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CENTRO ANHANGUERA EDUCACIONAL UNIDADE DE PINDAMONHANGABA ENGENHARIA ELÉTRICA 1°SEMESTRE Bruno Augusto Rosa Machado Carlos Henrique De Sousa Matheus Ribeiro Facchini Renato Henrique Dos Santos Sandro Fernando Figueira Junior Wellington Ribeiro Torres ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES PINDAMONHANGABA-SP 2021 Bruno Augusto Rosa Machado Carlos Henrique De Sousa Matheus Ribeiro Facchini Renato Henrique Dos Santos Sandro Fernando Figueira Junior Wellington Ribeiro Torres ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES Trabalho apresentado em requisito a Produção Textual de grupo relativo ao 1°semestre Portfólio para as disciplinas: Sociedade Brasileira e Cidadania. Professora: Stefany Ferreira Feniman Administração e economia para Engenheiros. Professor: Arthur Ribeiro Torrecilhas Legislação, Segurança do trabalho e Meio Ambiente. Professor: Rafael Misael Vedovatte. Engenharia, Ciência e tecnologia. Professor: Rafael Misael Vedovatte. PINDAMONHANGABA-SP 2021 Sumário 1. Introdução .............................................................................................. 5 2. No que se refere à Sociedade Brasileira e Cidadania ............................. 6 2.1. O direito da população ao saneamento básico ................................. 6 2.2. A responsabilidade da União, Estado e Municípios .......................... 6 2.3. Como isso afeta a população ........................................................... 7 3. No que se refere à Administração e Economia para Engenheiros .......... 8 3.1. Declaração de missão, visão e valores: ........................................... 8 3.2. Análise do Ambiente Interno (forças e fraquezas): ........................... 9 3.3. Análise do Ambiente Externo (oportunidades e ameaças): .............. 9 3.4. Formulação de metas e objetivos: .................................................... 9 3.5. Formulação de estratégia e plano de ação:.................................... 10 3.6. Implementação/Execução: ............................................................. 10 3.7. Feedback e Controle: ..................................................................... 10 4. No que se refere à Legislação, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente 11 4.1. Quais são os métodos e ferramentas de análise de riscos que podem ser utilizadas para atender essa demanda? Detalhe ao menos 3; ........................ 11 4.2. Em quais normas regulamentadores (nr) sua equipe se baseará para realizar esse procedimento? ................................................................................. 12 4.3. Suponha que: durante o transporte de uma seção da tubulação de esgoto, ocorreu a queda do componente causando um atraso na operação. A fim de evitar que ele ocorra novamente utilize o diagrama de causa e efeito para identificar as possíveis causas da ocorrência (lembre-se dos 6ms). ..................... 13 5. No que se refere à Engenharia, Ciência e Tecnologia .......................... 13 5.1. Fontes de inovação em empresas de saneamento básico brasileiras 13 5.2. Saúde pública e inovações tecnológicas para abastecimento público 14 5.3. A estação de tratamento de esgoto - ete e a demanda de cobertura do sistema de esgotamento sanitário de boa vista/rr ............................................ 15 5.4. Métodos e estratégias .................................................................... 16 5.5. Proposta licitação ........................................................................... 17 6. Conclusão ............................................................................................ 17 7. Bibliografia ............................................................................................ 18 5 1. INTRODUÇÃO Foi entregue aos alunos um problema a qual devem resolver utilizando suas habilidades e competências obtidas durante o semestre, sendo assim resolvendo a questão sobre a Estação de Tratamento de Efluente (ETE) a qual recebeu denuncias por conta de sua má qualidade de tratamento de agua e falta de segurança para os trabalhadores, as competências trabalhadas serão: Sociedade Brasileira e Cidadania ,Administração e Economia para Engenheiros, Legislação, Segurança do Trabalho e Meio Ambiente e Engenharia, Ciência e Tecnologia. 6 2. NO QUE SE REFERE À SOCIEDADE BRASILEIRA E CIDADANIA Os direitos básicos da população não são cumpridos na sua totalidade, como é o caso do acesso de toda a população ao saneamento básico. Mas porque o estado não consegue atender toda a população? Esse é um assunto que interessa e faz parte da vida de toda a sociedade, pois afeta direta ou indiretamente a vida de todos. O que justifica esse descumprimento dos direitos e de que modo essa ausência deixa lacunas nos cidadãos? Existem alguns problemas que devem ser analisados para entender as possíveis causas da ineficiência do estado no cumprimento dos direitos da população relacionada ao saneamento básico. 2.1. O direito da população ao saneamento básico O acesso ao saneamento básico além de ser um direito fundamental de um cidadão, também é uma forma de um mínimo de dignidade ao ser humano. O abastecimento de água tratada, coleta e tratamento de esgoto é uma forma de qualidade de vida das pessoas. 2.2. A responsabilidade da União, Estado e Municípios A Lei nº 11.445/07, que estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico, traz em seu art. 3º, I a definição do que se considera saneamento básico. Destacamos a sua alínea d: Art. 3o Para os efeitos desta Lei, considera-se: I - saneamento básico: conjunto de serviços, infraestruturas e instalações operacionais de: a) abastecimento de água potável: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações necessárias ao abastecimento público de água potável, desde a captação até as ligações prediais e respectivos instrumentos de medição; b) esgotamento sanitário: constituído pelas atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente; c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, transbordo, 7 tratamento e destino final do lixo doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de logradouros e vias públicas; d) drenagem e manejo das águas pluviais, limpeza e fiscalização preventiva das respectivas redes urbanas: conjunto de atividades, infraestruturas e instalações operacionais de drenagem urbana de águas pluviais, de transporte, detenção ou retenção para o amortecimento de vazões de cheias, tratamento e disposição final das águas pluviais drenadas nas áreas urbanas; (Redação dada pela Lei nº 13.308, de 2016) Contudo esse conjunto de leis não são cumpridas pelo estado, muitas vezes justificados pela falta de recursos financeiros para a realização de melhorias na rede de saneamento básico. Mas como um país como o Brasil com uma arrecadação de impostos tão alta não consegue dinheiro para a realização dessas obras? A real justificativa para essa não realização de obras na verdade é o mau uso do dinheiro público, a má administração de estados e municípios quanto a questão de saneamento básico e a corrupção tão presente em nosso país. 2.3. Como isso afeta a população O saneamento é mais que uma questão social, é uma questão de saúde, meio ambiente e um medidor do nível económico de um país. O acesso ao saneamento é benéfico para todos, mais não é visto como prioridade por muitos governantes, mas deveria ter mais investimentos por parte do estado, pois a falta desaneamento provoca muitos casos de doenças e altas taxas de mortalidade infantil na população, fazendo o estado gastar mais dinheiro com os cuidados dos doentes do que com o investimento em estruturas de saneamento. O meio ambiente também sofre muito com essa falta de cuidado com os recursos naturais, pois quando o esgoto não tem um tratamento adequado, ele vai direto para o meio ambiente. Quem vai mais sentir esse descuido com a natureza são as gerações futuras, que sofrerão com a escassez de recursos naturais como água de qualidade. Os países mais desenvolvidos têm um sistema de saneamento muito mais evoluído em comparação com os menos desenvolvidos economicamente, comprovando que um bom acesso da população ao saneamento básico contribui para 8 uma boa qualidade de vida das pessoas e do setor econômico do país. A desigualdade financeira de nosso país também contribui para esse problema, pois a parcela da população que têm acesso a esse direito muitas vezes não se preocupa com os outros que não possuem direito igual perante a constituição. E os políticos que deveriam prover esse direito para os mais pobres, fazem parte dessa população mais rica que não se preocupa com os pobres. Quem mais sofre com a falta desse direito é a população mais pobre, pois eles muitas vezes moram em uma localidade que não é legalizada, por falta de recursos financeiros para achar um local mais digno, e o estado não ajuda essa população a sair dessa situação de precariedade, ficando essa população mais vulnerável a doenças causadas pela falta de saneamento básico. 3. NO QUE SE REFERE À ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA PARA ENGENHEIROS 3.1. Declaração de missão, visão e valores: Visão: Até 2033, estar entre as cinco empresas de referência na universalização e qualidade na prestação dos serviços no setor do saneamento, coletando e tratando 99% dos efluentes da população dos municípios atendidos promovendo a sustentabilidade social, econômica e ambiental. Missão: Prestar serviços de referência em tratamento de efluentes e soluções em saneamento ambiental, de maneira sustentável para desenvolver socioeconomicamente e preservar o meio ambiente. Valores: ● Sustentabilidade Ambiental; ● Qualidade no tratamento dos efluentes; ● Segurança dos colaboradores; 9 3.2. Análise do Ambiente Interno (forças e fraquezas): Forças: ● Busca as melhores tecnologias para tratamento dos esgotos sanitários. ● Equipe Gestora experiente; ● Empenho para alcançar os objetivos do Novo marco do Saneamento (LEI Nº 14.026, DE 15 DE JULHO DE 2020) Fraquezas: ● Falta de mão de obra técnica qualificada; ● Falta de recursos financeiros; ● Histórico de reputação ruim. 3.3. Análise do Ambiente Externo (oportunidades e ameaças): Oportunidades: ● Alcançar novos investimentos com o foco de cumprir o Novo Marco do Saneamento; ● Poucos competidores relevantes locais. Ameaças: ● Mídia negativa sobre a empresa; ● Aumento de competidores emergentes devido a mudança do Marco do Saneamento. 3.4. Formulação de metas e objetivos: Objetivo: Alcançar o nível de excelência em tratamento de efluentes; Metas: Promover treinamento com os colaboradores, para que eles possam alcançar o nível de excelência desejado pela empresa em um período de 1 ano, ou seja até 2022. Objetivo: Melhora da tecnologia para a segurança Metas: Investir em novos processos e equipamentos automatizados, para que os colaboradores não precisem estar em contato direto com os dejetos para realizar a limpeza do gradeamento, caixa de areia, decantadores e filtros, por exemplo. Deixando todas essas etapas controladas remotamente em até dois anos (2023). 10 3.5. Formulação de estratégia e plano de ação: Com base no objetivo de atender o Novo Marco do Saneamento, será feita a busca de auxílio financeiro Federal e Estadual para começar o investimento tecnológico e de especialização. Nossas metas definem que os profissionais já inseridos na empresa se especializam atrás de parcerias com o governo federal e estadual, e também será feita a contratação de novos colaboradores para agregar ao time. Sendo administrado pela nossa brilhante equipe de gestão. Com os funcionários já qualificados em suas funções, será feita a adição das novas tecnologias, somando com os profissionais qualificados que teremos, alcançaremos as metas rigorosas para o atendimento para alcançar o nível de excelência na qualidade e segurança dos serviços prestados. 3.6. Implementação/Execução: ● Arrecadação de fundos; ● Treinamento de funcionários; ● Agregação da equipe técnica com especialistas; ● Implantação de novas tecnologias; ● Estabelecer como referência de qualidade. 3.7. Feedback e Controle: A equipe de superintendência com o apoio da equipe de captação de recursos e relação com investidores, buscaria acordos com o nível federal e estadual, para a obtenção de recursos. Assim o nosso Departamento de Recursos Humanos, entrará com a mediação com os funcionários para iniciarmos o processo de especialização (processo esse externo). Em paralelo a equipe de recrutamento buscará profissionais especialistas que agreguem o nosso quadro de colaboradores, para a definição de novos modelos de operação mais efetivos e seguros. 11 À medida que a qualificação dos colaboradores e regulamentação da operação, estará em andamento. Serão feitos os projetos de desenvolvimento e busca de novas tecnologias, pela equipe de melhoria. - Apresente como as metas definidas para os objetivos da empresa serão mensuradas e controladas, bem como será realizada a comunicação dos resultados do planejamento estratégico (feedback) aos colaboradores da organização (demais níveis hierárquicos da organização). 4. NO QUE SE REFERE À LEGISLAÇÃO, SEGURANÇA DO TRABALHO E MEIO AMBIENTE 4.1. Quais são os métodos e ferramentas de análise de riscos que podem ser utilizadas para atender essa demanda? Detalhe ao menos 3; Riscos físicos: Consideram-se agentes de risco físico as diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, etc. Riscos químicos: Consideram-se agentes de risco químico as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo do trabalhador principalmente pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos gases, neblinas, nevoas ou vapores, ou pela natureza da atividade, de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo funcionário. Riscos biológicos: Riscos Biológicos são considerados riscos biológicos: vírus, bactérias, parasitas, protozoários, fungos e bacilos. Os riscos biológicos ocorrem por meio de microrganismos que, em contato com o homem, podem provocar inúmeras doenças. Muitas atividades profissionais favorecem o contato com tais riscos. 12 4.2. Em quais normas regulamentadores (nr) sua equipe se baseará para realizar esse procedimento? NR5 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) Outro órgão que precisa estar presente nas empresas para a proteção de saúde e segurança dos trabalhadores é a CIPA. Ela é uma comissão constituída por representantes tanto do empregador quanto dos empregados, lembrando que a sua atuação deve ser conjunta com o SESMT. NR9 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) A NR9 prevê a formulação de um PPRA, listando e classificando os riscos presente no ambiente de trabalho. Essa norma propõe formas de diminuição e, sempre que possível, de neutralização desses riscos. Agentes físicos: Como as radiações ionizantes e não ionizantes, o infrassom e ultrassom, as altas e baixas temperaturas, o ruído, vibrações e pressões anormais. Agentes químicos: Como gases e poeira diversos. Agentes biológicos: Como o víruse bactérias, os bacilos e parasitas, além de fungos e outros. NR33 – Espaços Confinados A NR33 define os espaços confinados – que não são projetados para a ocupação humana, possuem entraves ao livres tráfego e ventilação anormalmente pequenos (como galerias subterrâneas, tubulações, digestores, silos, etc.) – e determina as medidas de segurança relacionadas a eles, como máscaras de oxigênio, plano de evacuação, etc. 13 4.3. Suponha que: durante o transporte de uma seção da tubulação de esgoto, ocorreu a queda do componente causando um atraso na operação. A fim de evitar que ele ocorra novamente utilize o diagrama de causa e efeito para identificar as possíveis causas da ocorrência (lembre-se dos 6ms). 1 Possíveis causas e Ocorrências 5. NO QUE SE REFERE À ENGENHARIA, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 5.1. Fontes de inovação em empresas de saneamento básico brasileiras Pesquisas sobre as fontes de inovação em saneamento têm grande relevância acadêmica, pois a comparação entre empresas, setores e países permite a evolução da ciência e tecnologia. A presente pesquisa respondeu à pergunta: Quais as principais fontes de inovação identificadas, e os motivos de sua escolha em empresas de saneamento básico brasileiras? Foi realizada uma pesquisa exploratória, com a realização de estudo de caso múltiplos, de abordagem qualitativa, objetivando identificar as principais fontes de inovação e os motivos das escolhas entre cinco empresas de saneamento básicas brasileiras. Estas foram selecionadas por conveniência com base no Ranking 1000 da Revista Valor Econômica, os dados foram 14 levantados por meio de pesquisa documental, questionário fechado e aberto. Como resultado desta pesquisa destaca-se: o aprofundamento da discussão teórica recente relacionada à temática das fontes de inovação nas empresas; a identificação das principais fontes de inovação do setor de saneamento brasileiro como sendo P&D interno, fornecedores e universidades, estabelecendo os motivos de sua escolha, principais vantagens e desvantagens das principais fontes analisadas. Palavras chave: inovação, fontes de inovação, saneamento básico, gestão da inovação. Referencia: INOVAE - ISSN: 2357-7797, São Paulo, Vol.8, JAN-DEZ, 2020 - pág. 287-308, FONTES DE INOVAÇÃO EM EMPRESAS DE SANEAMENTO BÁSICO BRASILEIRAS - MARCUS VINICIUS DOS REIS VENDITTI. 5.2. Saúde pública e inovações tecnológicas para abastecimento público A escassez de água em metrópoles brasileiras tem se agravado em função das características de seu próprio desenvolvimento. A expansão urbana desordenada e próxima a mananciais, junto com a falta de infraestrutura para estes novos núcleos habitacionais, tem favorecido a degradação dos mananciais utilizados para abastecimento público. Em razão disto, a população fica mais suscetível às doenças de veiculação hídrica. Independentemente dos tipos de contaminantes presentes na água, busca-se aprimorar as tecnologias tradicionalmente empregadas nos processos de tratamento hídrico a fim de garantir uma água segura para o abastecimento da população, sem considerar as inovações tecnológicas neste setor. Assim, o presente estudo busca evidenciar a necessidade de melhorar as ações de tratamento de água e esgotos realizados atualmente no país, em função dos riscos associados à saúde pública. Busca-se também analisar o reuso potável direto e como esta prática pode ser uma solução para promover uma água de qualidade e suprir a demanda de grandes centros urbanos em situação de escassez hídrica. Palavras-chave: Reuso Urbano; Inovação Tecnológica; Saúde Pública Referência: CRUZ, Nathalie; MIERZWA, José Carlos. Saúde pública e inovações tecnológicas para abastecimento público. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental. São Paulo, SP, Brasil. E- 15 mail: nathaliecruz@usp.br. E-mail: mierzwa@usp.br, SciELO - Scientific Electronic Library Online, 26 set. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 12902020000100301&tlng=pt. Acesso em: 1 maio 2021. 5.3. A estação de tratamento de esgoto - ete e a demanda de cobertura do sistema de esgotamento sanitário de boa vista/rr Quando o transporte e tratamento dos efluentes hídricos derivados do uso humano não acontecem de forma eficiente isso acarreta diversos problemas no âmbito da saúde física e social. O saneamento tem função de garantir uma relação saudável entre as comunidades existentes e o meio em que elas se encontram, evitando doenças ou males que possam ferir este sistema. Por esse motivo, um sistema eficiente de tratamento de esgotos é fundamental para garantia da qualidade de vida e cuidados com o meio, trazendo benefícios diretos às populações e ecossistemas envolvidos nos processos de coleta e destinação final dos efluentes. Parte importante do sistema é o tratamento e decomposição da matéria orgânica, abundante no esgoto doméstico, para as quais são definidas instalações destinadas à depuração do esgoto: Estações de Tratamento de Esgoto – ETE. Estas estações são uma solução simples, tanto no que diz respeito a execução quanto ao funcionamento, tidas como as principais ferramentas de tratamento de efluentes no Brasil. Com um novo cenário de utilização da rede de esgoto da cidade de Boa Vista, pela ampliação da rede e aumento populacional, a vazão estimada para seu dimensionamento inicial cresce a cada ano. Assim, para garantia de um sistema de qualidade e eficiente, se faz necessário uma análise e acompanhamento da estabilização da matéria orgânica presente no esgoto da cidade. A análise comparativa entre os anos de 2008 e 2015 do funcionamento e atendimento da rede de esgotamento sanitário da cidade, mostra o comportamento no tratamento do esgoto, amparando possíveis medidas ou estratégias que visem para aumentar o grau de eficiência das lagoas de estabilização. 16 A alteração do Sistema de Esgotamento Sanitário da cidade apresentou pouca alteração nos níveis de pH dos efluentes tratados. A DBO de lançamento de esgoto foi maior em 2015, fato esperado pelo aumento da demanda à rede de esgotos, mas mantendo os níveis de eficiência e atendimento aos critérios e exigência de lançamento do esgoto tratado. O sistema de esgotamento sanitário de Boa Vista se encontra em fase de crescimento, tanto em demanda da população, como em instalações e redes pela cidade. A comparação dos parâmetros de tratamento entre 2008 e 2015 é de grande importância para o acompanhamento do serviço de coleta de esgotos da cidade. Destaca-se que os valores obtidos obedecem aos critérios estabelecidos pelo CONAMA 430/2011 de lançamento de esgoto tratado em corpos hídricos. Palavras-chave: Avaliação Funcional. Operação de ETE. Lagoas de estabilização. Tratamento de esgoto. Referência: Domingos, Arthur Fernandes., Berreta, Marcia dos Santos Ramos., & Reis, Mateus. RG&PP, 8(2): 316-336, 2018. DOI 10.11606/rgppv8i2.175121 5.4. Métodos e estratégias Principais pontos são o desenvolvimento e inovação das tecnologias nas cidades incorporados no saneamento para melhorar a qualidade e o investimento. Para ajudar nessa questão, a gestão e a eficiência do saneamento aprimorando a cadeia de suprimentos, sistematização e difusão do conhecimento. Outro ponto importante referenciado, é com relação à escassez em grandes metrópoles devido a expansão desordenada, onde visto que com a melhora do tratamento de efluentes, além da garantir a qualidade da água com questão da saúde pública, tem a questão do reuso que pode ajudar a suprir a demanda. Destaca-se também o conceito de crescimento do país se passa pelo desenvolvimento do tratamento de efluentes, pois ele afeta diversas áreas como educação e economia. 17 5.5. Proposta licitação Título: Sustentabilidadee a importância da inovação do tratamento de efluentes para o desenvolvimento da sociedade. O artigo visa a importância da qualidade do tratamento de efluentes para a sociedade de forma sustentável e os impactos causados pela falta do mesmo onde atinge todas as áreas como educação, saúde economia e entre outros. Outro ponto levantado foi à questão das novas tecnologias, porém necessitam de um investimento muito alto onde é necessário buscar formas alternativas para melhorar a qualidade e a escassez do tratamento, principalmente em periferias nas grandes cidades devido a expansão e crescimento. Sendo assim o objetivo é garantir a melhora do tratamento de efluentes de forma sustentável e buscando inovações, métodos tecnologias de forma que atendam as pessoas mais necessitadas a fim de melhorar a qualidade de vida, e saúde da população. Palavras chave: sustentabilidade; saúde; inovação. 6. CONCLUSÃO Através da elaboração do trabalho pode-se perceber que todas as matérias estão de certa forma interligadas, pois ao analisar as informações de Normas, Leis e convivência social percebe-se que é fundamental a existência de regulamentos para a mediação de qualidade, tanto em produção como produtos, mão de obra e serviços até mesmo em sociedade como o bem estar de uma cidade/bairro, cidadãos, turistas e meio ambiente. A partir da licitação redigida pelos alunos as medidas que serão tomadas sobre a questão da Estação de Tratamento de Efluente (ETE) é de utilizar os padrões NR (normas regulamentadores) para melhorar a vivência no trabalho dos operários da ETE e reorganizar a mesma em questão do tratamento dos efluentes, utilizando novos métodos sustentáveis e inovadores do mercado. 18 7. BIBLIOGRAFIA BLANCO, THAIS CRISTINA MUNIZ. O Saneamento Básico como responsabilidade da União, do Estado e dos Municípios Conteúdo Jurídico, Brasília-DF: 29 abril 2021. Blog saneamento básico. A importância do saneamento básico para a sociedade: 05 fev. 2019. BRASIL. GOV. (org.). Novo Marco de Saneamento é sancionado e garante avanços para o País: nova lei para universalização do saneamento básico foi sancionada, nesta quarta-feira (15), pelo presidente Bolsonaro. Nova lei para universalização do saneamento básico foi sancionada, nesta quarta-feira (15), pelo presidente Bolsonaro. 2020. Disponível em: https://www.gov.br/pt- br/noticias/transito-e-transportes/2020/07/novo-marco-de-saneamento-e-sancionado- e-garante-avancos-para-o-pais. Acesso em: 1 maio 2021. BRASIL. Constituição (2020). Lei nº 14.026, de 15 de julho de 2020. Planalto. O Presidente da República Faço Saber Que O Congresso Nacional Decreta e Eu Sanciono A Seguinte Lei. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm. Acesso em: 1 maio 2021. SAFE (Brasil) (org.). 21 normas regulamentadoras de segurança do trabalho e sua importância. 2020. Disponível em: https://blog.safesst.com.br/16- normas-regulamentadoras-de-seguranca-do-trabalho-e-sua-importancia/. Acesso em: 1 maio 2021. INOVAE - ISSN: 2357-7797, São Paulo, Vol.8, JAN-DEZ, 2020 - pág. 287-308, FONTES DE INOVAÇÃO EM EMPRESAS DE SANEAMENTO BÁSICO BRASILEIRAS - MARCUS VINICIUS DOS REIS VENDITTI. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2019-2022/2020/lei/l14026.htm 19 CRUZ, Nathalie; MIERZWA, José Carlos. Saúde pública e inovações tecnológicas para abastecimento público. Universidade de São Paulo. Escola Politécnica. Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental. São Paulo, SP, Brasil. E- mail: nathaliecruz@usp.br. E-mail: mierzwa@usp.br, SciELO - Scientific Electronic Library Online, 26 set. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104- 12902020000100301&tlng=pt. Acesso em: 1 maio 2021. Domingos, Arthur Fernandes., Berreta, Marcia dos Santos Ramos., & Reis, Mateus. RG&PP, 8(2): 316-336, 2018. DOI 10.11606/rgppv8i2.175121
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