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Planejamento e Programação na Administração Pública-AD1-Rickison Pereira

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Disciplina: Planejamento e Programação na Administração Pública 
Nome do aluno: Rickison Luciano Pereira Da Silva 
Polo: Itaocara 
Matrícula: 19213110198 Atividade: Atividade 1 
Unidade I - Introdução ao Planejamento Público 
Na primeira unidade é trabalhado os conceitos que são fundamentais para entender toda a dinâmica do 
planejamento e seu contexto. Iremos nos familiarizar com alguns termos muito utilizados na 
administração pública e na linguagem do planejamento. Vivemos em um contexto de desprestígio e 
perda de espaço do planejamento público. Faz-se necessário, para começar, discutir as razões desse 
desprestígio. Uma contribuição para essa reflexão vem de Castor e Suga (1989), que levantam pontos 
muito interessantes para que se reflita sobre a crise do planejamento: f a distinção entre quem planeja e 
quem executa, levando à separação entre “mentes” e “mãos” e, frequentemente, à falta de compromisso 
daqueles que executam atividades que não conceberam; f a mistificação do planejamento, como função 
de uma elite de técnicos altamente qualificados e, consequentemente, vistos como isolados do mundo 
real e propositores de ideias mirabolantes e inaplicáveis; f a separação entre dimensões técnicas e 
dimensões políticas, com uma pretensa suficiência das primeiras e supressão das últimas; e f a excessiva 
valorização da forma, com “mistificação” dos formulários e tabelas a serem preenchidos de tempos em 
tempos, de modo repetitivo e divorciado da realidade dinâmica que deveriam incorporar. O resultado é 
o inevitável distanciamento entre planejamento e ação. O planejamento é um enfoque e uma ferramenta 
que permite organizar a complexidade das relações na sociedade e nas organizações; deve contribuir 
para a criatividade, ser um sistema eficaz de tomada de decisões de modo consciente, e reflexivo, 
resultando na construção intencional de ações 
O plano é a expressão de um processo de tomada antecipada de decisões. 
Comparar o Planejamento Estratégico Situacional com o Planejamento Normativo Tradicional não é 
simplesmente cotejar dois métodos ou duas técnicas de planejamento. Trata-se de aportar duas 
concepções que compreendem diferentemente o processo social. Como cada um explica a realidade a 
partir de sua própria situação, processos coletivos e participativos de planejamento aumentam a potência 
no sentido de que múltiplas explicações situadas serão mais abrangentes que uma única explicação. 
Nessa realidade caracterizada por problemas, e mais, por problemas quase-estruturados, o PES 
reconhece a importância dos recursos escassos na produção dos fatos sociais. Para o PES esses recursos 
não se restringem àqueles que pertencem ao campo da Ciência Econômica. Esquematicamente o PES 
agrupa os recursos escassos em quatro grandes tipos: poder político, recursos econômicos, recursos 
cognitivos e recursos organizacionais. O montante de recursos disponíveis é dinâmico, podendo ser 
reforçado ou diminuído conforme as operações desencadeadas. Cabe ao jogador dosar a utilização dos 
recursos, compensando os custos de uma ação com os benefícios de algum recurso abundante; ou seja, 
é possível compensar resultados negativos com operações de resultado positivo, utilizando algum 
recurso abundante. Assim, a viabilidade estratégica de um plano ou operação pode ser verificada a partir 
de um cálculo tecno político dessas quatro dimensões, bem como pode ser construída a partir da 
utilização inteligente e coerente dos recursos controlados frente aos recursos exigidos para a produção 
de uma jogada. Aqui a própria terminologia utilizada – produzir uma jogada – caracteriza bem outra 
maneira de diferenciar o PES do Planejamento Unidade 1 – Introdução ao Planejamento Público 
Módulo 5 25 Tradicional. Enquanto o Planejamento Normativo é uma teoria de controle de um sistema, 
na qual o sujeito que planeja, uma vez conhecendo as leis predizíveis de funcionamento do objeto 
externo planejado, é capaz de governá-lo, o PES é uma teoria de participação em um jogo. 
Conclusão: Planejamento Estratégico Situacional (PES) o sujeito está inserido no objeto, isto é, 
faz parte da realidade planejada, que, por sua vez, contém outros sujeitos que também 
https://graduacao.cederj.edu.br/ava/course/view.php?id=1214
planejam, ele é parcial e múltiplo. No planejamento normativo é possível um conhecimento 
único e objetivo da realidade. 
Unidade II - Planejamento Estratégico Situacional (PES) 
O método PES não pode ser entendido como um mero conjunto de técnicas logicamente 
encadeadas. As ferramentas e técnicas utilizadas estão a serviço de uma concepção 
metodológica determinada, impregnada de considerações teóricas sobre a sociedade, o Estado, 
a ação humana e a produção de fatos sociais. Ou seja, cada situação a ser planejada exige uma 
análise particular do ponto de vista do PES. 
o PES só pode ser entendido se considerarmos seus quatro momentos: explicativo, normativo, 
estratégico e tático-operacional. Esses momentos são dinâmicos e se repetem constantemente, 
embora mudem de conteúdo, contexto, lugar e tempo. Assim, não podem ser vistos como 
“etapas” ordenadas sequencialmente e de forma evolutiva, mas como um processo interativo e 
recorrente. Os quatro momentos do PES são um constante fazer, uma permanente 
aprendizagem, uma ação persistente no cotidiano. Nenhum momento começa ou termina em 
um tempo preciso, nem encerra um processo encadeado: a passagem do processo de 
planejamento por um momento determinado é apenas o domínio transitório desse momento 
sobre os outros. Os planejamentos normativos tradicionais sempre iniciam com um 
diagnóstico, um levantamento supostamente objetivo dos fatos. No entanto, trata-se de uma 
mera descrição da aparência dos fenômenos, que não explica suas causas. Esse é certamente 
um ponto fraco desse método. Organizar a execução do plano envolve, necessariamente, 
movimentos na dinâmica de poder do grupo. Aqui é importante considerar o sistema de gestão 
da organização e analisar até que ponto ele é capaz de sustentar o plano e executar as estratégias 
propostas. É necessário reavaliar criticamente o processo interno de tomada de decisões e o 
sistema de informações e de suporte à direção. O momento tático-operacional deve ratificar a 
ruptura – inerente ao Planejamento Estratégico Situacional – entre o conhecer e o agir, entre 
mãos e mentes. Embora não seja possível estabelecer um modelo ideal de organização de um 
plano, esta exigirá superação de posturas centralizadoras e arbitrárias. Por outro lado, a 
indefinição quanto à responsabilidade e prazos para as ações também deverá ser evitada, pois 
poderá comprometer o sucesso de todo o trabalho desenvolvido. As proposições do momento 
tático-operacional compreendem, assim, uma programação antecipada e coletiva que defina 
coordenadores e responsáveis pelas diferentes ações, o aprazamento* dessas ações e o processo 
de avaliação de desempenho delas. 
Conclusão : Planejamento Estratégico Situacional (PES) é uma metodologia criada, 
inicialmente, para lidar enfrentando os desafios da administração pública. Com o passar 
dos anos, o PES ganhou força no meio corporativo e hoje é utilizado em várias 
organizações como uma alternativa ao planejamento estratégico tradicional. Planejamento 
Estratégico Situacional em vez de etapas, como pode ser observado no planejamento 
tradicional, o PES segmenta em momentos; Momento Explicativo; Momento Normativo; 
Momento Estratégico; Momento Tático-Operacional. 
 
Unidade III - Evolução do Planejamento Governamental no 
Brasil 
https://www.siteware.com.br/gestao-estrategica/o-que-e-planejamento-estrategico/
A maioria dos estudiosos da administração afirma que o serviço público brasileiro se 
profissionalizou a partir da Revolução de 1930, com Getúlio Vargas no poder. Entretanto, 
observamos que durante o governo de D. Pedro II – que aos catorzes anos assume o trono doBrasil, em julho de 1840 – já existia uma administração com características que o sociólogo 
alemão Max Weber denominou de burocracia*. A administração no Império contava com 
procedimentos administrativos próprios de um serviço público profissionalizado, tais como: a 
realização de concurso para admissão de servidores públicos; a publicação anual de relatório 
das atividades executadas por cada Ministério; a edição de normas sobre aquisição e uso de 
materiais de transporte ferroviário, entre outras. No período regencial foi publicado o 
primeiro orçamento público brasileiro, em lei datada de 15 de dezembro de 1830. Porém, 
formalmente, só no início do período republicano, por meio do Decreto n. 862, de 16 de 
outubro de 1890, foi instituído o Sistema de Viação Geral que estabelecia uma rede de 
comunicações, ao combinar ferrovias e vias fluviais. Costa (1971) considera que esse foi o 
primeiro ato planejado do governo brasileiro. O TCU teve sua criação oficializada em 1890, 
sua institucionalização se deu por intermédio da 1ª Constituição Republicana, mas somente 
data de 17 de janeiro de 1893 sua efetiva instalação. No período denominado de primeira 
República ou República Velha – que vai da Proclamação da República até a Revolução de 
1930 –, o sistema político-econômico brasileiro herdara dos períodos colonial e imperial 
problemas típicos de uma economia dependente, característicos de uma economia 
exportadora de produtos agropecuários: na década de vinte o café representava mais de 80% 
do valor da pauta geral das exportações brasileiras. Além disso, o sistema produtivo nacional 
encontrava-se em processo de transformação devido ao fim do trabalho escravo e à chegada 
de nova força de trabalho formada por imigrantes. Com uma industrialização incipiente e 
uma população e produção majoritariamente rural, o poder político federal que se formou na 
República encontrava-se bastante enfraquecido, diferentemente da centralização de poder que 
ocorrera no segundo Império brasileiro. Para a sustentação política do Governo central, havia 
a necessidade do apoio dos Governadores dos Estados que, por sua vez, dependiam dos votos 
controlados pelas lideranças locais possuidoras de vastas extensões de terra. Nesse sentido, a 
primeira República ficou também conhecida como a República dos Governadores. A 
depressão mundial de 1930 determina a deterioração dos preços dos produtos brasileiros de 
exportação. Assim, grande parte dos suprimentos de mercadorias provenientes do exterior 
teve de ser assegurada pelo setor interno da economia nacional, reagindo positivamente à 
crise externa por intenso processo de substituição de exportações, que se tornou decisivo fator 
de formação de um mercado interno, inexistente no Brasil até 1920. Para atender ao novo 
cenário econômico-social, a Administração Pública é chamada a exercer novas funções não 
prescritas em épocas anteriores. Foram criados três novos ministérios (o do Trabalho, 
Indústria e Comércio; o da Educação e Saúde e o da Aeronáutica) e um número significativo 
de órgãos, autarquias e empresas públicas: Conselho Nacional do Café e Instituto do Cacau 
da Bahia (1932); Departamento Nacional do Café e Instituto do Açúcar e do Álcool (1934); 
Conselho Federal do Comércio Exterior e Instituto Nacional de Estatística (1937). O fim da 
guerra mundial de 1945, entre outros fatores, ensejou a redemocratização do País, com a 
deposição de Vargas e a eleição do governo do general Eurico Gaspar Dutra, de feição 
liberal. A Constituição de 1946, elaborada de acordo com a orientação governamental, é 
omissa com relação ao planejamento, certamente visto como um processo estatizante e 
intervencionista. O projeto do Plano Diretor da Reforma de Estado, aprovado pelo Executivo 
em 1995, teve o seu escopo fortemente reduzido resultando na Emenda Constitucional n. 19, 
publicada depois de quase três anos de tramitação no Congresso Nacional. O objetivo básico 
dessa Emenda segue estritamente o objetivo de curto prazo do Plano Diretor, isto é: o ajuste 
fiscal. Grande parte dos seus artigos versa sobre o funcionalismo público, reduzindo suas 
vantagens e direitos. 
Conclusão; O planejamento é utilizado desde os tempos do império, passando por momentos 
como o regime militar e outros percalços, sendo melhorado, aperfeiçoado, sempre em 
constante mudança e melhora. 
Referências Bibliográficas: Material Didático PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO NA 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
	Conclusão : Planejamento Estratégico Situacional (PES) é uma metodologia criada, inicialmente, para lidar enfrentando os desafios da administração pública. Com o passar dos anos, o PES ganhou força no meio corporativo e hoje é utilizado em várias orga...
	Conclusão : Planejamento Estratégico Situacional (PES) é uma metodologia criada, inicialmente, para lidar enfrentando os desafios da administração pública. Com o passar dos anos, o PES ganhou força no meio corporativo e hoje é utilizado em várias orga...
	Referências Bibliográficas: Material Didático PLANEJAMENTO E PROGRAMAÇÃO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

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