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233_Qualidade_Segurança_Meio_Ambiente_Tema_1 (1)

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7
Lição 1 - Segurança no Trabalho
Nesta lição estudaremos os conceitos e fundamentos de saúde relacionados 
à segurança no trabalho.
Ao término desta lição, você deverá ser capaz de:
a) Compreender a importância do Programa de Controle Médico 
Ocupacional;
b) Diferenciar os diferentes tipos de exames médicos relacionados ao 
trabalho;
c) Conhecer os fundamentos da ergonomia, sua função no ambiente de 
trabalho, bem como as doenças causadas pela falta de sua aplicação;
d) Promover a higiene ocupacional;
e) Ter conhecimentos básicos de primeiros socorros.
1. Fundamentos
No século XVII alguns pesquisadores começaram a observar o aparecimento 
de doenças e fizeram relações com as condições de trabalho, dando início 
a estudos que criaram a especialização da medicina do trabalho, também 
conhecida como medicina ocupacional. E, a cada dia que passa, cresce o in-
teresse dos governos dos países em regulamentar e controlar as empresas 
quanto aos fatores agressivos que atingem o trabalhador em seu ambiente 
profissional.
No Brasil, em 22 de dezembro de 1977, foi estabelecida a Lei nº 6.514, sobre 
Segurança e Medicina do Trabalho, que objetiva respeitar os princípios éticos, 
morais e técnicos do trabalhador e baseia-se no princípio de que “todos os 
trabalhadores devem ter o controle de sua saúde de acordo com os riscos a 
que estão expostos”. 
A regulamentação desta lei é de responsabilidade do Ministério do Trabalho 
e Emprego – MTE, por meio da Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho 
– SSST, sendo monitorada pelas Superintendências Regionais do Trabalho – 
DRT, existentes em cada estado brasileiro.
2. Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
O Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO constitui 
um conjunto de iniciativas da empresa no campo da saúde de seus funcioná-
rios, onde é articulado com os demais padrões e normas que visam a proteger 
8
a saúde do trabalhador em sua relação com a atividade que desenvolve na 
empresa, tendo um caráter preventivo e de diagnóstico precoce dos danos à 
saúde relacionados ao trabalho.
As ações do PCMSO funcionam por meio da realização de exames médicos 
ocupacionais, de exames complementares e de atividades educativas e pre-
ventivas. Tudo isso é realizado a partir dos levantamentos feitos pelo Progra-
ma de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, que traz informações sobre 
as condições de trabalho da empresa e os riscos a que cada empregado está 
exposto ou poderá vir a estar.
O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, também obrigatório por lei, 
antecipa, reconhece, avalia e controla os riscos ambientais existentes no am-
biente de trabalho e que possam causar danos à saúde do trabalhador.
2.1 Exames Médicos Ocupacionais
Trata-se de um procedimento clínico pelo qual o médico realiza uma avalia-
ção das condições de saúde do paciente. No caso do exame médico ocupacio-
nal, além das condições de saúde do trabalhador, o médico também relaciona 
o estado de saúde do examinado com as suas condições de trabalho, pois, em 
muitos casos, determinadas situações ocupacionais são responsáveis por al-
terações específicas de saúde.
2.2 Exame Médico Admissional
Esse exame é realizado antes da entrada do trabalhador na empresa. Ele visa 
a avaliar as condições clínicas físicas e mentais do profissional e se elas po-
dem ser afetadas pelos riscos existentes no ambiente de trabalho.
2.3 Exame Médico Periódico
Esse exame é realizado, no mínimo, em tempos preestabelecidos, de acordo 
com os parâmetros legais. Esses parâmetros são determinados em função 
dos riscos a que o trabalhador está exposto ou, então, em função de sua idade, 
caso ele não esteja exposto a um risco específico.
2.4 Exame Médico de Retorno ao Trabalho
Esse exame é realizado independentemente do motivo do afastamento. Por-
tanto, o trabalhador deverá realizar esse tipo de exame no primeiro dia da 
volta ao trabalho, quando o afastamento for superior a trinta dias, exceto no 
caso de férias.
2.5 Exame Médico de Mudança de Função
Esse exame é realizado antes da data da mudança, entendendo-se por mu-
dança de função toda e qualquer alteração de atividade, posto de trabalho ou 
de setor.
9
2.6 Exame Médico Demissional 
Esse exame é realizado até a data da homologação de demissão do empre-
gado. Qualquer um dos exames médicos ocupacionais pode determinar se 
o trabalhador é apto ou não para desenvolver uma determinada atividade. 
Por exemplo: se ele tem uma hérnia, não estará apto para um trabalho que 
requeira levantamento de peso, mas poderá trabalhar na área administrativa. 
A determinação de que um trabalhador é apto ou inapto deve ser revertida a 
qualquer momento, sempre que o estado clínico evidenciado por ele justifi-
car essa alteração.
Ao concluir qualquer um desses exames médicos ocupacionais, o médico do 
trabalho deve emitir um documento chamado Atestado de Saúde Ocupacio-
nal – ASO, que contém a indicação dos procedimentos médicos a que o tra-
balhador foi submetido. É ainda no ASO que o médico define se o trabalhador 
está apto ou não para a função específica que ele exerce, vai exercer ou já 
exerceu, podendo anexar pareceres de médicos especialistas para funda-
mentar a sua decisão.
O ASO é emitido em duas vias, sendo a segunda entregue, obrigatoriamente, 
ao trabalhador, que tem o direito de conhecer o significado de seu conteúdo.
2.7 Exames Médicos Complementares
Esses exames são realizados, visando a ampliar a possibilidade de o médico 
realizar uma avaliação precoce do estado de saúde do empregado e, assim, 
monitorar, preventivamente, o possível aparecimento de patologias que pos-
sam ser correlacionadas com o trabalho.
Alguns riscos exigem exames complementares específicos, cujos resultados 
devem ser analisados pelo médico do trabalho, a fim de saber se estão dentro 
dos limites de normalidade. Dentre esses exames complementares, podemos 
citar:
• Audiometria, “para casos de ruído”;
• Radiografia e a espirometria, “em caso de poeiras”;
• Exames de sangue e as dosagens toxicológicas, “que são específicas para 
casos de exposição a produtos químicos”.
Quando um exame médico acusa uma doença profissional ou quando acon-
tece um acidente do trabalho, a empresa é obrigada a comunicar o ocorrido 
por escrito, usando um documento chamado Comunicado de Acidente do 
Trabalho – CAT, independentemente de o empregado ter se afastado ou não 
de sua atividade. 
Se houver afastamento superior a 15 dias, o empregado deve ser encaminha-
do à Previdência Social para avaliação de incapacidade e definição da condu-
ta previdenciária em relação ao trabalho.
10
3. Ergonomia e DORT
3.1 Ergonomia no Espaço de Trabalho
Hoje um dos fatores mais importantes são as condições de trabalho, que en-
volvem aspectos relacionados ao levantamento, transporte e descarga de 
materiais, ao mobiliário, aos equipamentos e às condições ambientais do pos-
to de trabalho e à própria organização do trabalho.
Trabalhadores que ficam em pé: a bancada de trabalho deve estar no nível da 
estatura do colaborador, de modo que o mesmo não precise curvar-se para 
executar o trabalho. Os objetos e ferramentas devem estar facilmente ao seu 
alcance também. Os comandos dos equipamentos devem estar posicionados 
em nível mais baixo que os ombros.
Trabalhadores sentados: mesa, cadeira e painéis devem proporcionar ao co-
laborador condições de boa postura, visualização e operação. Caso o trabalho 
necessite da utilização dos pés, os pedais e demais comandos para aciona-
mento com os pés devem ter posicionamento e dimensões que possibilitem 
fácil alcance e ângulos adequados para o corpo.
O ideal é que o colaborador possa alternar o trabalho em pé com o trabalho 
sentado ou, quando isto não for possível, a empresa deve disponibilizar as-
sentos para descanso em locais em que possam ser utilizados pelo mesmo 
durante as pausas.
Atenção!
A jornada de trabalho do colaborador não pode ser excessiva, para se evitar a fadiga.
No entanto, na maioria das vezes,em cada tipo de trabalho predominam 
os fatores ergonômicos negativos, que trazem sérios riscos para a saúde do 
trabalhador, tais como posição viciosa do corpo ou postura inadequada de 
trabalho, má organização e ritmos inadequados de trabalho, atividades repe-
titivas por longa jornada de trabalho etc.
São esses fatores ergonômicos negativos que muitas vezes causam os Dis-
túrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho, ou simplesmente DORT.
3.2 Característica do DORT
A sigla LER, que significa Lesões por Esforços Repetitivos, foi adotada em 1993 
para se referir aos distúrbios ocupacionais funcionais ou orgânicos produzi-
dos pela fadiga neuromuscular, devido a exercícios estáticos ou repetitivos 
dos músculos.
11
Mas, a partir de 1998, por meio da Ordem de Serviço nº 606, o INSS passou a 
adotar a sigla DORT para se referir aos distúrbios decorrentes de sobrecarga 
funcional do sistema de músculos e ligamentos dos membros superiores vin-
culados ao trabalho.
Atualmente, dá-se preferência ao uso da sigla DORT, pois ela abrange não só 
as lesões por esforço repetitivo, mas também outros problemas osteomuscu-
lares que têm o trabalho como origem.
É importante destacar que os DORT vêm crescendo consideravelmente no 
Brasil, e o que mais concorre para isso são as más condições de trabalho e as 
desinformações técnicas do trabalhador.
Além disso, há ainda outros aspectos que também contribuem para esse cres-
cimento. 
De um modo geral, considera-se que os médicos não fazem o diagnóstico 
correto.
É preciso destacar que cabe ao médico do trabalho e, em instância superior, 
ao médico perito do INSS estabelecer a relação do distúrbio com o trabalho. O 
médico especialista deve limitar-se a identificar, claramente, o que está acon-
tecendo com o trabalhador, evitando vincular seu diagnóstico às situações de 
trabalho. Não há política de reabilitação, e, nesse aspecto, é preciso coordenar 
três variáveis distintas.
3.3 Sinais e Sintomas de DORT
A dor está presente em todos os pacientes de DORT. Quase sempre ela é de-
sencadeada ou agravada pelo movimento repetitivo, podendo ser aliviada 
nas fases iniciais por meio do repouso.
Há três padrões de dor, segundo Sikorski:
• Musculotendinosa – é a dor mais comum, localizada sobre os músculos ou 
tendões, que tem caráter difuso e é agravada por contração muscular.
• Nevrálgica – localiza-se na distribuição dos nervos periféricos ou raízes 
nervosas, podendo ser acompanhada de parestesia e de entorpecimento.
• Articular – localiza-se em uma ou mais articulações.
Além da dor, os pacientes queixam-se de parestesia, edema ou inchaço sub-
jetivo, rigidez matinal e alterações subjetivas de temperatura. Também são 
verificados casos de limitação dos movimentos pela dor, com repercussão 
direta sobre o trabalho, devido à diminuição da produtividade e com sinto-
mas gerais, como ansiedade, irritabilidade, alteração do humor, distúrbios do 
sono, fadiga crônica e cefaleia causada pela tensão.
12
4. Higiene Ocupacional e Primeiros Socorros
4.1 Higiene Ocupacional 
Os idealistas lutam pela saúde dos trabalhadores, porém ignoram a extensão 
dos conhecimentos necessários para assegurá-la e protegê-la, e não parecem 
preocupados com a escassez, ou até com falta, de higienistas ocupacionais, 
adequadamente formados e competentes. 
Nas organizações, poucas vezes incluem o desenvolvimento da higiene ocu-
pacional entre suas prioridades. Por exemplo, se um produto químico tóxico 
for eliminado de um processo de trabalho, ou utilizado com rigoroso con-
trole, não afetará nem a saúde dos trabalhadores nem o meio ambiente e os 
recursos naturais. Portanto, a boa prática da higiene ocupacional contribui 
para um desenvolvimento econômico, social e sustentável.
O crescimento global poderia contribuir para melhores padrões de vida no 
mundo, desde que as políticas de comércio levassem em consideração ques-
tões sociais, tais como direitos humanos, saúde dos trabalhadores, proteção 
ambiental e desenvolvimento sustentável. 
Os muitos avanços tecnológicos podem ser utilizados para a melhora das 
condições de trabalho e para a proteção ambiental em âmbito mundial, que 
são as tecnologias limpas e seguras, que podem e devem ser cada vez mais 
desenvolvidas, utilizadas e compartilhadas universalmente. 
A tecnologia de informação pode dar uma contribuição imensa para inter-
câmbios de conhecimentos e experiências quanto à ocorrência de riscos ocu-
pacionais, como também para sua prevenção e controle. Infelizmente, as re-
gras da globalização são, com frequência, ditadas pelos mercados financeiros, 
e a perspectiva de lucro se sobrepõe às preocupações quanto às dimensões 
sociais. 
Por exemplo, acontece que, conforme as normas referentes à saúde e ao 
meio ambiente se tornam mais rigorosas e seu cumprimento, mais dispen-
dioso em certos países, processos de trabalho poluidores e com muitos riscos 
são transferidos para outros lugares. Porém, se a prática correta da higiene 
ocupacional fosse acompanhada como qualquer outro processo de trabalho, 
para onde quer que fosse transferido, muitos dos aspectos negativos da glo-
balização poderiam ser eliminados. 
A Higiene Ocupacional como ciência praticada profissionalmente foi reco-
nhecida oficialmente no Brasil em agosto de 2014, graças à sua inclusão na 
Classificação Brasileira de Ocupações – CBO. O fato de, até agora, não exis-
tirem diretrizes oficiais quanto à formação de higienistas ocupacionais, tem 
permitido que pessoas não qualificadas sejam responsáveis pelo bem ines-
timável que é a saúde de nossos trabalhadores. Portanto, é essencial que, ao 
lado desse reconhecimento oficial, sejam adotadas diretrizes adequadas para 
o desenvolvimento da Higiene Ocupacional. 
13
No Brasil, a Norma Regulamentadora NR9 do Ministério do Trabalho e Em-
prego, que requer que os locais de trabalho tenham um Programa de Preven-
ção de Riscos Ambientais – PPRA, existe há muito tempo, exigindo compe-
tências de uma especialidade que oficialmente não existe. 
O resultado desastroso dessa situação paradoxal tem sido o desvirtuamento 
do PPRA que, em vez de um programa abrangente, eficaz e sustentável de 
prevenção, em muitos casos, se resume a um simples laudo, enumerando 
problemas sem dar soluções; também ocorre que riscos importantes não são 
sequer mencionados. A falta de profissionais competentes tem contribuído 
para essa situação. 
Esse é apenas um exemplo, pois outras normas também exigem, para sua 
correta aplicação, conhecimentos de higiene ocupacional. 
A formação adequada em higiene ocupacional constitui um aspecto de fun-
damental importância. Por meio de formação e experiência, os higienistas 
ocupacionais devem ser capazes de realizar uma série de tarefas, principal-
mente: 
• Antecipar os fatores de risco para a saúde e o meio ambiente que podem 
estar associados aos diferentes tipos de trabalho e atuar para preveni-
los já nas etapas de planejamento e projeto de processos (incluindo 
equipamentos, matérias-primas, produtos químicos, etc.) e locais de 
trabalho; 
• Identificar os agentes e fatores de risco (produtos químicos e poeiras, 
agentes físicos e biológicos, fatores ergonômicos e psicossociais) que 
podem estar presentes em locais de trabalho, determinar as condições 
de exposição e entender seus possíveis efeitos na saúde e bem-estar dos 
trabalhadores;
• Avaliar a exposição dos trabalhadores a agentes e fatores de risco, 
por meio de métodos qualitativos e/ou quantitativos e interpretar os 
resultados obtidos, com vistas a eliminar a exposição, ou reduzi-la a níveis 
aceitáveis; 
• Projetar e/ou recomendar medidas de prevenção e controle de riscos, 
eficientes e econômicas, e integrá-las a programas bem gerenciados e 
sustentáveis;
• Identificar os agentes que podem ter impacto sobre o meio ambiente e 
contribuir para a proteção ambiental;
• Realizar a prevenção primária de riscos, particularmente na fonte 
(tecnologias limpas, substituição de materiais tóxicos, práticas de trabalho 
seguras);• Incentivar a participação dos trabalhadores.
14
Em vista da multiplicidade de fatores ocupacionais de risco químicos, físicos, 
biológicos, ergonômicos e psicossociais e das possibilidades para sua preven-
ção e controle, esse campo requer formação especializada. Além disso, é im-
portante a abordagem multidisciplinar, envolvendo várias ciências e profis-
sões, incluindo a Medicina do Trabalho, a Higiene Ocupacional, a Engenharia 
de Segurança, a Ergonomia e a Psicologia do Trabalho. 
Portanto, higienistas ocupacionais devem trabalhar bem integrados em equi-
pes multidisciplinares de saúde e segurança ocupacionais. 
4.2 Primeiros Socorros
A recuperação de uma vítima de um acidente depende da rapidez com que 
ela recebe os primeiros atendimentos. Para tanto, é necessário conhecer um 
pouco sobre esses procedimentos. Lembramos que o socorro final deve sem-
pre ser prestado por equipe médica especializada e que os primeiros socorros 
são apenas procedimentos para manter a vítima estável até a chegada dos 
especialistas.
Os primeiros socorros ou socorro básico de urgência são as medidas iniciais 
e imediatas dedicadas à vítima, fora do ambiente hospitalar, executadas por 
qualquer pessoa, treinada, para garantir a vida, proporcionar bem-estar e evi-
tar agravamento das lesões existentes.
 ► 4.2.1 Ferimentos Leves
Podemos considerar como um ferimento leve o rompimento da pele, poden-
do atingir camadas mais profundas do organismo, órgãos, vasos sanguíneos 
e outras áreas.
Procedimentos Gerais
• Lave bem as mãos. Sempre use luvas;
• Limpe o ferimento com bastante água corrente e sabão;
• Não tente retirar farpas, cacos de vidro ou partículas de metal do 
ferimento, a menos que saiam facilmente durante a limpeza;
• Não toque no ferimento com os dedos nem com lenços usados ou outros 
materiais sujos;
• Proteja o ferimento com gaze esterilizada ou pano limpo, sem apertar.
15
1 - Lave as mãos.
3 - Controle o sangramento aplicando 
pressão direta sobre o ferimento, com 
um pano limpo ou toalha. 
5 - Coloque um curativo sobre o corte.
2 - Lave a área afetada com água limpa 
para remover a sujeira e os resíduos da 
ferida e da área ao redor.
4 - Aplique uma fina camada de 
unguento tópico antimicrobiano sobre a 
área afetada.
6 - Troque o curativo algumas vezes por 
dia, especialmente se ele ficar molhado 
ou sujo.
Figura 1 – Procedimento para ferimento leve.
 ► 4.2.2 Queimaduras
Queimaduras são lesões causadas no organismo por algum tipo de agente 
físico e podem ser classificadas em três tipos, sendo eles: térmica, elétrica e 
química.
16
Queimadura de primeiro grau (ou queimadura considerada relativamente 
simples) é aquela que atinge a camada superficial da pele, causando uma ver-
melhidão e uma ardência no local. Normalmente, são causadas por exposição 
prolongada ao sol ou contato rápido com alguma chama, ou objeto aquecido.
Já a queimadura de segundo grau caracteriza-se por afetar uma região se-
cundária da pele, entre a derme (superfície exterior da pele) e a epiderme 
(camada interior da pele), e nota-se o aparecimento de uma ou mais bolhas 
na área afetada. As bolhas são o resultado de uma espécie de deslocamento 
da camada entre a derme e a epiderme causada pela mudança drástica de 
temperatura na região.
Procedimentos Gerais
• Trate como se fosse um ferimento leve;
• Lave e mantenha a área queimada sob água corrente para resfriamento;
• Não coloque pomadas, creme dental, etc.
PRIMEIRO GRAU
Vermelhidão
SEGUNDO GRAU
Bolhas
TERCEIRO GRAU
Necrose
Epiderme
Derme
Hipoderme
Músculo
Figura 2 – Tipos de queimaduras.
4.2.2.1 Queimaduras Profundas
As queimaduras profundas, chamadas de terceiro grau, caracterizam-se por 
atingir uma área profunda da pele, podendo incluir até o tecido ósseo, e cos-
17
tuma apresentar uma necrose no local afetado. É o tipo de queimadura mais 
profundo e mais grave.
Procedimentos Gerais
• Não fure as bolhas;
• Não arranque, nem solte roupas coladas à queimadura;
• Quando necessário, recorte as roupas em volta da ferida;
• Ofereça líquidos, quando o acidentado estiver consciente;
• Encaminhe a vítima para atendimento médico;
• Quanto maior a área da pele queimada, mais grave é o caso.
4.2.2.2 Queimaduras por Agentes Químicos
Ácidos fortes podem causar queimaduras graves. As queimaduras químicas 
são causadas por ácidos e bases e também são conhecidas como queimadu-
ras cáusticas. Queimaduras causadas por substância químicas podem ocorrer 
na escola, no trabalho, em casa ou em qualquer lugar onde são manuseados 
materiais químicos.
Procedimentos Gerais
• Lave a área atingida com bastante água;
• Aplique jatos de água enquanto retira as roupas do acidentado;
• Proceda como nas queimaduras superficiais, prevenindo o choque e a dor.
4.2.2.3 Queimaduras nos Olhos
Queimaduras nos olhos podem ser produzidas por substâncias irritantes – 
ácidos, álcalis, água quente, vapor, cinzas quentes, pó explosivo, metal fundi-
do, chama direta, etc.
Procedimentos Gerais
• Lave os olhos da vítima durante vários minutos, se possível, com soro 
fisiológico;
• Tampe o olho atingido com gaze ou pano limpo;
• Leve a vítima ao médico o mais rápido possível.
 ► 4.2.3 Hemorragia
Hemorragia é todo derramamento de sangue do organismo humano para 
fora dos vasos sanguíneos. O sangue tem uma função vital e fundamental no 
organismo, além de transportar os nutrientes e o oxigênio para as células. 
Também leva o gás carbônico e outros resíduos e substâncias para os órgãos 
excretores do corpo.
18
Procedimentos Gerais
• Não perca tempo! Pare a hemorragia;
• Não esqueça de usar luvas;
• Use uma compressa limpa e seca: gaze, pano e/ou lenço limpo;
• Pressione com firmeza;
• Use atadura, tira de pano, gravata ou outro recurso que tenha à mão para 
amarrar a compressa e mantê-la bem firme no lugar;
• Caso não disponha de compressa, feche a ferida com o dedo ou com a 
mão, evitando uma hemorragia intensa;
• Aperte fortemente com o dedo ou com a mão de encontro ao osso nos 
pontos onde a veia ou a artéria é mais fácil de ser encontrada;
• Quando o ferimento for nos braços ou nas pernas e sem fratura, a 
hemorragia será controlada mais facilmente se a parte ferida ficar elevada;
• Em caso de hemorragia intensa em braços e pernas, aplique um 
torniquete;
• Os torniquetes são usados para controlar a hemorragia, quando o 
acidentado teve braços ou pernas mutilados, esmagados ou dilacerados.
Arterial
Venoso
Capilar
Figura 3 – Tipos de hemorragias.
4.2.3.1 Suspeitas de Hemorragia Interna
A hemorragia interna é resultante de um ferimento profundo com lesão de 
órgãos internos. O sangue não aparece, mas a pessoa apresenta pulso fraco, 
pele fria, suores abundantes e palidez intensa.
Procedimentos Gerais
• Mantenha a vítima deitada (a cabeça mais baixa que o corpo). Quando 
houver suspeita de fratura do crânio ou de derrame cerebral, a cabeça 
deve ser mantida elevada;
• Aplique compressas frias ou saco de gelo no ponto atingido;
• Conduza a vítima o mais rapidamente possível ao socorro médico.
19
4.2.3.2 Hemorragia Nasal
A hemorragia nasal é uma enfermidade muito comum na população. As cau-
sas desse problema são diversas, sendo extremamente útil tentar relacionar 
o motivo com o quadro de sangramento. Porém, muitas vezes não sabemos 
como nos portar diante dessa situação. 
A hemorragia nasal, ou como também conhecida epistaxe, é o nome dado a 
qualquer sangramento que ocorre pelo nariz.
Procedimentos Gerais
• Ponha o paciente sentado, com a cabeça voltada para frente. Aperte-lhe a 
narina durante 10 minutos;
• Caso a hemorragia não ceda, coloque um tampão de gaze dentro da narina 
e um pano ou toalha fria sobre o nariz. Se possível, use um saco de gelo;
• Se a hemorragia continuar, o socorro médico é necessário.
Comprima o nariz. Utilizando 
o polegar e o dedo indicador, 
comprima a ponta do nariz, 
bloqueando totalmente as narinas.
Lave o nariz e descanse. 
Depois que a hemorragia 
for contida, limpe o local em 
volta donariz utilizando água 
quente e descanse para evitar 
sangramentos futuros. 
Refresque o paciente. Diminuir a 
temperatura corporal de alguém sofrendo 
com sangramentos nasais reduz a 
quantidade de sangue que chega ao nariz.
Seja cuidadoso com o nariz. Como as 
hemorragias no local são causadas, na maior 
parte dos casos, por ações da própria pessoa, 
existem alguns métodos preventivos que podem 
ajudar a evitar que isso ocorra novamente. Não 
cutuque a parte interna do nariz, pois é muito 
fácil lesionar os vasos sanguíneos lá presentes, 
devido à grande sensibilidade. 
Figura 4 – Posição e procedimento corretos para cessar o sangramento nasal.
20
 ► 4.2.4 Fratura
Fratura é o rompimento total ou parcial de qualquer osso. Existem dois tipos 
de fratura:
• Fechada: o osso se quebrou, mas a pele não foi perfurada;
• Exposta: o osso está quebrado e a pele rompida.
Procedimentos Gerais
Imobilizar a região fraturada com tábuas, ataduras ou lençóis, conforme mos-
tra a figura a seguir. Em caso de fratura exposta, em que o osso perfura a pele, 
cobrir o ferimento, de preferência com gaze esterilizada ou um pano limpo.
Tipoia
Figura 5 – Imobilização de braço fraturado.
 ► 4.2.5 Contusões e Distensões
São lesões provocadas por pancada ou torção sem ferimento externo. Quan-
do o local da contusão fica arroxeado, é sinal de que houve hemorragia ou 
derrame por baixo da pele. O acidentado sente dor, e o local fica inchado.
Figura 6 – Exemplo de região anterior da perna com contusão.
21
Procedimentos Gerais
• Imobilize e deixe a parte afetada em repouso;
• A partir do segundo dia, use compressas de água quente para apressar a 
cura;
• Se a contusão for grave, consulte um médico.
 ► 4.2.6 Entorse
É a torção de uma junta ou articulação, com ruptura parcial ou total dos liga-
mentos.
Romper
Romper
Romper
Inversão
Eversão
Entorse de 
tornozelo alta
Figura 7 – Tipos de entorses.
22
Procedimentos Gerais
• Imobilize a parte afetada;
• Aplique gelo e compressas frias.
 ► 4.2.7 Luxação
É o deslocamento de um ou mais ossos da posição normal que ocupa na arti-
culação. A pessoa apresenta dor, deformação e inchaço no local. Toda vez que 
os ossos de uma articulação ou junta saírem do seu lugar, proceda como no 
caso de fraturas fechadas.
Normal Luxação
Anterior
Luxação
Posterior
Figura 8 – Exemplo de luxação no ombro.
Procedimentos Gerais
• Imobilize como nos casos de fratura;
• Não faça massagens no local lesado;
• Procure auxílio médico.
Tabela 1 – Características das entorses, distensões e luxações
Entorse Estiramento/Distensão Luxação
Dor com o movimento
Dor e queimação 
imediata
Dor e deformidade
Dor a palpação Pouco inchaço
Incapacidade de 
movimentar-se
Inchaço e vermelhão
 ► 4.2.8 Desmaio
É a perda temporária e repentina da consciência, provocada em geral por 
emoções súbitas, fadiga, fome, nervosismo.
23
Procedimentos Gerais
• Deite a pessoa de costas, coloque a cabeça de lado e levante suas pernas;
• Afrouxe-lhe as roupas;
• Mantenha o ambiente arejado.
Figura 9 – Procedimento para restabelecer uma vítima de desmaio.
 ► 4.2.9 Estado de Choque
É o estado de depressão de vários órgãos do organismo devido a uma falha 
circulatória, podendo levar à morte.
Procedimentos Gerais
• Controle ou evite a causa do estado de choque;
• Conserve a vítima deitada;
• Afrouxe-lhe as roupas;
• Retire da boca secreções, dentaduras ou qualquer outro objeto.
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Figura 10 – Procedimento para restabelecer uma vítima de choque.
 ► 4.2.10 Choque Elétrico
Choque elétrico é a passagem de corrente elétrica pelo corpo, quando em 
contato com material eletrificado.
Procedimentos Gerais
• Interrompa imediatamente o contato da vítima com a corrente elétrica;
• Para isso, utilize material não-condutor bem seco (pedaço de pau, cabo de 
vassoura, borracha e/ou pano grosso), ou desligue a eletricidade;
• Certifique-se de estar pisando em chão seco, se não estiver usando botas 
de borracha.
Figura 11 – Procedimentos de primeiros socorros a uma vítima de choque elétrico.
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 ► 4.2.11 Convulsão
É a perda súbita de consciência, acompanhada de contrações musculares 
bruscas e involuntárias, conhecida popularmente como “ataque”.
Procedimentos Gerais
• Coloque a vítima deitada de costas;
• Proteja-lhe a cabeça e vire-a para o lado;
• Introduza um pedaço de pano ou lenço limpos entre os dentes para evitar 
mordeduras na língua;
• Afaste qualquer objeto para que não se machuque;
• Afrouxe-lhe as roupas e deixe-a debater-se livremente.
Marque o tempo 
de duração da 
convulsão
Não segure 
seus braços 
ou pernas
Ligue para 
emergência
Afrouxe as 
vestimentas
Coloque-o 
de lado
Proteja a cabeça e 
tire os óculos
Não 
coloque 
nada na 
boca
Procure por 
identificação 
de alerta 
médico
Figura 12 – Procedimentos de primeiros socorros a uma vítima em convulsão.
 ► 4.2.12 Parada Cardiorrespiratória
A Parada cardiorrespiratória – PCR é o momento em que cessam os batimen-
tos cardíacos e a pessoa para de respirar. Com isso, a circulação sanguínea 
sofre uma parada e o indivíduo perde a consciência dentro de dez a quinze 
segundos. A parada cardíaca pode também ocorrer sozinha, sem parada res-
piratória.
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Em cerca de três minutos da parada cardiorrespiratória, começa a haver le-
são cerebral e, após cerca de dez minutos, as chances de ressuscitação são 
praticamente nulas.
Quanto aos sintomas, há ausência de pulsação e de movimentos respirató-
rios, além de dilatação das pupilas. Nos poucos segundos de consciência, o 
paciente sentirá dores no peito, falta de ar, palpitação, suores frios, tonteira, 
visão turva, etc.
Procedimentos Gerais – Respiração Boca a Boca
• Feche as narinas da vítima com o polegar e o indicador para não deixar 
saída de ar. Sopre até encher de ar o peito do paciente;
• Faça massagem cardíaca.
Figura 13 – Procedimento de respiração boca a boca.
 ► 4.2.13 Lesões na Coluna
A vítima com lesão na coluna geralmente apresenta insensibilidade e dificul-
dades em movimentar os membros.
Procedimentos Gerais
• Não toque e não deixe ninguém tocar na vítima;
• Não vire a pessoa com suspeita de fratura de coluna;
• Observe atentamente a respiração e o pulso. Esteja pronto para iniciar as 
manobras de ressuscitação.
Figura 14 – Transporte de vítima com possível lesão na coluna.
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 ► 4.2.14 Envenenamento e Intoxicação
São reações causadas no organismo por ingestão ou contato com substâncias 
prejudiciais que, dependendo da quantidade e da forma como foram intro-
duzidas no organismo, podem trazer consequências temporárias ou perma-
nentes.
Em geral, as intoxicações e envenenamentos são causados por acidentes do-
mésticos ou de trabalho, ingestão excessiva de álcool ou alimentos fora de 
condições de consumo ou mesmo tentativas de suicídios.
Classificar os sintomas de alguém que sofre intoxicação e envenenamento é 
um tanto complexo, uma vez que varia de acordo com o tipo de substância 
com a qual a vítima teve contato; entretanto, há alguns tipos de sintomas no-
táveis na maioria dos casos, que são:
• Náuseas e/ou vômitos;
• Palidez;
• Semiconsciência, ou inconsciência;
• Suor excessivo e frio;
• Estado de choque.
Procedimentos Gerais
• Transporte rapidamente a vítima para um pronto-socorro;
• Tome as medidas de primeiros socorros específicas para cada caso.
 ► 4.2.15 Ingestão de Produtos Químicos
Intoxicação é a introdução de uma substância tóxica no organismo. As into-
xicações podem ocorrer por medicamentos e por substâncias químicas. Exis-
tem vários tipos de intoxicação, mas os acidentes em geral ocorrem com a 
ingestão de excesso de medicamentos ou por substâncias químicas.=
Procedimentos Gerais
• Não provoque vômitos;
• Não deixe a vítima caminhar;
• Não dê álcool à vítima;
• Não dê azeite ou óleo;
• Procure um médico com urgência.
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Exercícios Propostos
1. De acordo com o previsto na Portaria que trata sobre a NR9, o PPRA deve 
ser efetivado mediante a elaboração, implementação, acompanhamento 
e avaliação por parte do ServiçoEspecializado em Engenharia de Segu-
rança e em Medicina do Trabalho – SESMT, ou por pessoa ou equipe de 
pessoas.
Selecione a alternativa referente ao programa que deve ser articulado junto com o 
PPRA:
( ) a) Manual de Programa de Gestão – MPG 
( ) b) Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO
( ) c) Programa de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA 
( ) d) Programa de Controle do Trabalhador – PCT 
( ) e) Programa de Controle Sustentável – PCS 
2. O PCMSO determina a necessidade de realizações de campanhas de pre-
venção ou palestras de orientação sobre determinados assuntos. Assina-
le a alternativa que lista exclusivamente outros tipos de prevenção deter-
minados pelo Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional:
( ) a) exames admissional, clínicos e anuais
( ) b) exames médicos, laboratoriais e periodicidade
( ) c) exames demissionais, e laborais e mensais
( ) d) exames médicos, clínicos e semestrais
( ) e) exames anuais, laboratoriais e médicos
3. Identifique a alternativa que represente as duas situações:
“Trabalhadores que ficam em pé: a bancada de trabalho deve estar no nível da es-
tatura do empregado, de modo que o mesmo não precise curvar-se para executar o 
trabalho. Os objetos e ferramentas devem estar de fácil alcance ao empregado. Os 
comandos dos equipamentos devem estar posicionados em nível mais baixo que os 
ombros.”
“Trabalhadores sentados: a mesa e os painéis devem proporcionar ao empregado 
condições de boa postura, visualização e operação.”
( ) a) planejamento estratégico
( ) b) ergonomia
( ) c) Recursos Humanos
( ) d) medicina alternativa
( ) e) medicina ocupacional
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4. O tratamento aplicado ao acidentado ou portador de mal súbito, antes da 
chegada do médico, ocorre por uma pessoa que está habilitada a praticar 
todos os conhecimentos básicos e treinamentos técnicos, para que seja 
realizado, antes que o serviço de emergência chegue.
Selecione alternativa correta que indica qual atitude a pessoa deverá tomar nesses 
tipos de casos:
( ) a) prestar os primeiros socorros
( ) b) abandonar o local 
( ) c) isolar a área
( ) d) combater o incêndio
( ) e) ligar para o serviço de atendimento médico 
5. Segundo a NR7, a avaliação clínica como parte integrante dos exames 
médicos deverá obedecer aos prazos e à periodicidade para trabalhado-
res expostos a riscos ou a situações de trabalho que impliquem o desen-
cadeamento ou o agravamento de doença ocupacional, ou, ainda, para 
aqueles que sejam portadores de doenças crônicas. Os exames deverão 
ser repetidos no exame médico periódico e deverão observar os seguin-
tes intervalos mínimos de tempo:
( ) a) de 6 em 6 meses, se notificados pelo agente de inspeção do trabalho
( ) b) anualmente ou a intervalos menores, a critério do médico encarregado
( ) c) anualmente ou a intervalos maiores, a critério do médico encarregado
( ) d) a cada 18 meses, a critério do médico encarregado 
( ) e) a cada 2 anos, se sugeridos pelo médico agente da inspeção do trabalho

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