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Giovanna de Assis Oliveira 25/05/2021 Aparelho Faríngeos Sistema respiratório e digestório superior Constituição Arcos faríngeos Bolsas faríngeas Sulcos faríngeos Membranas faríngeas O que é faringe? A faringe é porção da anatomia que conecta o nariz à laringe e a boca ao esôfago. É um canal comum ao aparelho respiratório e digestivo. Arcos faríngeos Os arcos se desenvolvem a partir das células da crista neural que migram para o mesênquima da futura região da cabeça e pescoço Cada par de arco dá origem a diversas estruturas. Os arcos faríngeos são quatro pares de arcos. Cada arco é constituído embriologicamente por: - Núcleo mesenquimal (mesoderma); - Ectoderma externamente; - Endoderma internamente. Os arcos faríngeos contribuem para a formação da face, cavidades nasais, cavidade oral (boca), laringe e pescoço. Estomodeu (boca primitiva) • É separado da cavidade da faringe primitiva pela membrana orofaríngea (fusão do ectoderma e endoderma). • A membrana se rompe durante o desenvolvimento fetal possibilitando a comunicação entre a faringe primitiva e o intestino anterior com a cavidade amniótica. Componentes do arco faríngeo Uma artéria (ramificação da aorta) Uma haste cartilaginosa Um componente muscular Um nervo Cartilagens Cartilagens dos arcos e seus derivados: Músculos Os componentes musculares dos arcos formam vários músculos da cabeça e do pescoço. Ex.: a musculatura do primeiro arco forma os músculos da mastigação (entre outros). Nervos Cada par de arco é suprido por seu próprio nervo craniano. Ex.: o 5º nervo craniano é o principal nervo sensorial da cabeça e do pescoço e o nervo motor para os músculos da mastigação. Bolsas faríngeas O primeiro par de bolsas fica entre o primeiro e o segundo arco. Existem 4 pares de bolsas. Derivados: - 1º par: membrana timpânica - 2º par: tonsilas palatinas - 3º par: glândula paratireoide inferior - 4º par: glândula paratireoide superior Sulcos faríngeas Os sulcos separam externamente os arcos faríngeos. O primeiro par de sulco persiste como meato acústico externo (canal auricular). Membranas faríngeas Se formam onde o epitélio das bolsas e sulcos se aproximam (endoderma das bolsas + ectoderma dos sulcos). O primeiro par de membranas contribui para formar a membrana timpânica. Glândula tireoide • É a primeira glândula endócrina a se desenvolver. Se forma a partir de um espessamento endodérmico mediano no assoalho da laringe primitiva. A glândula tireoide desce pelo pescoço e se divide em lóbulos direito e esquerdo. Língua Aparece como uma elevação mediana triangular no assoalho da faringe primordial, no 1º par de arcos. Glândulas salivares: surgem como brotos epiteliais sólidos do endoderma da cavidade oral primitiva. Desenvolvimento da face → Face • A face primitiva começa a surgir em torno do estomodeu. • Os 5 primórdios faciais são: → Proeminência FRONTONASAL única → Par de proeminências MAXILARES → Par de proeminências MANDIBULARES As proeminências pareadas são derivadas do 1º par de arcos faríngeos, e são produzidas pelo mesênquima derivado de células da crista neural. Primórdios faciais e as estruturas a se formarem. Proeminência frontonasal ➢ Origina às vesículas ópticas (olhos) ➢ Parte frontal: testa ➢ Parte nasal: limite rostral do estomodeu e o nariz Placoides nasais – se originam na proeminência frontonasal como espessamentos ovais bilaterais na superfície do ectoderma. Dão origem as cavidades nasais. O mesênquima se prolifera nas margens dos placoides nasais produzindo as saliências nasais, como resultado os placoides se localizam nas fossetas nasais Fossetas = narinas e cavidades nasais. Proeminências mandibulares ➢ Formam o limite caudal do estomodeu ➢ Quando se fundem formam a mandíbula inferior e o lábio inferior Proeminências maxilares ➢ Formam os limites laterais do estomodeu ➢ Maxilar ➢ Palato
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