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Era Vargas

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foi o período entre os anos de 1930 e 1945, onde Getúlio Vargas permaneceu ininterruptamente no poder
como presidente da República do Brasil. Foi marcada por intensas transformações no âmbito político,
econômico, social e cultural. Nesse momento do século XX, houve o fortalecimento das indústrias, a
criação das leis trabalhistas, o investimento na construção de uma identidade nacional mestiça, entre
outras mudanças fundamentais na história do Brasil.
Antecedentes
A década de 1920, ainda na Primeira República,
foi marcada por uma forte crise política. As
insatisfações com as políticas ruralistas por
parte das elites urbanas industriais e do
exército e o tenso cenário político e econômico
delineado na década de 1920 foram fatores que
contribuíram na Revolução de 1930.
Esta revolução que teve início no dia 3 de
outubro de 1930, levou Getúlio Vargas ao poder
e deu início à chamada Era Vargas. O movimento
foi liderado por representantes dos estados de
Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Paraíba, que
tinham por objetivo pôr fim à República
Oligárquica no Brasil.
Governo Provisório
Entre 1930 e 1934, Getúlio Vargas foi presidente do
Brasil no chamado Governo Provisório. Foi nesse
período que Vargas criou o Ministério do Trabalho,
Indústria e Comércio, responsável pelas políticas
trabalhistas do período.
Já a partir do governo provisório foram intensos os
investimentos da produção industrial e na
centralização e fortalecimento do governo a partir
da figura de Getúlio Vargas.
Vários conflitos internos marcaram os primeiros
anos de Vargas no poder. Em 1932, a população
paulista promove a Revolução Constitucionalista,
que pedia o fim do governo provisório e a convocação
de uma Assembleia Constituinte. Em três meses a
Revolução foi abafada, mas a Assembleia foi
convocada no ano seguinte. Nela, Getúlio Vargas foi
eleito por mais quatro anos.
Estado Novo, ou Terceira República Brasileira, foi o regime político brasileiro instaurado por Getúlio
Vargas em 10 de novembro de 1937, que vigorou até 31 de janeiro de 1946. Foi caracterizado pela
centralização do poder, nacionalismo, anticomunismo e por seu autoritarismo.
O Governo Constitucional de Vargas foi marcado pela
criação de um Código Eleitoral que previa a participação
eleitoral feminina, direito conquistado após anos da
luta feminista sufragista.
Em 1935, Getúlio Vargas enfrentou a oposição dos
comunistas, liderados por Luís Carlos Prestes.
Posteriormente, inspirados no fascismo italiano, foi a
vez dos integralistas tentarem depor Getúlio Vargas.
Em 1937, o governo Vargas divulgou um
suposto plano comunista para a tomada
do poder. O Plano Cohen serviu como
argumento para a implantação da
ditadura varguista, marcando o princípio
do Estado Novo.
Apesar de eleito em dois estados nas eleições de
1946, Vargas não assumiu os cargos. Em 1950,
Getúlio foi reeleito Presidente da República com
a grande maioria dos votos. Em 1951, a proposta
enviada por Getúlio Vargas ao Congresso, sobre
a exploração de petróleo por uma empresa
estatal, gerou divergências de opiniões. Depois
de dois anos de debates, Vargas assinou a
criação da Petrobrás.
Nesse período, a oposição a Getúlio Vargas -
destacando-se a União Democrática Nacional (UDN)
- se fortaleceu, principalmente após ao atentado
contra o jornalista Carlos Lacerda. Lacerda ficou
apenas ferido, mas o major da aeronáutica Rubens
Vaz acabou morto. O crime nunca desvendado
gerou diversas mobilizações contra Getúlio. As
investigações da aeronáutica apontaram que o
chefe da guarda pessoal de Getúlio seria o
mandante do crime.
Sendo assim, os ânimos se inflamaram e a oposição passou a pressionar cada
vez mais veemente Getúlio Vargas. Na manhã de 24 de agosto de 1954, Vargas
se suicidou com um tiro.

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