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1 Disciplina: História de Sergipe e da Barra dos Coqueiros - Professor: Edvaldo Alves Conhecimentos da História e da Cultura de Sergipe e do Município da Barra dos Coqueiros. A Origem do Nome Sergipe Primeira denominação: "Sertões do Rio Real". Hipóteses: 1-) Derivado das modificações do nome Sirirípe ("rio dos siris"): Sirigi = Sirigipe = Sergipe. 2-) Homenagem ao cacique Serigi. 3-) Para distinguir uma localidade baiana (Sergipe do Conde), nomearam a terra conquistada de "Sergipe Del Rey" (a conquista de Sergipe foi custeada pela Coroa Portuguesa). Os Índios em Sergipe: Línguas: Tupi (litoral) e Macro-Jê (sertão) Tribos: - Margens do Rio São Francisco: Xocós, Aramurus, Carapotós, Kaxagó e Natu. - Região litorânea: Tupinambás, Caetés e Boimés. - Região da Serra de Itabaiana: Aramaris, Abacatiaras e Ramaris. - Região Centro-sul, entre os rios Real e Itamirim: Kiriris ou Cariris. Atuais Remanescentes: Xocós: Habitam a Ilha de São Pedro no município de Porto da Folha, às margens do rio São Francisco. - Parte de suas terras foi tomada por fazendeiros. Constituição de 1988: Reconheceu a organização social, os costumes e as tradições dos indígenas brasileiros. Também garantiu a esses povos, incluindo os Xocós, o direito às terras que tradicionalmente ocupavam. Período Colonial 1-) Primeiros contatos com os europeus: - 1531: Martim Afonso de Souza visitou o litoral sergipano e entrou em contato com os índios. - Franceses: Prática do escambo (troca de mercadorias) em troca de pau- brasil, pimenta e algodão. - 1534: O território sergipano passou a pertencer a Capitania da Bahia, doada por D. João III a Francisco Coutinho. - 1549: Instalação do Governo Geral em Salvador proporcionou a compra da Capitania da Bahia e a transformação desta em Capitania Real. 2-) A catequese dos índios: Os Jesuítas: - A catequese iniciou-se a partir de 1575 com os padres jesuítas Gaspar Lourenço e João Salônio. - Fundaram as aldeias (Missões) de São Tomé (Rio Piauí), Santo Inácio (Rio Vasa-Barris) e de São Paulo (Rio Real). - Inicialmente, conseguiram atrair os índios para a catequese. Fracasso da Catequese: - Os soldados que vieram proteger os padres começaram a praticar violência nas aldeias, roubaram produtos das roças e raptaram as mulheres. - Os índios, revoltados, expulsaram os padres e os soldados de suas aldeias. 3-) A Conquista de Sergipe: Motivos: - Interesse em tomar posse das terras dos índios e escravizá-los. - Interligar por terra a Capitania da Bahia à de Pernambuco: importantes centros produtores de açúcar. - Criar gado e plantar cana de açúcar. - Expulsar os franceses que praticavam o escambo com os índios. - Explorar minérios no Sertão: prata, ferro, salitre e nitrato de potássio. - A conquista das terras sergipanas atendia aos interesses de Portugal, dos criadores de gado e senhores de engenho da Bahia. 4-) "Guerra Justa" (1590): - Comandada por Cristóvão de Barros. - As aldeias foram massacradas e o território conquistado. -Aproximadamente, 20.000 índios sobreviveram e foram escravizados. - Fundação da cidade de São Cristóvão (01/01/1590) na Barra do Rio Sergipe, no atual território de Aracaju: marco da integração de Sergipe à colonização portuguesa. - Origem do nome: Homenagem ao santo guerreiro do dia e também ao conquistador Cristóvão de Barros. - Edificações: Igreja, presídio e arsenal de armas. - Tomé da Rocha foi escolhido para ser o capitão-mor da nova capitania. 5-) As transferências de lugar de São Cristóvão: Motivos: - Ficar longe do ataque dos franceses. - Proximidade das primeiras fazendas e engenhos. Transferências: - 1596: Colina próxima ao Rio Poxim. - 1610: Local atual, as margens do Rio Paramopama (afluente do Rio Vasa- Barris), distante 24 Km do litoral. 6-) A Colonização de Sergipe: Dificuldades: - Ataques franceses: Só a partir de 1601 os franceses foram definitivamente expulsos de Sergipe. - Ataques de índios: Resistiram a ocupação de suas terras. Doação de Sesmaria: - A ocupação do litoral do território ocorreu do Sul para o Norte. - Outras vilas foram fundadas na região do Rio Real e do Rio Piauí, no sul da Capitania, e nas terras banhadas pelos Rios Vasa-Barris, Cotinguiba e Sergipe, no Norte da Capitania. 7-) Atividades Econômicas: Criação de Gado: - Principal atividade econômica da Capitania. - Ocupação do interior. - Latifúndio: -Marcante a presença dos Garcia D'Ávila, o Conde da Torre. - Tinha como finalidade abastecer a Bahia. Cana de açúcar: - Introduzida a partir de 1602. - Sistema de plantation (mercado externo). - Surgimento de alguns engenhos. Minas: - Metais preciosos - Foram realizadas explorações a procura de minas no território da Capitania, realizadas por Belchior Dias Moreya, Rubélio Dias, Gabriel Soares e Marcos Ferreira: Rio das Pedras e Serra de Itabaiana. - Nunca se constatou a existência de metais preciosos. 8-) Os Holandeses em Sergipe: Motivos: Garantia de alimentos (carne e farinha) e de montarias (cavalos). Servir como zona de proteção ao avanço dos portugueses e espanhóis vindos da Bahia para expulsá-los de Pernambuco. Objetivos: − Recolher os rebanhos sergipanos. − Construir fortes no território. − Controlar a cidade de São Cristóvão. − Atacar Salvador. A invasão: − Em 1637, as tropas da Companhia das Índias Ocidentais, sediadas no forte de Maurício (atual Penedo) e comandadas por Sesgimundo Van Schoppke, cruzaram o rio São Francisco e iniciaram a invasão. A Retirada de Bagnuolo: − O comandante das tropas portuguesas, o conde Bagnuolo, mandou incendiar os poucos engenhos, canaviais e a própria cidade de São Cristóvão. - Além de matar milhares de cabeças de gado: política da “terra arrasada” (não deixar nada que pudesse favorecer o invasor) e ordenou a fuga da população para trás do rio Real. − Os holandeses terminaram a destruição do que restou: saques e incêndios. Situação de Sergipe durante a invasão: 2 Disciplina: História de Sergipe e da Barra dos Coqueiros - Professor: Edvaldo Alves − O enfrentamento entre a defesa portuguesa e o avanço holandês em direção à Bahia se dará no território sergipano. − Situação de abandono: as ligações com a Bahia foram cortadas. − Sergipe tornou-se um campo de batalha: Não houve efetiva colonização por parte dos holandeses. A retomada da Capitania: − 1640: Retomada pelos portugueses, caiu nas mãos do inimigo um ano depois. − 1645: A retomada definitiva, quando os portugueses conquistaram o forte holandês do rio Real e São Cristóvão foi sitiada, os holandeses se renderam. − Foi tomado também o forte de Maurício. − A expulsão definitiva ocorreu em 1646 na Batalha do Urubu (atual Própria). − Estava concluída a retomada do território pela colonização portuguesa e a reinstalação do governo. 9-) Consequências: − Retrocesso no processo de colonização portuguesa em Sergipe. − Reforço do poder local e desenvolvimento de um sentimento de autonomia. + influência cultural holandesa: − sobrenome: van der ley (Wanderley) e Rollemberg. − Marcas no fenótipo: os “galegos” de Porto da Folha. − Fabricação de requeijão. − Brasão de armas: reiterava a vitória flamenga sobre os habitantes de Sergipe. 10-) Dados importantes da História da Barra dos Coqueiros: Durante a segunda metade do século XVI, a costa sergipana era frequentada pelos traficantes normandos (franceses) do pau-brasil. Era a barra do rio Sergipe (barra do Cotinguiba, como então era chamado) o ponto preferido por esses aventureiros. Portugal pôs fim à pirataria através da conquista das terras intermediárias. entre Bahia e Pernambuco, realizada por Cristóvão de Barros. Segundo alguns historiadores, o atual Município teria abrigado, nos primeiros anos de sua fundação, a sede do Governo da Capitania de Sergipe-del-Rei - São Cristóvão -, fundada por Cristóvão de Barros em 1589, na costa ocidental da ilha dos Coqueiros,à margem esquerda do rio Sergipe e próximo de sua foz, local que corresponde, hoje, ao da Cidade de Barra dos Coqueiros. Era, então, povoado ou, talvez, apenas cidadela. A 10 de maio de 1875, por força da Resolução n.° 1028, a antiga Capela de Nossa Senhora dos Mares da Barra dos Coqueiros foi elevada à categoria de freguesia (nunca provida eclesiàsticamente). A Lei estadual n.° 525-A, de 25 de novembro de 1953, criou o Município, desmembrado do de Aracaju, compreendendo apenas a ilha de Coqueiros. É constituído de um único distrito, que é termo da Comarca de Aracaju. A cidade de Barra dos Coqueiros fica à margem esquerda do rio Sergipe, bem defronte à cidade de Aracaju, da qual dista menos de um quilômetro. Altitude sobre o nível marítimo: 5 metros. O clima do Município é úmido e quente. A temperatura média oscila entre 30 e 20° C. O período chuvoso estende-se de abril a junho. Localiza-se na zona fisiográfica do litoral do Estado de Sergipe. O Município estende-se em direção SE-NO, ao longo do litoral atlântico. Vários rios descrevem-lhe a fronteira com os Municípios vizinhos: o Sergipe (navegável), com o de Aracaju, a leste; o Pomonga e o canal do mesmo nome, na direção SE-NO, com o de Santo Amaro das Brotas; e o Japaratuba, ao norte, com o do mesmo nome. A superfície municipal é de 86 km². O Município liga-se por via fluvial com o de Aracaju (10 minutos) e Santo Amaro das Brotas (2 horas e 20 minutos). Por via mista, fluvial até Aracaju (10 minutos) e daí, por rodovia - BR-11, SE-2 e SE-4 - (2 horas e 40 minutos) ou ferrovia - VFF Leste Brasileiro - (3 horas), alcança-se o de Japaratuba. Em Barra dos Coqueiros havia, em 1960, 4 577 habitantes, segundo dados preliminares do último Censo Demográfico. A população urbana de 2 551 pessoas refere-se à cidade, única aglomeração dêste tipo existente. Foram contados 982 domicílios. Densidade demográfica: 53 habitantes por quilômetro quadrado. A abundância de peixes (atum e cavala, principalmente) e crustáceos, no litoral atlântico e nos rios, estimula a pesca, que é feita rotineiramente. O sal marinho constitui a única riqueza mineral, explorada por duas salinas situadas à margem do rio Pomonga. Em 1960, a pesca não colonizada, feita por 72 pescadores, rendeu 7,9 toneladas, no valor de meio milhão de cruzeiros. Formação Administrativa Gentílico: barra-coqueirense Distrito criado com a denominação de Barra dos Coqueiros, pela lei municipal nº 84, de 27-011903, subordinado ao município de Aracaju. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o distrito figura no município de Aracaju. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1950. Elevado à categoria de município com a denominação de Barra dos Coqueiros ex-povoado, pela lei estadual nº 525-A, de 25-11-1953, desmembrado de Aracaju. Sede no atual distrito de Barra dos Coqueiros ex- povoado. Constituído do distrito sede. Instalado em 31-01-1955. Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007. Fonte: IBGE Feriados municipais: - 24 de Junho - São João (Lei 579/2010); - 20 de Novembro - Consciência Negra; - 25 de Novembro - Emancipação Política da Cidade; - 13 de Dezembro - Santa Luzia (Padroeira do Município); Fonte: https://www.barradoscoqueiros.se.gov.br/menu/110220/Feriados- Municipais 11-) Questões de Concursos: 1-) (CESPE 2008)O final do século XVI é marco inicial da formação do atual estado de Sergipe. Lutas entre colonizadores e índios, além da figura de Cristóvão de Barros, compuseram o enredo daquele momento histórico e suas conseqüências no tempo. A respeito desse assunto, julgue os itens que se seguem marcando V (verdadeiro) ou F (Falso). a) ( )A formação histórica de Sergipe está bastante vinculada à concessão de sesmarias aos colonizadores que venceram as guerras contra os índios. b) ( )A fundação da cidade de São Cristóvão remete à personagem histórica de Cristóvão de Barros, que liderou as lutas contra os índios em fins do século XVI. c)( ) Por não ter tido qualquer participação na economia açucareira, Sergipe foi a última área do Nordeste a ser colonizada por Portugal. d)( ) A criação do gado, com mão-de-obra intensiva africana, foi base do povoamento de Sergipe. e)( ) A Estrada da Boiada e o rio dos Currais constituem símbolos históricos da dinâmica empreendida pela economia sergipana no período colonial inicial. 2-) (Fundação Carlos Chagas 2004) O processo de conquista e colonização de Sergipe estava inserido dentro do contexto geral da colonização do Brasil colonial, guardadas as devidas especificidades. Analise as afirmações sobre aspectos sociais, políticos e econômicos desse processoseguem marcando V (verdadeiro) ou F (Falso). a) ( )Os portugueses realizaram a efetiva colonização do território de Sergipe no final do século XVI, em razão, dentre outros fatores, da exploração que os franceses faziam do pau-brasil e do trabalho indígena no litoral sergipano. b) ( ) Diferentemente de outras regiões do Brasil, Sergipe sempre teve administradores indicados diretamente pela Coroa portuguesa, que adotava essa medida como forma de garantir a autonomia política desta capitania. c) ( ) O primeiro século da colonização sergipana teve na pecuária sua principal riqueza, sendo esta objeto de disputas entre os senhores de terra locais e o governo da Bahia, que procurava tirar proveito econômico dos rebanhos. d) ( ) As missões dos jesuítas realizaram o trabalho de catequese junto aos índios da região, que, em razão disso, foram poupados do trabalho escravo, tendo boas relações com os colonizadores. e) ( ) No final do século XVI e no século XVII, para atender aos interesses da política econômica da metrópole, Sergipe desenvolveu predominantemente a cultura de exportação do algodão, do açúcar e do fumo. https://www.barradoscoqueiros.se.gov.br/menu/110220/Feriados-Municipais/24-de-Junho-Sao-Joao-Lei-5792010/110223 https://www.barradoscoqueiros.se.gov.br/menu/110220/Feriados-Municipais/20-de-Novembro-Consciencia-Negra/110224 https://www.barradoscoqueiros.se.gov.br/menu/110220/Feriados-Municipais/25-de-Novembro-Emancipacao-Politica-da-Cidade/110225 https://www.barradoscoqueiros.se.gov.br/menu/110220/Feriados-Municipais/13-de-Dezembro-Santa-Luzia/110226 https://www.barradoscoqueiros.se.gov.br/menu/110220/Feriados-Municipais https://www.barradoscoqueiros.se.gov.br/menu/110220/Feriados-Municipais 3 Disciplina: História de Sergipe e da Barra dos Coqueiros - Professor: Edvaldo Alves 3-) (Fundação Carlos Chagas 2003) Alguns acontecimentos importantes marcaram a vida político administrativa do Brasil sob o domínio espanhol, dentre eles as invasões holandesas no Nordeste. Analise as afirmações abaixo sobre os desdobramentos dessas invasõesmarcando V (verdadeiro) ou F (Falso). a) ( ) A insurreição Pernambucana foi fundamental para que Portugal recuperasse a posse do Nordeste e contribuiu decisivamente para a formação de um sentimento do identidade coletiva que uniu escravos, índios e colonos na luta contra os holandeses. b) ( )As invasões holandesas no Brasil relacionam-se à guerra de reconquista da Península Ibérica e aos conflitos religiosos entre os holandeses (católicos) e os portugueses (protestantes), no quadro das "guerras de religião" européias. c) ( )A grande produção de fumo local incentivou a invasão holandesa no território sergipano que passou a utilizar o produto como moeda de troca no comércio de escravos negros na África, no início do século XVII. d) ( ) Embora a ocupação efetiva do território sergipano pelos holandeses não tenha sido significativa, essa fase foi de completa desorganização social e econômica, em prejuízo ao que se havia realizado em cerca de meio século. e) ( ) A expulsão dos holandeses do Brasil alterou a vida econômico- financeira da metrópoleporque permitiu aos portugueses retomar a exclusividade do controle técnico do processo de refinação e da distribuição do açúcar, dominados pelos flamengos. 4-) (Fundação Carlos Chagas 2009) O “sergipano antes de ser agricultor foi pastor”, pois antes mesmo de Sergipe ser colonizado, fazendeiros baianos já aproveitavam as águas do Rio Real para matar a sede do gado e criar rebanhos nas imediações do mesmo. Felisbelo Freire, historiador de Sergipe. Analise as afirmações sobre a colonização a que o texto faz referência marcando V (verdadeiro) ou F (Falso). a) ( ) A invasão de piratas franceses para contrabandear pau-brasil, tornou urgente a colonização portuguesa da região de Sergipe, pois, além de bloquear a ação dos invasores, a conquista das terras facilitaria a comunicação com a importante região de Pernambuco. b) ( ) O trabalho de catequese das missões jesuíticas foi responsável pelo sucesso das primeiras tentativas de colonização das terras sergipanas pois, além de enfraquecer a resistência dos nativos à ocupação, evitou a destruição de muitos dos aldeamentos indígenas existentes na região. c) ( ) As expedições de piratas franceses estabeleceram contato com as tribos do litoral sergipano por meio do escambo, ou seja, troca de objetos por pau-brasil. Esta relação entre franceses e índios, ao contrário da relação hostil empreendida pelos colonizadores portugueses, ocorria de forma amistosa. d) ( ) Com a crescente colonização de Sergipe tem início a criação de gado que, com os holandeses, torna-se a base da economia da capitania, pois, diferentemente dos portugueses, reiniciaram o processo de povoamento e incentivaram a recuperação econômica da região ocupada. e) ( ) Com a ocupação do território sergipano, a capitania passou a se dedicar à criação de gado, facilitada pelos rios na região e fornecendo carne bovina e animais de carga para as capitanias vizinhas. Isso permitiu que as capitanias da Bahia e Pernambuco se dedicassem prioritariamente à produção canavieira. 5) (CESPE-2019/ Prefeitura de São Cristóvão) A ocupação do território onde se situa o estado de Sergipe ocorreu simultaneamente ao processo de colonização do Brasil. Iniciada ainda no século XVI, a ocupação também foi protagonista do esforço português de controlar suas terras americanas, o que implicou, entre outras ações, o combate a outros europeus que manifestavam interesse sobre a possessão lusitana na América. Relativamente à trajetória histórica de Sergipe, julgue os itens seguintes. (Certo ou Errado) a) ( ) Entre os europeus que chegaram ao atual estado de Sergipe no primeiro século da colonização portuguesa, estavam os franceses, que tinham grande interesse no pau-brasil. b) ( ) O início da colonização sergipana contou com a participação de nomes como Garcia D’Ávila, grande proprietário de terras à época, e também de padres da Companhia de Jesus (jesuítas). c) ( ) A presença dos holandeses em Sergipe, embora breve, foi vital para organizar a economia da região: os conflitos cessaram e a estabilidade permitiu o desenvolvimento econômico que perdurou por mais de dois séculos. d) ( ) Historicamente, a economia sergipana está sustentada na agricultura, na pecuária e na agroindústria; neste segmento, assentou-se, sobretudo, no café e na soja.