Buscar

Paper de estagio

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

A INFÂNCIA COMO PALCO DE DIREITOS
Luzia Fernandes Martins Centro Universitário Leonardo Vinci – UNIASSELVI Curso Pedagogia – TURMA 2017– Trabalho de Graduação 12/11/2020
RESUMO
Este projeto tem como objetivo analisar os direitos das crianças brasileira, trazendo a importância da infância como palco de direitos. Nas diversas abordagens a compressão sobres os direitos das crianças, que perpassa sobre o olhar das diversidades, consiste em conhecer o ambiente de convivência das mesmas. Apresentando propostas contundentes de aprendizagem para os alunos, contemplando-os através das diversas abordagens sobrea as leis que são voltadas diretamente para as crianças e adolescentes. Trazendo uma cartilha com as leis descritas no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Portanto será desenvolvido semanalmente, durante todo o estágio, que terá um prazo de duas semanas, a realização será nas AC, juntamente com a direção, coordenação e todo o corpo docente. Fazer atividades educativas como forma de socialização com a turma em geral contemplando as temáticas trabalhadas como por exemplo, falar das leis, dos direitos, das crianças, é um tipo de atividade que pode ser proposta pelos professores.
PALAVRAS-CHAVE: Palco de direitos. Infância. Estatuto da Criança e do Adolescente.
1 INTRODUÇÃO
Atualmente vivemos em um contexto em que os cidadãos são expostos de várias formas possíveis, a criança se torna mais vulnerável a essa exposição por isso a importância de protegê-las com a elaboração de leis, como parâmetros para afirmar a luta dos direitos para essa camada social. Assim vem ganhando mais espaço nas discussões políticas no meio social, pois essa parcela da população requer uma atenção em todos os aspectos principalmente em relação ao acesso à educação, sendo que de forma essencial para o exercício da cidadania. Para Veronese “a Constituição Federal de 1988, trouxe várias mudanças que aprimoram o conceito de direito a educação” (VERONESE, 2006, p.45). Este trabalho encontra-se estruturado da seguinte forma, em três etapas, na primeira etapa aborda sobre a temática, a importância do gestor e das novas tecnologias na sala de aula, a segunda etapa a abordagem em forma de Paper, discutindo sobre a infância como palco de direitos e pôr fim a terceira etapa, abordagem sobre a uma cartilha didática trazendo a legislação e diretrizes que acompanham a primeira infância detalhando os direitos da criança e do adolescente.
2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
A década de 1980 foi um marco na conquista e efetivação dos direitos da infância, trazendo toda a história das conquistas da sociedade brasileira em relação a esses direitos, Assembleia Constituinte e a consequente promulgação da Constituição Federal de 1988. Já na década de 1990 um novo começo legal para as políticas de atendimento à infância, a conquista do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), tornando um avanço na época e reconhecido internacionalmente por ter um caráter inovador e avançado, porém ainda distante quanto a aplicação na pratica. Nesse novo campo normativo interessa-nos também a discussão do reconhecimento do direito da criança à educação descrito na Constituição Federal de 1988. Veronese traz o artigo. 55. Da constituição Federal de 1988. Veronese (2006).
O art. 55 refere-se a obrigação dos pais ou responsável de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino, de forma que os que não cumprirem o dispositivo em apreço deverão ser chamados a responder pela não matricula, podendo, nessas hipóteses, o conselho Tutelar Municipal adotar medidas que considere adequadas ao caso. (VERONESE, 2006, p. 45-46).
Considerando que as leis foram criadas a partir da década de 80 para amparar e proteger a crianças dando-lhes direitos, contribuindo para coletividade com os discursos de cuidados com a infância. Já na década de 1990 o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) colaborou significativamente para uma nova organização de políticas de direitos das crianças dentro da sociedade. Digiácomo (2013). Traz um texto do (ECA), que diz.
O Estatuto da Criança e do Adolescente - Lei nº 8.069/1990 é reconhecido internacionalmente como um dos mais avançados diplomas legais dedicados à garantia dos direitos da população infanto-juvenil. No entanto, suas disposições -verdadeiramente revolucionarias em muitos aspectos- ainda hoje são desconhecidas pela maioria da população e, o que é pior, vêm sendo sistematicamente sendo descumpridas por boa parte dos administradores públicos. (DIÁCOMO; DIÁCOMO, 2013, p. 1). 
É dever do Estado o acesso à educação é um direito as crianças e aos adolescentes, garantido como direito fundamental, previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Diácomo (2013), fala sobre o Artigo. 53.
Artigo 53. A criança e o adolescente têm direito à educação, visando o pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes: I - igualdade de condição para o acesso e permanência na escola; [...] Parágrafo único. É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais (DIÁCOMO; DIÁCOMO, 2013, p. 74, grifos do original)
A partir deste cenário, conceitos sobre oportunidades possíveis e mais igualitárias para todas as crianças, pode estar um pouco distante da nossa realidade, portanto considerando o histórico onde muitos dos direitos humanos são transgredidos pois ainda vivemos em um país em que muitas vezes o desrespeito culturas, valores, crenças e/ou costumes é visível. Ainda assim, como uma sugestão para possíveis novos caminhos, podemos pensar sobre a formulação e progresso de novas atitudes que envolvam desarticular o foco de ausência para possibilidades e, sobretudo, acreditar na criança como um sujeito de direito, de dignidade e de humanidade. Como diz no (ECA ,1990, ART.53. Inciso I-II) “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; direito de ser respeitado por seus educadores”. Em fim a cada novo desafio novas conquistas surgem transformando paradigmas e trazendo mudanças para a população e para a comunidades escolar.
Destacamos também que em uma escola participativa, o bom andamento de uma gestão democrática, é preciso ter a participação da comunidade, pais de alunos junto com professores e funcionários, ao contribuir para inovar gerando transformações na pratica educativa, levando em conta o bem estar dos alunos e da escola envolvida. Sendo assim a gestão escolar, pode contribuir de forma gradativa para uma abordagem mais colaborativa e inovadora no sistema educacional. Segundo a (LBD. ART. 14)
Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; (LDB - ART. 14).
Podemos apontar o gestor como uma pessoa que realiza dentro da escola um papel de liderança, ao desenvolver e controlar determinadas atividades, coordenando os funcionários da instituição por isso a relevância da atuação do mesmo. Segundo Paro (2000).
[...] a democracia só é efetivada por atos e relações que se dão ao nível da realidade concreta. Conceber uma gestão participativa na escola exige ações baseada no processo de descentralizaçãodo poder e da compreensão de autoridade, baseado nos fundamentos do coletivo escolar. (PARO, 2000, p.18).
Percebe-se que a função do gestor educacional perpassa uma perspectiva de liderança, baseada em pressupostos que distinguem para um trabalho que defende a participação e autonomia de todos os envolvidos na comunidade escolar.
3 VIVÊNCIA DO ESTÁGIO 
Este projeto tem com o objetivo de fortalecer os laços de amizade e união com a equipe escolar, os conhecimentos prévios e formação sociocultural dos mesmos. Portanto será desenvolvido semanalmente, durante todo o estágio, que terá um prazo de duas semanas, a realização será nas AC, juntamente com a direção, coordenação. É relevante criar uma rede de colaboração junto com as famílias, e todo o corpo docente, pois a família tem o papel importante no processo educacional da criança, para que as mesmas tenham mais segurança e confiança no professor que vai acompanha-las.
Fazer atividades educativas como forma de socialização com a turma em geral contemplando as temáticas trabalhadas como por exemplo, falar das leis, dos direitos, das crianças, é um tipo de atividade que pode ser proposta pelos professores. A família pode participar mais ativamente nas atividades propostas pelo educador junto com a equipe escolar.
Foi feito uma cartilha informativa sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), trazendo os direitos das crianças e adolescentes previstos nas leis vigentes desse estatuto.
4. IMPRESSÕES DO ESTÁGIO (considerações finais) 
Sendo assim, este projeto será voltado para o aprendizado, participação e para o progresso do aluno no decorrer da caminhada educativa. Na medida em que ocorrerá o acompanhamento de cada atividade desenvolvida, pretende assim como o alcance dos objetivos propostos do projeto.
Portanto com este trabalho pretende-se abranger de forma complementar com a equipe do colégio que iremos trabalhar, contemplando-os através das diversas abordagens sobrea as leis que que são voltadas diretamente para as crianças e adolescentes trazendo uma cartilha com as leis descritas nesta cartilha sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 
Sendo assim, este trabalho será voltado para o aprendizado, e para o progresso do aluno no decorrer da caminhada educativa. Na medida em que ocorrerá o progresso do aluno ao aprender sobre seus direitos e deveres propostos ao estudante dentro deste trabalho. Por fim pretende-se identificar a aprendizagem assim como o alcance dos objetivos propostos no projeto.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Brasília, 1996.
DIÁCOMO, Murilo José; DIÁCOMO, Ildeara Amorim. Estatuto da Criança e do Adolescente anotado e interpretado. Curitiba: Ministério Público do Estado do Paraná. Centro de Apoio Operacional das Promotorias da Criança e do Adolescente, 2013.
BRASIL. Lei Federal n. 8069, de 13 de julho de 1990. ECA _ Estatuto da Criança e do Adolescente. Secretaria de Direito Humanos, 6ª ed. 2011.
PARO, V. H. Gestão Democrática da Escola Pública. São Paulo: Ática,1997. 
VERONESE, Joseane Rose Petry. Direito da Criança e do Adolescente: vol. 5. Florianópolis: OAB/SC Editora, 2006.

Outros materiais