Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA FIS 155 - Física Experimental Básica: Ondas e Óptica Nomes: Paula Rodrigues da Cruz Matrículas: 2020424830 Raffael Amaral Lacerda 2017114086 Relatório 06: Polarização da Luz Lei de Malus Procedimento: Foi feita a montagem mostrada ao lado e direcionou-se o feice do laser para a abertura do fotômetro. Inicialmente ajustou-se o ângulo entre os eixos dos polarizadores de forma que a intensidade da luz transmitida seja máxima. Em seguida, mantendo um polarizador fixo, girou-se o outro medindo a Intensidade da luz em funçãi do ângulo θ entre os polarizadore. Anotou-se os dados obtidos resultando na Tabela 01, por meio da expressão da Lei de Malus foi plotado o gráfico abaixo. Tabela 01: Valores da Intensidade da Luz em função do ângulo θ Tabela 02: Dados para montagem do gráfico θ° Int. (arb) Cos 2 θ Is 0,0 230 1,000 230 10,0 212 0,970 212 20,0 182 0,883 182 30,0 151 0,750 151 40,0 118 0,587 118 50,0 78 0,413 78 60,0 48 0,250 48 70,0 22 0,117 22 80,0 6,2 0,030 6,2 90,0 0,1 0,000 0,1 𝑳𝒆𝒊 𝒅𝒆 𝑴𝒂𝒍𝒖𝒔 → 𝑰𝒔 = 𝑰𝒎á𝒙 ∗ 𝒄𝒐𝒔 𝟐𝜽 ↓ ↓ ↓ 𝒀 = 𝑨 ∗ 𝒙 + 𝑩 Polarização por Reflexão Procedimento: Montou-se o laser, o polarizador e o transferidor com a placa de acrílico, compo motrado na figura ao lado. Posicionou-se o polarizador, de forma que o feixe, do laser, após passar por ele, esteja polarizado verticamente. Em seguida, girou-se, lentamente, aplaca de acrílico até o ângulo em que a luz refletida desaparece. Nessa situação, o ângulo de incidência é igual ao Ângulo de Brewster. Com base na Lei de Snell, demonstre que, quando um feixe de luz, propagando-se no ar, incide sobre a superfície do material que tem índice de refração n, o ângulo de Brewster é dado por: tan θp = n Baseado na Lei de Snell,e sabendo que para satisfazer a ocorrência do fenômeno θp + θr + 90° = 180° ∴ θp = 90 − θr Aplicando relações trigonométricas em ambos os lados da relação temos: cos θp = cos (90 − θr) ∴ cos θp = cos 90° cos θr + sen 90° sen θr ∴ 𝐜𝐨𝐬 𝛉𝐩 = 𝐬𝐞𝐧 𝛉𝐫 𝑰𝒎á𝒙 = 𝑨 𝑰𝒎á𝒙 = (𝟐𝟏𝟗, 𝟕 ± 𝟔, 𝟗) Substituíndo na equação: 𝑛1 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑝 = 𝑛2 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑟 e lembrando que n1 = n ar = 1 e n2 = n, temos: 𝑛1 . 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑝 = 𝑛2 . 𝑐𝑜𝑠 𝜃𝑝 ∴ 𝑠𝑒𝑛 𝜃𝑝 𝑐𝑜𝑠 𝜃𝑝 = 𝑛2 𝑛1 ∴ tan 𝜃𝑝 = 𝑛2 1 ∴ 𝐭𝐚𝐧 𝜽𝒑 = 𝒏 Determine o índice de refração do acrilico, com a respectiva incerteza. Suponha que um feixe de luz que incide em uma superfície que esteja polarizada em um plano perpendicular a essa superfície. Nessa situação, qual é a intensidade da luz refletida quando o ângulo de incidência for igual ao ângulo de Brewster? A intensidade luminosa refletida é mínima, ou idelamente, nula. Observações Qualitativas Com um polarizador na frente dos olhos, observe a luz emitida por uma lâmpada incandescente ou fluorescente. Em seguida, gire o polarizador em torno da direção perpendicular ao seu plano. Descreva o que foi observado e explique. Nessa situação (desde que satisfeita a angulação correta para que o fenômeno de polarização ocorra) o feixe refletido é completamente polarizado na direção paralela da superfície. Como esse feixe já vem previamente polarizado em um plano perpendicular a superfície, o fenômeno de reflexão atua de maneira análoga a um analisador perpendicular ao primeiro polarizador (nesse caso, o plano de polarização do feixe de luz incidente). Assim, Agora, observe a mesma lâmpada através de dois polarizadores paralelos. Mantenha um deles fixo e gire o outro. Descreva o que acontece com a intensidade da luz que você observa e explique o que ocorre. Ocorre uma perda percentural de intensidade luminosa, que passa pelo segundo polarizador, cujos eixos de polarização diferem θ. Observe, através de um polarizador, uma luz refletida por uma superfície qualquer. Gire o polarizador. Descreva o que acontece com a intensidade da luz que você observa e explique. Variando a angulação da placa plana de acrílico, a intensidadce da luz vai diminuíndo até encontrar-se o ângulo de Brewster quando o feixe refletido pelo acrilico tem intensidade luminosa minima, ou idealmente, desaparece. θp(55 ± 3)° Dado fornecido pelo professor: tan θp = 𝑛𝑎𝑐 tan 55° = 𝑛𝑎𝑐 nac = 1,428 ∆nac = (sec 2θp) . ∆θp ∴ ∆nac = (sec 255) . 3 ∆nac = 0,16 𝐧𝐚𝐜 = (𝟏, 𝟒𝟑 ± 𝟎, 𝟏𝟔) Conclusão: Concluímos que alcançamos o objetivo: para cada monstagem do experimento, determinamos uma variável que de alguma forma auxilia nossa compreensão acerca do fenômeno e mais uma vez verifica de forma prática a veracidade das leis desenvolvidas até hoje. Para a primeira parte do experimento obtemoa então, a intensidade máxima luminosa que chega ao polarizador Imáx = ( 219,7 ± 6,9 ). No segundo momento, conseguimos encontrar o valor do índice de refração do acrílico nac = (1,43 ± 0,16). Vemos assim, que o valordo índice de refração do acrílico está condizente com os valores comerciais e, portanto, obtivemos sucesso no experimento. É válido comentar que apesar de termos encontrado facilmente a intensidade luminosa máxima, através do coeficiente angular da reta no gráfico, vemos que o gráfico não se adequa tão corretamente como o esperado. Verifica-se no mesmo, uma certa curvatura. Acredita-se que essa imprecisão da curvatura, por exemplo, possa ter influenciado para que o coeficiente linear (B) não tenha sido identicamente nulo. Espera-se que B seja nulo, uma vez que quando uma luz consegue se propagar através dos polarizadores, o fotômetro deva indicar intensidade luminosa nula. Atribui-se a esse fato um mau isolamento luminoso do fotômetro no momento da coleta, e imperfeições das películas polarizadoras, em decorrência do uso constante, e do degradamento com o tempo.
Compartilhar