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Professora MSc Pillar Gomide do Valle Nefrologia e Urologia OS RINS Tem forma de um feijão Representam 0,3 a 0,5 % do peso corporal Ricamente vascularizados – sangue provem da aorta abdominal As artérias renais são ramos da artéria aorta e após várias subdivisões formam o glomérulo, a partir da arteríola aferente INTRODUÇÃO Recebem, normalmente, de 10 a 20 % do débito cardíaco Fluxo sanguíneo renal é de 20 ml/kg/min. sendo o fluxo plasmático de 12 ml/kg/min. O néfron é a unidade funcional do rim. NÉFRONS POR RIM - CÃES - 500.000 - GATOS - 200.000 - HOMEM - 1.000.000 OS RINS INTRODUÇÃO O Néfron: É a estrutura composta pelo: Glomérulo Cápsula de Bowman (cápsula glomerular) Porções tubulares Artéria arciforme Arteríola aferente Glomérulo Cápsula de Bowman Túbulo proximal Arteríola eferente Veia arciforme Alça de Henle Túbulo distal Túbulo coletor O Néfron O glomérulo é uma rede de capilares paralelos ramificados, envolvidos por uma cápsula – Cápsula de Bowman (ou Cápsula Glomerular). O conjunto glomérulo/cápsula de Bowman é denominado Corpúsculo de Malpighi O Glomérulo INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO Cortical Medular INTRODUÇÃO Cortical Medular O que tem nestas imagens que chama a atenção, que revela a delicadeza do néfron ?? O que tem nestas imagens que chama a atenção, que revela a delicadeza do néfron ?? Excreção Reabsorção Secreção FUNÇÕES DOS NÉFRONS - Fluxo sanguíneo renal A função renal depende de um adequado fluxo sanguíneo pelos rins e de adequada formação de filtrado glomerular; MECANISMOS DE MANUTENÇÃO DA FUNÇÃO RENAL 1. Sangue com pressão adequada nos rins; 2. Tônus vascular intra-renal adequado FLUXO SANGUÍNEO RENAL RESISTÊNCIA ARTERIOLAR AUMENTO PRESSÃO HIDROSTÁTICA TAXA DE FITRAÇÃO GLOMERULAR MELHOR FUNÇÃO EXCRETÓRIA RENAL O FLUXO SANGUÍNEO RENAL ADEQUADO DEPENDE DE DOIS FATORES: 1. Débito cardíaco 2. Volume circulatório 3. Resistência vascular sistêmica FATORES EXTRA RENAIS QUE PODEM INTERFERIR NO FLUXO SANGUÍNEO RENAL: 1. Alterações nos vasos renais 2. Tônus vasculares das arteríolas afe/efe FATORES INTRA RENAIS QUE PODEM INTERFERIR NO FLUXO SANGUÍNEO RENAL: - Quantidade suficiente de tecido renal funcional • A perda de 2/3 a 3/4 de ambos os rins leva ao aparecimento de sinais de insuficiência funcional - A filtração glomerular normalmente mantém inalterada, variando muito pouco. (50 a 65 nL/min/glomérulo – 4 mL/kg/min) - Variações na pressão sanguínea entre 70 e 180 mm Hg, não modificam a ultrafiltração AUTO REGULAÇÃO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR - Cada néfron possui dois mecanismos especiais de feedback que proporcionam auto-regulação da filtração glomerular: 1. Mecanismo de “feedback” vasodilatador arteriolar aferente 2. Mecanismo de “feedback” vasoconstritor arteriolar eferente MECANISMOS DE AUTO REGULAÇÃO - A combinação desses dois mecanismos recebe a designação de “feedback tubuloglomerular” – ocorre, provavelmente, no complexo do aparelho justa glomerular. MECANISMOS DE AUTO REGULAÇÃO - Baixas concentrações de íons no ultrafiltrado, devido a baixa filtração glomerular, causa dilatação arteriolar aferente. - O aumento do fluxo sanguíneo glomerular aumenta a formação de filtrado glomerular. - “feedback negativo” MECANISMO DE FEEDBACK – VASODILATADOR ARTERIOLAR AFERENTE: Vasodilatação - Bradicinina - Baixas concentrações de íons, na mácula densa, induz células do aparelho justa glomerular a liberar renina. - Esta acarreta na formação da angiotensina II. - A angiotensina contrai a arteríola eferente que é mais sensível que a arteríola aferente MECANISMO DE FEEDBACK – VASOCONSTRITOR ARTERIOLAR EFERENTE: Vasoconstrição - Angiotensina II - Esses mecanismos podem atuar em conjunto. - Quando a pressão arterial cai, o sistema renina- angiotensina ajuda a manter a filtração glomerular, o volume de água no organismo e as concentrações de Na, mantendo a volemia. - Dos sistemas que afetam a auto regulação acredita-se que o da vasodilatação da arteríola aferente seja o mais importante. Vasoconstrição - Angiotensina II Vasodilatação - Bradicinina AUTOREGULAÇÃO DA FILTRAÇÃO GLOMERULAR •DOENÇA RENAL POLICÍSTICA: congênita, autossômica dominante, não ligada ao sexo (Felinos – persa) • DISPLASIA RENAL: congênita ou hereditária caracterizada pelo desenvolvimento desorganizado do parênquima renal devido a uma diferenciação celular anômala – IRC • AMILOIDOSE RENAL: Depósito de substância amorfa (proteína autóloga) nos túbulos renais. ANOMALIAS CONGÊNITAS E HEREDITÁRIAS - O diagnóstico clínico depende, muitas vezes, da realização de vários exames complementares; - Alterações renais são, na maioria das vezes, secundárias, o que requer um diagnóstico do problema primário para o sucesso terapêutico; - Exames complementares resumem-se em: - Patologia clínica, patologia, imagem. EXAMES COMPLEMENTARES NAS NEFROPATIAS Taxa de filtração glomerular (TFG) ou depuração renal: - Fornece informações mais precisas sobre a função excretora renal. - Acusa alterações antes mesmo que sejam vistas alterações de uréia e creatinina. - Substâncias que são filtradas livremente pelo glomérulo, não sofrem reabsorção nem secreção, podem servir para medir a TFG. Função excretora renal: TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR Volume de plasma depurado (ml/min) = (TFG) UrinaCr(mg/dL) x Vol. urina (mL)/dia SoroCr(mg/dL) x 1440 x peso (kg) * Exige coleta de urina 24 hs. - Valores normais de 2 a 4 mL/kg/min = 2 mL/kg/min 120 mg/dL x 240 (mL/dia) / 1mg/dL x 1440 x 10 (kg) - Diminuição da TFG: - Aumento da creatinina sérica, - Diminuição do volume urinário = 4 mL/kg/min 120 mg/dL x 480 (mL/dia) / 1mg/dL x 1440 x 10 (kg) TAXA DE FILTRAÇÃO GLOMERULAR MEDIDA DA DEPURAÇÃO RENAL DA CREATININA - Caso Clínico 1 - Creatinina na urina – 80 mg/dL - Creatinina sérica – 3,2 mg/dL - Volume urinário – 173 mL - Peso do animal – 18 kg Volume de plasma depurado (ml/min) = (TFG) UrinaCr(mg/dL) x Vol. urina (mL) SoroCr(mg/dL) x 1440 x peso (kg) MEDIDA DA DEPURAÇÃO RENAL DA CREATININA = 0,17 mL/kg/min 80 mg/dL x 173 (mL/dia) / 3,2 mg/dL x 1440 x 18 (kg) MEDIDA DA DEPURAÇÃO RENAL DA CREATININA - Caso Clínico 2 - Creatinina na urina – 16,22 mg/dL - Creatinina sérica – 1,08 mg/dL - Volume urinário – 900 mL - Peso do animal – 11,4 kg Volume de plasma depurado (ml/min) = (TFG) UrinaCr(mg/dL) x Vol. urina (mL) SoroCr(mg/dL) x 1440 x peso (kg) MEDIDA DA DEPURAÇÃO RENAL DA CREATININA = 0,8 mL/kg/min 16,22 mg/dL x 900 (mL/dia) / 1,08 mg/dL x 1440 x 11,4 (kg) - Pequenas quantidades de proteínas podem ultrapassar as paredes dos capilares glomerulares; - Muitas delas são reabsorvidas, porém há um limite; - Ultrapassando esse limite, são eliminadas - Mucoproteínas, enzimas, imunoglobulinas, podem ser secretadas pelas células tubulares URINÁLISE: Quantificação de proteinúria: - Inicialmente deve-se identificar a causa; - Em condições fisiológicas tendem a ser transitória, corrigindo com a eliminação da causa; - Proteinúria fisiológica: exercício, convulsões, febre, exposição ao calor ou frio, estresse. - Proteinúria não fisiológica: Ligada a alteração da permeabilidade dos capilares – hipertensão glomerular e glomerulonefrites - Associada a cilindros hialinos (formados exclusivamente de proteínas) – muito sugestivo de doença glomerular; - Coletas 24 hs são mais indicadas; - Na urinálise observa-se: Traços 5 - 20mg/dL + 30 mg/dL ++ 100 mg/dL +++500 mg/dL - Cilindros hialinos: formados exclusivamente de proteínas, - Cilindros epiteliais: formado de células epiteliais tubulares, - Cilindros granulosos: comuns no cão em pequenas quantidades Cilindrúria: - Se hemácias ou células inflamatórias estiverem presentes a proteinúria pode não ser importante; - Reavaliar a amostra de urina em uma ou duas semanas; - Urinas alcalinas e pacientes medicados com penicilina, cefalosporinas, sulfonamidas ou que receberam contraste radiológico, podem provocar proteinúria falso positivo; - Se a segunda amostra acusar proteinúria realizar relação proteína/creatinina Considerações em relação à proteinúria: A relação proteína/creatinina urinárias, reflete corretamente a quantidade de proteína excretada em 24 hs. Relação proteína/creatinina Concentração de proteína na urina mg/dl Concentração de creatinina na urina mg/dl Pode-se ainda quantificar a quantidade de proteína eliminada em 24 hs. Relação proteína/creatinina Concentração de proteína na urina mg/dl Concentração de creatinina na urina mg/dl 20 fator de regressão = mg de proteínas/ Kg / 24 hs X Proteína na urina = 25 mg/dL Creatinina na urina = 120 mg/dL 25 /120 = 0,2 x 20 = 4 mg/kg/dia de proteína na urina / kg / 24 hs (Normal: < 20 mg/kg/dia) 25 / 120 = 0,2 Esta relação deve ser menor que 0,7 - Se a relação proteína/creatinina for < 0,2 em cães e gatos indica perda de proteína normal na urina; - Se a relação for entre 0,2 e 0,5 em cães e 0,2 e 0,4 em gatos, indica ponto de corte; - Relações > 0,5 em cães e > 0,4 em gatos necessitam mais investigações; - Relações maiores que 3,0 podem indicar doença glomerular Considerações a respeito da relação proteína/creatinina - Cães azotêmicos com relação > 0,5 e gatos azotêmicos com relação > 0,4 necessitam tratamento; - Testes importantes: - Proteínas totais e fracionadas, uréia, creatinina, colesterol, enzimas hepáticas, hemograma, pesquisa de doenças, hiperadrenocorticismo, infecção urinária, leucemia felina, FIV, hipertensão. Considerações a respeito da relação proteína/creatinina - A densidade urinária varia muito, mas é um parâmetro importante na avaliação renal. - Usualmente a urina tem densidade entre 1,015 a1,045. - Não é raro, em situações normais densidades entre 1,005 e 1,060. Densidade Urinária - Os resultados devem ser interpretados levando-se em conta o estado de hidratação. - O contexto clínico é que vai determinar se a variação da densidade tem valor diagnóstico. - Isostenúria é o nome que se dá a urina cuja densidade é igual a do filtrado glomerular: 1,008 a 1,012. - Neste caso os rins não modificaram o filtrado glomerular – há portanto incapacidade funcional de concentração da urina. URÉIA OU CREATININA ??? Na suspeita de um problema renal, se você pudesse escolher somente um destes exames, qual você escolheria ???? - A concentração de uréia sérica é também um marcador importante da função renal. - O acúmulo de uréia no sangue de paciente com insuficiência renal, é um fator importante de toxicidade na uremia. - Sua principal via de eliminação é urinária. Alterações renais levam a acúmulo sérico da uréia Uréia sérica - Concentrações séricas de uréia podem estar elevadas: - Horas após ingestão de proteínas; - Aumento de catabolismo: febres, infecções, estresse... - Concentrações séricas de uréia podem estar diminuídas: - Nas doenças hepáticas - Diminuição da taxa de filtração glomerular eleva a concentração sérica de uréia. - Os valores séricos de uréia são importantes na avaliação do estado clínico do paciente nefropata. - Vem sendo usado como referência para avaliar função renal no homem e nos animais. - Produzida nos músculos pela degradação espontânea não enzimática) de creatina ou creatina fosfato. - A taxa de produção é constante e sua excreção renal é considerada total. Creatinina sérica - Diminuição na taxa de filtração glomerular diminui excreção de creatinina, eleva concentrações plasmáticas. - Importante no estadiamento da doença renal crônica - Suas concentrações podem estar aumentadas na fome e diminuídas na caquexia avançada - Entretanto, tanto uréia quanto creatinina séricas são muito influenciados por fatores não renais, que devem ser sempre considerados para uma correta interpretação dos resultados. RENOPROTEÇÃO e ação dos inibidores da ECA • Resultados com inibidores da ECA; • Antagonistas da Angiotensina II A maior esperança 1 – Animal portador de Insuficiência Renal Crônica 2 – Poucos néfrons 3 – Dilatação dos glomérulos e formação de poros gigantes 4 – Passagem de grandes moléculas – Proteínas 5 – Reação inflamatória e derrame de fibrina Inibidores da enzima conversora da Angiotensina I em Angiotensina II • Captopril, Enalapril, Lisinopril, Benazepril, Fosinopril, Cilazapril, Ramipril, Quinapril, Perindopril, Trandolapril, Delapril • Mecanismo de ação Bloqueio da ação da enzima conversora da angiotensina. Menor formação de angiotensina II, potente vasoconstrictor e estimulador da aldosterona. O IECA é inibidor também da degradação da bradicinina, potente vasodilatador, que portanto tem sua ação aumentada. IECA • Propriedades Farmacológicas Os IECA podem ser classificados em 3 grupos baseados em sua estrutura química. • Radical sulfidril formado basicamente pelo Captopril, • Radical carboxil, formado pela maioria dos compostos (enalapril, lisinopril, benazepril, quinapril e outros), e • Fósforo (fosinopril). IECA SEM AÇÃO DOS INIBIDORES DA ECA Excreção satisfatória de Uréia e creatinina Aumento da Pressão glomerular Fluxo sanguíneo normal distribuído em poucos glomérulos Vasoconstrição provocada pela Angiotensina II COM AÇÃO DOS INIBIDORES DA ECA Excreção insatisfatória de Uréia e creatinina Diminuição da Pressão glomerular Fluxo sanguíneo normal distribuído em poucos glomérulos Inibição do efeito de vasoconstrição • Proteinúria • Hipertensão glomerular • do Doente Renal Crônico • Estável Indicação dos inibidores da ECA na nefrologia • Não existem regras ou protocolos; • Deve-se evitar ações que levem ao dano renal; • Pequenas perdas - grandes danos; • O silêncio da doença renal é o que trai ! Como prevenir ? • Cuidados com agressões pré-renais, renais e pós renais; • Instituir protocolos em diversos tratamentos; • Realizar exames que possam identificar de forma precoce agressões renais Medidas preventivas • Enzimúria – GGT • Medida do fluxo sanguíneo renal – IR Exames de identificação precoce • Enzima localizada em diversas células e na borda em escova das células do túbulo contorcido proximal. • Em situações normais apenas pequena quantidade dessa enzima é encontrada na urina, • O dano tubular renal resulta em um rápido aumento das concentrações na urina, sendo utilizada como meio diagnóstico na suspeita de toxicidade e lesão celular renais Gama Glutamil Transferase - GGT PODE-SE DIZER QUE RENOPROTEÇÃO É: • Lembrar que muitas doenças atingem os rins; • Não esquecer que muitos tratamentos ferem os rins; • Adotar condutas de proteção renal; • Adotar condutas de prevenção do dano renal • Ter a consciência de que evitar é melhor que tratar ! Conclusão Estado no qual os rins perdem, de modo abrupto, a capacidade de exercício de uma ou mais funções, devido um fator primário. • Os rins têm importantes funções: Excretora Equilíbrio hídrico Equilíbrio de eletrólitos Secretora SITUAÇÃO ATUAL • A IRA deve ser considerada como uma importante síndrome• Resultante de uma importante diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG) Diretriz SBN • A IRA refere-se a diminuição do ritmo de filtração glomerular • Podem ocorrer disfunções no controle hidroeletrolítico, ácido-base e mesmo alterações hormonais (deficiente produção de eritropoetina e vitamina D) Características • A IRA caracteriza-se, principalmente, pelo seu caráter de possível regeneração • A IRA caracteriza-se pela presença de um fator primário no momento estudado, ou próximo dele “Hemodinâmica” Diminuição da perfusão CLASSIFICAÇÃO DA IRA “Parênquima” “Deficiência na eliminação da urina” PRÉ-RENAL • Hipotensão – anestesia • Hipovolemia – Hemorragia – Desidratação • Traumatismos • Hipoproteinemia (diminuição pressão coloidosmótica) PRÉ-RENAL • Hipotensão – anestesia • Hipovolemia – Hemorragia – Desidratação • Traumatismos • Hipoproteinemia (diminuição pressão coloidosmótica) RENAL • Glomerulares Infecciosas – piometra, hepatite infecciosa canina, erlichiose, leishmaniose (imunocomplexos) Inflamatórias – poliartrites, pancreatites, dermatites crônicas RENAL • Tubulares Hipóxia Agentes infecciosos – erlichiose, leptospirose, hepatite infecciosa canina Agentes químicos – terapêuticos, metais pesados, compostos orgânicos, venenos RENAL • Interstício Leptospirose, hepatite infecciosa canina Etiopatogenia • Glomerular – As principais afecções glomerulares são as glomerulonefrites – As principais glomerulonefrites são as imunomediadas – As glomerulonefrites são consideradas as causas principais de IRC Glomerulonefrites levando a IRA Hemoparasitose Erlichiose Erlichiose – Leva a IRA por 4 motivos diferentes !!!! Erlichiose – Formação de imunocomplexos – Hemoconcentração – Medicamentos para o tratamento são nefrotóxicos – Presença do agente na própria célula renal Erlichiose – Classificação da IRA de acordo com cada injúria Erlichiose – Formação de imunocomplexos – Hemoconcentração – Medicamentos para o tratamento são nefrotóxicos – Presença do agente na própria célula renal Erlichiose – Ações de renoproteção ???? Erlichiose – Formação de imunocomplexos – Hemoconcentração – Medicamentos para o tratamento são nefrotóxicos – Presença do agente na própria célula renal Etiopatogenia • Tubular – Isquêmica – Tóxica Etiologia dos eventos Injúria isquêmica diminuição da pressão sanguínea vasoconstrição Diminuição do fluxo sanguíneo Diminuição da oxigenação Diminuição da nutrição Morte celular Etiologia dos eventos Hipóxia Alteração do citoesqueleto Liberação de integrinas Células desgarradas Cilíndros Células mortas integrinas Etiologia dos eventos Cilíndros Obstruções tubulares Lacunas tubulares oligúria Lesões irreversíveis - IRC Hipertrofia de néfrons retrovasamento Etiologia dos eventos Hipóxia Perda da polaridade da célula Alteração do citoesqueleto IRA não oligúrica Interferência na reabsorção de água e sódio Obstruções dos túbulos IRA oligúria Etiologia dos eventos Deslocamento de células Lacunas no epitélio tubular Necrose ou apoptose Edema intersticial IRA oligúrica retrovasamento Aumento da pressão intersticial Obstrução túbulos Substâncias nefrotóxicas Lesões glomerulares Destruição da superfície proteinúria hematúria Etiologia dos eventos Substâncias nefrotóxicas Lesões tubulares Morte celular Obstruções tubulares Cilindros epiteliais Etiologia dos eventos O processo pode ter caráter reversível se for preservada a membrana basal das células tubulares renais IRA PRÉ-RENAL • Diagnóstico – Oligúria – Densidade urinária aumentada ou normal (1030) – Aumento das concentrações séricas de uréia e creatinina – Correção rápida com a melhora da perfusão renal – Causa presente Oligúria • Diminuição da TFG – diminuição do volume de filtrado glomerular • Promove a diminuição da formação de urina • Na tentativa de conservar água e sódio há aumento da secreção de hormônio anti-diurético Densidade urinária aumentada ou normal (1030) Aumento das concentrações séricas de uréia e creatinina • Diminuição da TFG – diminuição da excreção de uréia e creatinina (consequente acúmulo ) Aumento das concentrações séricas de uréia e creatinina • Característica: Valores de concentração sérica considerados baixos podem causar o aparecimento de uremia Características típicas da IRA pré-renal • Concentração sérica de creatinina – aumentada • Concentração sérica de uréia – aumentada • Fluxo urinário – diminuído • Concentração urinária de sódio – diminuída • Concentração urinária de potássio – diminuída • Osmolalidade urinária – cerca de 2,5 vezes maior que a do plasma • Qual a gravidade para os rins da realização de um procedimento cirúrgico sem um bom aporte de fluídos ? • Qual a gravidade para os rins da falta de um aporte de fluídos após uma cirurgia de piometra ? Pode a IRA pré-renal se transformar em IRA renal ? Transição entre IRA pré e renal • Persistindo a IRA pré-renal pode ocorrer isquemia do parênquima renal e consequente NECROSE TUBULAR AGUDA IRA RENAL • Diagnóstico – Oligúria intensa ou não – Densidade urinária normal ou aumentada (1030) – Aumento das concentrações séricas de uréia e creatinina – Difícil correção – Causa presente IRA PÓS-RENAL • Etiologia – Obstrução de ambos os ureteres – Grandes cálculos vesicais – Neoplasias SINAIS CLÍNICOS DA IRA • Inespecíficos, porém, associados a uremia e a causa primária – Vômito – Diarréia – Inapetência – Prostração – Oligúria ou não – Outros sinais associados a causa primária SINAIS LABORATORIAS DA IRA • Concentrações séricas de uréia e creatinina aumentadas (azotemia) • Imagem ultrasonográfica de um rim normal ou aumentado, córtex preservado com limites da região córtico-medular preservada SINAIS LABORATORIAS DA IRA • Normalmente não há anemia • Densidade urinária é normal • Enzimúria • Hipercalemia (arritmias graves) • Hipernatremia (edema e hipertensão) TRATAMENTO DA IRA • Reidratar e manter o equilíbrio hidroeletrolítico • Aumentar a produção de urina • Suspender todos os fármacos potencialmente nefrotóxicos • Controlar vômito • Controlar azotemia/uremia • Tratar a causa primária Reidratar e manter o equilíbrio hidroeletrolítico - Em geral os animais apresentam vômito e diarréia e possíveis hemorragias – hipovolêmicos; - Ao mesmo tempo esses animais apresentam oligúria ou anúria; • Reposição: Ringer com Lactato ou Solução salina a 0,9% - [Peso (kg)] x [déficit (%)] x 1000 • Deve ser feita em 2 a 4 horas • Manutenção: Solução salina, Ringer com Lactato ou glicose a 5% Reidratar e manter o equilíbrio hidroeletrolítico Aumentar a produção de urina • Provocar ligeira expansão plasmática; administrar diuréticos (após reidratação): - Manitol (20%) – Diurético osmótico e bloqueador de radicais livres: 0,25 a 1,0 g/kg em bolus IV “lento”. - Bolus intermitentes de 0,25 a 0,5g/kg cada 4 a 6 horas durante 24 a 48 hs. - Continuar com infusão: 1 a 2 mg/kg/min O manitol aplicado antes de exposições hemodinâmicas ou nefrotóxicas, previne ou modera a gravidade da lesão renal e a exposição a nefrotoxinas selecionadas. Aumenta volume intravascular, aumenta a perfusão renal,diminui a resistência vascular renal, aumenta o fluxo tubular, promove a excreção de soluto e protege contra danos oxidativos dos radicais livres. TRATAMENTO DA IRA Manitol Aumentar a produção de urina - Furosemida: 2 mg/kg em bolus IV. Repetir a dose com 2 a 6 mg/kg a cada 30 min. (3x) - Dopamina – vasodilatador arterial renal – 1-3 g/kg/min em infusão IV contínua. - Pode-se combinar a furosemida (30 mg/kg/min) a dopamina (1-3 g/kg/min) em solução de glicose 5% - Acidose metabólica e hiperpotassemia - A acidose é compensada com a alcalose respiratória. Se não, bicarbonato quando pH sanguíneo = 7.15 ou menos (7.31). - Hiperpotassemia sérica, bradicardia, eletro (diminui P, aumenta intervalo PR, alarga complexo QRS, onda T alta) DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS: (ANIMAL OLIGÚRICO) - Tratamento: - Bicarbonato de sódio 1 a 2 mEq/kg - insulina (0,25 a 0,5 U/kg IV) seguida de glicose (4 ml de glicose a 50 % / U insulina) - Gluconato de cálcio 10 % (0,5 a 1 ml/kg IV lento com acompanhamento de eletro). DISTÚRBIOS ELETROLÍTICOS Suspender todos os fármacos potencialmente nefrotóxicos • Aminoglicosídeos, cefalosporinas, polimixinas, sulfonamidas, tetraciclinas, anfotericina B, piroxicam, ibuprofeno, chumbo, cromo, mercúrio, pesticidas, herbicidas, hemoglobina, mioglobina, contrastes radiológicos, quimioterápicos, anestésicos, veneno de serpente. Controlar vômito • Estímulo direto do centro do vômito por toxinas urêmicas ou ação sobre mucosas. - Controle é importante: - Manter equilíbrio hidroeletrolítico e - Manter suporte nutricional Controlar vômito - Cimetidina ( 2,5 a 5 mg/kg IV – bid ou tid) - Ranitidina (0,5 a 2,0 mg/kg IM ou SC – bid ou tid) - Omeprazol (0,5 a 1,0 mg/kg oral – sid) • Vômitos persistentes - drogas de ação central: - Metoclopramida (0,2 a 0,5 mg/kg IV ou IM 6/6 ou tid ou 0,01 a 0,02 mg/kg/h IV no soro) - Clorpromazina (0,2 a 0,5 mg/kg IM, SC 6/6 ou tid ou bid) - Ondancetrona (0,1 a 0,2 mg/kg) IV bid ou tid - Higiene com soluções de clorexidine - Soluções com xilocaína (0,5 a 1,0 ml oral) ÚLCERAS CAVIDADE ORAL Controlar azotemia/uremia - Dieta - Cetoanálogos - hemodiálise - Os -cetoanálogos ou cetoanálogos, ou ainda, - cetoácidos, são, na verdade, aminoácidos essenciais desaminados. - Não contêm nitrogênio em sua estrutura molecular e, assim, não geram sub-produtos de nitrogênio. - Ao mesmo tempo, na corrente sanguínea, captam em seus radicais livres, grupos amina, podendo assim, serem transformados nos aminoácidos correspondentes. Cetoanálogos • A associação de aminoácidos essenciais e -cetoanálogos (Ketosteril), é uma combinação que tem demonstrado ser importante coadjuvante no tratamento de diversas doenças renais. Na Medicina Humana: • Além da capacidade de reduzir o nitrogênio circulante, e consequente redução da formação de uréia, contribui como fornecedor de aminoácidos essenciais, a pacientes com restrição protéica. • O emprego desta associação, permitiu a redescoberta do tratamento dietético, também chamado de terapia nutricional renal, criando, em consequência, um novo campo de interesse científico. • A utilização de -cetoanálogos tem sido proposta nos protocolos de tratamento das insuficiências renais baseado na terapia nutricional. • Vários efeitos benéficos podem ser observados nos pacientes nefropatas, atribuídos a associações como a do Ketosteril, • A acidose metabólica, pode ser amenizada observando aumento das concentrações séricas de bicarbonato e pH sanguíneo maiores, com o emprego desta associação. • Os sais de cálcio dos -cetoanálogos funcionam como quelantes de fósforo, melhorando a condição de hiperfosfatemia, comum dos pacientes portadores de insuficiência renal. • Deve-se por isso evitar administração de ketosteril e hidróxido de alumínio no mesmo momento • APLICAÇÕES NA MEDICINA VETERINÁRIA • Trata-se em última análise, de um pool de aminoácidos essenciais, visto que, os - cetoanálogos, após captarem nitrogênio da circulação sanguínea, transformam-se em seus aminoácidos correspondentes. • Sua ação principal em cães e gatos está relacionada ao efeito quelante de nitrogênio circulante. • Promovendo o sequestro de nitrogênio promove seu desvio do ciclo da amônio/uréia • Como consequência há redução das concentrações de uréia • Posologia: • Para a dieta do paciente humano o Ketosteril entra com 0,3g/kg/dia de aminoácidos. O restante da necessidade (0,3g/kg/dia) é fornecido na dieta. • Para cães e gatos, portadores de insuficiência renal, estima-se que as dietas não devam exceder de 2,0 a 2,5 g/kg/dia (até 13% da ração em proteínas) para cães, e 3,5 a 4,0 g/kg/dia (até 21% da ração em proteínas), para gatos. • Posologia: • 1 comprimido para cada 5 kg de peso vivo/dia • A dose total deve ser dividida em três a quatro tomadas, preferencialmente. • Ex: cão com 10 kg ½ tablete de 6 em 6 horas • Protocolo de utilização: • Deve ser indicado para animais urêmicos por um período de 15 a 30 dias; • Para animais que voltam a descompensar após interrupção; • Para o resto da vida para animais que descompensam sempre que se interrompe o tratamento. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Estado no qual os rins encontram-se com incapacidade de exercício de uma ou mais funções, devido a perda irreversível de grande número de néfrons. IRC - Trata-se da consequência de lesões irreversíveis glomerulares ou tubulares - Ao contrario do que ocorre com a IRA, é difícil determinar a causa da IRC. - Os rins apresentam-se atrofiados, com tecido cicatricial fibroso e hipertrofia de néfrons remanescentes. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - Estudos demonstram que distúrbios glomerulares primários são a principal causa de IRC em cães. INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA Perda de néfrons Redução da filtração glomerular Aumento de concentrações plasmáticas de catabólitos e outras substâncias - Com o comprometimento da estrutura renal, outras funções apresentam-se comprometidas. - Os rins funcionam como órgãos endócrinos e secretam diversos hormônios. Eritropoietina Anemia arregenerativa calcitriol hiperparatireoidismo - Consiste em lesão renal e geralmente perda progressiva e irreversível da função dos rins. DOENÇA RENAL CRÔNICA INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - Manifestação clínica ou laboratorial de incapacidade de exercício de uma ou mais funções, devido a perda irreversível de 2/3 a ¾ dos néfrons de ambos os rins. ESTAGIAMENTO IRIS INSUFICIÊNCIA RENAL CRÔNICA - Estágio 1 Não azotêmico • incapacidade de concentrar urina, • imagem renal anormal • proteinúria de origem renal • biópsia renal anormal ESTAGIAMENTO IRIS - Estágio 2 Azotemia em ponto de corte • Sinais clínicos ausentes ou discretos • imagem renal anormal • proteinúria de origem renal • biópsia renal anormal ESTAGIAMENTO IRIS - Estágio 3 Azotemia moderada • Sinais clínicos ausentes ou discretos • imagem renal anormal • proteinúria de origem renal • biópsia renal anormal ESTAGIAMENTO IRIS - Estágio 4 Azotemia severa • Sinais clínicos em geral presentes • imagem renal anormal • proteinúria de origem renal • biópsia renal anormal ESTAGIAMENTO IRIS DRC - I DRC - II DRC - III DRC - IV - Azotemia grave - Uremia (anorexia, depressão e vômito) - Hiperfosfatemia - Anemia arregenerativa - Isostenúria - Polidipsia/poliúria - Hipertensão arterial - emagrecimento Sinais característicos da IRC - Na hiperfosfatemia observa-sedesequilíbrio da relação cálcio/fósforo, depósito de fosfato de cálcio em tecidos moles (rins, pulmões, músculos, miocárdio...); hiperparatireoidismo secundário renal (HSR). - O HSR é multifatorial mas a hiperfosfatemia e a diminuição de Ca sérico levam ao aumento da reabsorção renal e absorção óssea de Ca. Hiperfosfatemia: - Pode ser tratada com a redução de fósforo na dieta e com a administração de quelantes via oral. - Solução de hidróxido de alumínio - 30 - 90 mg/kg – sid, bid ou tid VO Hiperfosfatemia: - Tipo arregenerativa, pois há diminuição na eritropoiese devido insuficiente produção de eritropoietina. - Ocorre ainda: diminuição do tempo de vida das hemácias, hemorragias, interferências de toxinas urêmicas na eritropoiese. Anemia: - Transfusão – 20 ml/kg - Eritropoietina recombinante humana (r-HuEPO) – 100 U/kg SC 3x/semana (50-150) Com hematócrito entre 35 a 40% em cães e 30 a 35 em gatos, aumenta-se intervalo de aplicações. Tratamento: - 30 a 40 % dos animais podem desenvolver anticorpos contra a r-HuEPO e, mais grave, algumas vezes contra a eritropoietina endógena provocando dependência a transfusão. - Suplementação com ferro pode ser necessária – ocorre início rápido de eritropoiese e deficiência de ferro. Complicações: - EPREX - ERITROMAX - HEMAX - HEMOPREX Eritropoietina - Alfaepoetina: Suplementos - Hemolitan, Emacell, Hemo Care (Inovet) Néfrons funcionais Compensatório da TFG Fluxo do ultrafiltrado em cada néfron Concentração de sódio Pressão oncótica medular Reabsorção de água Aumento do volume urinário (poliúria) POLIÚRIA -Em geral sem sinais clínicos. Pode ser identificada principalmente por manifestações oculares - Retinopatia hirpertensiva; -Acredita-se que desempenha papel importante na progressão da doença renal; -O sal não deve ser suplementado na tentativa de manter o volume de líquido extracelular e aumentar a produção de urina. Hipertensão arterial: Prof. Júlio César Cambraia Veado Escola de Veterinária - UFMG - Nefropata em potencial - Nefropata temporário - Nefropata permanente Considerações importantes: - Idosos - Acometidos de doenças que provocam injurias renais Nefropata em potencial - Portadores IRA Nefropata temporário Nefropata permanente - Portadores IRC Funções: - Excreção - Secreção - Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico - Proteínas e minerais em qualidade e quantidade adequadas: Considerações importantes: • As dietas para nefropatas devem conter pelo menos: - Tão logo seja identificado a injuria ou a potencialidade para a nefropatia Quando iniciar com dieta especial: Porque iniciar rapidamente: - Para preservar o parênquima renal - Sobreviventes relacionando ao fósforo Dieta 1 e 3 Baixo teor de fósforo Dieta 2 e 4 Alto teor de fósforo 15 animais 8 animais - Sobreviventes relacionando a proteína Dieta 1 e 2 Baixo teor de proteína Dieta 3 e 4 Alto teor de proteína 11 animais 12 animais - Os resultados deste experimento revelam que a restrição de fósforo foi um importante fator no manejo nutricional de cães portadores de insuficiência renal, amenizando a progressão da insuficiência e retardando a mortalidade. - Por outro lado a redução da proteína na dieta não afetou a mortalidade nem a taxa de progressão da insuficiência. -Effects of Dietary Protein on Kidneys of Geriatric dogs Componente Dieta A Dieta B Proteina 18,1 34,6 Gordura 20,01 20,81 Fibra 2,21 1,73 Sodio 0,62 0,59 Potássio 0,92 0,93 Magnésio 0,10 0,08 Cálcio 1,59 1,55 Fósforo 0,89 0,93 -Trinta e um cães com idades entre 7 e 8 anos sofreram nefrectomia unilateral e foram estudados durante 48 meses. -Os resultados revelaram que não houve diminuição na taxa de filtração glomerular durante os quatro anos de estudos. - Não observou-se alteração renal dos animais que receberam dietas com teores mais elevados de proteínas. Objetivos da dieta para nefropatas -Tornar mínima a formação de catabólitos protéicos -Prevenir e reduzir sinais e consequência de uremia -Deter ou retardar a progressão da doença; -Prevenir o acúmulo de fósforo e sódio. - Gorduras e carboidratos devem ser usados para fornecer todos os requerimentos calóricos dos cães e gatos (Isso ajudará a reduzir o catabolismo tecidual, perda de peso e acúmulo de resíduos nitrogenados) - Reposição das vitaminas hidrossolúveis e lipossolúveis (que estão sendo perdidos) - Manutenção de um aporte nutricional de acordo com as necessidades do animal. - Proteínas alto valor biológico - Baixo teor em fósforo - Baixo teor de sódio - Omegas 3 e 6 Dietas comercias - Características gerais (cães) (gatos) - Proteínas – 16 % (30 %) - Fósforo – 0,26 % (0,68 %) - Sódio – 0,27 % (1 %) - Vitaminas C e E – elevar imunidade - 6: 3 = 5:1 - Fibras de beterraba - crescimento de bactérias dependentes de nitrogênio. Royal Canin (Renal Programme) (cães) - Proteínas – 13 % - Fósforo – 0,25 % - Sódio – 0,15 % - Vitamina A, E, D3 FARMINA – Renal Vet Life DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO NEFROPATA (cães) (gatos) - Proteínas – 14,8 % (28,3 %) - Fósforo – 0,28 % (0,49 %) - Sódio – 0,23 % (0,25 %) - Omega 3 Hill’s (Prescription diet) (cães) (gatos) - Proteínas – 16 % (30 %) - Fósforo – 0,29 % (0,4 %) - Sódio – 0,22 % (0,20 %) - Omega 6:omega 3 = 9,4:1 (= 6,5:1) TRATAMENTO Purina (NF – Formula) DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO NEFROPATA RAÇÃO FRIDOG PREMIUM VEGETARIANA A FriDog Premium Vegetariana é uma ração lançada no mercado nacional em 1998 e é produzida pela Fri-Ribe, uma empresa fundada em 1973. INDICAÇÃO A FriDog Premium Vegetariana é indicada para cães de todos os níveis de atividade. DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DO NEFROPATA RAÇÃO FRIDOG PREMIUM VEGETARIANA É também recomendada para cães que têm intolerância a proteínas e gorduras de origem animal caracterizada por dermatites alérgicas e episódios gastrointestinais, observados com maior freqüência entre os cães de raças orientais como a Akita, Shar-Pei e Chow-Chow. Dieta especial para nefropatas - A dieta definitiva somente deve ser oferecida quando o animal restabelecer o apetite - Deve ser palatável e conter todas as necessidades deste paciente especial - Caseiras - Industrializadas Dieta especial para nefropatas Receita de dieta caseira 50 g de carne moída magra (suína, frango, ou bovina - exceto músculo); 2 xícaras de arroz branco cozido sem sal; 1 ovo cozido duro picado ; 3 fatias de pão de forma, cortados em pedaços pequenos; 1 colher de sopa de óleo de soja, girassol, milho ou canola Complexo de vitaminas e minerais conforme indicação veterinária Dieta caseira para nefropatas - receita Fritar a carne em frigideira com pouco óleo e depois acrescentar os demais ingredientes, mexendo sempre para misturar bem Esta mistura é um tanto seca, podendo-se melhorar sua palatabilidade acrescendo um pouco de água Manter em geladeira em recipiente com tampa Rendimento: 500 g Dieta caseira para nefropatas - receita 2 Kg 0,100 5 Kg 0,250 10 Kg 0,500 20 Kg 0,750 30 Kg 1,0 40 Kg 1,25 50 Kg 1,5 Peso corporal Porção diária (Kg)
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