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Arte, Arq.&Urb.Contemporâneo
Unidade I – O modernismo e seus desdobramentos
Ricardo Ramos Alves ricramos.arq@gmail.com
PARTE 02
Arte, Arq.&Urb.Contemporâneo
2.01. Fauvismo (1905-1950): início dos vanguardistas? neoplasticismo?
Tradução: “feras” (fauves). Deformadores de imagens da realidade. Telas: 
não produzem sentimentos, mas simplesmente sensações, impulsos vitais. 
Pintura: agride por suas cores fortes e quentes. Vanguarda. O desenho e a 
forma estão em segundo plano. Influenciados por Van Gogh e Gauguin. 
Fogem do realismo e naturalismo. Tela plana (largura e comprimento). Evita-
se a tridimensionalidade.
Autores: Henri Matisse – pintor francês, fauvista, pós impressionista e 
expressionista (1869-1954).
“Azul Nu 3” (1953), “Grande Interior Vermelho” (1948) e “A dança” (1909), de Matisse
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Autores: André Dergin – pintor francês, 
fauvista e cubista (1880-1954)
“A Surpresa” (1938), “Abaixo da Ponte” (1906) e “Auto retrato”(1922), de Derain
Autores: Maurice de Vlaminck – pintor francês, 
fauvista (1876-1958)
“A Ponte de Chatou” (1912) e “Restaurante de La Machine” (1905) e “Vaso Azul com Flores” (1906)
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2.02. Cubismo (1907-1950): arte de pintar cubos? abstrata?
Simplificação e geometrização da forma. Abandono da terceira dimensão. 
Trata as formas como se fossem cones, esferas e cilindros. Vanguarda. Atitude 
de decompor os objetos. Apresenta todos os seus lados no plano frontal em 
relação ao espectador. Predomínio de linhas retas. Fase inicial: com Paul 
Cézane, pós-impressionista. Fase analítica: fragmentação. Fase sintética: 
colagem (letras, palavras, números, pedaços de madeira, vidro, metal, etc)
Autores: Piet Mondrian – pintor holandês, cubista, fauvista (1872-1944)
neoplasticismo (filosofia)?
“Vaso de Especiarias III” (1912), “Vermelho, amarelo, azul e preto” (1921) e “Composição Xadrez” (1919)
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Autores: Pablo Picasso – pintor e escultor espanhol, cubista
(1852-1926) e Juan Gris – pintor e escultor espanhol, cubista 
(1887-1927)
“Mulher c/Leque” (1907) e “Guitar” (1913); “Retrato de Picasso (1912) e “Homem no Café” (1914) de Gris
Autores: Georges Braque – pintor e escultor francês,
cubista e fauvista (1882-1963) e Fernand
Léger – pintor francês, cubista (1881-1955)
“Soldados jogando cartas” (1919), de Léger; “Violino e Castiçal” (1910) e “Mulher c/violão” (1914), Braque
analítico x sintético?
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Cubismo no Brasil (1922-1940): Rego Monteiro 
As vanguardas européias foram importadas ao Brasil 
entre 1912 e 1917, culminando na
Semana de Arte Moderna (1922). 
Destacamos quatro artistas: Lasar Segall
“Pietá” (1924)
Tarsila do Amaral Cândido Portinari 
“Paisagem Brasileira” (1925)
“São Paulo” (1924) “Algodão” (1943)
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2.03. Futurismo (1909-1920): avant-garde? manifestos?
Movimento artístico surgido a partir do “Manifesto Futurista”. Agressivamente 
dirigido para o futuro. Vanguarda. Pintura dinâmica, vertiginosa, compatível 
com a velocidade da era da máquina. Usam formas geométricas para dar 
movimento. Rejeitava o moralismo e o passado. Primeiros: guerras e violência. 
Uso: design gráfico e propaganda. Arquitetura: estilo originário do movimento 
italiano (1910). Forma geral: um projeto arquitetônico do “novo século XX”.
Autores: Giacomo Balla – pintor e escultor italiano, 
futurista e abstracionista (1871-1958)
“A velocidade de um Autumobile” (1913),“Pessimismo e Otimismo” (1923) e “Roupa para tarde” (1914)
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Autores: Umberto Boccioni – pintor e escultor italiano,
futurista, pós-impressionista, cubista e expressionista (1882-1916)
“O riso” (1911), Garrafa no Espaço” (1912), “Continuidade no Espaço” (1913) e “Matéria”(1912)
Autores: Tulio Crali – pintor 
italiano, futurista (1910-2000)
“As Forças da Chuva” (1901), “Elevação Repentina” (1932) e “Paisagem da Cidade”(1939)
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Futurismo no Brasil (1925-1960): Victor Brecheret 
Em 1925, Gregori Warchavchik publica o texto
Futurismo no jornal italiano de São Paulo ”Il Piccollo”
traduzido e republicado no Correio da Manhã com 
título:“A cerca da Arquitetura Moderna”, considerado
o 1º manifesto de arquitetura moderna no Brasil)
Warchavchik
“Movimento às Bandeiras” (1954)
Anita Malffati Tarsila do Amaral 
“A Casa Modernista” (1928)
“A boba” (1916) “Abaporu” (1928)
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Intervalo
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2.04. Expressionismo “lírico” (1910-1940): música? precoce?
Movimento artístico e cultural não homogêneo, surgido na Alemanha (“Die 
Brücke” e “Der Blaue Reiter”). Transversal aos diversos campos da arte. 
Vanguarda. Coexiste com estilos: fauvismo, cubismo, futurismo, abstracionismo 
e surrealismo. Surge em oposição ao impressionismo. Reação ao positivismo. 
Reflete a angústia e a instabilidade do período entre a primeira e segunda 
Guerra Mundial. Pintura deformada de imagens e da realidade, emocional e 
sentimental. Temas: amor, ódio, miséria, medo, solidão, prostituição e outros. 
Autores: Vicent Van Gogh – pintor holandês, expressionista “precoce”, cubista, 
pós impressionista (1853-1890)
“Igreja de Auvers-sur-Oise” (1890), “Cadeira com Cachimbo” (1888) e “Comedores de Batata” (1885),
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Autores: Wassily Kandinsky – pintor russo, expressionista e
abstracionista (1866-1944). Edvard Munch – pintor norueguês, 
expressionista “precoce” e pós impressionista (1863-1944)
“Batalha” (1911) e “Fuga” (1914) de Kandinsky; “Amor e Dor” (1894) e “O Grito” (1893), de Munch
Autores: Ernest Ludwig Kirchner – pintor alemão, expressionista e cubista, 
(1880-1938) e Franz Marc – pintor alemão, expressionista e 
cubista (1880-1916)
“Banhistas” (1910) e “Dançarina Russa” (1911) de Kirchner;; “Tyrol” (1914) e “Caliban” (1914), de Marc
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Expressionismo na Arquitetura:
Desenvolveu-se em países específicos: Alemanha, Países Baixos, Áustria, 
Checoslováquia e Dinamarca. Uso massivo de tijolo, aço e vidro. 
Características importantes: monumentalidade e excentricidade. Critica o 
funcionalismo (“a forma segue a função”, de Louis Sullivan). Desenvolveu-se 
em diversos grupos, como: “Deutscher Werkbund”, “Arbeitsrat für Kunst”, “Der 
Ring” (O círculo) e “Neues Bauen” (Novo Edifício) e a Escola de Amsterdam. 
Recebeu influências do Art Nouveau e neogótico.
Autores: Bruno Taut – arquiteto alemão, 
expressionista (1880-1938) 
“Dandanah, o Palácio das Fadas” (1919) e “Pavilhão da Indústria” (1910)
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Autores: Walter Gropius – arquiteto alemão, 
expressionista (1883-1969) 
“Edifício da Bauhaus” (1918) e “Fábrica Fagus” (1911), de Gropius
Autores: Erich Mendelsohn – arquiteto alemão, 
expressionista (1887-1953) 
“Centro comercial Schocken” (1928), Torre Einstein” (1922) e “Torre comercial Petersdorff” (1923)
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Autores: Ludwig Mies Van Der Rohe – arquiteto 
alemão, expressionista, intern.style (1886-1969) 
“Casa Urbig” (1917) e “Friedrichstrasse Office” (1921)
Autores: Michel de Klerk – arquiteto holandês, 
expressionista (1884-1923) 
“Grande Hotel Amrath” (1920) e “Edifício Het Schip” (1920) de Klerk
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Expressionismo no Brasil (1917-1950): Cândido Portinari 
Os artistas apresentavam características primordiais 
da corrente, como a pessoalidade e o subjetivismo
voltado à crítica social e política da época.
Destacam-se 03 principais: 
Anita Malfatti
“Os retirantes” (1944)
Lasar Segall
“Tropical” (1917)
“Morro Vermelho” (1926) 
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2.05. Construtivismo (1913-1934): arte não figurativa? arte abstrata?
Movimento estético-político iniciado na Rússia. Influenciou a escola Bauhaus e 
os estilos De Stijl e suprematismo (arte abstrata baseada na “supremacia do 
sentimento artístico puro“). Utilização constante de elementos geométricos, 
cores primárias, fotomontageme a tipografia sem serifa. Responsável por toda 
a arte abstrata geométrica do período: 1920-1940. Valorização da construção
da obra de arte em oposição à composição. “Novo realismo”. Recebeu 
contribuições do cubismo e futurismo.
Autores: Kazimir Malevich – pintor russo,
construtivista (1879-1935)
“Quadro Preto” (1913), “Mulher com ancinho” (1932) e “Um Inglês em Moscou” (1914), de Malevich 
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Autores: Lazar Markovich Lissitzky – arquiteto, designer, 
fotógrafo e tipógrafo, construtivismo e futurismo (1890-1941)
“A Voz” (1920), “Proun 19D” (1912), “Tribuna de Lenin” (1920) e “Proun 99”(1924), de Lissitzky
Autores: Ivan Fomin – arquiteto russo, 
construtivismo (1872-1936)
“Edifício MPS” (1931) e “Fábrica de Motores” (1929), de Fomin
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Autores: Antoine Pevsner – escultor e pintor russo, construtivismo
(1884-1962) e Vladimir Tatlin – arquiteto russo, escultor e pintor,
construtivismo (1885-1953)
“Construção Espaço”(1923) e “Torso”(1925), Pevsner;“Marinheiro”(1911) e “III Internacional”(1920) Tatlin
Autores: Konstantin Melnikov – arquiteto russo, 
construtivismo (1890-1974)
“Garagem Intourist” (1934) e “Clube da Fábrica” (1927), de Melnikov
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Intervalo
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2.06. Abstracionismo (1915-1970): arte abstrata: atemporal? não figurativa?
Forma de arte, especialmente as artes visuais, que não representa objetos 
próprios da nossa realidade concreta exterior. Usa as relações formais: cores, 
linhas e superfícies para compor a realidade da obra, de uma maneira "não 
representacional". Surge a partir das experiências das vanguardas européias. 
Pintura cuja forma não possui qualquer relação com as imagens ou 
aparências da realidade exterior. Antes que os artistas atingissem a 
“abstração absoluta, o termo também foi usado para se referir as escolas: 
cubismo e futurismo. 
Autores: Paul Klee – pintor e poeta suíço, abstracionismo, 
cubismo. surrealismo (1879-1940) 
“A Harmonia da Flora” (1927), “Classe de meninas ao ar livre” (1939) e “Rosto também do corpo” (1937) 
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Autores: Piet Mondrian – arquiteto holandês, abstracionismo,
fauvismo, de stijl (1872-1944)
“Flor de Maçã” (1940), “Boogie Woogie” (1942), “Composição Oval” (1940) e “Casaco estilizado”(2000)
Autores: Vassily Kandinsk – pintor russo, abstracionista,
expressionista e pós impressionista (1866-1944)
“Negro e Violeta” (1923), “Vários Círculos” (1926) e “No Branco II” (1923), de Kandinsk
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2.07. Dadaísmo (1916-1940): cubismo? ready-made? 
Ou movimento dada (“cavalo de cepo” ou “cavalo de pau”). Movimento 
“non-sense” (sem sentido). “Dada não significa nada”. Pintura irracional, 
contra os princípios, satírica e debochada. Reflete um espírito de insatisfação 
e tédio, pois surgiu num período de saturação cultural. Claramente contrário 
à Primeira Guerra Mundial e aos padrões da arte estabelecida na 
época. Desordem, dúvida e improvisação. Influenciou posteriormente o 
surrealismo.
Autores: Marcel Duchamp – pintor, escultor e poeta francês, dadaísmo, 
surrealismo, cubismo (1887-1968)
“Roda de Bicicleta” (1913), Jogadores de xadrez” (1910) e “A fonte” (1917), de Duchamp
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Autores: Max Ernst – pintor alemão, naturalizado estadunidense, dadaísmo, 
surrealismo (1891-1976)
“Lop Lop (1930), “Ubu Imperador”(1923), “Grande Roda Ortocromática”(1919) e “O Gigante Acéfalo” (1921)
Autores: Hannah Hoch – artista gráfica, fotógrafa, 
dadaísmo (1889-1978)
“Fantoche Balsomine” (1927), “Dada-Resenha” (1919), “Pandora” (1929) e Retrato de Mae West” (1921)
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2.08. De Stijl (1917-1930): revista/jornal ou movimento “De Stijl”?
“O estilo”, em holandês. Movimento ou grupo de pintores, arquitetos e 
designers holandeses que fundaram uma associação de artistas e um jornal
com esse nome. Defendia formas geométricas abstratas, ascetismo da forma 
de representação. Purismo limitado pela funcionalidade. Participa ativamente 
da Escola Bauhaus. Influenciado pelo neoplasticismo. Redução de cores (três 
primárias): vermelho, amarelo e azul, bem como as “não-cores”, preto, cinza e 
branco. Importante no mobiliário e objetos de design.
Autores: Gerrit Rietveld – arquiteto e designer holandês, de stijl, 
(1888 -1964) e Theo Van Doesburg – arquiteto, pintor, designer e 
poeta holandês, de stijl, dadaísmo (1883-1931)
“Casa Rietveld Schroder”(1924) e Cadeira Vermelha Azul”(1917); Composição II” (1916) e “Dança Russa” (1918)
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2.09. Surrealismo (1919-1990): André Breton?
Movimento artístico e literário nascido em Paris, inserido no contexto das 
vanguardas. Reúne alguns artistas anteriormente ligados ao dadaísmo. Sem 
preocupação estética ou moral, baseia-se inteiramente no comando do 
subconsciente, do surreal (“além do real”). Baseado no valores do sonho, do 
instinto, do desejo e suas associações. Recebe influências também do 
fauvismo, cubismo, expressionismo e abstracionismo. Terá papel importante 
no movimento pós moderno.
Autores: Joan Miró – pintor, escultor e ceramista espanhol, 
surrealismo, fauvismo, cubismo (1893-1983)
“O Amanhecer” (1968), “O Carnaval de Arlequim” (1929), “Cachorro Latindo” (1926) e “Mulher e Pássaro” (1983)
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Autores: Salvador Dalí – pintor espanhol, 
surrealismo, expressionismo (1904-1989)
“Natureza Morta Viva”(1943), Criança Geopolítica”(1943), “Girafa em Chamas”(1937) e “Aparelho e Mão”(1927)
Autores: Rene Magritte – pintor e ilustrador
belga, surrealismo (1898-1967)
“O Duplo Segredo” (1927), “Golconda” (1953) e “O Filho do Homem” (1964), de Magritte
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Autores: Maurits Cornelis Escher – pintor, escultor e 
litógrafo holandês, surrealismo, cubismo, dadaísmo e 
expressionismo (1898-1972)
“Dia e Noite” (1938), “Laço de União”(1956), “Auto Retrato” (1950) e “Relatividade” (1953), de Escher
Autores: Francis Picabia – pintor e escritor francês, surrealismo, fauvismo, 
cubismo e dadaísmo(1879-1953) e Magdalena 
Carmem Frida Kahlo – pintora mexicana, 
surrealismo, cubismo (1907-1954)
“Auto Retrato”(1940) e “Memória”(1937), Kahlo; “Idílio”(1927) e “Parade Amoureuse”(1917), Picabia
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Intervalo
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2.10. Internacional Style (1920 -1980): função (desejo) > forma (plástica)
“Estilo internacional”, exclusivamente arquitetônico. Emergiu na Holanda, 
França e Alemanha após a Primeira Guerra Mundial. Alguns autores usam o 
termo para se referir ao movimento moderno como um todo (e vice-versa). 
Ênfase em volume sobre massa, uso de materiais industriais leves, rejeição de 
ornamentos e cores, formas modulares repetitivas e uso de superfícies planas, 
alternando tipicamente com áreas de vidro". Dividiu em duas vertentes (ou 
tendências): funcionalismo (“a forma segue a função”) e organicismo. Raízes: 
obras e ideias da Bauhaus, CIAM e arquitetos: Le Corbusier e Mallet-Stevens.
Autores: Charles-Edouard Jeanneret-Gris Le Corbusier – arquiteto suíço, 
naturalizado francês, i.s.funcionalismo (1887-1965)
brutalismo?
“Secretariado da ONU” (1952), “Villa Savoye” (1929) e “Capela Notre-Dame-du-Haut” (1955), Le Corbusier
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Autores: Ludwig Mies van der Rohe – arquiteto alemão,
i.s.funcionalismo e expressionismo (1886-1969)
“menos é mais”
“Cadeira Barcelona”(1929), “SR Crown Hall”(1956), “Residência Farnsworth”(1951) e “Ed. Seagram” (1958)
Autores: Walter Gropius – arquiteto alemão, i.s.funcionalismo,
e expressionismo (1883-1969) 
“Casa Gropius”(1939) e “Harvard Graduate Center”(1948) e “Metlife Building”(1963)
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Autores: Marcel Breuer – arquiteto e designer húngaro, 
i.s.funcionalismo (1902-1981)
brutalismo?
“Cadeira Wassily”(1927), Pirelli Tire Building” (1970), “Sede da UNESCO” (1958) e “Whitney Museum” (1929)
Autores: Bernhard Hans HenryScharoun – arquiteto alemão, 
i.s.organicismo e expressionismo (1893-1972)
“Filarmônica de Berlim” (1963), “Casa Schminke”(1933) e “Interior da Biblioteca de Berlim” (1967)
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Autores: Frank Lloyd Wright – arquiteto e escritor 
estadunidense, i.s.organicismo (1867-1959)
“Robie House” (1909), Cadeira Robie 601” (1908) e “Casa da Cascata” (1939)
Autores: Alvar Aalto – arquiteto finlandês,
i.s.organicismo (1898-1976)
“Armchair 406”(1939) e “Baker House”(1948) e “Villa Mairea”(1938)
Arte, Arq.&Urb.Contemporâneo
Internacional Style no Brasil (1925-1980): Affonso Reidy 
Grande influência deste movimento na primeira
geração de arquitetos modernos do Brasil, que se 
fundamentavam nas ideias de Le Corbusier. Uso 
de pilotis, brises, cores puras e concreto armado.
Oscar Niemeyer
“Museu de Arte Moderna” (1948)
Lúcio Costa MM Roberto 
“Edifício COPAN” (1928)
“Palácio Capanema” (1942) “Sede da ABI” (1935)
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2.11. Art Déco (1925 -1970):
Estilo de artes visuais, arquitetura e design internacional. Embora começado na 
Europa pouco antes da Primeira Guerra Mundial, somente foi reconhecido na 
França (Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas). 
Termo francês: "Arts Décoratifs“ (artes decorativas). Foi considerado um 
pastiche de muitos estilos diferentes, às vezes contraditórios, unidos pelo desejo 
de ser moderno. Herdou alguns princípios do cubismo, como o exotismo. Pelo 
art nouveau e arts & crafs foi influenciado pelos ornamentos (bronze, mármore, 
prata e marfim).
Autores: Georges Barbier – ilustrador e designer de moda
francês, art déco (1882-1932) 
“Amor, Desejo e Morte” (1920), “A Arte do Perfume” (1922), “A Europa” (1915) e “Beijo do Arleqrim” (1917)
Arte, Arq.&Urb.Contemporâneo
Autores: William Van Alen – arquiteto estadunidense, 
art déco (1883-1954)
“Detalhes, elevador e vistas do Edifício da Chrysler”(1928)
Autores: Romain de Tirtoff Erté – designer russa, naturalizada
francesa, art déco (1892-1990) e René Lalique - designer 
francês, art déco (1860 - 1945)
“Espírito do Vento”(1925) e “Firescreen”(1930), Lalique ; “Chamas de Amor”(1945) e “Ziegfeld Follies” (1957)
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Mosaico Art Déco 
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Art Déco no Brasil (1930-1970): cristo redentor? Rio de Janeiro 
Os principais acervos brasileiros concentram-se no
Rio de Janeiro, São Paulo e Goiânia. 
Destacamos quatro obras::
Salvador
“Ed.Central do Brasil” (1931)
São Paulo Curitiba
“Elevador Lacerda” (1930)
“Estádio Pacaembu” (1940) “Ed.Garcês” (1929)
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Art Déco em Goiânia (1933-1970): 
Reúne grande número de exemplares de edifícios.
Foi o Art Déco que inspirou os primeiros prédios da
capital, projetada em 1933 por Atílio Corrêa Lima.
Destaca-se 06 obras de relevância:
“Palácio Pedro Ludovico” (1933)
“Grande Hotel” (1937)
“Teatro Goiânia” (1942)
“Estação Ferroviária” (1950)
“Museu Zoroastro” (1930) “Coreto Praça Cívica” (1933)
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2.12. Expressionismo abstrato (1944-1980):
Movimento artístico com origem nos EUA, cujo auge foi atingido nas décadas 
posteriores à Segunda Guerra Mundial. Primeiro movimento especificamente 
americano a atingir influência mundial, colocando Nova York no centro do 
mundo artístico. Ganhou este nome por combinar a intensidade emocional 
do expressionismo alemão com a estética anti figurativa dos estilos e escolas 
abstratas da Europa, como o futurismo, cubismo e a Bauhaus. Antecessor 
importante do expressionismo abstrato é o surrealismo.
Autores: Paul Jackson Pollock – pintor estadunidense, expressionismo abstrato 
(1912-1956)
“Mural” (1943), “Convergence” (1952), “O Mergulho” (1953) e “Moby Dick” (1943), de Pallock