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HUMANAS 1 - GEOGRAFIA - SEMANA 28 
Conteúdo: Fitogeografia 
 
 
 
Próximo conteúdo (H1): Hidrografia. 
 
Pontos Centrais 
 Classificação dos vegetais. 
 As principais características dos grandes domínios naturais. 
 Os conjuntos climato-botânicos do mundo. 
 O fenômeno da desertificação no Brasil e no mundo. 
 Hotspot. 
 
A Biogeografia é o ramo da ciência geográfica que estuda a distribuição dos seres 
vivos em nosso planeta, bem como as causas que determinam e modificam essa 
distribuição. 
Biomas são regiões da biosfera que apresentam mesmas características de 
temperatura, regime de chuvas, tipo de clima, relevo e, como resultado da interação 
desses elementos da natureza, um tipo principal de vegetação. 
 
Classificação dos vegetais 
 
Quanto ao porte: 
 
Arbórea – Grande porte ( florestas ) 
Arbustiva – Médio porte ( savanas ) 
Herbácea – Pequeno porte ( pradarias ) 
 
Quanto a umidade: 
 
Hidrófitas ou Hidrófilas – Vivem na água. 
Higrófitas ou Higrófilas – Vivem em ambientes muito úmidos. 
Xerófitas ou Xerófilas – Vivem em ambientes secos. 
Tropófitas ou Tropófilas – Vivem em regiões que têm duas estações bem definidas 
(seca e chuvosa). 
 
Atenção 
 
Floresta Ombrófila é a nova terminologia para o ecossistema antes denominado 
Floresta Pluvial. 
 As duas palavras têm o mesmo significado: “amigo das chuvas”, sendo que a 
palavra “pluvial” é de origem latina, enquanto “ombrófila” é de origem grega. 
 
Halófitas ou Halófilas – Vivem em meio salino. 
 
 
Quanto as folhas 
 
Latifoliadas: são vegetais que apresentam folhas largas. Típicos em regiões de clima 
úmido. Ex: A Floresta Amazônica. 
aciculifoliadas: são vegetais que apresentam folhas finas que se assemelham a 
agulhas. Típicos de climas frios. Ex: Araucária, no sul do Brasil. 
 
Quanto ao comportamento sazonal das folhas 
 
Perenifólias: são vegetais que nunca perdem as folhas; sempre perenes. ex: floresta 
equatorial. 
Caducifólias ou Decíduos: são vegetais que perdem as folhas durante determinadas 
épocas do ano, frias ou secas. Ex: caatinga. 
 
Biomas Mundiais 
 
Podemos definir como as grandes formações vegetais com uma fauna característica, 
encontradas nos diferentes continentes, cujos aspectos são determinados pelos fatores 
climáticos relacionados diretamente com a latitude, como a umidade e a temperatura. 
 
PRINCIPAIS BIOMAS DA TERRA 
 
Florestas Tropicais 
 
As florestas tropicais se desenvolvem em baixas altitudes e próximas do equador, entre 
os trópicos de Câncer (23N) e Capricórnio (23S), estando presente em ambos os 
hemisférios e encontradas principalmente na África, Austrália, Ásia e Américas Central 
e do Sul. No Brasil correspondem à floresta amazônica e à Mata Atlântica. 
Todos os biomas do mundo podem ser considerados os primos pobres, quando 
comparados com as florestas tropicais. Isto porque este bioma, apesar de cobrir 
apenas 6% da cobertura da Terra, abriga mais da metade das espécies de plantas e 
animais do planeta. Ainda não existe uma hipótese conclusiva para a grande 
diversidade de espécies existentes neste bioma, mas uma das mais empregadas é que 
quando ocorriam as grandes eras do gelo, essas florestas por estarem próximas aos 
trópicos não se congelavam por completo, mas formavam “ilhas” de florestas isoladas e 
após milhares de anos isoladas, essas diversificavam, quando uma era do gelo 
terminava, essas florestas formavam, novamente, florestas contínuas, cada vez mais 
diversificadas. 
 
Este é o bioma de maior produtividade biológica da Terra, resultado da alta radiação 
solar, com temperaturas que variam entre 18 e 30° C, e do alto índice pluviométrico já 
que recebe durante um ano inteiro mais de 2000 mm de chuvas. Todos os outros 
biomas são mais frios ou mais secos e todos são mais sazonais, ou seja, todos 
possuem estações definidas com as chuvas restritas a determinadas épocas do ano 
que as florestas tropicais. Na verdade, as florestas tropicais mantêm uma temperatura 
praticamente invariável ao longo do ano, com pouca distinção entre verão e inverno, 
ocorrendo uma ou mais épocas um pouco mais secas. 
Essas florestas são formadas por árvores que alcançam entre 18 e 46 metros de altura. 
A vegetação é nitidamente estratificada verticalmente com, no mínimo, três estratos, 
cada um com um microclima, fauna e flora específica e adaptada. A parte mais alta da 
floresta é chamada de dossel, e possui uma grande densidade de folhas sempre 
verdes e galhos que se espalham para captar o máximo de luz solar. Quase todas as 
ações em uma floresta tropical ocorrem no seu dossel, incluindo fotossíntese, floração, 
frutificação, predação e herbivoria. Devido à densa cobertura no dossel da floresta, a 
parte mais inferior da floresta, chamado de sub-bosque, recebe pouca luminosidade e 
não é denso sendo composto de espécies arbustivas e herbáceas. Estas plantas são 
adaptadas para fazer fotossíntese com pouca luz, e são chamadas de Umbrófilas ou 
Ombrófila. 
 Por outro lado, uma característica comum em florestas tropicais é o fato de muitas 
plântulas e árvores jovens permanecem por muitos anos dormentes, esperando uma 
oportunidade para crescerem e alcançarem o dossel da floresta. Esta oportunidade só 
ocorre quando uma clareira é aberta fornecendo luz e espaço para esta planta crescer 
até o dossel da floresta. Essa batalha travada dentro da floresta por espaço e luz, faz 
com que algumas espécies tenham estratégias diferentes para alcançar o dossel, como 
as trepadeiras e lianas, que são plantas longas, que escalam as grandes árvores e 
depois se misturam a copa das árvores. Algumas espécies de plantas, chamadas 
epífitas, crescem diretamente na superfície úmida superior das árvores. Estas plantas, 
que incluem uma variedade de orquídeas e samambaias, formam a área mesófila, o 
estrato da floresta abaixo do dossel; e, por não poderem retirar nutrientes do solo, 
retiram de fendas e húmus das árvores. 
Nestas florestas há uma grande queda de folhas formando a serrapilheira, a qual é 
rapidamente decomposta por espécies decompositoras, geralmente microorganismos, 
fazendo que os nutrientes sejam rapidamente liberados no solo. Devido o processo de 
lixiviação que pode levar os nutrientes para locais no solo inacessíveis para as plantas 
quase todos os nutrientes da floresta estão contidos nas próprias plantas. Isto faz que o 
solo de uma floresta tropical seja pobre em nutrientes. 
Nas florestas tropicais plantas de um mesmo gênero podem florescer em épocas 
distintas do ano, provendo recursos durante o ano inteiro. Não há uma espécie 
claramente dominante, situação diferente das florestas de coníferas no hemisfério 
norte. São espécies características da floresta tropical as castanheiras, o guaraná, 
seringueiras, palmeiras, samambaias, bromélias e orquídeas. 
Dentre as florestas tropicais existem as florestas tropicais sazonais, também chamadas 
de subperenifólias, estas são consideradas por alguns autores como biomas distintos. 
Essas florestas possuem um período de seca pronunciado e algumas ou todas 
(depende da severidade da seca), as árvores perdem suas folhas. Essas florestas 
ocorrem, por exemplo, na Ásia tropical e no interior do estado de São Paulo, onde são 
chamadas de florestas estacionais. 
 
Savanas 
 
As savanas ou campos tropicais localizam-se em regiões quentes da América do Sul, 
África e Austrália e a precipitação varia de 1.000 a 1.500 mm por ano. No entanto, 
como as chuvas não são distribuídas uniformemente podem ocorrer, longos períodos 
de seca com ocorrência de fogo, que constitui um fenômeno importante deste 
ambiente, principalmente, na estrutura da vegetação. 
A vegetação que predomina nesse bioma é herbácea, geralmente baixa, com algumas 
árvores e arbustos espaçados entre si. Nas savanas, ao contrário do que ocorre nas 
florestas tropicais, uma única espécie de gramínea ou árvore pode dominar a paisagem 
por grandes áreas. 
A fauna das savanas, principalmente de grandes herbívoros e carnívoros, não é 
superada por nenhum bioma do mundo.Nestes biomas são encontrados a girafa, o 
rinoceronte, os leões, a capivara e aves como o avestruz e a ema. O fato de ocorrer 
longos períodos de seca os insetos são mais abundantes durante o período chuvoso e 
os répteis durante o período seco. 
As estações são marcadas por abundância de alimentos durante o período chuvoso e 
escassez de alimento no período seco, sendo que em anos mais secos os animais 
herbívoros sofrem com extrema fome e mortalidade. Desta forma, muitas espécies, 
principalmente de aves, não conseguem encontrar recursos suficientes para sobreviver 
neste bioma durante o ano inteiro e migram para outras áreas durante o período seco. 
 
Florestas temperadas 
É um bioma encontrado nas regiões situadas entre os polos e os trópicos e abrange o 
oeste e o centro da Europa, leste da Ásia e o leste dos Estados Unidos, embora 
algumas fontes citem que no Chile as possua. As árvores dominantes das florestas 
temperadas são as que perdem suas folhas (decídua) durante o outono ficando em 
seguida dormentes. Por este motivo, também recebem o nome de floresta decídua 
caducifólia. O clima é temperado com médias anuais moderadas e caracteriza-se pela 
ocorrência de quatro estações bem definidas com os dias de invernos curtos e baixas 
temperaturas, inclusive abaixo de zero, podem perdurar por até seis meses. Esse 
bioma recebe de 750 a 1.500 mm de chuva por ano distribuído uniformemente. 
Os solos são geralmente abundantes em matéria orgânica, com uma grande riqueza de 
ervas que crescem durante a primavera enquanto as árvores ainda estão sem folhas. 
Diversos animais fazem parte deste bioma como ursos, raposas e veados. No entanto, 
grande parte dos animais migra no outono-inverno e os que permanecem possuem 
adaptações que lhes permitem sobreviver em baixas temperaturas, como os que 
hibernam ou os que armazenam comida, como os esquilos, para ser usada durante o 
inverno. Estas florestas são, geralmente, dominadas por poucas espécies de plantas 
como são os casos de florestas de carvalho (Quercus) e de castanheiras (Castanea) da 
América do norte. 
 
 
 
http://ciencia.hsw.uol.com.br/fotossintese.htm
http://ciencia.hsw.uol.com.br/microorganismo.htm
Campos 
 
Os campos temperados ocorrem em todos os continentes, como as pradarias da 
América do Norte e os pampas da América do sul. Esses biomas possuem precipitação 
anual de 250 a 750 mm e os verões são muito mais quentes que os invernos, com 
nítida diferença nas estações podendo sofrer secas sazonais. A vegetação 
predominante é herbácea, geralmente baixa. As populações de invertebrados como os 
gafanhotos são em geral muito grandes e sua biomassa pode ser maior que os 
vertebrados pastejadores como o bisão e o antílope da América do Norte. De todos os 
biomas esse é o mais utilizado e transformado por ações humanas, muitos dos 
alimentos são produzidos nestes biomas, como plantações de arroz e milho e criação 
de bovinos para leite e corte. 
 
Desertos 
 
Regiões que recebem anualmente menos de 250 mm de chuva por ano. A reduzida 
precipitação deve-se a sua localização em áreas de alta pressão, onde se originam os 
ventos (Subsidência dos contra alísios), o que impede a chegada de umidade nessas 
regiões, ou em áreas atrás de altas cadeias montanhosas ou em altitudes muito 
elevadas, e mesmo quando ocorrem em regiões que recebem uma maior precipitação, 
esta é distribuída de forma muito desigual. Nos desertos, o clima é geralmente quente, 
mas existem desertos frios como nas montanhas do Tibete, na Ásia. Devido às grandes 
temperaturas nos desertos quentes as chuvas raras, fortes e de pequena duração não 
se infiltram no solo, evaporando rapidamente. Ocorre uma grande oscilação de 
temperatura variando em até 30° C entre a manhã e a noite. 
A vegetação é rara e espaçada, predominando o solo nu. A vegetação dos desertos 
pode ser enquadrada em dois padrões de comportamento. Muitas espécies são 
oportunistas e a germinação é estimulada pelas chuvas imprevisíveis. Estas crescem 
rapidamente e completam seus ciclos de vida depois de poucas semanas. Outro 
padrão diferente são as plantas perenes com processos fisiológicos lentos com caules 
suculentos, como os cactos, que controlam a perda e falta de água através do 
fechamento dos seus estômatos. 
Devido à baixa produtividade vegetal e a indigestibilidade dessas, a diversidade animal 
é baixa e muitos animais são nômades, que se deslocam constantemente pela 
necessidade de encontrar água. No deserto só alguns animais conseguem retirar água 
do seu alimento. Entre eles há vários artrópodes, lagartos, algumas aves e roedores 
como os da família Gerbillinae que apesar de não pertencerem à família dos ratos são 
chamados de ratos do deserto. Entre os mamíferos que habitam o deserto um dos mais 
conhecidos é o camelo que ao contrario que se pensava ao se alimentarem de vegetais 
ricos em líquido, como os cactos, não armazenam água nas suas bossas, mas sim 
gordura, e isto confere reservas para andar grandes distâncias sem beber água ou 
alimentar-se. 
 
Coníferas 
 
Taiga, Floresta boreal ou de Coníferas constitui um cinturão abaixo do Círculo Polar 
Ártico que limita o domínio da Tundra ocorrendo entre os paralelos 45° N e 70° Norte, 
da América do Norte até a Eurásia. 
Este bioma recebe menos de 300 mm de chuva por ano distribuída durante todo ano, e 
como a Tundra, possui duas estações bem distintas com o predomínio do inverno 
sobre o verão. O solo se congela durante o inverno, mas ao contrário do que ocorre na 
Tundra, no verão ele descongela totalmente. Porém, em algumas áreas como nas 
florestas de spruce (Picea) parte do solo continua congelado durante todo ano. 
A forma vegetal dominante é formada por árvores de conífera, como os pinheiros 
(Pinus), abetos (Abies) e spruce (Picea), que possuem folhas adaptadas à falta de 
água, com pequena área e em forma de acículas (agulhas). A biomonotonia, que 
consiste em florestas onde apenas uma espécie de árvore é encontrada, caracteriza 
essa vegetação, podendo gerar condições ideais para o desenvolvimento de pragas e 
epidemias. Devido ao fato das árvores deste bioma permitir pouca passagem de luz 
para os estratos inferiores, aliado ao fato da baixa decomposição das folhas das 
coníferas no solo, o desenvolvimento arbustivo e herbácea é muito baixo. Além disso, 
algumas espécies são alelopáticas, impedindo o crescimento de outras plantas no solo 
e assim diminuindo a competição por água. 
Entre os muitos animais que habitam a Taiga, como o alce, o tentinhão e tetraz, os que 
mais chamam a atenção são os que possuem oscilações em suas populações entre 
presa e predador, como o caso clássico da lebre americana e seu predador, o lince. 
 
Chaparral ou vegetação mediterrânea. 
 
Chaparral ou “macchie”, como é conhecido na região do mediterrâneo, distribuem-se 
em regiões com clima temperado ameno, como a Califórnia, México, litoral do mar 
Mediterrâneo, Chile e Costa Meridional da Austrália e da África. Estas áreas se 
caracterizam por possuir o inverno chuvoso e o verão seco. 
A vegetação consiste desde arbustos até árvores de pequeno e médio porte. Suas 
folhas são duras, grossas e permanecem sempre verdes. Sendo que, diversas 
espécies possuem micorrizas, associação íntima entre certos fungos e suas raízes, o 
que aumenta a chance de sobrevivência em condições adversas. O fogo é um 
importante fator ecológico, uma vez que, favorece o domínio de gramíneas. Além disso, 
uma grande quantidade de sementes só germina após a ocorrência de fogo, enquanto 
outras plantas rebrotam rapidamente após serem queimadas devido ao fato de 
armazenarem grande parte de seus nutrientes nas raízes. 
Entre os animais presentes no Chaparral estão aves migratórias e o veado (Odocoileus 
hemionu), além de vertebrados pequenos e de cores apagadas, como coelhos, ratos, 
lagartos e pássaros que são residentes. 
 
Caatinga 
 
O bioma Caatinga se distribui por grandes áreas na America do Sul, no sudoeste 
africano e em algumas partes do sudoeste asiático. Noentanto, alguns consideram a 
Caatinga como representantes do bioma de savana e outros o consideram um bioma 
exclusivo do Brasil. 
A caatinga possui condições de umidade intermediárias entre o deserto e a savana, 
sendo a distribuição da precipitação irregular e moderada. A vegetação pode ser 
formada por herbáceas até árvores de 12 metros de altura, cobrindo densas áreas ou 
espalhadas e agrupadas. Essas plantas são latifoliadas com folhas pequenas ou 
ausentes que caem durante o período seco. A perda das folhas da vegetação da 
Caatinga é estratégica. Sem folhas, as plantas reduzem a superfície de evaporação 
quando falta água. Em períodos longos de estiagem a paisagem pode parecer de semi-
desertos. Contudo, com o inicio da chuva as árvores voltam a se cobrir de folhas e 
pequenas plantas cobrem o solo. 
 
Montanha 
 
Em regiões montanhosas ocorre uma grande diversidade de condições físicas, com 
isso em uma dada montanha podem existir um mosaico de biomas subdivididos em 
muitas zonas. Como as serras geralmente não são contínuas, podem ocorrer 
isolamentos entre comunidades, por outro lado o intercâmbio de espécies entre biomas 
diferentes pode ser maior que em regiões não montanhosas. 
 
Tundra 
 
A Tundra é encontrada na região do Círculo Polar Ártico, acima dos 57° Norte. É 
característica por seu clima possuir apenas duas estações; um inverno longo e frio, 
com noites contínuas e um verão curto com temperaturas amenas. Apesar da 
quantidade de chuva estar concentrada no verão e ser inferior a 100 mm por ano, este 
não é um fator limitante para a vida, já que a taxa de evaporação também é baixa. As 
baixas temperaturas e as curtas épocas de crescimento são os principais fatores 
limitantes da vida nesse bioma. Todo o solo passa o inverno congelado e durante o 
verão apenas uma fina camada superior, cerca de 15 cm, descongela, e, o subsolo que 
continua congelado é chamado em inglês de permafrost. Com isso, a tundra possui um 
solo com pouca profundidade e encharcado durante o verão, devido à precipitação, o 
que possibilita o crescimento da vegetação, que é formada principalmente por 
gramíneas, plantas lenhosas anãs e liquens. A fauna é composta na sua maioria de 
animais migratórios que chegam durante o verão, mas alguns animais são residentes 
como o caribu, as raposas, as aves predadoras, o urso polar e pequenos mamíferos 
que constroem túneis no manto da vegetação, como os lemingues. Muitos dos animais 
residentes, como a Raposa-do-Ártico (Alopex lagopus), são miméticos no inverno, 
tornando branca a cor dos seus pêlos. Este fato ocorre, na maioria das vezes, por 
mudas sazonais da pelagem. 
A tundra é um bioma frágil devido à fina camada do seu solo fértil, que com o aumento 
dos impactos antrópicos, como a exploração mineral, pode ter seu solo facilmente 
destruído. 
 
Desertificação: Causas e consequências do mau uso do solo 
A desertificação é definida como um processo de destruição do potencial produtivo da 
terra por meio da pressão exercida pelas atividades humanas sobre ecossistemas 
frágeis, cuja capacidade de regeneração é baixa. 
A ONU classifica de desertificação apenas os danos nas áreas de ocorrência 
localizadas nas regiões de clima semiárido, árido e subúmido seco. Esse processo 
provoca três tipos de impactos: ambientais, sociais e econômicos. 
O problema da desertificação passou a despertar o interesse da comunidade científica 
há 80 anos, contudo somente nos últimos dez anos passou a ser destacado como um 
sério problema ambiental, devido ao seu impacto social e econômico, uma vez que o 
processo ocorre de forma mais acentuada em áreas correspondentes aos países 
subdesenvolvidos. Além disso, a perda de solo agricultável vem aumentando 
significativamente, agravando ainda mais a situação das economias desses países. 
É importante ressaltar, porém, que o processo de desertificação ganhou relevância a 
partir de um intenso processo de degradação do solo que ocorreu nos estados 
americanos de Oklahoma, Kansas, Novo México e Colorado. Tal processo levava 
essas áreas a uma perda progressiva das condições de agricultura e à desagregação 
do solo. Nessas áreas ocorre o clima semiárido, portanto os cientistas passam a 
classificar o problema como desertificação. 
Semiárido 
Desde então os cientistas vêm acompanhando esse fenômeno nas áreas onde ocorre 
o clima semiárido em todo o mundo, principalmente naquelas que apresentam secas 
periódicas, pois essas áreas se tornam suscetíveis ao processo de desertificação pelas 
próprias características físicas dos seus solos, que são rasos, ácidos ou salgados, com 
pouca vegetação. 
Na década de 70, no Sahel, sul do Saara, na África, ocorreu uma grande seca, que 
aliada à fragilização do solo, tornou inviável a agricultura, matando de fome meio 
milhão de pessoas. Após essa catástrofe foi realizada em Nairóbi, no Quênia, a 
Conferência Internacional das Nações Unidas para o Combate à Desertificação. 
Nessa conferência criou-se um programa de ação internacional visando implementar 
ações para combater o processo de desertificação no mundo. Foi elaborado o Plano de 
Ação de Combate à Desertificação - PACD, com objetivos de âmbito mundial. No 
entanto, já se realizaram avaliações do plano e concluiu-se que seus resultados foram 
bastante modestos. Muitos países não se comprometeram com o PACD e nada 
efetivamente fizeram para frear o processo em seus territórios. 
 
http://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/fundamental/geografia/ult1694u159.jhtm
http://noticias.uol.com.br/licaodecasa/materias/fundamental/geografia/ult1694u185.jhtm
Agenda 21 
A situação agravou-se, principalmente, nos países subdesenvolvidos, e o debate 
continuou no meio científico e na ONU durante toda a década de 1980. Em 1992, na 
ECO-92, realizada no Rio de Janeiro, consolidou-se por fim um documento, a chamada 
Agenda 21, que, em seu capítulo 12, trata do fenômeno da desertificação como sendo 
"a degradação da terra nas regiões áridas, semiáridas e subúmidas secas, resultantes 
de vários fatores, entre eles, a variação climática e as atividades humanas". Por 
degradação da terra, entende-se a degradação dos solos, dos recursos hídricos, da 
vegetação e a redução da qualidade de vida das populações afetadas. 
Causas da desertificação 
De maneira geral, como causas da desertificação podem ser apontadas: 
 Sobreuso ou uso inapropriado da terra (monoculturas comerciais como a 
cana-de-açúcar, soja, trigo, no Brasil); 
 
 Desmatamento; 
 
 Utilização de técnicas agropecuárias impróprias; 
 
 Exploração descontrolada de ecossistemas frágeis; 
 
 Queimadas; 
 
 Mineração; 
 
 Uso excessivo de agrotóxicos; 
 
 Poluição; 
 
 Secas; 
 
Além dos fatores citados, causados pelo homem, há o fenômeno climático chamado de 
El Niño, que colabora para o agravamento do processo de desertificação. Sobrecarrega 
áreas semiáridas com longas secas e posteriormente causa inundações com chuvas 
intensas. Esse fator, porém, é controverso, pois muitos cientistas acreditam que a 
desertificação acaba por interferir nas mudanças climáticas, como o regime de chuvas. 
Atualmente vários países apresentam sinais de desertificação em seus territórios como 
o EUA, o sul do continente africano, Austrália e Brasil, por exemplo. 
 
Consequências da desertificação 
 Redução das áreas cultivadas; 
 
 Diminuição da produtividade agropecuária das áreas afetadas; 
 
 Redução dos recursos hídricos; 
 
 Aumento da poluição hídrica; 
 
 Aumento das cheias; 
 
 Aumento de areia nas áreas afetadas; 
 
 Destruição da fauna e da flora; 
 
Essas situações relacionam-se à questão ambiental, contudo devemos lembrar que 
existem também os impactos de ordem social e econômica das áreas afetadas, como: 
Migração descontrolada para as áreas urbanas; 
 
 Redução dos recursos hídricos; 
 
 Aumento da poluição hídrica; 
 
 Aumento das cheias; 
 
 Aumento de areia nas áreas afetadas; 
 
 Destruição da fauna e da flora; 
 
Essas situações relacionam-seà questão ambiental, contudo devemos lembrar que 
existem também os impactos de ordem social e econômica das áreas afetadas, como: 
 Migração descontrolada para as áreas urbanas; 
 
 Desagregação familiar devido ao êxodo; 
 
 Crescimento da pobreza; 
 
 Aumento das doenças devido à falta de água potável e subnutrição; 
 
 Perda do potencial agrícola; 
 
Contudo, é preciso ressaltar que o processo de desertificação pode ser controlado, 
evitado, e até mesmo revertido, desde que haja o envolvimento dos governos, 
oferecendo auxílio técnico para o manejo dessas áreas e incentivando a preservação 
ambiental, de maneira que não ocorra uma sobrecarga de problemas nas áreas de 
risco. Nos locais onde o processo de desertificação já se instalou são necessários 
investimentos para sua contenção; porém, o custo é da ordem de bilhões de dólares. 
 
 
De acordo com o Atlas Mundial da Desertificação, publicado pelo Programa das 
Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), as áreas mais susceptíveis no Brasil 
estão localizadas na região Nordeste e no Norte de Minas Gerais, no chamado 
Polígono das Secas. A área corresponde a 13% do território nacional, onde vivem 
aproximadamente 17% da população brasileira. As condições climáticas da região do 
sertão – de clima semi-árido, caracterizado essencialmente por uma distribuição 
irregular de chuvas – favorecem o processo de desertificação. 
 
Segundo o mapa de susceptibilidade de desertificação no Brasil, elaborado pelo 
Ministério do Meio Ambiente (MMA), de um total de 980.711,58 km2 de áreas 
susceptíveis, 238.644,47 km2 são consideradas de nível muito alto; 384.029,71 km2 alto 
e 358.037,40 km2 são moderadamente susceptíveis. 
 
As regiões mais atingidas são a de Gilbués, no Piauí, considerado o maior núcleo de 
desertificação da América Latina; a do Seridó, localizada entre os estados do Rio 
Grande do Norte e da Paraíba; a de Irauçuba, no Ceará, e a de Cabrobó, no sertão 
pernambucano. Com 40% do seu território atingido pela desertificação, o Rio Grande 
do Norte é o estado brasileiro mais afetado pelo problema. 
 
Basicamente, as causas da desertificação no Nordeste brasileiro não são as mesmas 
de outras partes do mundo: a utilização inadequada dos recursos vegetais, por meio do 
desmatamento; o uso de práticas inadequadas de manejo do solo, como o sobrepasto 
e o cultivo excessivo; introdução de processos modernos de irrigação e agroindústria 
sem as devidas precauções quanto aos impactos ambientais do uso dos recursos 
hídricos, da mecanização da agricultura e do uso de defensivos agrícolas, provocando 
a erosão e a salinização do solo, além de modelos de desenvolvimento regionais mal 
planejados e imediatistas, causando problemas sócio-econômicos, também agravados 
pela existência de secas periódicas. 
 
O processo de desertificação traz consequências danosas para o meio ambiente e para 
a qualidade de vida no planeta, entre outras, a redução da biodiversidade, o patrimônio 
genético da região, pela eliminação da cobertura vegetal original (desmatamento); 
perda parcial ou total do solo (erosão, salinização ou alcalinização) ou a diminuição da 
sua fertilidade e produtividade; diminuição quantitativa e qualitativa dos recursos 
hídricos; problemas sócio-econômicos com os prejuízos da diminuição da produção de 
alimentos ou a quebra de safras; aumento do desemprego, levando a população sem 
perspectivas a migrar para os centros urbanos, agravando os problemas de 
infraestrutura dessas cidades (transporte, saneamento, abastecimento), além do 
incremento da violência urbana. 
 
A desertificação, portanto, agrava o desequilíbrio regional, principalmente quanto ao 
desenvolvimento econômico e social das regiões mais pobres do mundo. 
 
.Em 2004, foi criado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) o Programa de Ação 
Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PAN-Brasil), 
com o objetivo de buscar o desenvolvimento sustentável das áreas atingidas, 
diminuindo o processo de desertificação no país. 
 
Para tentar minimizar o processo, dizem os especialistas, é necessário incentivar o 
reflorestamento; combater a erosão; investir em educação e assistência técnica ao 
pequeno e médio produtor rural; fazer uma revisão política no sistema de distribuição 
de terras; mapear as unidades de conservação ambiental e incentivar o turismo e o 
ecoturismo regionais. 
 
Hotspots do mundo, os lugares mais ricos em biodiversidade na Terra 
A questão ambiental se insere na agenda dos debates internacionais - e no Enem - nos 
últimos quarenta anos, sobretudo, após uma série de indícios de alterações climáticas 
associadas a novas tendências de aumento de temperatura e ao surgimento de 
eventos, às vezes, catastróficos. Nesse sentido, muitos esforços nacionais e 
internacionais têm sido feitos no sentido de garantir a preservação e a recuperação 
ambiental de alguns. 
Alguns estudos apontam que a biodiversidade, em condições estáveis, garante a 
sobrevivência de uma espécie variam de 1 milhão até 10 milhões de anos. Entretanto, 
esse período é drasticamente alterado com a introdução do componente humano, 
sobretudo com a difusão da sociedade urbano-industrial. 
Ao introduzir novas técnicas que garantem maior controle e dominação da natureza, o 
resultado tem sido o aniquilamento desta – um ecocídio - num ritmo cada vez mais 
acelerado. Sabe-se que as atuais taxas de extinção são de cem a mil vezes superiores 
em relação às existentes nas eras geológicas anteriores. Como fatores agravantes 
desse quadro, temos a poluição ambiental que ultrapassa as fronteiras políticas e 
demanda soluções em escalas mais amplas, supra-locais; e o elevado padrão de 
consumo dos países desenvolvidos e das elites dos países subdesenvolvidos, que 
representam menos de 20% dos seres humanos no mundo, mas consomem 80% dos 
recursos planetários. 
A partir desse quadro, a biodiversidade, ou seja, a fauna, a flora e os micro-organismos 
resistem cada vez menos às pressões humanas: 83% da superfície terrestre é afetada 
pela “pegada humana”, ou seja, pelo espaço de terra necessário para as atividades 
humanas, sobretudo atividades urbano-industriais. 
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=197&Itemid=193
http://basilio.fundaj.gov.br/pesquisaescolar/index.php?option=com_content&view=article&id=418&Itemid=1
No conjunto dos esforços realizados para minorar os trágicos e indesejáveis impactos 
ambientais, priorizam alguns espaços naturais tidos como pontos chave onde os 
esforços de preservação deveriam se concentrar. 
São trinta e quatro hotspost (“pontos quentes”), isto é, sítios biogeográficos que 
inscrevem, juntas, 50% das espécies de plantas e 42% dos animais terrestres e 
representam uma área correspondente a 2,3% da superfície do planeta. 
O conceito de hotspot foi criado em 1988 pelo ecólogo inglês Norman Myers na 
tentativa de resolver um dos maiores dilemas dos ambientalistas: quais seriam as 
áreas prioritárias para direcionar os esforços de preservação da biodiversidade da 
Terra? 
A partir da observação que a biodiversidade não está distribuída pelo planeta de forma 
homogênea, procurou-se identificar quais as regiões que agrupavam os mais altos 
níveis de biodiversidade e onde as ações de conservação seriam mais imperiosas. São 
estas áreas que receberam a denominação de hotspots. 
Hotspot é toda área prioritária para conservação, isto é, de alta biodiversidade e 
ameaçada no mais alto grau. 
Numa perspectiva histórica, percebemos como essas áreas ganham atenção 
redobrada ao longo do tempo. Foram identificados 10 hotspots mundiais em 1988. Já 
em 1999, aumentou para 25 as áreas no planeta. Em 2005, atualiza para 34 regiões, 
ambiente de 75% dos mamíferos, aves e anfíbios mais ameaçados do planeta. 
O território do Brasil abriga dois hotspots: a Mata Atlântica e o Cerrado 
Questões tradicionais 
 
01.(Uepb 2014) A foto abaixo mostra uma cultura nômade que habita a Mongólia 
sobrevivendoda criação de gado em um ambiente hostil, com verões de calor intenso e 
invernos rigorosos. Os solos rasos só permitem a formação de uma vegetação de 
gramínea que cresce com as chuvas de primavera e alimenta cavalos, ovelhas, 
bovinos e outros animais herbívoros indispensáveis para a manutenção dessa 
população. 
 
 
 
Este bioma de clima temperado, que permitiu este gênero de vida, é denominado de: 
 
a) Estepe. 
b) Taiga. 
c) Tundra. 
d) Deserto. 
e) Savana. 
 
02. Leia o texto a seguir com atenção: 
 
Trata-se de um dos mais esplendorosos ecossistemas do planeta. Desenvolvendo-se 
na zona intertropical, próximo ao equador, apresenta elevada e constante taxas de 
umidade, sendo muito rica e variada a sua flora e a sua fauna. 
 
O texto trata do domínio natural da: 
 
a) Floresta Estacionais. 
b) Savana Africana. 
c) Florestas Temperadas. 
d) Floresta Pluvial Amazônica. 
e) Florestas Subtropicais. 
 
03. (Cesgranrio) Que tipo de clima/vegetação ocorre entre os paralelos 55° e 70° Lat. 
Norte, com verões curtos e frios, além de precipitações escassas (de 300 a600 mm), 
quase sempre em forma de neve? 
a) Clima polar/tundra. 
b) Clima temperado continental/pradaria. 
c) Clima temperado oceânico/florestas de faias e carvalhos. 
d) Clima subpolar/taiga. 
e) Clima temperado continental/estepe. 
04. (Fuvest) A gravura representa uma paisagem correspondente a um dos principais 
tipos de ecossistema do continente africano. Identifique esse ecossistema e localize-o 
no mapa, de acordo com o algarismo correspondente. 
 
a) Floresta equatorial 3 
b) Savana 2 
c) Floresta equatorial.2 
d) Savana1 
e) Floresta equatorial1 
 
05. (Fuvest) Indique a alternativa que NÃO DESCREVE corretamente uma 
característica das florestas tropicais úmidas. 
a) Apresentam a maior biodiversidade dos biomas terrestres. 
b) Ocupam áreas de solos com alto teor de nutrientes minerais. 
c) Representa uma grande parcela de toda a fitomassa terrestre. 
d) A polinização é predominantemente feita por animais e não pelo vento. 
e) São perenes, mas com uma grande e contínua reciclagem de sua biomassa. 
 
Questões Contextualizadas 
 
01.ENEM/1999) Apesar da riqueza das florestas tropicais, elas estão geralmente 
baseadas em solos inférteis e improdutivos. Grande parte dos nutrientes é armazenada 
nas folhas que caem sobre o solo, não no solo propriamente dito. Quando esse 
ambiente é intensamente modificado pelo ser humano, a vegetação desaparece, o ciclo 
dos nutrientes é alterado e a terra se torna rapidamente infértil. 
(CORSON, Walter H. Manual Global de Ecologia,1993) 
No texto acima, pode parecer uma contradição a existência de florestas tropicais 
exuberantes sobre solos pobres. No entanto, este fato é explicado pela: 
a) profundidade do solo, pois, embora pobre, sua espessura garante a disponibilidade 
de nutrientes para a sustentação dos vegetais da região. 
b) boa iluminação das regiões tropicais, uma vez que a duração regular do dia e da 
noite garante os ciclos dos nutrientes nas folhas dos vegetais da região. 
c) existência de grande diversidade animal, com número expressivo de populações 
que, com seus dejetos, fertilizam o solo. 
d) capacidade de produção abundante de oxigênio pelas plantas das florestas tropicais, 
consideradas os “pulmões” do mundo. 
e) rápida reciclagem dos nutrientes, potencializada pelo calor e umidade das florestas 
tropicais, o que favorece a vida dos decompositores. 
 
02. (UDESC) A definição de desenvolvimento sustentável mais usualmente utilizada é 
a que procura atender às necessidades atuais sem comprometer a capacidade das 
gerações futuras. Isso significa optar pelo consumo de bens produzidos com tecnologia 
e materiais menos ofensivos ao meio ambiente, utilização racional dos bens de 
consumo, evitando-se o desperdício e o excesso e ainda, após o consumo, cuidar para 
que os eventuais resíduos não provoquem degradação ao meio ambiente. 
Principalmente: ações no sentido de rever padrões insustentáveis de consumo e 
minorar as desigualdades sociais. O Brasil está em uma posição privilegiada para 
enfrentar os enormes desafios que se acumulam. Abriga elementos fundamentais para 
o desenvolvimento: parte significativa da biodiversidade e da água doce existente no 
planeta; grande extensão de terras cultiváveis. 
 
De acordo com esta definição, o desenvolvimento sustentável pressupõe: 
 
a) traçar um novo modelo de desenvolvimento econômico para nossa sociedade com o 
uso racional dos recursos naturais disponíveis e indisponíveis. 
b) a redução do consumo das reservas naturais com a consequente estagnação do 
desenvolvimento econômico e tecnológico; 
c) a preservação do equilíbrio global e do valor das reservas de capital natural, o que 
não justifica a desaceleração do desenvolvimento econômico e político de uma 
sociedade; 
d) a distribuição homogênea das reservas naturais entre as nações e as regiões em 
nível global e regional. 
e) definir os critérios e instrumentos de avaliação do custo-benefício e os efeitos 
socioeconômicos e os valores reais do consumo e da preservação. 
 
 
03. (FGV-SP) Nos jornais em todo o mundo, cotidianamente a palavra crise está 
presente e associada à economia. Várias reuniões de lideranças mundiais são 
realizadas para discutir a crise econômica e, nelas, a questão ambiental é geralmente 
tratada com menor profundidade com que se discutem os problemas econômicos. Um 
dos grandes desafios para diminuir o peso da crise ambiental é 
 
a) difundir, em escala global, os hábitos de consumo que estão presentes nos países 
tradicionalmente desenvolvidos. 
b) controlar a natalidade nos países mais pobres e emergentes de modo a retardar a 
chegada dos 8 bilhões de habitantes previstos para 2015. 
c) desenvolver pesquisas de novas tecnologias para incentivar o uso de recursos 
naturais menos susceptíveis ao esgotamento. 
d) expandir modelos econômicos neoliberais que concretizem ações voltadas à 
educação ambiental nos países pobres. 
e) promover a desconcentração espacial das populações que vivem nos vales fluviais 
onde há forte pressão sobre os recursos naturais. 
 
 
04. (Pucpr 2015) “O ‘ambiente’ soa como um contexto externo à ação humana. Porém, 
as questões ecológicas só vieram à tona porque o ‘ambiente’ não se encontra mais 
alheio à vida social humana, mas é completamente penetrado e reordenado por ela. Se 
houve um dia em que os seres humanos souberam o que era a ‘natureza’, agora não o 
sabem mais. Atualmente, o que é ‘natural’ está tão intrincadamente confundido com o 
que é ‘social’, que nada mais pode ser afirmado como tal com certeza. Da mesma 
forma que muitos aspectos da vida são governados pela tradição, a ‘natureza’ 
transformou- se em áreas de ação nas quais os seres humanos têm de tomar decisões 
práticas e éticas. A ‘crise ecológica’ abre uma grande quantidade de questões 
relacionadas essencialmente à plasticidade da vida humana atual – o afastamento do 
‘destino’ em tantas áreas das nossas vidas”. 
 
BECK. Ulrich; GUIDDENS, Anthony; SCOTT, Lash. Modernização reflexiva: política, tradição 
e estética na ordem social moderna. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista, 
1997, p. 08. 
 
No texto acima, os autores tratam de ecologia, das relações e da integração entre o 
homem e o espaço nos dias atuais. De acordo com sua análise e seus conhecimentos 
prévios, é CORRETO afirmar que: 
a) os problemas ecológicos só se tornaram um tema em pauta nos dias atuais, em 
razão da desconexão do humano e seu espaço de vivência. 
b) a crise ecológica é própria de nossa época, sendo possível devido à consciência 
cada vez mais ampla da integração entre o homem e seu espaço, das transformações 
empreendidas e das decisões práticas e éticas tomadas no espaço de ação que é a 
natureza. 
c) o entendimento da natureza como um objeto distinto do “humano” torna-se cada vez 
mais claro e nítido à compreensão do homem em suas atividades cotidianas.d) em se tratando de “crise ecológica”, o autor quer se referir aos problemas 
diretamente afeitos ao contexto em que se desenvolve a Primeira Revolução Industrial, 
não tendo qualquer conexão significativa com os dias atuais. 
e) os diferentes espaços de vivência humana e sua alienação na consciência do 
homem possibilitaram, ao contrário, a noção exata dos problemas ecológicos e de suas 
diferentes resoluções, postas em prática de maneira unânime dos dias atuais. 
 
 
05. (UECE) “A questão ambiental deve ser compreendida como um produto da 
intervenção da sociedade sobre a natureza. Diz respeito não apenas a problemas 
relacionados à natureza, mas às problemáticas decorrentes da ação social.” 
 
RODRIGUES, Arlete Moysés. Produção do e no espaço - problemática ambiental 
urbana. Ed. Hucitec, 1998, p.8. 
 
A partir do excerto acima, é percebido que os problemas ambientais globais residem 
a) na forma como o homem em sociedade apropria-se da natureza. 
b) nas relações de consumo e não nas relações de produção. 
c) principalmente na forma de exploração dos recursos naturais não renováveis. 
d) apenas nas relações de produção, porque estas não têm vinculação com o 
consumo. 
 
Questões Especificas 
 
01.(UFLA) Uma definição bastante simples e aceita para o termo “ecossistema” é a de 
que se trata de uma estrutura espacial, na qual elementos combinam-se entre si de 
diferentes maneiras, e qualquer modificação neles implica na alteração do conjunto 
como um todo. 
Tendo por base a informação acima, assinale a alternativa que NÃO se enquadra como 
efeito de um desmatamento. 
a) Sua ocorrência modifica o ciclo hidrológico, o que diminui a quantidade de chuva e 
altera o clima local. 
b) Outro efeito possível está no deslocamento de animais e insetos para outros locais 
que, muitas vezes, não oferecem as condições de habitat necessárias. 
c) Um fenômeno pouco conhecido é a acidificação e destruição dos solos, que ocorre 
em função da neblina que atua como “veículo” de poluentes próprios de centros 
urbanos. 
d) A lixiviação do solo ocorre com a perda da cobertura vegetal, o que gera perda de 
fertilidade do solo, erosão e assoreamento de rios e lagos, o que gera, por sua vez, 
inundações. 
02. (UFSCAR) No mapa estão representados os grandes hotspots mundiais. São áreas 
que conjugam duas características: grande biodiversidade e alto grau de ameaça de 
destruição, por diferentes agressões e ocupações do espaço. 
 
 
Sobre os hotspots, são feitas quatro afirmações. Analise-as. 
 
I. Há localização de maior número de hotspots na faixa intertropical, porque ela é, de 
modo geral, propícia ao desenvolvimento de grande número de espécies vegetais e 
animais. 
II. A expansão das áreas de cultivo, seja com objetivos alimentares ou para produção 
de biocombustíveis, pode representar uma grave ameaça à preservação de alguns 
dos hotspots. 
III. A biodiversidade das regiões peninsular e insular da Ásia é gravemente ameaçada 
pela alta concentração populacional e intensivo uso agrícola do solo pelo cultivo 
tradicional de arroz. 
IV. O processo acelerado de desmatamento e conseqüente ocupação da Amazônia 
coloca em perigo um dos mais biodiversos hotspots da atualidade. 
 
Estão corretas as afirmações: 
a) I, II, III e IV. 
b) I, II e III, apenas. 
c) II, III e IV, apenas. 
d) I e III, apenas. 
e) II e IV, apenas. 
 
03. (PUC-RJ) Reaproveitar resíduos orgânicos é bom tanto para quem o transforma em 
adubo quanto para quem protege a saúde do planeta e da humanidade. (...) A relação 
custo-benefício desse reaproveitamento, tanto em residências individuais quanto em 
condomínios e empresas, é positiva não apenas levando-se em conta o futuro do meio 
ambiente, mas pensando no retorno imediato para a saúde humana. Dados de 2011 
mostram que, só no estado do Paraná, os resíduos orgânicos são formados por mais 
de 50% do lixo doméstico, sendo este descartado em aterros ou lixões. Porém, 
somente entraram nessa estatística os aterros licenciados para receber resíduos 
sólidos urbanos. 
 
Disponível em: <http://geracaosustentavel.com.br>. Acesso em: 25 jul. 2013. Adaptado. 
 
Das possibilidades de reaproveitamento de rejeitos orgânicos caseiros e de empresas, 
destaca-se o processo de: 
a) nitrogenação do solo. 
b) reciclagem de fertilizantes. 
c) produção de adubos químicos. 
d) reaproveitamento de cálcio e fosfato. 
e) compostagem de resíduos alimentares 
 
04. O aumento significativo da produção de alimentos é o resultado da modernização 
do campo e da introdução de novas técnicas agrícolas, principalmente no mundo 
desenvolvido onde é maior o nível de capitalização e onde são utilizadas as mais 
avançadas tecnologias. No entanto esta revolução vem provocando uma série de 
impactos ambientais em ecossistemas agrícolas. 
(Adaptado de SENE, Eustáquio. MOREIRA, João C. "Espaço Geográfico e 
Globalização". São Paulo: Ed. Scipione, 1998.) 
 
Dentre as explicações para esses impactos ambientais, temos: 
 
1. o plantio de uma única espécie, em grandes extensões de terra, causa desequilíbrios 
nas cadeias alimentares pré-existentes, favorecendo a proliferação de pragas; 
2. os cortes feitos nas encostas das montanhas, para a formação de degraus, onde são 
feitos cultivos, provocam um revolvimento dos solos, o que facilita o transporte dos 
nutrientes pelas águas das chuvas; 
3. a maciça utilização de agrotóxicos provoca a proliferação de linhagens resistentes, 
forçando o uso de pesticidas cada vez mais potentes, o que causa danos tanto aos 
trabalhadores que os manuseiam quanto aos consumidores de alimentos 
contaminados; 
4. a utilização indiscriminada de agrotóxicos acelera a contaminação do solo e seu 
empobrecimento, ao impedir a proliferação de micro-organismos fundamentais para 
sua fertilidade. 
 
Estão corretas as afirmativas: 
a) 1 e 2. 
b) 1 e 3. 
c) 1, 2 e 3. 
d) 1, 3 e 4. 
e) 1, 2, 3 e 4. 
 
 
 
05. (UPE) Ao fazer o estudo bibliográfico sobre um determinado assunto do conteúdo 
programático do vestibular da Universidade de Pernambuco (UPE), um vestibulando 
encontrou e anotou a seguinte definição: “É aquele que satisfaz as necessidades 
presentes sem comprometer a capacidade das gerações futuras de suprir suas 
próprias necessidades.” 
 
Trata-se da definição CORRETA de 
a) Crescimento neomalthusiano ambiental. 
b) Desenvolvimento sustentável. 
c) Ecodesenvolvimento neoliberal. 
d) Desenvolvimento ambiental. 
e) Ecodesenvolvimento darwinista. 
 
Questões Aprofundadas 
 
 
01. As florestas contribuem com a fixação de parte do carbono atmosférico do planeta, 
amenizando o processo do aquecimento global. As queimadas realizadas nessas 
formações vegetais, contudo, possuem o efeito inverso, agravando esse processo. 
 
 
 
Identifique os dois tipos de formações florestais com maior potencial para amenizar o 
aquecimento global. Em seguida, aponte uma característica das espécies arbóreas 
encontradas em cada uma dessas duas formações. 
 
Resposta: 
 
 
02. (FUVEST) 
 
Observe o mapa a seguir. 
 
 
Fonte: www.biodiversityhotspots.org. Acessado em 12/07/2010. Adaptado. 
 
Em 1988, o ecólogo inglês Norman Myers propôs a criação do conceito de hotspot com 
o objetivo de resolver um dos dilemas dos conservacionistas: quais são as áreas mais 
importantes onde se deve preservar a biodiversidade na Terra? Conforme Myers, um 
hotspot deve conter pelo menos 1.500 espécies endêmicas de plantas e haver perdido 
mais de ¾ da vegetação natural existente na área. 
 
Sobre os dois hotspots em terras emersas, assinalados no mapa: 
a) Identifique e explique as causas da existência do hotspot em território brasileiro. 
b) Explique as causas da existência do hotspot na Ásia equatorial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
03. (UFBA/UFRB) 
 
 
 
(LUCCI, E. A.; BRANCO, A. L.; MENDONÇA, C. Território e sociedade no mundo 
globalizado: geografia geral e do Brasil: ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2005. p. 
527) 
 
A diversidade de paisagens vegetais do planeta está diretamente relacionada com os 
tiposde clima, de relevo e de solo onde elas se situam. A influência do clima é, sem 
dúvida, a mais relevante, havendo uma associação entre a paisagem vegetal e o 
ambiente climático característico, principalmente no que diz respeito à temperatura e à 
umidade. 
 Com base nessas informações e na observação das ilustrações, localize e caracterize 
as paisagens vegetais da tundra e da taiga. 
 
Resposta: 
 
04. (UNICAMP) A evapotranspiração constitui a fonte de umidade atmosférica a partir 
da movimentação de água através do ciclo hidrológico. Nas áreas continentais os 
máximos de evaporação ocorrem nas regiões equatoriais. 
 
(Adaptado de Kenitiro Suguio e João J. Bigarella, Ambientes Fluviais. Florianópolis, 
Editora da UFSC, 1990, p.5.) 
 
a) Quais fatores determinam a maior evapotranspiração nas regiões equatoriais do 
globo? 
b) Quais os processos que compõem a evapotranspiração? 
 
05. (FUVEST) Com referência à biodiversidade, existem no mundo 17 países 
classificados como “megadiversos”. Dentre eles, destacam-se: Tailândia, Indonésia, 
Gabão, Congo, Colômbia e Brasil. Considerando as relações entre biodiversidade, 
economia e geopolítica, 
 
a) explique, utilizando-se de dois argumentos, por que a biodiversidade tornou-se um 
elemento importante, do ponto de vista econômico, no mundo atual. 
 
b) esclareça, utilizando-se de dois argumentos, a importância geopolítica da Amazônia. 
 
Resposta: 
 
http://2.bp.blogspot.com/-dfXVyGs3SO8/Tr-YeCEIH4I/AAAAAAAACy0/7GJiwqFACfE/s1600/image007.gif
http://2.bp.blogspot.com/-snB33dtMoLo/Tr-ZUkTWAeI/AAAAAAAACzM/Z1vtS4VFN7Q/s1600/image008.gif
http://2.bp.blogspot.com/-g_bJjqFLCiY/Tr-eVZOXz3I/AAAAAAAAC1Q/JTaGkG8uj5g/s1600/image018.gif
http://3.bp.blogspot.com/-FU5PDaoQuFA/Tr-eeZ5YjyI/AAAAAAAAC1c/rPVApftKa9U/s1600/image019.gif
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gabarito e resolução das questões 
 
Tradicionais: 1)A 2)D 3)D 4)B 5)B 
Contextualizadas: 1)E 2)E 3)C 4)B 5)A 
Especificas: 1)C 2)A 3)E 4)D 5)B 
 
 
Questões Aprofundadas 
 
01.Resolução: 
 
Floresta Equatorial Amazônica e uma das características: 
- folhas perenes 
- árvores com folhas largas ou latifoliadas 
- plantas adaptadas ao excesso de umidade 
- floresta densa, com vários andares e sem vegetação rasteira 
- vegetação heterogênea, com grande diversidade de espécies 
 
Floresta boreal, de coníferas ou taiga e uma das características: 
- folhas perenes 
- plantas adaptadas a longos períodos frios e secos 
- árvores com folhas em formato de agulha ou aciculifoliadas 
- vegetação homogênea, com pequena diversidade de espécies 
- floresta aberta, com presença de vegetação rasteira entre as árvores. 
 
02.Resolução: 
 
a) Hotspots são áreas com elevada biodiversidade em estágio avançado de 
degradação; no Brasil, dois biomas foram classificados como hotspots: o cerrado e a 
mata Atlântica (circulada em negrito no mapa). 
A mata Atlântica, desde o início da ocupação e do povoamento do território nacional, 
vem sofrendo um acelerado processo de desmatamento e perda da sua biodiversidade 
devido à exploração madeireira, à expansão agropecuária e à expansão urbano-
industrial. 
 
b) Na Ásia Equatorial (arquipélago da Indonésia, península da Malásia), temos o 
domínio da floresta tropical pluvial, similar à nossa floresta Amazônica, apresentando 
uma elevada biodiversidade, que vem sendo perdida, sobretudo, por meio do 
desmatamento, pelas queimadas e pela intensa exploração madeireira. 
 
 
03. Resolução: 
 
A tundra ,ocorre nas regiões de altas latitudes, de climas extremamente frios (polares e 
sub-polares) e com áreas de ocorrência no Alasca, no norte do Canadá e da 
Groenlândia, no norte da Rússia e da Escandinávia e na Antártida, bem como nas altas 
cadeias de montanhas (Himalaia, Alpes, Rochosas, entre outras). A tundra também 
aparece nas latitudes baixas, onde o efeito da altitude possibilita uma redução das 
temperaturas médias, semelhantes àquelas que são registradas nas regiões polares, a 
exemplo da cordilheira dos Andes. É um tipo de vegetação adaptada ao rigor do 
inverno, encontrando-se em grande parte do ano (inverno) hibernadas pelo gelo. Trata-
se, portanto, de uma paisagem vegetal rasteira e dispersa, caracterizada pela presença 
de liquens, musgos e arbustos de pequeno porte. 
 
A taiga, também chamada floresta boreal, ocorre apenas no Hemisfério Norte, em 
latitudes elevadas, ocupando grandes extensões da Rússia (taiga siberiana), do 
Alasca, da Noruega, da Suécia, da Finlândia e do Canadá. É uma formação típica de 
clima subpolar, mas é encontrada também em clima temperado continental, com 
invernos muito rigorosos (com queda de neve). Caracteriza-se como uma floresta 
relativamente homogênea, onde predominam coníferas (pinheiros, ciprestes, abetos), 
resistentes ao frio. 
 
 
04. Resolução: 
 
a)Nas áreas continentais, os máximos de evaporação ocorrem nas regiões equatoriais 
em consequência da alta radiação solar (áreas mais quentes), da importante cobertura 
de floresta e da grande disponibilidade de água. 
 
b)Os processos associados à evapotranspiração são a perda de água do solo e de 
corpos hídricos por evaporação, e a perda de água das plantas por transpiração. 
 
05. Resolução: 
 
a) Entendendo-se por biodiversidade o conjunto de seres vivos que se encontram num 
determinado meio ambiente e, por extensão, em todos os ambientes do globo, sua 
importância para a economia mundial globalizada vem aumentando. Como exemplo, 
pode-se citar, primeiramente, que o elevado número de espécies nos diversos 
ambientes pode proporcionar recursos econômicos pelo processo de exploração, 
desde que se dê da forma sustentável. Um outro argumento a ser citado é que a 
exploração sustentável ajuda a manter o equilíbrio ambiental, melhorando o 
desenvolvimento do conjunto das economias. Outras viabilidades econômicas da 
conservação da biodiversidade são a exploração 
turística sustentável e a venda de créditos de carbono. 
 
b) A Amazônia é uma região geográfica que mantém características físicas, humanas e 
econômicas constantes ao longo de seis países sul-americanos. Assim, pensando-se 
em geopolítica, vários argumentos evidenciam sua importância, entre eles: 
 
– o controle das águas dos rios da bacia amazônica, num momento em que cresce a 
importância da questão hídrica mundial; 
 
– a dificuldade de controle do espaço aéreo amazônico no caso de vôos clandestinos, 
ou mesmo, no caso de um conflito internacional; 
 
– a questão do controle dos recursos energéticos, minerais, vegetais e animais, 
gerando disputas entre os países que compartilham a Amazônia; 
 
– a importância que a Amazônia adquire, em escala global, tendo em vista os diversos 
interesses econômicos e estratégicos que ela suscita por ser um dos ambientes mais 
biodiversos do mundo; 
 
– finalmente, a importância que o Brasil apresenta nas decisões sobre a Amazônia por 
ser o país que a barca a maior parte dessa região natural.

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