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Anexos Embrionários Profª Raquel Milhomem 2018 UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO EMBRIOLOGIA Anexos Embrionários PERÍODO DE EMBRIÃO Vai da fixação até a placentação completa Neste período forma-se a maior parte dos sistemas e observa-se inclusive o batimento cardíaco PERÍODO FETAL Vai da placentação até o nascimento Anexos Embrionários Definição : São estruturas anexas do embrião com origem materna e embrionária, com a função de proteger e alimentar o embrião. PLACENTA ZONÁRIA ALANTOÂMINION CAVIDADE ALANTÓIDE CAVIDADE ALANTÓIDE FETO CAVIDADE AMINIÓTICA SACO VITELÍNEO ALANTOCÓRION Anexos Embrionários Saco vitelíneo Âmnion Alantóide Córion Placenta Cordão umbilical Anexos Embrionários Saco vitelino ou vesícula vitelínica: - Origem: Endoderma - Definição: Estrutura na forma de um saco ligada à região ventral do embrião - Função: Pouco desenvolvida nos mamíferos, é responsável pela produção das primeiras hemácias do sangue. Anexos Embrionários Âmnion: É a mais interna das membranas. - Origem: Ectodérmica e mesodérmica Definição: É uma membrana fina que encontra-se revestindo direta e totalmente o feto, e parte do cordão umbilical. Apresenta-se com folheto duplo e forma uma bolsa repleta de líquido amniótico. Função: Possui um líquido que capta secreções da superfície cutânea do feto e do cordão umbilical, do folheto interno da membrana e das cavidades nasais e oral do feto, além de urina Anexos Embrionários Alantóide: Origem: Endodérmica e mesodérmica Definição: É a membrana intermediária entre o córion e o âmnion Alantocórion (aderida ao córion) Alantoâmnion (aderida ao âmnion) Forma-se uma bolsa repleta de líquido alantoidiano está ligado a vesícula urinária do feto através do úraco, sendo portanto semelhante à urina (rico em uréia e catabólitos de produtos nitrogenados) Função: Proteger o feto contra traumatismos, desidratação e contração Permitir o desenvolvimento e movimentação fetal Promover a dilatação do conduto pélvico quando do parto Lubrificar a vagina e vulva facilitando a expulsão do feto Prevenir aderências Membrana externa e Interna Anexos Embrionários Córion: É a membrana mais externa - Origem: Trofobasto. - Definição: É constituída de dois folhetos: um externo que sofre modificações e dá origem à placenta fetal, e outro interno, intimamente relacionado com a alantóide denominado alantocórion. - Função: Possui numerosos pequenos vasos sangüíneos que garantem a nutrição fetal. Anexos Embrionários Placenta: - Origem: trofoblasto, no blastocisto. Origem mista, parte materna e parte fetal. - Descrição: estrutura implantada na parede do útero e se comunica com o feto através do cordão umbilical. Função: Defesa imunitária – anticorpos; Circulatória e Respiratória - permite a troca de substâncias entre o organismo materno e fetal (O2 e Co2 ); Metabólica e Alimentação - no início da gestação, funciona como o fígado do adulto, fonte de nutrientes e de energia para o embrião (glicogênio, glicerol e ácidos graxos); Filtro e excreção - (anticorpos, uréia, etc); Hormonal Anexos Embrionários Cordão umbilical: - Origem: Conjuntiva - Definição: Possui duas artérias que irrigam as vilosidades coriônicas. O retorna do sangue materno é feito através de uma veia - Função: Estrutura que estabelece comunicação entre o corpo materno e o feto Anexos Embrionários Cada espécie animal apresenta um tipo de ligação de seus anexos com o endométrio uterino. PLACENTOMA Carúncula (estrutura diferenciada na superfície do útero). Junção entre: Cotilédone (estrutura do epitélio de origem fetal). Classificação das Placentas Podemos classificar as placentas de acordo com os seguintes critérios: a) Arranjo das membranas fetais b) Formato da área de junção materno fetal c) Perda de tecido materno no parto d) Pelas camadas componentes da membranas inter-hemática ou barreira placentária Classificação das Placentas A)Pelo arranjo das membranas fetais. Placenta Corioalantóica: Membrana coriônica conectada à circulação fetal pelos vasos alantoideanos (maioria dos mamíferos) Classificação das Placentas B)Formato da área de junção materno fetal Espécie Padrão das Vilosidades Junção Porca Difusa incompleta Superfície coriônica Égua Difusa completa Superfície coriônica (microcotilédones) Ruminantes Zonária - cotiledonar Placentoma (cotilédone, carúncula) Cadela/gata Zonária – circular Cinto ao redor do saco coriônico Primatas Zonária - Discoidal Cotilédones formam pequenas lobulações Classificação das Placentas c) Perda de tecido materno no parto Espécie Perda de tecido no parto Porca Nenhuma (não deciduada) Égua Nenhuma (não deciduada) Ruminantes Nenhuma (semi deciduada) Cadela/gata Moderada (deciduada) Primatas Extensa (deciduada) Quando há perda do tecido materno no parto = decidua; Quando não há = não decidua. Quando a perda é parcial = semi decidua Classificação das Placentas Seis camadas teciduais que separam as circulações materna e fetal: Endotélio materno, Tecido conjuntivo, Epitélio maternal, Trofoblasto (epitelio coriônico), Tecido conjuntivo fetal, Endotélio fetal Classificação das Placentas D)Pelas camadas componentes da membranas inter-hemática ou barreira placentária Espécies Tipo Camadas Suíno e Eqüino Epitéliocorial (Epitelio Uterino + Córion ) 6 Ruminante Sindesmocorial (Sincício + Córion) 5 Cão e Gato Endoteliocorial (Endotélio uterino + Córion ) 4 Primatas Hemocorial (Sangue materno + Córion ) 3 Imunidade Transmissão placentária Colostro O filhote precisa mamar o colostro nas primeiras horas de vida, para adquirirem imunidade passiva através dos anti-corpos maternos. O número de anticorpos transmitidos por via placentária é inversamente proporcional à espessura da barreira. OBRIGADA image1.jpeg image2.jpeg image3.jpeg image4.png image5.jpeg image6.jpeg image7.jpeg image8.jpeg image9.jpeg image10.jpeg image11.jpeg image12.jpeg image13.jpeg image14.jpeg image15.jpeg image16.jpeg image17.jpeg
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