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Trabalho de Emernêutica

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Trabalho: Hermenêutica Jurídica produzido pelos alunos do 10º período de Direito.
Tema: “Escola Clássica da Analítica de Jurisprudência Inglesa”.
Acadêmicos componentes do grupo: Reinaldo Soares Rodrigues, Sadi de Jesus Pereira, Belizário Gonçalves Oliveira, Andressa Gomes dos Santos, Saulo de Matos Botelho, Rita de Cássia de Oliveira Souza, Geovana Lisboa de Almeida, Nelso Filipe Alves Machado, Murilo Gomes Figueiredo e Brenda Góis Moreira.
Conceito de positivismo: Corrente filosófica de pensamento fundada por Augusto Comte em 1840 e que dominou a cultura europeia até o final da década de 1930. Segundo Comte, o único conhecimento válido é o cietífico, devendo, por conseguinte, ser ignorados quaisquer outros métodos de conhecimento como religião, filosofia, entre outros.
Napoleão Bonaparte foi um militar que ganhou prestígio ao liderar tropas francesas na luta contra as forças contrarrevolucionárias que procurarvam pôr fim à revolução francesa. Tornou-se cônsul da França por meio de um golpe realizado em 1799 e, em 1804 autocoroou-se imperador. https://mundoeducacao.uol.com.br
A Escola Clássica da Analítica da Jurisprudência Inglesa
Conceito de positivismo: Corrente filosófica de pensamento fundada por Augusto Comte em 1840 e que dominou a cultura europeia até o final da década de 1930. Segundo Comte, o único conhecimento válido é o cietífico, devendo, por conseguinte, ser ignorados quaisquer outros métodos de conhecimento como religião, filosofia, entre outros.
Contexto Histórico generalizado dos séculos XV ao XIX: Em final do século XVIII e durante todo o século XIX, praticamente toda a Europa passava por diversas transformações políticas, sociais, econômicas, culturais dentre outras, pois carregava em si os problemas decorrentes da arcaica cultura feudal transferida para a classe burguesa que, na pessoa do rei, resumidamente consistia num regime absolutista, não desejado por maior parte dos pensadores iluministas. Antes mesmo dos séculos XVIII e XIX buscavam os iluministas uma maneira de produzir normativos consitucionais e jurídicos que viessem dar norte à sociedade da época, e com leis mais justas que ao menos se aproximassem do bem comum e da paz social. Na visão dos pensadores jusnaturalistas, os seres humanos possuem poderes, aos quais podemos chamar de direitos “subjetivos”, simplesmente por serem seres naturais ou fazerem parte de uma comunidade. Entre esses poderes estaria o direito à vida, à propriedade privada e à igualdade perante o Estado. O ponto fundamental dessa perspectiva consiste na crença de que a existência desses direitos naturais não depende do reconhecimento pelo estado e por seu direito positivo. 
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Nesse cenário surgem vários pensadores com ideário jurídico positivista como Thomas Hobbes, Jeremy Bentham; Surge então um terceiro, John Austim, por meio do qual o positivismo veio a ganhar corpo, tornando então uma das escolas mais influentes da Teoria do Direito até os dias de hoje. Com Austim, o positivismo toma uma forma bem delimitada, pois este é colocado, pela primeira vez como objeto de estudo científico; tenta o positivismo jurídico trazer uma descrição moralmente neutra da teoria do Direito; tal positivismo não nega que a política e a moral são importantes para o Direito, contudo insiste que, para estudar o Direito, tem-se que retirar tais elementos da análise. Nessa linha de pensamento diz Austim: “A existência do Direito é uma coisa; já seus méritos e deméritos são outras”. Quer com isso ele dizer que o Direito existe e pode ser estudado sem as suas críticas morais, políticas, filosóficas. Dessa forma, Austim apresenta sua sintética definição do Direito, como sendo “ o comando dado por um soberano sob ameaça de sanção”. Desta frase, verifica-se que o Direito é um “comando”, é uma “ordem”; e esse comando deve ser dado por um soberano; um comando que não é dado por um soberano não é Direito. Ainda, deve haver um poder por trás que justifique essa soberania de alguém para que seus comando sejam válidos; dessa forma, o Direito deve prever sanções a todos aqueles que descumprirem as ordens desse soberano. Em razão dessa ideia, a teoria de Austim é considerada uma teoria imperativista. 
Com base nas ideias acima mencionadas, vale a pena abordar 6 pontos da teoria de Austin, sendo este o grande representante da Escola Analítica da jurisprudência Inglesa, sendo ele um pensador inglês do século XVIII e do século XIX:
1º ponto – Austim inaugurou a abordagem analítica de forma sistemática na teoria do Direito, pois estava ele preocupado em realizar distinções conceituais rigorosas separando o conceito de Direito de conceitos afins; segundo Austim, a teoria do Direito partia de uma análise sociológica ou histórica;
2º ponto – Austim foi um dos primeiros autores a oferecer uma explicação do direito de cima para baixo, ou seja, de que o Direito é algo imposto pela força de quem detém o poder; no século XIX, época de Austim, a maioria dos estudiosos explicavam o Direito a partir da cultura, dos hábitos, da história. Contrapondo a tais estudiosos, Austim explica o Direito a partir de uma análise analítica;
3º ponto – Sendo uma das primeiras teorias do juspositivismo do século XIX, Austim acabou criando a tese do Direito e Moral; que o Direito não se confunde com mérito ou demérito; que o Direito pode até ser injusto, mas ainda assim é o Direito;
4º ponto – Austim é o criador da teoria do comando, expondo nessa teoria que o Direito consiste em comandos, ou seja, ordens, expressões de vontades direcionados a integrantes de uma comunidade política independente; que trata-se o comando de expressões de vontade do soberano; soberano este que não se submete ao Direito, ele está sobre o Direito e, mantém esse soberano esse comando por meio de ameaças;
5º ponto- A visão de Austim do fenômeno jurídico pressupõe esferas que ainda não foram reguladas juridicamente, havendo certos casos em que os juízes deparam com problemas que ainda não foram solucionados pelo Direito, justamente Austim reputa benéfica e necessária a atuação judicial na criação do Direito; isto é possível com a delegação do soberano ao juiz para legislar em casos concretos; e, essa autorização tácita do soberano autorizaria a vinculação do Direito aos Costumes, por meio das decisões judiciais;
6º ponto – A teoria de Austim não preconiza a sujeição do governo à lei, não defendendo ele a ideia de um Estado de Direito, onde a lei está sobre o Estado e o Governo; a sua teoria trata da autorização do governo em usar a lei como um instrumento de poder.
Diante das ideias de Austim, vale ressaltar tratar-se de uma ideologia calcada num positivismo radical, que via somente a lei como adequado caminho para resolver as questões daquela época; tal ideologia considerava o Direito como sendo uma ciência, pois esta possui uma característica avalorativa, ou seja, a ciência não reconhece valores; quando se fala em juízo de fato e juízo de valor, vale a pena frisar que a ciência somente trabalha com juízo de fato, afastando os valores e suas explicações. Dessa forma, verifica-se que a ideologia juspositivista buscou associar o Direito ao juízo de fato, afastando por coseguinte o juízo de valor. Então, a ideologia juspositivista buscava o Direito puramente estatal, direito de concepção puramente estatal, esta é a ideologia juspositivista, o ordenamento jurídico sendo formado somente por normas editadass pelo estado. Então, diante de uma querela, diante de uma discussão, o juízo de fato deve prevalecer. 
Fonte: https//www.youtube.com/watch?v=5KFhSPjKLIE

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