveis: que podem ser removidos por si próprios ou por outras pessoas, como animais, máquinas, equipamentos, estoques de mercadorias etc. Compõe-se também de valores a receber (ou dinheiro a receber). Por isso, em Contabilidade esses títulos são denominados direitos a receber ou, sim- plesmente, direitos. Direitos – São todos valores que a entidade contábil tem para receber de terceiros, como duplicatas a receber, promissórias a receber, aluguéis a receber etc. Relacionando-se, todavia, bens e direitos não se pode identificar a verda- deira situação de uma pessoa ou empresa. É necessário evidenciar as obriga- ções (dívidas) referentes aos bens ou direitos. Por exemplo, se você disser que tem como patrimônio um apartamento e não fizer referência à dívida com o banco financiador (em caso de ter sido adquirido por meio desse sistema de crédito), sua informação será incompleta e pouco esclarecedora (MARION, 2009, p. 37). Obrigações – Abrangem os valores que a sociedade tem de pagar a terceiros, isto é, com- promissos que serão exigidos no futuro, como resultado de eventos ou transações passadas. 34 capítulo 2 O patrimônio, portanto, constitui-se objeto da Contabilidade e pode ser re- presentado pelo conjunto de bens, direitos e obrigações mensuradas em moe- da corrente e pertencente a uma entidade contábil. 2.1 Representação gráfica do Patrimônio A Figura 1 a seguir apresenta a forma como o patrimônio deve ser representado graficamente. PATRIMÔNIO DE UMA ENTIDADE Bens e direitos Obrigações Figura 1 – Patrimônio de uma entidade Fonte: elaborado pelo autor. Pela análise da figura acima é possível inferir que, no lado esquerdo, tam- bém denominado ativo, são classificados os elementos positivos do patrimô- nio, ou seja, os bens e os direitos. No lado direito, denominado passivo, são clas- sificados os elementos negativos, ou seja, as obrigações. Veja figura a seguir: BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO Bens e direitos PASSIVO Obrigações PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital e suas variações Figura 2 – Balanço Patrimonial de uma entidade. Fonte: elaborado pelo autor. Para compreender o Balanço Patrimonial, inicialmente é necessário co- nhecer um conceito básico demonstrado nesse relatório: origens = aplicações. Todas as vezes que recebemos um dinheiro que se originou do nosso trabalho ou de um empréstimo que fizemos no banco, utilizamos esse valor em alguma coisa, ou seja, nenhuma parte desse dinheiro fica perdida sem que você saiba capítulo 2 35 onde foi utilizada. Na empresa também é assim, todo o recurso que entra é apli- cado nela mesma e, por meio da Contabilidade, é feito esse controle. Enfim, a Contabilidade controla o patrimônio da empresa. Você pode estar pensando: — Mas, se o dinheiro para a abertura da empresa ainda não foi utilizado para comprar ou pagar nada, onde ele está aplicado? No disponível da empresa. O disponível também é uma forma de aplicação do recurso, isso porque, quando nos referimos ao Balanço Patrimonial, o termo aplicação indica onde o dinheiro foi colocado ou no que ele foi usado, portan- to, não precisa propriamente ter sido feita uma aplicação financeira que renda juros. Retomando o conceito de que todas as origens de recursos possuem aplica- ções, graficamente podemos ilustrar esse conceito na seguinte figura, demons- trando o patrimônio de uma entidade. PATRIMÔNIO DE UMA ENTIDADE Aplicações de recursos Origens de recursos Figura 3 – Origens e aplicações de recursos. Fonte: elaborado pelo autor. No Balanço Patrimonial está demonstrado exatamente de onde veio o di- nheiro da empresa, ou seja, as origens dos recursos e onde esses recursos foram aplicados. Os tipos de origens de recursos ou de capital são capitais de terceiros (pessoas que não são as proprietárias do negócio) e capital próprio (proprietá- rios da empresa e os lucros gerados por ela). Esses recursos obtidos de terceiros e dos sócios/empresa são aplicados em bens e direitos da empresa. Os bens são as instalações, máquinas, equipamen- tos, veículos, dinheiro (moeda no caixa), estoques, entre outros. Os direitos são as contas a receber dos clientes, investimentos em ações que a empresa possua, depósitos em contas bancárias (direito do saque), entre outras. Ambos possuem a característica de ser mensuráveis monetariamente. Quando uma empresa faz um financiamento e compra uma máquina, a origem do recurso é o capital de terceiros, banco que fez o financiamento, e a 36 capítulo 2 aplicação é a máquina, considerado um bem da empresa. No caso da empresa que usa o capital inicial e os lucros para compra de novas instalações, a origem do recurso é o capital próprio e a aplicação é o prédio adquirido. A seguir são apresentadas as equações patrimoniais. 2.2 Equação patrimonial A expressão Balanço Patrimonial pressupõe uma situação de igualdade, ou seja, de equilíbrio entre o total do ativo e o total do . Entretanto, na vida real, nem sempre a soma dos bens e direitos é igual à soma das obrigações. A diferença apurada entre o ativo (bens e direitos) e o (obrigações), que se denomina , será evidenciada sempre do lado do passivo, como se fosse um peso no prato da balança para manter o equilíbrio entre os dois lados. Veja: Total das aplicações recursos = Total das origens de recursos Ativo = passivo + patrimônio líquido Se: Então... Figura 4 – Equação patrimonial. Fonte: elaborado pelo autor. Conforme já tivemos a oportunidade de discutir, os bens, direitos e obriga- ções que compõem o patrimônio são avaliados em moeda e, quando do seu re- gistro, serão contabilizados pelo valor correspondente da moeda do local onde a entidade contábil estiver funcionando. Portanto, adicionando os valores dos bens e dos direitos, teremos o total do ativo. Por outro lado, somando os valores das obrigações, teremos o total do A diferença entre o total de bens e direitos, das obrigações, representa o valor do Veja: capítulo 2 37 Balanço patrimonial O que eu tenho O que eu devo Ativo: Aplicação de recursos $ 100 Passivo: Origem de recursos $ 20 Patrimônio líquido: Origem de recursos $ 80 Figura 5 – Balanço Patrimonial. Fonte: elaborado pelo autor. O Balanço Patrimonial é uma demonstração resumida e estática, como uma foto, da situação financeira e patrimonial da empresa em um determinado mo- mento. A maioria dos países adota essa forma de representação: valores ativos do lado esquerdo e passivo (dívidas com terceiros ou capital de terceiros) com o patrimônio líquido (capital próprio) do lado direito. Essa demonstração contá- bil será estudada com mais detalhes nos próximos capítulos. 2.2.1 Situações líquidas patrimoniais possíveis Os componentes patrimoniais devidamente equacionados poderão apresentar três situações líquidas patrimoniais diferentes: I. Ativo maior que o passivoBALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Bens 90 Obrigações 100 Direitos 60 Situação líquida 50 TOTAL 150 TOTAL 150 SITUAÇÃO LÍQUIDA = (R$ 150 – R$ 100) = R$ 50 Diferentes formas de se referir a essa situação líquida: Situação líquida posi- tiva; Situação líquida ativa; Situação líquida superavitária; A = P + SL; P = A – SL; SL = A – P; Ativo maior que zero e passivo maior que zero: situação líquida maior que zero. 38 capítulo 2 II. Ativo menor que passivo BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Bens 90 Obrigações 170 Direitos 60 Situação líquida 20 TOTAL 150 TOTAL 150 SITUAÇÃO LÍQUIDA = (R$ 150 – R$ 170) = (R$ 20) Diferentes formas de se referir a essa situação líquida: Situação líquida ne- gativa; Situação líquida passiva; Situação líquida deficitária; Passivo a desco- berto; A = P – SL; P = A + SL; SL = P – A; Ativo maior que zero, passivo maior que zero e situação líquida menor que zero (desde que o ativo seja menor que o passivo). III. Ativo igual ao passivo BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Bens 90 Obrigações 150 Direitos 60 Situação líquida 0 TOTAL 150 TOTAL 150 SITUAÇÃO LÍQUIDA = (R$ 150 – R$ 150) = R$ 0 Diferentes formas de se referir a essa situação líquida: Situação líquida nula; Situação líquida inexistente; A = P; P = A; SL = Zero; Ativo maior que zero, passivo maior que zero e situação líquida igual a zero (desde que o ativo seja igual ao passivo). IV. Outros casos Observa-se que, nas três situações apresentadas, ativo e passivo sempre foram maiores que zero. Em raras ocasiões, porém, poderão ser iguais a zero. Nesses casos, teremos: a) BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Bens 10 Obrigações 0 Direitos 20 Situação líquida 30 TOTAL 30 TOTAL 30 SITUAÇÃO LÍQUIDA = (R$ 30 – R$ 0) = R$ 30 capítulo 2 39 Na prática, o momento da constituição da entidade contábil é uma das raras ocasiões em que essa situação poderá ocorrer. b) BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO PASSIVO Bens 0 Obrigações 25 Direitos 0 (-) Situação líquida (25) TOTAL 0 TOTAL 0 SITUAÇÃO LÍQUIDA = (R$ 0 – R$ 25) = (R$ 25) O momento do encerramento de atividades é uma das raras ocasiões em essa situação poderá ocorrer. 2.3 Conceitos de contas contábeis Em sua linguagem cotidiana você pode imaginar que a palavra conta pode tra- duzir uma série de conceitos diferentes: Uma operação matemática de soma, subtração, etc.; A conta de energia elétrica, de internet ou telefone que temos que pagar; Uma conta corrente que temos em um banco; Um valor a pagar em uma loja, um supermercado, etc. Acontece, porém, que do ponto de vista contábil, a conta representa a des- crição dos componentes patrimoniais (contas de ativo e passivo), assim, como elementos do resultado (despesas e receitas, que serão vistas a frente). O título de uma conta deve expressar o significado adequado das operações nela regis- tradas. Seguem alguns exemplos: contas a receber, caixa, salários a pagar, fi- nanciamentos a longo prazo, etc. De acordo com o editorial da IOB, a importância da adequada denomina- ção das contas decorre do fato de que as demonstrações contábeis não são de utilização apenas da própria empresa; são também analisadas por auditores, fornecedores, instituições financeiras, e, é claro, pelo fisco. Além disso, se a empresa for uma sociedade anônima de capital aberto (com ações negociadas em bolsas de valores), é fundamental que suas demons- trações tenham uma linguagem precisa e, tanto quanto possível, clara, para 40 capítulo 2 facilidade de seus acionistas em particular e do mercado em geral. Resumindo, como pessoas diferentes e, principalmente, pessoas fora da Contabilidade da empresa e mesmo do dia a dia da empresa devem entender os relatórios contá- beis, é essencial que saibam e confiem nos conteúdos de cada conta contábil. Na realidade, pode-se representar elementos de características semelhan- tes em uma mesma conta, a qual receberá o nome que melhor represente os elementos agrupados. Exemplificando tal situação: a) O conjunto formado por cadeiras, mesas, máquinas de escrever, má- quinas de somar, etc., poderia ser registrado em uma única conta, que teria por nome: Móveis e utensílios (a não ser é claro, em se tratando de um comércio de móveis que vise vender esses itens, onde, nessa situação, deveriam ser alocados na Conta estoques). b) Todos os grupos de materiais que são comprados ou produzidos com finalidade de venda ou obtenção de receita poderiam ser registrados na conta de Estoque de produtos acabados. c) Diversos valores a receber de diversos clientes, sem necessidade de re- presentação (e não registro) isolada, poderiam ser registrados na mesma conta Contas a receber ou Valores a receber. d) Diversos valores a pagar de diversos fornecedores, sem a necessidade de representação (e não registro) isolada, poderiam ser registrados na mesma conta “Contas a pagar” ou “Valores a pagar. 2.4 Plano de contas O conjunto de todas as contas contábeis de uma empresa forma o chamado plano de contas. Trata-se de um conjunto de contas e normas que disciplina as tarefas do setor de Contabilidade focando a uniformidade dos registros contá- beis, ou seja, é instrumento de grande importância no processo contábil. Cada organização deve elaborar um plano de contas específico que obedeça aos seus objetivos e a legislação da atividade que a mesma exerce. Obviamente que um plano de contas contábil deve seguir a ordenação e a codificação bási- ca, sendo modificado em cada empresa apenas com suas especificidades, ou seja, toda empresa deverá ter em seu plano de contas, um grupo chamado ativo e um grupo chamado passivo, porém empresas de serviços talvez não precisem da conta de estoques de mercadorias, por exemplo. capítulo 2 41 Na realidade, na confecção do plano de contas temos dois tipos contas con- tábeis relacionadas ao seu cadastro ou lançamento: contas sintéticas e contas analíticas. Imagine que você tenha em sua casa um almoxarifado de materiais gerais que esteja dividido em: materiais de escritório, materiais de copa e cozinha, materiais de limpeza, etc. Ao comprar, por exemplo, uma caneta, você saberá que ela pertence ao grupo de materiais de escritório e poderá lançar no controle específico de canetas (esse controle específico seria uma ficha de estoque). Perceba, neste caso, que mesmo não classificando o gasto como material de escritório e sim como caneta, o valor ou a quantidade do grupo material de escritório também aumentou, afinal ninguém compra material de escritório, mas sim canetas, papéis, lápis, borracha, etc., sendo que estes itens comprados podem se classificar como materiais. Caso você queira saber quanto em dinhei- ro ou mesmo em valor está estocado de materiais de escritório, você deveria somar as canetas, lápis, borrachas, papel, etc. É como se o grupo material de escritório fizesse parte das contas sintéticas, aquelas que concentram os bens, direitos e obrigações de acordo com a sua natureza em comum (exemplo: 1.1.2.01 contas a receber) e que não recebem lançamento, apenas sumarizam ou totalizam grupos de contas de natureza similar. As canetas, lápis, borrachas, etc., seriam as contas , aquelas que descrevem cada direito, bem ou obrigação específica, sendo alo- cadas dentro da conta contábil sintética que pertence, ou seja, as contas que recebem os lançamentos (exemplo: 1.1.2.001 Cia Outorgada S S/A – contas a receber). Abaixo segue exemplo que ilustra esta situação: 1.1.1.02. Caixa / Bancos Conta sintética 1.1.1.02.001 Banco. Papa Juros S/A 1.1.1.02.002 Banco Faz-Me Rir S/A 1.1.1.02.003 Banco Colorado Contas analiticas 1.1.1.02.004 Fundo Fixo De Caixa – Matriz Figura 6 – Plano de contas Caixa e Bancos. Fonte: elaborado pelo autor. A seguir é apresentado o Plano de contas para elaboração do Balanço Patrimonial. 42 capítulo 2 2.4.1 Plano de contas – Balanço Patrimonial Por definição, as contas do Balanço Patrimonial da empresa recebem numera-ção 1 para o grupo de ativos e numeração 2 para o grupo de passivos e patrimô- nio líquido. Na sequência, as demais contas de ativos, passivos e patrimônio líquido são numeradas. A título de exemplo vamos conhecer as possíveis divi- sões em um grupo de ativos: BALANÇO PATRIMONIAL 1.1 Ativo circulante 1.1.1 Caixa/Banco 1.1.1.1 Banco do Brasil 1.1.1.2 Santander 1.1.2 Aplicações financeiras 1.1.3 Contas a receber 1.1.3.1 Cliente A 1.1.3.2 Cliente B 1.1.4 Estoque de mercadorias 1.2 Ativo não circulante 1.2.1 Investimentos 1.2.1.1 Cia A 1.2.1.2 Cia B 1.2.2 Imobilizado 1.2.2.1 Máquinas 1.2.2.1.1 Máquinas 4 válvulas 1.2.2.1.2 Máquinas 8 válvulas 1.2.2.2 Equipamentos 1.2.2.3 Terreno Figura 7 – Plano de Contas para Ativo. Fonte: elaborado pelo autor. Percebam o seguinte, o grupo de ativo é 1; este grupo é dividido em ati- vo circulante (1.1) e ativo não circulante (1.2). Se pegarmos o ativo circulante como exemplo, vamos ver que a próxima conta é de banco (1.1.1), a qual se abre em mais duas contas, recebendo mais um dígito no código: Banco do Brasil (1.1.1.1) e Santander (1.1.1.2) e assim sucessivamente. capítulo 2 43 No grupo de passivo e patrimônio líquido temos a mesma lógica, contudo, o número dominante e inicial passa a ser o “2”. Vamos ver um exemplo: BALANÇO PATRIMONIAL 2.1 Passivo circulante 2.1.1 Fornecedores 2.1.1.1 Fornecedores X (CP) 2.1.1.2 Fornecedores Y (CP) 2.1.2 Salários a pagar (CP) 2.1.3 Empréstimos de CP 2.2 Passivo não circulante 2.2.1 Debêntures LP 2.2.2 Empréstimos LP 2.3 Patrimônio líquido 2.3.1 Capital social 2.3.2 Reserva de lucro Total passivo + PL Figura 8 – Plano de Contas para Passivo e PL. Fonte: elaborado pelo autor. De modo semelhante à análise do ativo, percebam o seguinte, o grupo de passivo e patrimônio líquido é 2; este grupo é dividido em passivo circulante (2.1), passivo não circulante (2.2) e patrimônio líquido (2.3). Se pegarmos o pas- sivo circulante como exemplo, vamos ver que a próxima conta é de fornecedo- res (2.1.1), a qual se abre em mais duas contas, recebendo mais um dígito no código: fornecedor X (2.1.1.1) e fornecedor Y (2.1.1.2) e assim sucessivamente. 2.4.2 Plano de contas – Demonstração de resultado do exercício De maneira semelhante às contas do Balanço Patrimonial, as contas da De- monstração de Resultados do Exercício apresentam uma numeração, no caso 3 para todas as contas. A título de exemplo vamos conhecer as possíveis divisões em uma demonstração de resultados do exercício:
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