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Emergências e reanimação cardiopulmonar (RCP) Triagem do Paciente Classe I – Preto Sempre prioridade Encaminhado diretamente à RCP Paciente em choque Triagem do Paciente Classe II – Vermelho Ventila Mal Receber atenção em 5 minutos- Máximo 20 min Triagem do Paciente Classe III- Amarelo Descompensação periférica grave Lesões aparentes Atenção em até 6 horas “Dono vê” Evisceração, Fraturas expostas Triagem do Paciente Classe IV- Verde Há tempo para restabelecer o diagnóstico e tratamento Atenção ideal em 24h Gastroenterites Triagem do paciente Classe V Consulta agendada, pediátrica, vacinas Atenção na recepção! Cuidado com as aparências Abordagem primária Ar Boa respiração- ventilação Circulação D: nível de consciência Exposição Abordagem primária Proteger coluna cervical Controle de via área Não rotacionar, levantar, hiperextender ou hiperflexionar o pescoço Prevenir o fechamento da via aérea Procedimentos de Urgência- A Estabilizar e Aspirar Intubação Orotraqueal Punção Cricóide Cricotireoideotomia Traqueotomia Intubação Orotraqueal Avaliação da cavidade oral Laringoscopio Não possibilitando entubar partir para outras alternativas Corpo estranho/tumores em cavidade oral Braquiocefálicos Intubação gatos Boca-focinho?? Conhecendo as vias aéreas Punção Cricóide Cricotireoideotomia Traqueostomia Alternativa Paciente com tumor em região de cricofaríngea Toracocentese B- Boa ventilação Garantir uma boa ventilação Suplementação de oxigênio Máscara Colar de Elizabetano Cateter nasal Câmara de oxigênio Intubação Oferecimento de 100% de oxigênio Animais inconscientes Posição Saturação C- Circulação Sangramentos graves devem ser identificados ainda no ABC Cuidados com perdas ocultas (hemorragias torácicas, abdominais, fratura de ossos longos). Repostas individuais Idosos X Filhotes (possuem maior reserva) Circulação Há batimentos presentes? Ritmo e frequências normais? Som cardíaco? PA Lactato TPC Circulação Contenção da hemorragia Compressão abdominal→ empacotamento Sinal de Cullen Circulação Manobra de Pringle→ oclusão temporária da tríade portal (artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta) Autotransfusão? Circulação Acesso vascular Dissecação Periférico Central Cefálica→ safena→ jugular Toracocentese, Fluidoterapia e monitoração Intraósseo Silvestres e filhotes Terapia Inicial Circulação Se obstrução for abaixo do diafragma (ex: torção gástrica). Não realizar acesso venoso em membros pélvicos. Compressão de veia cava e comprometimento do retorno venoso Intra-cardíaco? Deve ser evitada a menos que a massagem cardíaca interna já esteja sendo realizada. Os efeitos deletérios como lesão coronária, tamponamento cardíaco e arritmias refratárias, que podem ocorrer, limitam a sua utilização. Intra-traqueal Adrenalina via sonda endotraqueal: até a aquisição de uma via endovenosa Doses 10 x maiores que adrenalina endovenosa Doses menores resultaram em efeitos contrários 0,1 mg/kg-0,3 mg/kg Adrenalina diluída em solução fisiológica Circulação Prova de carga 15 ml/kg a cada 15 minutos Sem sucesso após 3 tentativas Vasopressores ou inotrópicos Cuidado com excesso de fluido: congestão pulmonar, sistêmica, aumenta PIA, aumenta resposta inflamatória sistêmica FLUIDO DEVE SER DADO COMO DROGAS!! ORGANISMO NÃO É ADAPTADO A HIPERVOLEMIA! Circulação Cuidado!! Simpático ativado: vasoconstrição e taquicardia. PA normal. Abordagem cães Repor volume e aquecer Prova de carga Monitoração continua PS> 90 mmHg PAM > 65 mmHg Abordagem felinos Aquecer e repor volume Prova de carga Monitoração continua PS> 100 mmHg PAM > 65 mmHg AQUECER ANTES→ SIMPÁTICO Hemodinâmica felina Não fazem contração esplênica Fibras vagais junto com a simpática Mais sensíveis a hipoxemia Pulmões menos complacentes Mais sensíveis a hipotermia Os gatos realizam hibernação termodependente→ reduzem temperatura→ para gastar menos 02→ menos ATP Tríade do choque Hipotermia Hipotensão Bradicardia Choque DO2= DC x CaO2 Hipovolêmico perdas: hemorragia, diarreia, vômito Cardiogênico função ou contusão inotrópicos Obstrutivo pneumotórax, hérnia diafragmática vasopressores Distributivo perda do tônus vascular, sistêmicos ou traumáticos Tratar o choque clássico Corrigir o choque oculto→FAST Monitoração Tratar a causa Calcular perdas e manutenção Iniciando a RCP... RCP Reconhecer→ real necessidade de RCP Trabalho em equipe de suma importância Treinamento continuo Ênfase no reconhecimento “Adrenalina” x Erro Médico Aprender com os erros.. Quando iniciar uma RCP? Apneia Inconsciência Massagem torácica Frequência: 120 mpm Profundidade 1/3 Retorno 100% Posição do paciente e das mãos Ciclos de minutos interruptos Alternar resgatista a cada ciclo, mas cuidado com perda de efetividade após 90 segundos→ fadiga Massagem cardíaca interna? Após cinco minutos de massagem cardíaca sem sucesso. O clampeamento aórtico → porção caudal à base do coração→ promove fluxo sanguíneo cerebral e miocárdico no paciente com ausência de batimentos, aproximando-se de 95% do fluxo normal de um coração normal Se a parada cardíaca ocorrer enquanto o tórax do paciente estiver aberto, a massagem cardíaca interna é a técnica de escolha, resultando em aumento da pressão sanguínea arterial, do débito cardíaco e da perfusão cerebral, miocárdica e dos tecidos periféricos. Ventilação 10 ventilações por minuto independente das compressões→ 1 a cada 06 segundos Tempo inspiratório de 1 segundo Somente um resgatista Massagem: respiração → 30: 2 Busca pela rápida intubação x perda da massagem Adrenalina Indicada em todos os ritmos de parada 0,01 MG/Kg a cada 04 minutos Diluir em água destilada por via intrabronquial na dose de 0,1 mg/kg a 0,3 mg/kg Em paradas associadas com aumento de tônus vagal→ atropina → 0,02 mg/kg- 0,04 mg/kg Ritmos de parada Fibrilação ventricular Taquicardia Ventricular sem Pulso Assistolia ventricular Atividade elétrica sem Pulso Fibrilação Ventricular Taquicardia Ventricular Com pulso X Sem pulso Assistolia Ventricular Atividade Elétrica Sem Pulso Ritmos Chocáveis Checar ritmo a cada 04 minutos Desfibrilação→ 5 kJ/kg Afastar pessoas próximas e alerta-las sobre a desfibrilação Soco Pré-Cordial Pode induzir uma fibrilação ventricular Pode reverter uma taquicardia ventricular Contra-indicado em crianças→ estudo em humanos Palpação de Pulso Não recomendado para identificar uma RCP Não recomendado interromper as compressões para checar pulso Entre os ciclos de compressões é aceitável! Causas de Parada 5 H´s Hipotensão Hipotermia Hipocalemia ou Hipercalemia H+: acidose Hipóxia 5 T´s Tamponamento cardíaco Tromboembolismo pulmonar Tromboembolismo sistêmico Tensão→ PneumoTórax Toxinas Parar? Desistir? Decisão da equipe Avaliar a resposta da RCP A B C D E A : Via aerea B: Boa ventilação C: Circulação D: deambulação→ nível de consciência E: exposição→ hipotermia Consequências da hipotermia Distúrbios de coagulação Alterações cardiovasculares (arritmias, hipotensão, redução de oferta de o2) < cicatrização e > infecções Alterações neurológicas Alterações renais Hipotermia Métodos de aquecimento Cuidado queimaduras RCP Dinâmica em Equipe Comunicação Mensagens claras Funções e Responsabilidades claras Conhecer as Limitações Compartilhar os conhecimentos Resumir e Reavaliar Respeito Mútuo Obrigada!!
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