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DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
 PATOLOGIA APLICADA À IMAGEM DO SISTEMA ESQUELÉTICO
Aula 6
1
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Lesões agressivas X não agressivas
Importante para diagnóstico
Lesão agressiva:
1- Se houve ou não destruição da cortical;
2- Presença de qualquer tipo de reação periostal;
3- Pela diferenciação do limite entre a lesão óssea e o osso normal, chamada de zona de transição.
2
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Destruição da cortical
Encontrada na doença óssea agressiva. Por ex: tumores, infecções ósseas.
Radiografia craniocaudal, fêmur com carcinoma metastático, cão.
Região evidente de destruição cortical envolvendo o aspecto proximal-medial do fêmur
3
Destruição da cortical
Fêmur de um cão com carcinoma metastático.
Incidência lateral
Irregularidade na cortical
Destruição da cortical
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
IMPORTANTE!!!!
Nem toda destruição óssea leva à perda da cortical.
A perda óssea pode ser totalmente dentro da cavidade medular, com preservação da cortical.
Perda óssea puramente medular não significa que a lesão não seja agressiva, apenas que não há uma das características de agressividade da lesão (destruição cortical).
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Classificação da destruição óssea
1- Destruição geográfica: região de perda óssea larga e relativamente bem definida
Radiografias lateral (A) e dorsopalmar (B) do metacarpo distal de um cavalo
Diminuição da radiopacidade, região de lise óssea geográfica
Reação periostal suave
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Classificação da destruição óssea
2- Destruição óssea roído de traça: aparência do dano de traças em tecidos. Caracteriza-se radiograficamente com múltiplas pequenas regiões de lise, que são menos definidas se comparadas com a lise geográfica, porém mais que a lise permeativa .
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Classificação da destruição óssea
Radiografia dorsolateral-palmaromedial do metacarpo de um cão
A lise roído de traça é a região entre as duas setas brancas e é caracterizada por múltiplas regiões puntiformes de radiotransparência.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Classificação da destruição óssea
Lise permeativa é o padrão lítico menos definido, a lise óssea não demarca claramente o osso normal adjacente. 
Pode resultar da progressão de uma lesão caracterizada, originalmente, como lise roído de traça. É o padrão mais comum de lise óssea que acompanha uma lesão óssea agressiva.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Classificação da destruição óssea
Radiografia lateral do fêmur distal em um cão
A região de lise permeativa é mal definida (setas pretas).
Lise óssea geográfica é uma forma menos agressiva de doença óssea que a lise roído de traça e a lise permeativa.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Distúrbios primários em ossos 
Agenesia ou má-formação de um ou vários ossos:
Pode ocorrer, agenesia completa, agenesia parcial ou hipoplasia de um osso longo. O rádio, a tíbia e a ulna são mais afetados, apesar de o metacarpo, o metatarso e os ossos das falanges poderem ser atingidos também. Estas anomalias, costumam ser detectadas ao nascimento e podem ser hereditárias.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Agenesia ou má-formação de um ou vários ossos
Sinais Radiográficos: Não há osso ou ossos extremamente afetados. Além disso, o membro costuma ter má-formação e mais curto que o normal. Também pode haver curvatura do membro e má-formação articular.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Agenesia ou má-formação de um ou vários ossos
Agenesia tibial em cão jovem. 
A tíbia não está formada e a fíbula está distorcida.
 A epífise fibular proximal é hipoplásica e pobremente mineralizada.
 A agenesia tibial leva à má-formação tarsocrural e do joelho, assim como encurtamento do membro e deformidade angular.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Distúrbios de etiologia desconhecida
Panosteíte (enostose):
A panosteíte é uma doença autolimitante que afeta, principalmente, os ossos longos de cães jovens de raças grandes. Os machos são afetados quatro vezes mais do que fêmeas. As raças com maior risco de panosteíte são Basset Hound, Sharpei e Mastiff , qualquer outra raça grande pode ser acometida.
Cães com idade entre 5 e 12 meses são afetados mais frequentemente.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Panosteíte (enostose)
As lesões de panosteíte podem ser solitárias, afetando várias áreas em um único osso ou multifocais em diversos ossos. Apesar de a lesão poder afetar qualquer parte da diáfise de um osso longo, muitas vezes ela se origina, e é mais pronunciada, perto do forame nutrício.
O comprometimento ósseo costuma ser sequencial, com a doença prolongando-se por vários meses e lesões regredindo em alguns ossos e desenvolvendo-se em outros.
Etiologia desconhecida, mas pode ter origem genética.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Panosteíte (enostose)
Panosteíte da diáfise femoral proximal.
Nota-se aumento da opacidade (seta branca).
Sinais radiográficos: fase inicial da doença, são notadas manchas e acentuada trabeculação do osso longo afetado.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Osteodistrofia Hipertrófica – Escorbuto canino
A osteodistrofia hipertrófica é uma doença sistêmica que costuma afetar raças de cães grandes e gigantes, entre 2 e 7 meses de idade. 
As raças sob maior risco para osteodistrofia hipertrófica são Boxer, Dogue Alemão, Setter Irlandês e Waimaraner, mas outras de também podem ser afetadas.
A causa é desconhecida, porém a suplementação excessiva de vitaminas e minerais, a hipovitaminose C e a inflamação supurativa sem o isolamento de agente infeccioso foram aventadas como fatores. 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Osteodistrofia Hipertrófica (Escorbuto Canino)
Lesões ósseas bilaterais e simétricas que envolvem a metáfise de ossos longos, particularmente o rádio distal, a ulna e a tíbia.
Apesar de a osteodistrofia hipertrófica ser normalmente autolimitante e se resolver após algumas semanas, um comprometimento mais grave pode resultar em fechamento do disco epifisário precoce/anormal e deformidade esquelética.
Clinicamente os animais afetados apresentam aumento de volume nas metáfises, principalmente, de rádio, ulna e tíbia, demonstrando dor à palpação. 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Osteodistrofia Hipertrófica 
Sinais radiográficos: zonas transparentes orientadas transversalmente dentro da metáfise.
apresenta linha fisária dupla, determinada por uma zona radiolucente irregular paralela à fise 
Fase aguda
 Regiões de radiotransparência irregular são evidentes nas metáfises radial distal e ulnar, proximalmente à fise (setas brancas)
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Osteodistrofia Hipertrófica 
Fase crônica. 
Uma resposta periosteal irregular, paliçada, circunda as metáfises radial e ulnar. As fises não estão afetadas.
Há edema de tecidos moles próximo à metáfise e calcificação ao redor da metáfise. 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Distúrbios ósseos metabólicos e generalizados 
Hiperparatireoidismo Secundário Nutricional: é causado por um desequilíbrio entre o cálcio e o fósforo. A ingestão inadequada de cálcio causa um aumento do hormônio paratireoidiano. Isto, em resposta, resulta em reabsorção do cálcio ósseo e osteomalácia generalizada (enfraquecimento e desmineralização de ossos longos). As alterações esqueléticas são difusas e generalizadas.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Hiperparatireoidismo Secundário Nutricional
Sinais radiográficos: Além da diminuição da radiopacidade óssea, adelgaçamento de corticais, metáfises mais evidentes.
Deformidade da coluna vertebral (cifose e lordose) e fraturas patológicas.
Angústia pélvica (estreitamento do coxal)
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Hiperparatireoidismo Secundário Nutricional
Hiperparatireoidismo nutricional secundário.
 Em geral, a opacidade do fêmur e da tíbia está reduzida e as corticais estão adelgaçadas. 
Uma linha de fratura é visível na diáfise proximal tibial com escleroseregional e formação de calo (ponta de seta preta). 
A angulação do membro origina-se de fratura dobrável patológica (fratura em galho verde).
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Hiperparatireoidismo renal secundário
Acomete animais idosos e jovens com alterações renais.
Causa: Insuficiência renal.
Fisiopatogenia: o rim insuficiente pára de excretar fósforo, gerando aumento de fósforo sérico (hiperfosfatemia). Com isso, o organismo tenta manter a proporção de cálcio/fósforo aumentando os níveis séricos de cálcio através da secreção de paratormônio. 
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Hiperparatireoidismo renal secundário
O rim é um grande ativador de vitamina D, com a insuficiência renal, a ativação dessa vitamina encontra-se deficiente, comprometendo a absorção dela no intestino.
A maior parte da reabsorção óssea nesse caso é feito nos ossos do crânio (não se sabe a razão), os quais serão os primeiros a serem acometidos. 
Acometimento dos ossos do crânio (mandíbula e maxila – mandíbula de borracha e dentes flutuantes)
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Hiperparatireoidismo renal secundário
Região maxilar aumentada em decorrência do hiperpratireoidismo renal secundário
Diminuição da radiopacidade óssea e da trabeculação. Perda de lâmina dura, aspectos de dentes “voando
Setas: perda da sustentação óssea
Hiperparatireoidismo renal secundário
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Alterações traumáticas
Fraturas: são caracterizadas pela perda da continuidade do tecido ósseo.
Podem ser traumáticas ou patológicas (espontâneas)
Sempre duas projeções
A radiografia desempenha importante papel na avaliação das fraturas nas seguintes etapas: pré, trans e pós-procedimento terapêutico. 
A primeira etapa comprova a fratura e avalia os diversos aspectos relacionados à mesma, como sua extensão e alinhamento.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Fraturas
Durante o procedimento terapêutico, permite avaliar a eficácia do método realizado e a terceira etapa faz o acompanhamento do processo de cicatrização ou reparo ósseo. 
Com relação ao reparo ósseo, animais jovens apresentam consolidação mais rapidamente que os velhos. O método de imobilização da fratura (talas e pinos) e a presença de doença local ou metabólica afetam a velocidade de consolidação óssea.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Fraturas
Fratura de colo femoral direito
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
 Fratura distal de metáfise de fêmur
Classificação das fraturas
1- Quanto à Exposição ao Ambiente: 
a) Aberta (exposta): A fratura rompe a pele e o osso é exposto ao meio ambiente. 
b) Fechada: O osso não está exposto ao meio ambiente.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Classificação das fraturas
2- Localização: inclui o osso envolvido e a localização
a) Fraturas diafisárias de ossos longos: podem ser descritas com a diáfise dividida em três partes: proximal, distal ou diáfise média.
b) Fraturas metafisárias de ossos longos são descritas como envolvendo a metáfise proximal ou distal.
c) Fraturas epifisárias envolvem comumente a articulação adjacente e a linha fisária. Se a linha fisária estiver aberta, o sistema Salter-Harris de classificação é usado para descrever a fratura.
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Classificação das fraturas
Fraturas Salter-Harris Tipo I ocorrem ao longo da cartilagem fisária.
Tipo II ocorrem na cartilagem fisária e em uma porção da metáfise.
Tipo III ocorrem na cartilagem fisária e na epífise, e geralmente são fraturas articulares.
Tipo IV que ocorrem na epífise, passando pela cartilagem fisária e metáfise. Estas são, normalmente, fraturas articulares.
Tipo V são fraturas por esmagamento ou compressão que envolvem a cartilagem fisária. Fraturas Salter-Harris tipo V frequentemente causam fechamento precoce de toda ou de parte da cartilagem fisária, levando a deformidades no crescimento.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Classificação das fraturas
I: ocorrem ao longo da cartilagem fisária.
II: ocorrem na cartilagem fisária e em uma porção da metáfise.
III: ocorrem na cartilagem fisária e na epífise.
IV: ocorrem na epífise, passando pela cartilagem fisária e metáfise.
V: são fraturas por esmagamento ou compressão que envolvem a cartilagem fisária.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Classificação das fraturas
3- Em relação a direção: direção da linha de fratura em relação ao eixo longo do osso
Transversa : seguem perpendicularmente ao eixo longo do osso
Oblíqua: seguem a menos de 90 graus do eixo longo com fraturas iguais ou menores do que 45 graus (obliqua longa) e fraturas que são maiores do que 45 graus sendo descritas como fraturas oblíquas curtas
Espiral: espirais são geralmente associadas com trauma por torção significativa e são fraturas oblíquas que se enrolam ao redor do eixo longitudinal do osso.
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Classificação das fraturas
Fratura transversa
Classificação das fraturas
Fratura Obliqua
Classificação das fraturas
Fratura em espiral no terço médio da diáfise da tíbia. 
Classificação das fraturas
4- Extensão da lesão:
Completa: se estendem através de todo o osso e são mais comuns.
Incompletas: apresentam linhas de fraturas que comprometem apenas um córtex ósseo ou uma parte pequena do osso, e não causam separação do osso em dois ou mais fragmentos. Ex: galho verde
Avulsão: são aquelas em que um tendão ou músculo, ao invés de se romper, arranca um fragmento do osso no ponto onde ele está preso.
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Classificação das fraturas
Fratura por avulsão (avulsão da crista da tíbia).
Fratura completa (úmero)
5- Quanto ao número de fraturas:
a) Simples: são aquelas que possuem apenas uma linha de fratura e dividem o osso em dois fragmentos principais.
b) Cominutivas: possuem mais de uma linha de fratura que se comunicam com um único ponto ou plano e dividem o osso em três ou mais fragmentos. Fraturas cominutivas com três grandes fragmentos geralmente têm um fragmento triangular denominado fragmento em borboleta. As fraturas que dividem o osso em cinco ou mais fragmentos são gravemente ou altamente cominutivas.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Classificação das fraturas
Fratura cominutiva (lesão por projétil- terço distal da diáfise da tíbia)
Fratura cominutiva (fragmento em borboleta)
 
Classificação das fraturas
6- Quanto à posição dos fragmentos
Manutenção do eixo 
Desvio dos fragmentos
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Consolidação Óssea
Ossificação do calo e desaparecimento de linha de fratura
Fratura→ hemorragia (hematoma)→ organização em tecido conjuntivo→ processo de ossificação→ calo ósseo
O osso é avaliado para evidência de reparação com base nas alterações radiográficas.
 A cicatrização inicial é observada como um leve alargamento da linha da fratura e formação de calo. 
A reparação tardia é observada como calo maduro e radiopaco, aumentando a radiopacidade mineral dentro da linha de fratura.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Cicatrização óssea
(1) Fase Inflamatória: (hematoma) mais intensa e mais curta da cicatrização
 (2) Fase de Reparação (é substituído por um calo fibroso cartilaginoso); (3) Fase de Reparação (calo fibroso se mineraliza, tornando-se um calo duro); 
(4) Fase de Remodelação (é a mais longa da cicatrização, remodelação óssea)
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Cicatrização óssea
Sinais Radiográficos da Consolidação Óssea
5-10 dias após a redução: os fragmentos da fratura perdem as margens pontiagudas. A desmineralização das extremidades do fragmento da fratura resulta em leve alargamento da linha da fratura .
10-20 dias após a redução: formação de calo endosteal e periosteal. Diminuição do tamanho do foco de fratura.
≥30 dias após a redução: as linhas de fratura desaparecem gradualmente. O calo externo aumenta sua radiopacidade e se remodela.
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Sinais Radiográficos da Consolidação Óssea
Fratura cominutiva diáfise do fêmur
ComplicaçõesFraturas mal unidas são cicatrizadas, porém têm alinhamento anatômico anormal. 
Elas podem ocorrer por uma redução inicial ruim, por deslocamento dos fragmentos durante a fase inicial da cicatrização, ou por remoção precoce dos aparelhos de fixação, antes da fratura estabilizar.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Complicações
Retardo na união (+ 8 sem) - Mobilidade, animal idoso, infecção, tipo/local da fratura - Persistência da linha de fratura, mínima proliferação óssea .
Não união - mobilidade, avascularização, infecção, corpo estranho - Bordas arredondadas e escleróticas sem proliferação óssea 
 Má união - Consolidação da fratura com deformidade angular - Redução errônea - Rotação, angulação durante o processo de consolidação - Função pode estar comprometida.
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
Complicações
A) Retardo na união
B) Não união
C) Má união
DIAGNÓSTICO POR IMAGEM VETERINÁRIA
OBRIGADO !!!
Profº Robson Bandoni, Tecnólogo em Radiologia e Pós-Graduado em Anatomia Macroscópica Humana, Veterinária e Por Imagens Mestrado em Medicina.

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