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MAPAS MENTAIS - CADERNO ACADÊMICO

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Prévia do material em texto

MAPASMAPAS
MENTAISMENTAIS
1ª FASE
CADERNO ACADÊMICO
CADERNO ACADÊMICO
PRIMEIRA FASE
XXXII
O arquivo é de uso pessoal para o titular do e-mail cadastrado, proibido o repasse, sendo
permitido tão somente a impressão do material para melhor aproveitamento nos estudos.
Sendo proibida toda forma de reprodução, distribuição, transformação ou comercialização
do conteúdo deste material .
Informamos que o único meio de venda dos materiais é por meio do nosso site oficial
Caderno Acadêmico.
Para sugestões, eventuais problemas com o seu material, crít icas ou elogios, entre em
contato através dos nossos portais de atendimento: 
 e-mail : contatocadernoacademico@gmail .com
 @cadernoacademico
Esperemos que o material possa auxil iar nos seus estudos e atenda as suas necessidades de
aprendizagem.
No mais, estamos à disposição nas redes sociais para eventuais dúvidas sobre o caderno.
Disposições Gerais
https://cadernoacademico.com/
https://api.whatsapp.com/message/HXKTQSTYH2IAD1
CADERNO ACADÊMICO
PRIMEIRA FASE
XXXII
 Cronograma de Estudo; 
 Doutrina simplif icada em Mapas Mentais; 
 Estudo esquematizado da Lei Seca; 
 Resolução de Questões.
Toda evolução se faz com muito trabalho e dedicação, tendo sempre algo como uma
motivação para seguir trabalhando. A nossa motivação é poder ajudar cada "oabeiro" na
sua jornada em busca da tão sonhada aprovação, por isso - e por você - nós evoluímos.
Buscando melhorar a experiência dos estudantes, o Caderno Acadêmico passou por muitas
mudanças e você poderá conferir a partir de agora conhecendo a versão gratuita dos novos
materiais de preparação para o XXXII Exame de Ordem. 
O nosso intuito é que o seu estudo seja direcionado e estratégico, possibil itando o melhor
aproveitamento do seu tempo, através do nosso método que está alinhado com: 
 Seja bem-vindo(a) ao: 
Com carinho,
Caderno Acadêmico!
Olá, estudante!
#TIME#TIME
do
CADCAD
SUMÁRIO 
Como usar o mapa mental 05
Método de Estudo
Direito Civil I - Parte Geral 06
Direito Civil II - Parte Especial 31
Direito Penal I - Parte Geral 104
Direito Penal II - Parte Especial 130
Processo Civil 65
Processo Penal 174
Direito do Trabalho 
Processo do Trabalho
Direito Administrativo 322
Ética Profissional
Bibliografia
204
230
Direito Constitucional 262
372
400
Direito Penal III- Legislação Extravagante 153
CADERNO ACADÊMICO
PRIMEIRA FASE
XXXII
art. 9º do EAOAB/ 
arts. 27 a 31 do RGEAOAB
Todos os mapas possuem a indicação
dos artigos relacionados com aquele
assunto, você poderá acompanhar o
mapa mental juntamente com a lei ou,
ler a lei seca após o estudo do mapa.
CAI NA PROVA!
Os mapas mentais são para que você visualize os temas mais cobrados no Exame com maior
facil idade e consiga fixar com o conteúdo em sua mente. O estudo com os mapas funciona da
seguinte forma: 
Método de Estudo
Como estudar com o Mapa Mental
Usamos essa figura para indicar que o
assunto é de recorrência no Exame de
Ordem, por isso, quando vê-lo, preste
bastante atenção.
Usamos este símbolo para indicar
que o assunto geralmente leva os
candidatos à erro, por isso, quando
vê-lo, sugerimos que você faça
apontamentos sobre o assunto.Usamos este símbolo para indicar que o
assunto é uma dúvida constante de
candidatos e que geralmente cai em
provas como pegadinhas, então, se cair
uma pergunta como está na prova, você
deve saber.
5
DIREITO
CIVIL I
Parte Geral
6
Significa “lei vaga”
ou “vacância da lei”, correspondente ao
período entre a publicação da lei e a
vigência da mesma, ou seja,
a nova lei ainda não produz efeitos,
enquanto a lei antiga continua vigorando.
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
LINDB
Salvo disposição contrária,
a lei começa a vigorar em
todo o país quarenta e
cinco dias depois de
oficialmente publicada.
VIGÊNCIA
Nos Estados, estrangeiros, a 
obrigatoriedade da lei
brasileira, quando admitida,
se inicia três meses depois
de oficialmente publicada.
As correções a texto de lei
já em vigor consideram-se
lei nova.
Em regra, existe um tempo para
que haja uma adequação de
todos com a nova lei, esse
período é denominado de
“vacatio legis”
A vigência pode ser entendida como
um lapso temporal, isto é, um “prazo
de validade” da normajurídica.
Art. 1º - 5º,
LINDB
7
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
MODIFICAÇÃO DA LEI
LINDB
De acordo com o princípio da
continuidade, a lei permanecerá em
vigor até que outra a modifique ou
revogue, salvo se estiver destinada à
vigência temporária (art. 2º da LINDB).
Quanto a modificação de
uma lei, deverá observar
duas regras:
CLASSIFICAÇÃO
Expressa
FORMA A modificação de lei que ainda
esteja em vacatio legis deve
ocorrer através de nova
publicação de seu texto, sendo
determinado um novo prazo de
vacatio. (Art. 1º, parágrafo 3º,
LINDB)
ocorre quando uma lei nova é
incompatível coma lei anterior, ou
quando regula inteiramente a matéria
de que tratava a lei anterior.
A modificação de lei já em
vigor somente poderá ocorrer
por meio de nova lei havendo
novo prazo de vacatio. (Art. 1º,
parágrafo 4º, LINDB)Quanto a revogação de uma lei, pode-
se classificar da seguinte maneira:
Ab-rogação: total
Derrogação: parcial
Tácita
é quando ocorre a revogação
total de uma lei.
é quando ocorre a revogação
parcial de uma lei.
A revogação pode ocorrer
da seguinte forma:
quando a nova lei indica de
forma expressa o que está
sendo revogado.
Art. 1º - 5º,
LINDB
8
PESSOAS
DIREITO CIVIL I
Pessoa natural é o
ser humano, sem
discriminação de
qualquer natureza,
titular de direitos e
obrigações na esfera
civil.
A pessoa jurídica é a
reunião de pessoas
ou bens dotados de
personalidade jurídica
própria, na forma da
lei.
Art. 1º, CC/02:
 Toda pessoa é capaz de direitos e
deveres na ordem civil. 
Ambas possuem em comum a
personalidade jurídica, que é a
aptidão genérica conferida para
titularidade de direitos e deveres.
Há duas espécies de pessoas que
integram o ordenamento jurídico:
PRIMEIRA FASE
XXXII
Pessoa Jurídica
Pessoa Natural
9
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
Prevalece no entendimento que o
ordenamento jurídico brasileiro adotou a
teoria natalista. (artigo 2º, CC)
AQUISIÇÃO DA
PERSONALIDADE
PESSOA
NATURAL
Pessoa natural é o ser
humano, sem discriminação
de qualquer natureza, titular
de direitos e obrigações na
esfera civil.
É abordado no artigo 2º, CC a respeito
da aquisição da personalidade jurídica
pela pessoa natural.
Conceito
Como se adquiri personalidade?
TEORIA NATALISTA: Com base nessa teoria, a personalidadese inicia com o nascimento com vida.
Nasceu + respirou = adquiriu personalidade.
TEORIA CONCEPCIONISTA: Com base nessa teoria, a personalidade seinicia a partir da concepção, logo, o nascituro
(feto) já possui personalidade jurídica.
Concebido no ventre materno = adquiriu personalidade.
TEORIA DA PERSONALIDADE 
CONDICIONAL:
Com base nessa teoria, a personalidade
se inicia a partir da concepção, porém
condiciona-se ao nascimento com vida.
Concebido no ventre materno + 
nasceu com vida = adquiriu personalidade.
Art. 1º ; 2º,
CC/02
10
EXTINÇÃO DA
PERSONALIDADE
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
A personalidade da pessoa
natural/física se extingue com
a morte. (Art. 6º,CC)
CLASSIFICAÇÃO
Como se extingue a personalidade?
Real: A morte real se dá com a averiguação
do corpo por um profissional atestando
a morte em um laudo (atestado de
óbito).
Presumida: É a morte com base na probabilidade damorte da pessoa, além da impossibilidade
de encontrar o corpo.
Simultânea/comoriência:
A comoriência é a presunção de morte
simultânea, de uma ou mais pessoas,
na mesma ocasião (tempo), em razão
do mesmo evento ou não, sendo
essas pessoas reciprocamente
herdeiras.
PESSOA
NATURAL
Art. 6º - 8º,
CC/02
11
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
CAPACIDADE
Capacidade de direito
ou de gozo
Incapacidade absoluta 
(art. 3º, CC)
PESSOA
NATURAL
Toda pessoa é capaz
de direitos e deveres
na ordem civil.
É aquela capacidade genérica,
conferida paratoda pessoa capaz
de adquirir direitos e deveres na
esfera cível.
Capacidade de fato
ou de exercício
É aquela em que o indivíduo tem
a capacidade de exercer
pessoalmente em nome próprio
os direitos e deveres por ele
adquirido.
INCAPACIDADE
A incapacidade se refere a
ausência ou redução da
capacidade de exercício pessoal
dos direitos, decorrente de
critério objetivo (faixa etária)
ou subjetivo (psíquico).
Há restrição total para o
exercício dos atos da vida
civil. O incapaz deverá ser
representado, sob pena de
nulidade do ato.
Incapacidade Relativa 
(art. 4º, CC)
Trata-se da restrição parcial
para o exercício dos atos da
vida cível, necessitando de
assistência.
Sendo absolutamente 
incapaz:
Menores de 16
anos. 
Sendo relativamente
incapazes:
Os maiores de dezesseis e
menores de dezoito anos.
Os ébrios habituais e os
viciados em tóxico.
Aqueles que, por causa
transitória ou permanente,
não puderem exprimir sua
vontade.
Cessação da incapacidade
A incapacidade cessa quando
cessarem as causas que a
originou.
Art. 3º e 4º,
CC/02
12
DIREITO CIVIL I
É aquela realizada pela vontade espontânea,
tendo o consenso de ambos os pais do
menor, feita em cartório sem a necessidade
de decisão judicial.
É aquela decorrente de lei, sendo está com
efeito imediato e automático, nas hipóteses
previstas em lei, sendo essas:
PRIMEIRA FASE
XXXII
EMANCIPAÇÃO
A maioridade civil é atingida, em regra, ao
completar 18 (dezoito) anos, porém poderá
ser antecipada pela emancipação.
Conceito
A emancipação poderá ocorrer por três
maneiras: voluntária, judicial ou legal.
Voluntária:
Judicial:
É aquela conferida por meio judicial com a
devida sentença do juiz após ouvir o tutor
e o Ministério Público.
Legal:
a) Por casamento;
 b) Exercício de emprego
público efetivo;
c) Colação de grau em curso
de ensino superior;
d) Capacidade de sustento
próprio.
Art. 5º, CC
- A emancipação não antecipa a maioridade,
os seus efeitos são para a antecipação da
capacidade civil plena. Desta forma, para o
direito penal, segue aplicando as regras
contidas no ECA.
 
- O divórcio posterior do jovem emancipado
pelo casamento não retira os efeitos da
emancipação já realizada.
CAI NA PROVA!
13
DIREITO DA
PERSONALIDADE
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
Art. 11 a 21, CC;
ADIn 4815
CONCEITO
Os direitos da personalidade são os
direitos da pessoa natural, de
natureza não patrimonial, decorrentes
de dignidade da pessoa humana.
CARACTERÍSTICAS
a. Intransmissível - Pertence ao seu
titular, não podendo ser transmitido
para outrem.
b. Irrenunciável - Não é permitido abrir
mão dos direitos da personalidade.
c. Ilimitados - São considerados
ilimitados pois não há possibilidade de
numerar ou nomear todos os direitos
da personalidade, assim como não é
permitido a limitação destes.
d. Imprescritível - O direito não é
extinto com o passar do tempo. Obs.:
o direito não prescreve, porém perde-
se a possibilidade de ter o resultado
favorável em juízo, ou seja, há prazo
para a pretensão indenizatória.
e. Extrapatrimoniais - Não tem
a importância patrimonial, mas
caso seja violado será cabível
indenização.
f. Vitalícios - Mesmo após a
morte, alguns desses direitos
são resguardados, como o
respeito ao morto, à sua honra
ou memória.
g. Impenhorável - Não podem
ser cedidos em troca de valor
monetário ("vendido").
ESPÉCIES
a. Direito ao corpo;
b. Direito à imagem, honra e vida
privada;
c. Direito ao nome.
TUTELA JURISDICIONAL
Preventiva (tutela específica) -é
aquela em que o juiz concede a
medida judicial cabível para evitar
ou interromper causados contra
algum direito da personalidade.
Repressiva - é a condenação ao
pagamento de indenização por
danos causados.
14
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
PESSOA
JURÍDICA
A pessoa jurídica é a reunião de pessoas ou
bens dotado de personalidade jurídica
própria, na forma da lei.
Teoria da Realidade Técnica: A lei
é quem confere a personalidade.
CLASSIFICAÇÃO
Conceito
Quanto a nacionalidade
- Nacional 
- Estrangeira 
Quanto às funções
- Direito Público 
- Interno 
- Externo
- Direito Privado
- Associações 
- Fundações
A pessoa jurídica adquire personalidade
com o registro do ato constitutivo, ao
contrário da pessoa natural, que basta a
existência.
Art. 40,45,46 do CC
A pessoa jurídica não se confunde com os
seus sócios, associados, instituidores ou
administradores.
Convencional: por decisão dos sócios ocorre a
dissolução;
Legal: em decorrência de hipóteses previstas em
lei, por exemplo, a morte de sócio (art. 1.028 do
CC);
Administrativa: por regra do poder público; 
Judicial: ocorre por força de decisão do juiz
de um processo em curso;
Natural: pela morte dos sócios.
EXTINÇÃO DA PJ
Súmula 227 do STJ: “A pessoa
jurídica pode sofrer dano moral”
CAI NA PROVA!
15
PESSOA
JURÍDICA
CLASSIFICAÇÃO
São pessoas jurídicas de direi-
to privado aquelas mencionadas no art. 44 do CC.
DIREITO CIVIL I
a) a União; 
b) os estados, o Distrito Federal
e os Territórios; 
c) os municípios;
d) as autarquias, inclusive as
associações públicas; e 
e) demais entidades de caráter
público criadas por lei.
a) as associações (simples ou empresárias);
b)as sociedades (simples ou empresárias);
c) as fundações;
d) as organizações religiosas;
e) os partidos políticos;
f) as empresas individuais de responsabilidade
limitada.
DIREITO PÚBLICO São Pessoas jurídicas de direito públicoaquelas previstas em lei, podendo ser
classificadas como de direito interno e
externo. (arts. 41 e 42 do CC)
a) os estados estrangeiros; e
b) todas as pessoas que forem
regidas pelo direito internacional
público.
PRIMEIRA FASE
XXXII
DIREITO PRIVADO 
Conceito
Direito Público Interno
Direito Público Externo
Conceito
Art. 41,42,43,44 do
CC
16
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
PESSOA
JURÍDICA
Teoria maior: Não basta a insolvência da pessoa jurídica, deve
está presente elementos como fraude, abuso do direito e
confusão patrimonial.
Teoria menor: Ocorre nos casos em que a inexistência de
patrimônio da sociedade já é suficiente para atingir o patrimônio
pessoal dos sócios.
Desconsideração da
Personalidade Jurídica
Conceito
TEORIAS
Teoria adotada pelo código civil, no 
artigo 50, CC.
Teoria adotada pelo código de defesa do
consumidor, no artigo 28, §5º,CDC.
Formas de 
desconsideração
Em regra é a própria pessoa jurídica com seu patrimônio
que responde pelas obrigações assumidas, mas de forma
excepcional, o juiz poderá decretar a desconsideração
da personalidade jurídica para a responsabilização dos
sócios ou administradores da pessoa jurídica com seu
patrimônio particular pela dívida da empresa.
REQUISITOS
Ocorre em caso de:
- abuso da personalidade jurídica ou 
- pela confusão patrimonial.
Desconsideração tradicional:
A dívida é da Pessoa Jurídica e os
sócios ou administradores são
chamados a responder pela dívida com
o seu patrimônio pessoal.
Desconsideração inversa:
A dívida é dos sócios ou
administradores e a Pessoa Jurídica
é chamada a responder pela dívida.
Art. 50 do CC
17
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
DOMICÍLIO
PESSOA NATURAL
É o local onde estabelece
residência com ânimo definitivo.
Podendo ter mais de um domicilio.
Caso a pessoa tenha mais de uma residência,
onde alternadamente viva, o domicílio pode
ser considerado qualquer uma delas (art. 71
do CC)
CAI NA PROVA!
VOLUNTÁRIO É aquele escolhido livremente,podendo ser dividido em:
- Geral: escolhido pela vontade da
pessoa natural, definindo o lugar para
se domiciliar
- Eleição ou Especial: é escolhido em
conjunto decorrente de contrato.
LEGAL OU NECESSÁRIO
Decorre as hipóteses elencadas nos
artigos 76 e 77, ambos do Código Civil,
para determinadas pessoas.
Incapaz: é o mesmo do seu representante ou
assistente;
Servidor público: é o lugar em que exercer
permanentemente suas funções;
Militar: é o local onde servir;
Preso: o lugar em que cumprir a sentença.
Nos casos em que a pessoa não
tenha nenhum domicilio, considera-se
o seu domicílio o lugar onde for
possívelser encontrada.
CAI NA PROVA!
Art. 70-74 do CC
 Muda-se o domicílio, transferindo a residência,
com a intenção manifesta de o mudar. 
18
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
D
O
M
IC
ÍL
IO
PE
SS
O
A
 J
U
RÍ
D
IC
A
Quanto às pessoas jurídicas, 
o domicílio é:
O lugar onde funcione a
administração municipal
As demais pessoas jurídicas, o lugar
onde funcionarem as respectivas
diretorias e administrações, ou onde
elegerem domicílio especial no seu
estatuto ou atos constitutivos.
XXXII
Art. 75 do CC
UNIÃO Distrito Federal
ESTADOS Respectivas Capitais
MUNICÍPIOS
CAI NA PROVA!
Tendo a pessoa jurídica diversos
estabelecimentos em lugares diferentes,
cada um deles será considerado
domicílio para os atos nele praticados. 
19
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
BENS
Bens são coisas que possuem valor econômico
podendo ser objeto de uma relação de direito,
seja pelo seu valor material ou pelo interesse
imaterial da coisa.
CLASSIFICAÇÃO
Conceito
Em síntese, coisa é o gênero do
qual bem é uma espécie.
Classificados pela relação
Poderá ser classificado
como um bem:
Principal
Acessórios
são aqueles que possuem existência
própria.
são aqueles que a sua existência
está subordinada o outro bem
principal.
Classificados pela titularidade
Poderá ser classificado
como um bem:
Particular
Público
são os bens de livre acesso a
todos da sociedade. 
a) De uso comum:
b) De uso especial: quando tem a finalidade de uso da
própria administração pública em
benefício da população ou usados
para serviço.
c) Dominical: são os bens públicos que formam
o patrimônio da administração
Art. 79, 98-103 do CC
20
DIREITO CIVIL I
BENS
Quanto a 
fungibilidade
Quanto ao 
consumo
Quanto a 
divisibilidade
Quanto a
individualidade
Infungíveis:
Não consumíveis:
Singulares:
Móvel: são aqueles que podem ser deslocados, sem prejuízo a
sua finalidade ou estrutura.
são aqueles que não podem ser deslocados, sem
prejuízo a sua finalidade ou estrutura.
são aqueles que é possível ser substituído por outro,
desde que da mesma espécie, qualidade e quantidade.
são aqueles que não podem ser substituídos em razão
da sua singularidade (personalíssimo).
são aqueles que tem o seu uso destinado a extinção
imediata da própria substância da coisa.
são aqueles que o seu uso pode ser prolongado,
pois não se destroem rapidamente.
são bens que, embora reunidos, se consideram de
per si, independentemente dos demais.
CAI NA PROVA!
PRIMEIRA FASE
XXXII
CLASSIFICAÇÃO
Classificados em sua essência
Quanto a 
natureza
Indivisível:
Consumíveis:
Coletivos:
são aqueles que podem ser divididos.
o bem não pode ser dividido.
são aqueles que dependem da junção.
Art. 80 - 91 
do CC
Art. 81, II do CC
Fungível:
Divisível:
Imóvel:
Art. 84 do CC
21
BEM DE
FAMÍLIA 
Art. 1.711 - 1.722 do CC;
Lei nº 8.009/1990;
súmula 486 do STJ.
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
Voluntário (convencional)
Involuntário (legal)
Por ato voluntário, da entidade familiar, me
diante registro público (escritura) ou
testamento, reservam uma porcentagem do
seu patrimônio (não superior a um terço do
total) para a manutenção da família. 
O bem de família voluntário é impenhorável por dívidas
posteriores a sua instituição. Contudo, não cabe a alegação de
impenhorabilidade contra débitos de impostos do próprio imóvel e
de condomínio.
CAI NA PROVA!
Os efeitos dessa proteção perdura enquanto persistir a
entidade familiar ou enquanto houver filhos menores de idade.
É aquele regido pela Lei nº 8.009/1990 em que
determina quais bens são de família,
protegidos pelos efeitos de impenhorabilidade
e inalienabilidade, independentemente de
inscrição no cartório.CAI NA PROVA!
Caso o bem de família seja um apartamento com
box de garagem, e este referido box tiver
matrícula própria, este (box de garagem) pode ser
penhorado.
Exceção:
a. valor do bem acima da média;
b. oferecimento espontâneo em garantia; e
c. hipóteses do artigo 3º da Lei nº 8.009/1990
22
Se a posse for 
de boa-fé, gera
direito de:
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
BENFEITORIAS
As benfeitorias são bens
acessórios introduzidos em
um bem móvel ou imóvel,
visando a sua conservação
ou melhora da sua utilidade.
BENFEITORIAS 
NECESSÁRIAS
BENFEITORIAS 
ÚTEIS
BENFEITORIAS 
VOLUPTUÁRIAS
São benfeitorias realizadas
com a finalidade de conservar
ou evitar que o bem se
deteriore, são as chamadas
benfeitorias de "urgência".
Exemplo: reforma no teclado
de uma casa/concerto de
rachaduras.
São benfeitorias que
aumentam ou facilitam o uso
da coisa, tornando-a mais
útil.
Exemplo: construção de
rampas na casa para
acessibilidade/automoção
de portão...
São benfeitorias feitas mero
deleite, de mero luxo, para
tornar mais
agradável/divertido/recreação o
seu uso.
Exemplo: construção de
piscina.
Art. 96, 1.219 e
1.220, CC
CONCEITO
Se a posse for 
de má-fé, 
gera direito de:
Retenção
Indenização
Indenização
Se a posse for 
de boa-fé, gera
direito de:
Retenção
Indenização
Se a posse for de má-fé, não
gera nenhum direito.
Se a posse for 
de boa-fé, gera
direito de:
Levantar a
coisa (retirar e
levar consigo)
Se a posse for de má-fé, não
gera nenhum direito.
Pode ser feita pelo
proprietário, possuidor
ou detentor.
Indenização
23
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
FATO
JURÍDICO
FATO MATERIAL X FATO JURÍDICO
Fato Material é todo e qualquer acontecimento que não tem
consequências jurídicas, ou seja, o seu fato não gera
direitos ou algum dano à alguém.
Fato Jurídico é todo e qualquer acontecimento que
tenha relevância para o direito, seja um fato lícito ou
ilícito, em outras palavras, é qualquer fato que cria,
extingue ou modifica um direito.
CLASSIFICAÇÃO
Sentido amplo
Humano
Ordinário -
Extraordinário - 
é todo acontecimento que
produz efeitos jurídicos
independentemente da
vontade humana.
são aqueles que podem ser previsíveis, sendo
considerados comuns da vida.
são aqueles que são imprevisíveis.
é toda ação humana que visa
à criação, extinção,
modificação ou conservação
de direitos e obrigações.
Ilícitos
Lícitos
Ato jurídico
Negócio jurídico
Ato-fato
Ex.: nascimento, maioridade, morte, etc.
Ex.: eventos da natureza, como enchente
.
é toda e qualquer ação que decorre de
determinações da lei.
são atos que geram consequências
jurídicas por vontade própria.
não são regulamentados na legislação, tendo
tão somente o entendimento doutrinário.
Natural
24
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
NEGÓCIO
JURÍDICO
PLANO DA EFICÁCIA
É a união de interesses particulares,
por meio de declaração de vontade
(uma ou mais) com o intuito de criar,
modificar,conservar ou extinguir
relações jurídicas.
CONCEITO
ELEMENTOS
Agente
Objeto
Forma
Vontade
Sem qualquer desses
elementos, o ato é
inexistente e não
produzirá efeitos.
Condição
Termo
Encargo
São elementos que
podem estar presentes
ou não, a sua ausência
não causa vícios. 
PLANO DA VALIDADE
Agente capaz e legitimado.
Forma prescrita ou não defesa
em lei
Objeto lícito, possível, determinado
 ou determinável 
Vontade livre e consciente
Caso o negócio jurídico
não atenda tais
requisitos, acarretará
invalidade (nulidade ou
anulabilidade) 
PLANO DA EXISTÊNCIA
Art. 104-114 
CC
25
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
DEFEITOS DO NEGÓCIO
JURÍDICO
VÍCIOS DA VONTADE OU DO
CONSENTIMENTO 
ERRO
DOLO
COAÇÃO
LESÃO
ESTADO DE PERIGO
Vício na formação 
da vontade 
O prejudicado é um
dos contratantes 
VÍCIOS SOCIAIS 
SIMULAÇÃO
FRAUDE CONTRA
 CREDORES
Vício na vontade
exteriorizada 
O prejudicado é 
 terceiro
Causam anulabilidade 
(anulável)
Causa anulabilidade 
(anulável)
Causa nulidade
 (nulo)
Art. 138-165, 
CC
26
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
DOLO
Falsa percepção da realidade realidade
onde o agente engana-se e é induzido
em erro pela outra parte ou por
terceiro.
(arts. 138 a 144, CC)
Induzir alguém ao prejuízo, mas com
intuito de obtenção de benefício
próprio.
(art. 145 a 150,CC)
VÍCIOS DA VONTADE OU DO
CONSENTIMENTO 
ERRO
COAÇÃOLESÃO
ESTADO DE PERIGO
as modalidades de erro: art. 139 do CC
Critério do homem médio: O que a maioria das pessoas
fariam se estivessem em uma
situação como essa?
Em síntese, se a parte tivesse
conhecimento do fato, problema ou
vício, não teria realizado o negócio.
Pressão física ou moral exercida
sobre o negociante, visando obrigá-
lo a assumir uma obrigação que não
lhe interessa.
(art. 151 a 155, CC):
Coação física (vis absoluta)
Coação moral ou psicológica (vis
compulsiva)
Obtenção de um lucro exorbitante por
uma parte em razão da inexperiência
ou necessidade econômica da outra.
Configura-se estado de perigo quando alguém
com o intuito de salvar pessoa de sua família
ou terceiro de um risco de vida, aceita
condições excessivamente onerosas.
(art. 157, CC)
(art. 156, CC)
27
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
VÍCIOS SOCIAIS 
SIMULAÇÃO
Simulação absoluta: é caracterizada quando as
partes celebram um negócio jurídico falso sem a
intenção de realizá-lo ou de realizar qualquer
outro, o intuito é unicamente em lesar alguém.
Simulação relativa: é aquela em que os
contratantes realizam o negócio jurídico sob
determinada aparência, desejando, na verdade,
realizar negócio diverso.
É o fingimento na declaração de
vontade com a intenção de enganar
ou ludibriar uma das partes na
execução do contrato.
FRAUDE CONTRA
 CREDORES
(art. 167, CC)
O devedor insolvente,ou
prestes a se tornar, pratica
atos na tentativa de prejudicar
o seu credor, diminuindo o seu
próprio patrimônio dificultando
o pagamento ao seu credor.(art. 158 a 165, CC)
28
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
INVALIDADE DO
NEGÓCIO JURÍDICO
O negócio jurídico é inválido (nulo ou anulável)
toda vez que houver violação.
NULIDADE
Na nulidade ocorre a preservação do interesse
público, referindo-se a nulidade absoluta, devendo
ser pronunciada pelo juiz, não lhe sendo permitido
supri-la, ainda que a requerimento das partes.
Negócio Nulo Hipóteses de negócio nulo: o art. 166 do CC
elenca as hipóteses que fazem um negócio jurídico ser
considerado nulo
ANULABILIDADE
Refere-se a negócios que se encontram com algum
vício capaz de lhes determinar a ineficácia, mas que
é possível sanar o vício, restabelecendo à
anormalidade.
Negócio Anulável Hipóteses de negócio anulável: o art. 171 do
Código Civil estabelece os casos em que geram a
anulabilidade do negócio jurídico.
Art. 166-184, 
CC
29
DIREITO CIVIL I
PRIMEIRA FASE
XXXII
PRESCRIÇÃO E
DECADÊNCIA
PRESCRIÇÃO
DECADÊNCIA
A prescrição consiste na perda da pretensão (a
possibilidade de exigir de outrem o cumprimento de
determinado dever jurídico) de reparação do direito
violado, em virtude da inércia de seu titular no prazo
previsto pela lei.
Decadência é a causa extintiva do próprio direito, pelo
seu não exercício no prazo estipulado por lei.
Espécies Legal:
Convencional:
É aquela prevista em lei, quando
reconhecida por oficio do juiz.
É aquela estipulada pelas partes.
Prazo geral de 
prescrição
No art. 205 do CC, é previsto o
prazo geral de 10 anos.
Art. 189-211, 
CC
30
DIREITO
CIVIL II
Parte Especial
31
PRIMEIRA FASE
XXXII
As obrigações são relações jurídicas estabelecidas de
forma transitória, criando um vínculo Jurídico que confere
ao credor o direito de exigir do devedor o cumprimento
de determinada prestação, segundo a lei civil.
Vontade das
partes
Declaração
unilateral de
vontade
Atos ílicitos
Elemento subjetivo: trata-se dos sujeitos da obrigação
Elementos
OBRIGAÇÕES
Conceito
Características
As obrigações podem
surgir por:
FONTES
LEI
Contratos
Sujeito ativo
(credor)
Sujeito passivo
(devedor)Elemento objetivo: trata-se do objeto da obrigação
(prestação)
Vínculo jurídico: trata-se da ligação entre o credor e devedor.
ex.: contratos, declarações unilaterais de vontade, etc.
 itens necessários à sua formação
Relatividade
Prestação
Economicidade
DIREITO CIVIL II
32
DIREITO CIVIL II
PRIMEIRA FASE
XXXII
Obrigação de fazer
Dar coisa certa
Dar coisa incerta
MODALIDADES
Obrigação de dar
É aquela em que o devedor se
compromete a providenciar,
em favor do credor, a
tradição (entrega) de um bem
móvel ou imóvel.
Consiste na obrigação do
devedor em praticar um ato
ou prestar um serviço em
favor do credor.
Fungível
Infungível
Obrigação de não fazer
São aquelas em que o devedor se
compromete em não praticar
determinado ato.Trata-se de uma
abstenção do devedor, ou seja, é
uma prestação negativa.
Obrigação alternativa
São aquelas em que a obrigação
possui uma multiplicidade de
objetos hábeis a cumprir a
obrigação, podendo o devedor se
considerar exonerado cumprindo
uma ou outra.
Obrigação facultativa
O devedor tem a faculdade de
substituir a prestação devida por
outra de natureza diversa,
prevista subsidiariamente.
Obrigação divisível e
indivisível
A obrigação será divisível ou
indivisível na medida em que
possam ou não ser fracionadas
em prestações parciais
homogêneas.
Obrigação solidária
São aquelas em que há pluralidade
de credores ou devedores, em
que cada um possui direito ou
obrigação total, como se
houvesse um só credor ou 
devedor.
 
 
Solidariedade ativa
Solidariedade 
passiva
Art. 233, 247,250,
252,257,264, do CC
33
PRIMEIRA FASE
XXXII
Art. 286 - 303 
do CC
TRANSMISSÃO DAS
OBRIGAÇÕES
Conceito
Trata-se da alteração da titularidade, é a troca das
partes do polo ativo ( cessão de crédito) ou do polo
passivo (assunção de débito). 
Em todos os casos ocorre a conservação do
negócio jurídico, este por sua vez, não sofre
modificação em seu objeto por mais que
ocorra sucessiva substituição das partes
envolvidas.
Cessão de crédito
O credor (cedente) transfere os seus direitos para um
terceiro (cessionário), que passa a ocupar o polo ativo
da relação obrigacional, frente ao devedor (cedido).
Assunção de dívida
O devedor (cedido) não precisa autorizar a
cessão de crédito, mas deve ser avisado, sob
pena de ineficácia da cessão em relação ao
devedor (art. 290, CC).
É a alteração do polo passivo da relação
obrigacional, pela celebração de um negócio jurídico.
É a alteração do polo ativo da relação obrigacional,
pela celebração de um negócio jurídico.
O terceiro assume a posição do devedor mediante
negociação com o devedor primitivo e autorização do
credor.
O credor precisa consentir à
assunção de dívida (art. 299, CC).
DIREITO CIVIL II
34
 Compreende em uma das formas de
extinção de uma determinada obrigação
através do pagamento (cumprimento
voluntário da obrigação). 
Quem deve pagar ?
Devedor 
(principal interessado)
LUGAR DO PAGAMENTO
CAI NA PROVA!
PRIMEIRA FASE
XXXII
ADIMPLEMENTO
CONCEITO
Efeito do pagamento:
O pagamento gera a
extinção da obrigação.
Terceiro interessado
(sub-roga-se nos direitos do credor)
Terceiro não interessado
(o credor não pode exigir diretamente o
cumprimento)
A quem se deve pagar?
Ao credor ou a um de seus
representantes (art. 308, CC)
Credor putativo (art. 309, CC)*
*O pagamento ao credor putativo (aquele que
aparenta ser o credor, mas não é) extingue a
obrigação na hipótese de o devedor estar de
boa-fé.
Dívida quesível: domicílio
do devedor (art. 327, CC) 
Dívida portável: domicílio
do credor
Prova do pagamento é
através quitação (ato
jurídico formal)
OBJETO DO PAGAMENTO
As dívidas em dinheiro devem
ser pagas no vencimento, em
moeda corrente e pelo valor
nominal.
TEMPO DO PAGAMENTO
 O tempo do pagamento é o dia marcado
para o vencimento da obrigação, caso não
tenha sido esclarecido um dia (termo) para o
vencimento, as obrigações consideram-se
imediatamente vencidas,podendo ser cobrado
pelo credor imediatamente.
Art.304,305,306,308,
309,313,314,315,319,320,
322,327,333, do CC
DIREITO CIVIL II
35
PRIMEIRA FASE
XXXII
Consignação em pagamento
- (art. 334 a 345, CC)
EXTINÇÃO DAS
OBRIGAÇÕES
(INDIRETO)
Dação em pagamento - 
(art. 356 a 359, CC)
Sub-rogação - 
(art. 346 e 347, CC)
Imputação de Pagamento -
(art. 352 a 355, CC)
O pagamento por consignação
é quando o devedor realiza o
pagamento atravésdo
deposito judicial ou em
estabelecimento bancário da
coisa devida tendo em vista
que é pagamento indireto.
Hipóteses de cabimento:
Art.335,cc
Trata-se de pagamento efetuado
por terceira pessoa, extinguindo a
obrigação principal em relação ao
credor satisfeito, remanescendo
uma nova relação jurídica entre o
terceiro e o devedor.
Quando o devedor possuir duas ou
mais obrigações para com um
mesmo credor, poderá indicar qual
a qual das dívidas está oferecendo
o pagamento. 
Trata-se de uma causa extintiva
das obrigações em que o credor
consente em receber objeto
diverso ao da prestação
originariamente pactuada, com
efeito liberatório, extinguindo-se
a obrigação.
Na modalidade extrajudicial
só é possível se a obrigação
for monetária (dinheiro).
Na modalidade judicial
é admitido obrigações
monetárias ou bens.
Requisitos:
Art.335,338,346,347,349
,352,356,359 do CC
Anuência do credor;
Coisa diversa da originalmente
contratada com a intenção de
pagamento. 
1.
2.
DIREITO CIVIL II
36
PRIMEIRA FASE
XXXII
Compensação -
(art. 368 a 380, CC)
Novação - 
(art. 360 a 367, CC)
A novação é a criação de uma
nova relação jurídica com a
intenção de extinguir uma
anterior a esta. Desta forma,
ocorre a substituição de uma
obrigação. 
Compensação é uma forma de
extinção da obrigação em
razão de duas pessoas serem,
reciprocamente, credor e
devedor uma da outra. Desta
forma, extinguem-se, até onde
se compensarem as obrigações
existentes.
Confusão -
(art. 381 a 384, CC)
Ocorre a confusão quando existe
uma união, na mesma pessoa, das
qualidades opostas de credor e
devedor da obrigação, ou seja,
uma única pessoa é credora e
devedora de si própria. 
Remissão - 
(art. 385 a 388, CC)
A Remissão é o perdão da dívida
conferido pelo credor em favor
do devedor, este (devedor) por
sua vez, deverá aceitar a
remissão, caso recuse, deverá
consignar o pagamento.
EXTINÇÃO DAS
OBRIGAÇÕES
(INDIRETO)
Requisitos:
Surgimento de uma nova
obrigação;
Intenção de novar (animus
novandi) expressa.
1.
2.
Vedações:
Dívidas de alimentos;
Dívidas tributárias (em regra).
1.
2.
 
Art.360,361,362,364,368,373,
380,381,382,385 do CC
DIREITO CIVIL II
37
PRIMEIRA FASE
XXXII
INADIMPLEMENTO
O inadimplemento é o descumprimento da
obrigação assumida, voluntaria ou
involuntariamente.
CONCEITO
Consequência do descumprimento:
Não cumprida a obrigação, responde o devedor
por perdas e danos, mais juros e atualização
monetária e honorários de advogado. ESPÉCIES DE INADIMPLEMENTO
1- Absoluto 
Quando a prestação se
tornou inútil ao credor.
2- Relativo 
Quando a prestação, mesmo 
não sendo cumprida até o
momento, ainda é útil e de
interesse do credor.
3- Voluntário
Quando o descumprimento
da obrigação for por culpa
do devedor.
4- Involuntário
Quando o descumprimento
da obrigação sem culpa do
devedor.
 O não cumprimento de uma
obrigação pode decorrer de
ato culposo do devedor; ou
fato a ele não imputável.
Art.389,391,393,394,395,
399,401 do CC
DIREITO CIVIL II
38
PRIMEIRA FASE
XXXII
ARRAS OU
SINAL
Conceitua-se como sendo o sinal em forma de pagamento em
dinheiro ou coisa móvel, entregue por uma das partes à outra,
que indica a garantia do cumprimento do contrato. 
CONCEITO
CLASSIFICAÇÃO
Podem ser:
Confirmatórias
Penintenciais
Servem para demonstrar a finalização do
contrato.
Não cabe arrependimento (art. 418 e
419, CC)
Cabem quando o contrato admite
expressamente o direito de arrependimento,
situação em que as próprias arras terão a
função de indenização.
Cabe arrependimento, porém, tem
que estar expressa no contrato (art.
420 do CC).
Art.417-420 do CC
DIREITO CIVIL II
39
PRIMEIRA FASE
XXXII
CONTRATOS
CONCEITO
Contrato pode ser conceituado como um negócio jurídico
bilateral, pelo qual as partes envolvidas se obrigam à
observância de conduta idônea com o objetivo de alcançar a
satisfação dos interesses de que regularam
Acordos realizados entre duas ou mais
partes na conformidade da ordem jurídica.
PRINCÍPIOS CONTRATUAIS
Autonomia da vontade
Boa-fé objetiva
Função social do contrato
As partes são livres para contratarem.
Trata-se do padrão ético de
comportamento que deve estar presente
em todas as fases contratuais. 
As partes devem exercer a sua liberdade de
contratar de modo a respeitar os interesses
da coletividade e da justiça social. (art. 421,
CC)
Relatividade
Em regra os contratos vinculam somente as
partes
Obrigatoriedade
O contrato depois de celebrado faz lei
entre as partes, devendo ser cumpridos
obrigatoriamente. Relativização do princípio
da obrigatoriedade: Pacta Sunt Servanda,
Rebus Sic Stantibus
Observância das normas
Trata-se de uma limitação a liberdade
contratual na qual determina que as partes
devem observância à lei, à moral e aos bons
costumes.
Art.166, II/VII,421,421-
a,422,425 e 426 do CC
CAI NA PROVA! Não pode ser objeto de contrato a
herança de pessoa viva. (Pacto
corvina)
DIREITO CIVIL II
40
CAI NA PROVA!
- Em regra, a proposta obriga
o proponente, conforme o
artigo 427 do CC.
CAI NA PROVA!
- Na fase de proposta deve
conter todos os elementos
essenciais do negócio
proposto, como por exemplo:
preço,quantidade,tempo de
entrega, forma de
pagamento, etc.
- É utilizada para obter
informações para uma
possível celebração de
contrato.
ETAPAS DA
CONTRATAÇÃO
PRIMEIRA FASE
XXXII
Art.427-435 do CC
São 3 (três) fases na formação do contrato, sendo elas: Negociação
preliminar (tratativas), Proposta e Aceitação.
NEGOCIAÇÃO PRELIMINAR 
(TRATATIVAS)
- Também chamada de fase
de PUNTUAÇÃO.
- Nesta fase ainda não há
vínculo jurídico entre as
partes.
- Em regra não há o dever de
indenizar dentro das negociações,
exceto o descumprimento do
princípio da boa-fé.
PROPOSTA
1.Quando se tem cláusula expressa
a respeito.
2.Oferta direcionada ao público
(art.429).
3.Em razão dos casos mencionados
no art.428.
ACEITAÇÃO
Exceções:
- A aceitação sempre deverá
ser simples e pura, expressa
ou tácita.
- Se houver qualquer
modificação na aceitação, será
tratada como uma nova
proposta ou contraproposta.
- Personagens da fase:
Policitante (proponente): É o
emissor, aquele quem direciona
uma proposta a outrem.
Oblato: É o destinatário, aquele
que recebe a proposta.
CAI NA PROVA!
O oblato se difere do aceitante, pois
nem todo oblato é aceitante (nem
sempre quem recebe a proposta aceita),
porém, todo aceitante será oblato.
Aceitante: É aquele que aceita
a proposta.
DIREITO CIVIL II
41
PRIMEIRA FASE
XXXII
ACEITAÇÃO
AUSENTES
 Os contratos entre ausentes tornam-se perfeitos desde que a
aceitação é expedida, exceto se o proponente se comprometer
em esperar resposta. (art. 434, CC)
Teoria da Expedição: O contrato está formado no
momento em que o oblato expede sua aceitação.
Teoria da Recepção: O contrato está formado no momento
em que o proponente recebe a aceitação do oblato.
A formação dos contratos pode
ocorrer entre presentes ou
ausentes.
Quando inexiste a facilidade de comunicação, em que a
aceitação não pode ser realizada de forma imediata.
É a regra geral 
É a exceção 
PRESENTES
Quando existe a facilidade de comunicação, em que a
aceitação pode ser realizada de forma imediata.
Art.427-435 do CC
Exemplo: carta e e-mail
Exemplo: telefone, msn, chat, whatsapp
É possível a aceitação tácita de acordo com previsão
contratual expressa ou com os costumes, conforme o art.
432 do Código Civil.
Proposta e aceitação ocorrem em tempo real, mesmo
que por telefone ou outro meio de comunicação,
independente de localização geográfica.
DIREITO CIVIL II
42
PRIMEIRA FASE
XXXII
Quanto às obrigações das partes: 
Quanto ao momento de sua realização:
Quanto às contraprestações:
Quanto ao ônus:
Quanto à autonomia:
CLASSIFICAÇÃO
DOS CONTRATOS
Unilaterais
Bilaterais
Plurilateral
Há prestação apenas para uma das partes.
Tem prestação para ambas as partes.
Envolvendo mais de duas pessoas, todas
com obrigações.
Quanto aos seus termos:
Adesão
Paritários
O aderente não pode discutir ou modificar
o conteúdo do contrato.
Aspartes interessadas, em pé de
igualdade, discutem, os termos do ato
negocial.
Consensuais
Reais
Nasce do consenso das partes.
Se formam somente com a entrega da coisa.
Aleatórios 
As partes não podem prever os seus
efeitos (contrato de risco).
Onerosos
Gratuitos
Ambas as partes obtêm proveito
econômico.
Apenas uma das partes aufere
benefício ou vantagem.
Principais
Acessórios
subsistem independentemente de
qualquer outro contrato.
Se formam e existem em função
de um contrato principal.
Quanto à forma:
Solenes
Não-solenes
Exigem formato previsto em lei
Independem de forma especial.
Quanto à regulamentação:
Típicos
Atípicos
São aqueles que possuem
regulamentação legal específica.
São aqueles que não possuem
regulamentação legal específica.
Comutativos
As partes podem prever seus
efeitos ao celebrar o contrato.
DIREITO CIVIL II
43
Trata-se de um vício oculto (defeito de difícil
percepção), de não conhecimento do adquirente,
que torna a coisa imprópria para o fim ao qual
ela se destina ou lhe diminua o valor.
Ocorre quando o adquirente de um bem,
perde a propriedade,posse ou o uso em
razão de uma decisão judicial que reconheça
tal direito à terceiro por uma situação
preexistente (anterior a compra). 
Não pode o adquirente demandar pela
evicção, se sabia que a coisa era alheia
ou litigiosa. 
CAI NA PROVA!
PRIMEIRA FASE
XXXII
CONCEITO CONCEITO
VÍCIO
REDIBITÓRIO EVICÇÃO
(art. 441 a 446, CC) (art. 447 a 457, CC)
REQUISITOS
REQUISITOSCaráter oculto; 
Anterioridade; 
Bem impróprio para o consumo. Perda do domínio ou da posse; 
Sentença judicial definitiva; 
Ignorância do adquirente;
Anterioridade.Prazo para manifestação do defeito
Bens móveis 
180 
dias
Bens imóveis 
1 
ano
Prazo para ajuizamento da ação
Bens móveis 
1 
dias
Bens imóveis 
1 
ano
DIREITO CIVIL II
44
PRIMEIRA FASE
XXXII
EXTINÇÃO
472, 473, 476 e 478 do CC
Resilição contratual
É a manifestação de vontade das
partes de romper com o vínculo
do contrato, podendo ser bilateral
ou unilateral.
Bilateral ou
Distrato (art. 472, CC)
Unilateral ou 
Denúncia (art. 473, CC)
 Por vontade de apenas
uma das partes.
Por vontade de ambas as
partes.
Resolução contratual
É a extinção dos contratos, em
razão do seu inadimplemento.
arts. 474 e 475, CC
Exceção do Contrato não
Cumprido
Trata-se de um meio legítimo de
um não cumprir com sua parte se a
outra parte não cumprir com a
dela
art. 476, CC
Resolução por
Onerosidade Excessiva
É a extinção dos contratos de execução
diferida e continuada no tempo, quando
um evento futuro causa o seu
desequilíbrio econômico-financeiro.
art. 478, CC
DIREITO CIVIL II
45
PRIMEIRA FASE
XXXII
RESPONSABILIDADE 
 CIVIL
927,928,932-938, 942-945, 948, 949 e 950 do CC 
A responsabilidade civil consiste no dever de indenizar o
dano suportado por outrem.
CONCEITO
OBJETIVO
O objetivo da responsabilidade civil é não deixar a 
vítima de atos ilícitos sem ressarcimento, isso quer
dizer, sem reparação, de forma a restaurar seu
equilíbrio moral ou patrimonial.TEORIAS DA
RESPONSABILIDADE CIVIL
Teoria da Culpa Teoria do Risco
 conduta culposa, nexo de
causalidade e dano.
conduta, nexo de
causalidade e dano. 
EXCLUDENTES DE
RESPONSABILIDADE CIVIL
Fato exclusivo da vítima: Ocorre quando
a vítima concorre de forma exclusiva
para o evento danoso.
Fato exclusivo de terceiro: Ocorre
quando um terceiro concorre de forma
exclusiva para o evento danoso.
Caso fortuito: Trata-se de um evento
previsível, porém inevitável.
Força maior: Trata-se de um evento
imprevisível.
Culpa concorrente: Ocorre quando que
vítima e ofensor concorrem para o
evento danoso.
Se a ofensa tiver mais de um autor, todos
responderão solidariamente pela reparação.
A indenização mede-se pela
extensão do dano.
DIREITO CIVIL II
46
os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade
e em sua companhia;
o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem
nas mesmas condições;
o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e
prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em
razão dele;
os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos
onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação,
pelos seus hóspedes, moradores e educandos;
os que gratuitamente houverem participado nos produtos do
crime, até a concorrente quantia.
1.
2.
3.
4.
5.
CAI NA PROVA!
CAI NA PROVA!
Aquele que habitar prédio, ou parte dele,
responde pelo dano proveniente das coisas
que dele caírem ou forem lançadas em lugar
indevido. 
PRIMEIRA FASE
XXXII
RESPONSABILIDADE 
 CIVIL (HIPÓTESES)
Constituem hipóteses de responsabilidade civil por atos de outrem (art.932,CC):
Responsabilidade por fato de animal:
O dono, ou detentor, do animal ressarcirá o dano por este causado,
se não provar culpa da vítima ou força maior. 
Responsabilidade pelo objeto lançado: Se for possível identificar o
dono da unidade que caiu o
objeto, este responderá.
Se não for possível
identificar o dono da unidade
que caiu o objeto,
responderá o condomínio.
CAI NA PROVA!
Art. 932,936,937,938 do CC 
DIREITO CIVIL II
47
PRIMEIRA FASE
XXXII
POSSE
1.196,1.197-1.202, do CC 
Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato
o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes
inerentes à propriedade.
CLASSIFICAÇÃO A posse pode ser classificada como:
Quais são os poderes inerentes à
propriedade ? São:
G
R
U
D
ozar
eaver
sar
ispor
Posse direta e indireta (art. 1197, CC)
Direta aquela exercida de forma direta sobre o bem, em sua
forma material.
Indireta aquela exercida de forma indireta ao bem.
Posse justa e injusta (art. 1.200, CC)
Justa
Injusta
é a posse que não apresenta nenhum dos vícios
possessórios.
é a posse que apresenta um dos vícios
possessórios. Violência
Clandestinidade
Precariedade
Posse de má-fé e boa-fé 
(art. 1201, CC)
o possuidor desconhece a existência
dos vícios possessórios.
o possuidor ignora a existência dos
vícios possessórios.
Boa-fé
Má-fé
Posse nova e velha
é a posse que não ultrapassa mais de
um ano e dia.
Nova
Má-fé é a posse que ultrapassa mais de um
ano e dia.
DIREITO CIVIL II
48
PRIMEIRA FASE
XXXII
POSSE
1.204, 1.209, e 1.223 e 1.224, do CC 
A aquisição pode classificar-se pela forma em
originária ou derivada.
Adquire-se a posse desde o momento em que se torna possível o
exercício, em nome próprio, de qualquer dos poderes inerentes à
propriedade.
Originária
 pela própria pessoa que a pretende ou por
seu representante, ou
 por terceiro sem mandato, dependendo de
ratificação.
a posse pode ser adquirida:
 
Ocorre pela apreensão
da coisa ou pelo
exercício do direito
Derivada Ocorre quando umapessoa recebe a posse
de alguém.
AQUISIÇÃO
PERDA
Perde-se a posse quando cessa, embora contra a vontade
do possuidor, o poder sobre o bem.
As hipóteses 
a) perda da própria coisa; 
b) destruição da coisa; 
c) posse da coisa 
por outrem; 
d) abandono; 
e) tradição; 
f) constituto possessório e 
g) a coisa ter sido posta fora do
comércio.
DIREITO CIVIL II
49
PRIMEIRA FASE
XXXII
AUTOTUTELA
 (ART. 1210 §1º CC)
TUTELA DA
POSSE
1.210, do CC 
O possuidor tem como defender a sua
posse, através da legítima defesa, 
mas “contanto que o faça logo; os
atos de defesa, ou de desforço, não 
podem ir além do indispensável à
manutenção ou restituição da posse”.
AÇÕES POSSESSÓRIAS
(ART. 1210)
Desforço imediato para defender a sua
posse.
são as formas de assegurar o direito à
posse de um bem em caso de lesão
possessória de esbulho, turbação ou
ameaça por ato de outrem.
Ações Possessórias em 
Sentido Estrito
Reintegração de Posse
Manutenção da Posse
Interdito Proibitório
Visa restaurar a posse desfeita 
pelo esbulho.
Visa impedir o desapossamento que
já tenha atos de turbação da posse. 
Tem caráter preventivo e visa
impedir que o esbulho e a
turbação comecem.
DIREITO CIVIL II
50
PRIMEIRA FASE
XXXII
PROPRIEDADE
1.228, 1.231, 1.232, 1.238-1.244, 1.260
do CC 
O proprietáriotem a faculdade de usar, gozar e
dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de
quem quer que injustamente a possua ou detenha. 
CARACTERÍSTICAS DA PROPRIEDADE
Caráter absoluto: Devido à sua oponibilidade “erga
omnes”, pelo fato de ser o mais completo dos direitos 
reais e de que o seu titular pode desfrutar do 
 bem como quiser, sujeitando-se apenas às
limitações legais. 
 
Caráter exclusivo: A propriedade presume-se plena e
exclusiva, até prova em contrário.
 
Caráter perpétuo: O direito de propriedade não é
extinto pelo não uso.
 
Caráter elástico: O proprietário pode exercer os
poderes em sua integralidade ou não. 
O proprietário pode ser
privado da coisa, nos
casos de:
- desapropriação;
- por necessidade;
- utilidade pública;
- interesse social;
- requisição, em caso de
perigo público iminente. 
FORMAS DE AQUISIÇÃO
Propriedade imóvel:
Usucapião
Acessões Imobiliárias
Pelo registro do
título
Propriedade móvel:
Usucapião
Ocupação
Do Achado do Tesouro
Da especificação
Da tradição
Da confusão
Comissão e adjunção
DIREITO CIVIL II
51
PRIMEIRA FASE
XXXII
USUCAPIÃO 
EXTRAORDINÁRIA 
Todas as espécies de usucapião
possuem 3 requisitos em comum:
USUCAPIÃO 
COLETIVA 
É um modo de aquisição da
propriedade e ou de qualquer
direito real que se dá pela
posse prolongada da coisa, de
acordo com os requisitos
legais, sendo também
denominada de prescrição
aquisitiva. 
art. 10 da Lei
10.257/2001
USUCAPIÃO 
ORDINÁRIA 
USUCAPIÃO
1.238, 1.242, 1244, 12.45 a 1.247 e
1.260 a 1.262 do CC 
Animus domini: Não basta estar de posse do bem, é necessário que a
pessoa se comporte como dono.
Inexistência de oposição à posse: Posse mansa e pacífica e contínua.
Posse ininterrupta por um período de tempo: Posse exercida período de
tempo sem oposição (variapara cada espécie de usucapião). 
bem imóvel
Art. 1.238
Art. 1.242
USUCAPIÃO 
ESPECIAL RURAL
Art. 1.239
USUCAPIÃO 
ESPECIAL URBANA
Art. 1.240
animus domini + Inexistência de
oposição à posse + Posse
ininterrupta por 15 (quinze) anos.
animus domini + Inexistência de
oposição à posse + justo título +
boa fé + Posse ininterrupta por 10
(dez) anos.
animus domini + Inexistência de oposição à
posse + justo título + boa fé + Posse
ininterrupta por 05 (cinco) anos + moradia +
Imóvel de até 50 hectares + Não ser
proprietário de outro imóvel (urbano ou
rural).
animus domini + Inexistência de oposição à
posse + justo título + boa fé + Posse
ininterrupta por 05 (cinco) anos + moradia +
Imóvel de até até 250m² + Não ser
proprietário de outro imóvel (urbano ou
rural).
animus domini + Inexistência de oposição à
posse + justo título + boa fé + Posse
ininterrupta por 05 (cinco) anos + moradia +
Imóvel de até até 250m² + Não ser
proprietário de outro imóvel (urbano ou
rural).
DIREITO CIVIL II
52
PRIMEIRA FASE
XXXII
ÁRVORES LIMÍTROFES 
(ART. 1282, CC)
DIREITOS DE
VIZINHANÇA
Arts. 1277 a 1281 e 1285 do CC.
Trata-se de normas
jurídicas que têm por
objeto regulamentar a
relação 
jurídica existente entre
os titulares de imóveis
vizinhos, dispondo sobre
algumas limitações ao
uso pleno da
propriedade.
MODALIDADES 
USO ANORMAL DA
PROPRIEDADE 
(ART. 1277, CC)
PASSAGEM FORÇADA 
(ART. 1285, CC)
PASSAGENS DE CABOS E
TUBULAÇÕES 
(ARTS. 1286 E 1287, CC)
DAS ÁGUAS 
(ARTS. 1288 A 1296, CC)
LIMITES ENTRE PRÉDIOS
(ARTS. 1297 E 1298, CC) 
DIREITO DE CONSTRUIR
(ARTS. 1299 A 1313, CC)
O uso anormal são atos que
afeta de alguma forma os
direitos do vizinho, como
define o art. 1277 do CC.
Árvores limítrofes trata-se das
regras a serem seguidas para o
plantio de árvores próximas ou
entre dois terrenos vizinhos.
O dono do prédio que não tiver
acesso a via pública (imóvel
encravado), pode, mediante
pagamento de indenização, obrigar
um vizinho a lhe dar passagem. 
Trata-se da tolerância de passagem
de cabos e tubulações subterrâneos do
vizinho pelo seu terreno, buscando
não deixar o imóvel do vizinho isolado
de serviços essenciais.
O proprietário ou possuidor do imóvel
inferior (terreno de baixo), é obrigado
a receber as águas das chuvas e
nascentes, não podendo realizar obras
que interrompem o seu curso.
O proprietário tem direito de 
 exigir do seu confinante a 
 divisão dos custos da
demarcação das respectivas áreas.
O proprietário pode levantar em seu
terreno as construções que lhe
aprouver, salvo o direito dos
vizinhos.
DIREITO CIVIL II
53
PRIMEIRA FASE
XXXII
1.390 a 1.411, 1.412 a 1.413,1.414
a 1.416, CC 
Usufruto é o direito real sobre
coisas alheias, conferindo ao
usufrutuário (pessoa para quem foi
constituído o usufruto) a capacidade
de usar as utilidades e os frutos
(rendas) do bem, ainda que não seja
o proprietário.
USOUSUFRUTO
(art. 1.412 a 1.413, CC)
HABITAÇÃO
(art. 1.390 a 1.411, CC) (art. 1.414 a 1.416, CC)
uso + fruição apenas uso 
Uso é um direito real sobre coisa
alheia, a título gratuito ou oneroso,
pelo qual alguém utiliza coisa alheia,
temporariamente, na medida das 
necessidades suas e de sua família,
sem dela retirar as vantagens.
uso limitado 
Habitação é o uso do bem de forma
limitada, ou seja, consisti no direito
de habitar gratuitamente casa
alheia, o titular deste direito não a
pode alugar, nem emprestar, mas
simplesmente ocupá-la com
sua família.
DIREITO CIVIL II
54
PRIMEIRA FASE
XXXII
PRINCÍPIOS DA
FAMÍLIA
PRINCÍPIOS GERAIS 
PRINCÍPIOS 
ESPECÍFICOS 
Dignidade da pessoa humana: Trata-se do direito de viver
em condições adequadas.
(aplicáveis ao 
direito de família)
Princípio da igualdade
entre os cônjuges:
Trata-se da igualdade entre o
homem e mulher, na qual nesta
relação não existe submissão.
Vedação ao retrocesso
Afetividade:
Solidariedade familiar;
Função social;
Proteção à criança e ao adolescente;
Convivência familiar;
Intervenção mínima do Estado;
Proteção ao Estado.
DIREITO CIVIL II
55
PRIMEIRA FASE
XXXII
Constituir família;
Disciplinar relações sexuais.CASAMENTO
CONCEITO
Com base no Código Civil Brasileiro, o casamento pode ser conceituado como um ato
jurídico solene de celebração realizado por duas pessoas que gera a relação
matrimonial, configurando a formação do vínculo conjugal* e da sociedade conjugal**.
FINALIDADE Estabelecer a comunhão de vida;
NATUREZA JURÍDICA
(TEORIAS)
CONTRATO (CÓDIGO DE NAPOLEÃO)
Por esta teoria considera-se a relação puramente
contratual, resultante de um acordo de vontades.
INSTITUCIONALISTA (PIANOL E REUPERT)
Por esta teoria considera-se o casamento como uma
instituição pois o Estado prever normas e regras.
TEORIA ECLÉTICA 
Por esta teoria considera-se o casamento como um
ato jurídico complexo (contrato + ingresso em
instituição social) sujeito a regras de ordem pública.
TEORIA DOMINANTE1.511,1.517,1.518,1.520, do CC 
**sociedade conjugal: Impõe direitos e deveres aos
cônjuges.
*vínculo conjugal: Impossibilidade de os cônjuges
contraírem novo matrimônio na constância do casamento.
CAPACIDADE PARA O CASAMENTO
Idade núbil: 16 anos (art. 1517, CC)
não há hipótese de casamento com idade inferior a 16 anos.
DIREITO CIVIL II
56
PRIMEIRA FASE
XXXII
NÃO PODEM CASAR
(ABSOLUTO)
NÃO DEVEM SE CASAR
(RELATIVO)
IMPEDIMENTOS
1.521,1.523,1.524, do CC 
"embora tenha
capacidade para o
casamento, não
possui legitimidade"
os ascendentes com
os descendentes;
os afins em linha
reta;
adotante com quem foi
cônjuge do adotado; 
 adotado com quem o foi
do
adotante;
os irmãos e os
colaterais até 3º grau;
o adotado com o
filho do adotante;
as pessoas
casadas;
o cônjuge sobrevivente
com o condenado por
homicídio ou tentativa
de homicídio contra o
seu consorte.
 adotado com quem o foi
do adotante;
"não deve se casar,
mas se casar, é
obrigatório o regime
de separação de
bens"
o viúvo ou a viúva que tiver filho do
cônjuge falecido, enquanto não fizer
inventário dos bens do casal;
a viúva, ou a mulher cujo casamento se desfez por ser nulo
ou ter sido anulado,até dez meses depois do começo da
viuvez, ou da dissolução da sociedade conjugal;
istoé pela preocupação do legislação em uma
possível gravidez, desta forma, se houver um teste
negativo, poderá a viúva se casar.
o o divorciado, enquanto não houver sido
homologada a partilha dos bens do casal;
o tutor ou o curador e os seus descendentes,
ascendentes, irmãos, cunhados ou
sobrinhos, com a pessoa tutelada ou curatelada,
enquanto não cessar a tutela ou curatela.
DIREITO CIVIL II
57
PRIMEIRA FASE
XXXII
ESPÉCIES DE
CASAMENTO
1.1542,1.561,1.540,1.544,CC 
O casamento pode
celebrar-se mediante
procuração, por
instrumento público,
com poderes
especiais.
POR PROCURAÇÃO
(ART. 1542, CC)
Sem o instrumento
público com poderes
especiais não será
possível.
Eficácia de 90
dias.
PUTATIVO 
(ART. 1561, CC)
O casamento
putativo não existe
no mundo jurídico,
apenas na crença de
um dos nubentes (ou
ambos).
- Se ambos de boa-
fé: produz todos os
efeitos.
- Se ambos de má-
fé: produz todos os
efeitos apenas para
os filhos.
NUNCUPATIVO 
(ART. 1540, CC)
O casamento
nuncupativo é aquele
em que um dos
nubentes (ou ambos)
se encontra em
iminente risco de
vida, desta forma,
não é imposto a
presença dos
requisitos legais,
bastando a presença
de 6 (seis)
testemunhas (que
não seja parente).
CONSULAR 
(ART. 1544, CC)
Trata-se do
casamento de 
 brasileiro realizado
no estrangeiro
perante autoridade
consular brasileira.
Desta forma o
brasileiro se sujeite
à legislação
brasileira.
PARTE I
DIREITO CIVIL II
58
PRIMEIRA FASE
XXXII
ESPÉCIES DE
CASAMENTO
1512, 1515, 1516, CC
Ato solene da
manifestação da
vontade dos
nubentes.
CIVIL 
(ART. 1512, CC)
O casamento é
civil e gratuita a
sua celebração.
RELIGIOSO COM
EFEITOS CIVIS 
(ART. 1515 E 1516,
CC)
O casamento religioso
com efeitos civis é
aquele celebrado por
autoridade religiosa,
desta forma, os
nubentes assinam um
único documento
(Termo de Religioso
com Efeito Civil) que
posteriormente deve
ser levado ao Cartório
para que possa ser
substituído pela
Certidão de Casamento
Civil.
PARTE II
DIREITO CIVIL II
59
PRIMEIRA FASE
XXXII
COMUNHÃO
UNIVERSAL DE BENS
(ARTS. 1667 A 1671)
REGIME DE 
BENS
1639 a 1652 e 1658, 1667,
1672 e 1687 do CC
COMUNHÃO PARCIAL
(ARTS. 1658 A 1666)
SEPARAÇÃO TOTAL
(ARTS. 1687 A 1688)
PARTICIPAÇÃO FINAL
NOS AQUESTOS
(ARTS.1672 A 1686)
Nesse regime, os bens
adquiridos antes e
durante o casamento se
comunicam entre os
cônjuges, inclusive
doações e heranças,
formando um 
patrimônio comum ao
casal.
Nesse regime, os bens
adquiridos antes do
casamento não se
comunicam entre os
cônjuges, assim como
doações e heranças. Mas, os
adquiridos durante a união
passam a ser patrimônio
comum do casal.
No regime de separação de
bens, os bens adquiridos
antes e durante o
casamento não se
comunicam entre os
cônjuges.
Neste regime, na constância
do casamento cada cônjuge
possui seu patrimônio,
administra e responde
individualmente pelas suas
dividas e bens, no entanto,
em caso de dissolução da
união, os bens adquiridos 
onerosamente pelo casal
serão partilhados.
Possui a finalidade de
regular o patrimônio
anterior e posterior
ao casamento, bem
como a administração
dos bens.
DIREITO CIVIL II
60
PRIMEIRA FASE
XXXII
CASAMENTO UNIÃO ESTÁVEL
Muda o estado anterior para casado;
É realizado por ato formal, solene e
constitutivo; 
Os impedimentos previstos no artigo
1.512 do Código Civil;
Caso as partes não optem,
expressamente por outro regime, será
aplicado o regime, será aplicado o
regime de comunhão parcial de bens.
Não altera o estado civil, permanece
com o estado civil de solteiro;
Caracteriza-se com a convivência
pública, contínua e duradoura com o
objetivo de constituir família;
Todos os impedimentos ao casamento
são também aplicáveis à união
estável;
Terá o regime de comunhão parcial de
bens, como regra, da mesma forma
como o casamento.
DIREITO CIVIL II
61
PRIMEIRA FASE
XXXII
TUTELA
É o encargo conferido a
pessoa juridicamente capaz
para administrar os bens de
criança ou adolescente,
representando-a nos atos
da vida civil.
CURATELA
É o encargo atribuído a
pessoa para que cuide e
gerencie o patrimônio de 
outra, maior de 18 anos,
judicialmente declarada
incapaz.
1.729-1.732,1.767, 1774 do CC 
DIREITO CIVIL II
62
PRIMEIRA FASE
XXXII
(recebe por força 
da lei)
1647, 1793, 1795, 1804, 1810, 1811 
e 1845 do CC
SUCESSOR
Herdeiro
(universal)
Legatário
(singular)
Legítimo
Necessário (é aquele que
necessariamente irá herdar 
Descendente, Ascendente e
Cônjuge ou companheiro)
Facultativo (irmão; sobrinhos e
tios, primo, tio- avô ou sobrinho
neto)
Testamentário 
(recebe por força
da vontade)
Caso não haja nenhum herdeiro necessário (descendente -
filhos, ascendentes - pais ou cônjuge/companheiro) a herança
irá para os herdeiros facultativos (colaterais).
é o conjunto de normas que transfere o
patrimônio de alguém após a sua morte.SUCESSÃO
DIREITO CIVIL II
63
PRIMEIRA FASE
XXXII
1.862 a 1.880, 1.886 a 1.896 
do CC
FORMAS DE
TESTAMENTO
Ato de disposição de última vontade, na qual o autor da
herança dispõe sobre os seus bens ou faz outras disposições,
podendo ser desejos funerários, reconhecimento de
paternidade, etc.
TESTAMENTO
ORDINÁRIO
ESPECIAL
Público
Cerrado
Particular
É aquele feito pelo tabelião, em seu livro
de notas, de acordo com a vontade
manifestada pelo testador.
única forma de testamento
permitido ao deficiente visual.
É escrito pelo próprio testador ou por
alguém a seu pedido, e que somente ele
conhece o conteúdo.
É escrito e assinado pelo próprio testador.
Marítimo
Aeronáutico
Militar
Consiste em fazer o testamento a bordo de
um navio de bandeira nacional ou de guerra,
desde que não esteja ancorado.
Consiste em fazer o testamento a bordo
de uma aeronave militar ou comercial na
presença de duas testemunhas. 
É utilizado por todos os militares, ou por
pessoas que estejam em serviço das
forças armadas.
DIREITO CIVIL II
64
PROCESSO CIVIL
65
PROCESSO CIVIL
PRIMEIRA FASE
XXXII
PRINCÍPIOS 
FUNDAMENTAIS
 DEVIDO PROCESSO LEGAL 
Princípio norteador do Processo, na qual é
assegurado a todos o direito a um processo
com todas as etapas previstas em lei.
 
(art. 5º, LIV, da CF)
PRINCÍPIO DA ISONOMIA
(arts. 7º e 139, I, CPC)
Este princípio busca a igualdade de tratamento 
entre as partes perante a lei e o juízo, recebendo
iguais meios de defesa, ônus, e eventual aplicação 
de sanções processuais.
CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA
(arts. 5º, LV, CF)
Aos litigantes, em processo judicial ou
administrativo, e aos acusados em geral são
assegurados o contraditório e a ampla defesa,
com os meios e recursos a ela inerentes.
DURAÇÃO RAZOÁVEL
(art. 4º, CPC)
arts. 7º, 9º e 10 do CPC
art. 5º, LXXVIII; XXXVda CF
Determina-se que o processo tenha
duração razoável.
Em regra, o juiz não poderá proferir
decisão contra uma parte sem que ela
seja previamente ouvida (salvo
exceções, como a tutela provisória).
O juiz não poderá
decidir sem ter dado às
partes ao menos a
oportunidade de se
manifestar, mesmo que
se trate de matéria que
deva decidir de ofício.
PRINCÍPIO DA BOA-FÉ
(art. 5º, CPC)
As partes que integram o processo
devem se comportar segundo a boa-fé.
ACESSO AMPLO À JURISDIÇÃO
(art. 3º, CPC)
Não haverá restrição do acesso ao
Judiciário, logo, ação é um direito
fundamental.
SOLUÇÃO CONSENSUAL DE CONFLITOS
(art. 3º,§2º,CPC)
O Estado promoverá, sempre que
possível, a solução consensual dos
conflitos.
permite meios de solução
alternativa de conflitos.
DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO
 Possibilidade de a decisão ser revista por
outro órgão jurisdicional, em regra de
hierarquia superior.
66
ação;
jurisdição; e 
processo. 
O Processo Civil está conta com três pilares: 
Assim, quando surge uma lide (conflito de interesses), a parte
interessada segue uma sequência de atos, a primeira delas é
ajuizar uma ação (provocar o judiciário), na qual poderá iniciar
o processo onde será proferido uma sentença no final.
PROCESSO CIVIL
PRIMEIRA FASE
XXXII
NOÇÕES BÁSICAS
Provocação
do judiciário
Sequênciade atos
Provimento
jurisdicional
AÇÃO JURISDIÇÃO PROCESSOLIDE SENTENÇA
Conflito Distribuição
PROCESSO X AÇÃO 
Processo: Entende-se que processo é a relação jurídica de direito público, que
une autor, juiz e réu, e que se exterioriza e se desenvolve pela sequência
ordenada de atos, com a entrega da tutela jurisdicional justa e efetiva.
Ação: Ação é o direito pelo qual a jurisdição é provocada.
Sendo um direito:
- Autônomo e abstrato;
- Subjetivo;
- Público.
67
Terá legitimidade para compor uma relação
jurídica processual, figurando como parte, 
 aqueles que tiverem vínculo também na 
relação jurídica material.
Representação: a parte demanda em
nome alheio defendendo direito alheio.
Ex: mãe que representa seu filho menor
em ação de alimentos em face do pai.
PROCESSO CIVIL
PRIMEIRA FASE
XXXII
AÇÃO
Condições da Ação
Trata-se de requisitos processuais essenciais para
que haja o regular trâmite processual. São elas:
Legitimidade das partes (ativa e
passiva) – arts.17 e 18,CPC:
Ordinária: a parte demanda em nome
próprio defendendo direito próprio.
Extraordinária: a parte demanda em nome
próprio defendendo direito alheio.
Ex: Ministério Público
Interesse de agir
Não confundir!
Para que o autor possa obter uma tutela
jurisdicional, deverá ter necessidade de se
recorrer ao Judiciário buscar o Judiciário, assim
como estar em conformidade quanto à adequação
do meio escolhido. Está previsto no art. 17, CPC.
Elementos da Ação
Os elementos são os identificadores da ação,
têm como finalidade a individualização,
inclusive para diferenciá-la de outras.
Os elementos da ação são três:
Partes art. 319, II, CPC
Polo ativo (autor) e 
Polo passivo (réu)
Causa de pedir art. 319, III, CPC
Fatos + Fundamentos
jurídicos
Pedido arts. 319, IV e 322
e ss, CPC
Pretensão do autor
Para uma ação ser considerada idêntica
a outra, é necessário ter a mesma
identidade dos três elementos da ação.
CAI NA PROVA!
arts. 17; 18; 319 e 485, VI,
do CPC
68
CARACTERÍSTICAS
Inércia: depende de iniciativa da parte (ser provocada); 
Atividade Substitutiva: é a substituição da vontade das
partes pela vontade da lei; 
Definitividade: a decisão faz coisa julgada.
PROCESSO CIVIL
É o poder que o Estado (representado pelo Juiz) detém, constitucionalmente
para aplicar a lei a fim de resolver conflitos, portanto, a jurisdição pode
ser entendida como o poder do juiz em aplicar a lei, quando provocado, no
caso concreto para solucionar lides.
PRIMEIRA FASE
XXXII
JURISDIÇÃO
DEFINIÇÃO
ESPÉCIES
A jurisdição divide-se em contenciosa e voluntária.
Contenciosa
Existência de lide;
Voluntária
Ausência de lide;
 Atividade substitutiva; Atividade integrativa;
Não existe ação;Presença da ação;
Não há coisa julgada;Há coisa julgada;
Caráter administrativo;Caráter jurisdicional;
69
Em razão da Pessoa: Tem relação com cargo
ou função exercida por uma das partes; ex.:
art. 109, CF/88; 
Quando envolve a União, será competente
a Justiça Federal.
Em razão da Matéria: É necessário analisar
qual a natureza jurídica daquela matéria que
está sendo discutida; 
Ex: Se tratando de ação de divórcio, será
competente a vara de família.
Ex: A competência do Juizado Especial
Cível, limita-se a 40 salários mínimos.
PROCESSO CIVIL
Em termos gerais, a competência é a delimitação da jurisdição, isto é,
trata-se da distribuição de tarefas perante os diversos órgãos judiciais;
COMPETÊNCIA
Critérios que determinam a competência 
(arts. 62 e 63, CPC): 
PRIMEIRA FASE
XXXII
DEFINIÇÃO
C
ri
té
ri
o
 O
b
je
ti
v
o
:
Em razão do Valor da Causa: Em alguns
casos, a competência é definida de acordo
com o valor da causa;
C
ri
té
ri
o
 F
u
n
c
io
n
a
l: Horizontal: São as atribuições definidas entre
órgãos do mesmo nível hierárquico, mas com
funções diferentes;
Vertical: Por este critério, a competência
será de acordo com o andamento do
processo e as suas instâncias. 
Ex: O processo encontra-se na 1º instância,
2º instância ou 3ª instância.
70
PROCESSO CIVIL
C
O
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PRIMEIRA FASE
XXXII
T
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rá
 s
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r 
a
ju
iz
a
d
a
.
Regras:
Em regra: Ações fundadas em direito pessoal ou real sobre
bens MÓVEIS, será proposto no domicílio do réu (art. 46, CPC)
Hipóteses de exceção: 
- Quando o RÉU possui mais de 1 domicílio: O autor poderá propor a ação no foro de qualquer dos
domicílios. (art. 46, §1º,CPC)
- Quando o domicílio do RÉU é incerto ou desconhecido: Neste caso, o réu será demandado onde for
encontrado ou no domicílio do Autor. (art. 46, §2º,CPC)
- Quando o réu não tiver domicílio ou residência no Brasil: A ação será proposta no domicílio do autor,
se este também residir fora do Brasil, a ação será proposta em qualquer foro. (art. 46, §3º,CPC)
- Quando há 2 (dois) ou mais réus com diferentes domicílios: Neste caso, será no foro de qualquer
deles, à escolha do autor. (art. 46, §4º,CPC)
- Tratando-se de Execução Fiscal: A ação será proposta no foro de domicílio do réu, no de sua
residência ou no do lugar onde for encontrado. (art. 46, §5º,CPC)
Em regra: Ações fundadas em direito real sobre IMÓVEIS, será
competente o foro de situação da coisa. (art. 47, CPC)
Em regra: Quando a União configurar como autora, o foro
competente é o de domicílio do réu. (art.51, CPC)
Hipóteses de exceção: 
- Quando a União configurar como ré, o foro competente é o de ocorrência do ato ou fato que
originou a demanda. (art.51, § único, CPC)
arts. 46; 47 e 51, CPC
71
PROCESSO CIVIL
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PRIMEIRA FASE
XXXII
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Regras:
Em regra: Para ação de inventário, é competente, em regra, o
último domicílio do falecido. (art.48, CPC)
Hipóteses de exceção: 
arts. 48; 49; 50; 52; 53, 
 CPC
- Se não possuía domicílio certo, é competente:
I – o foro de situação dos bens imóveis;
II – havendo bens imóveis em foros diferentes, qualquer
destes;
III – não havendo bens imóveis, o foro do local de qualquer dos bens do
espólio.
Em regra: A ação em que o ausente for réu será proposta no
foro de seu último domicílio. (art.49, CPC)
Em regra: A ação em que o incapaz for réu, será competente o
foro de domicílio do seu representante ou assistente. (art.50, CPC)
Em regra: Para ação de alimentos, a competência é do domicílio ou
residência do alimentando (quem recebe). (art. 53,II, CPC)
Em regra: Quando o réu é pessoa jurídica, será o foro onde está
a sede. (art. 53,III, "a") CPC)
72
Pode ser reconhecida de ofício e em qualquer grau de
jurisdição (art. 64, parágrafo primeiro, do CPC) - a
competência absoluta trata dos casos de interesses públicos.
Não pode ser reconhecida de ofício (art. 337, parágrafo
quinto, do CPC) e deve ser alegada em preliminar da
contestação (art. 337, II, do CPC), sob pena de prorrogação
(art. 65 do CPC) - a competência relativa disciplina os casos
de interesses privados.
ABSOLUTA
Interesse público
 
Juiz de ofício 
 
Material, funcional (em
razão da pessoa) e alguns
casos a territorial (art.47)
 
Juiz não reconhece 
de ofício
PROCESSO CIVIL
COMPETÊNCIA TERRITORIAL
PRIMEIRA FASE
XXXII
Absoluta:
Arts. 64; 65; 337, II do CPC/
Súmula 33 do STJ
É competência absoluta: 
- em razão da matéria (matéria cível, matéria penal, etc); 
- em razão da pessoa (quando se tratar da parte em si); 
- em razão funcional (pela hierarquia do órgão e suas
repartições). 
Relativa:
É competência relativa:
- em razão do valor da causa;
- em razão do foro/território.RELATIVA
Interesse das partes
Juiz não reconhece de
ofício
Comparativo
73
PROCESSO CIVIL
MODIFICAÇÃO DA 
COMPETÊNCIA 
PRIMEIRA FASE
XXXII
Conexão (art. 55):
Trata-se da reunião de duas ou mais
ações em andamento, quando forem
iguais o pedido ou a causa de pedir,
para que tenham julgamento conjunto,
salvo se um já tiver sido sentenciado.
Continência (art. 56):
Quando em duas ou mais ações há
identidade quanto às partese a
causa de pedir, mas o PEDIDO de uma,
por ser mais amplo que das outras,
abrange o das demais.
Mesmo que não haja conexão nos
processos, se existir risco de decisões
conflitantes, será determinado a
reunião dos processos.
Prorrogação (art. 65):
Ocorre quando o réu deixa de alegar
a incompetência relativa em
preliminar de contestação, fazendo
com que aquela competência seja
prorrogada.
Derrogação (art. 63):
Trata-se da liberdade das partes, isto
é, as próprias partes convencionam o
foro de eleição (competência) para
resolver eventuais conflitos que
possam surgir durante a relação
jurídica entre elas.
 
CONFLITO DE
COMPETÊNCIA 
Ocorre o conflito quando mais de 1 órgão
judicial se considera competente ou
incompetente para julgar a mesma causa.
 
Será: - Positivo: quando 2 ou mais juízes se declaram
competentes para a mesma causa. 
- Negativo: quando 2 ou mais juízes se declaram
incompetentes para a mesma causa.
Arts. 54; 55; 56; 58; 63;
65; 66, CPC
74
PROCESSO CIVIL
LITISCONSÓRCIO
CLASSIFICAÇÃO
PRIMEIRA FASE
XXXII
 Litisconsórcio é a pluralidade de pessoas em pelo menos 1 dos polos
da ação (ativo ou passivo) sempre que houver afinidade de questões
por um ponto em comum de fato ou de direito.
- Quanto ao polo da ação
a) Ativo > vários autores na ação; 
b) Passivo > vários réus na ação; 
c) Misto > vários autores e vários
réus na mesma ação.
- Quanto ao momento de formação
a) Inicial > é aquele formado desde a
petição inicial do autor; 
b) Ulterior > é aquele formado durante o
processo.
- Quanto a sentença
a) Simples > é aquele em que a decisão pode
ser diferente para cada litisconsorte (para
cada parte terá uma decisão diferente);
b) Unitário > é aquele em que a decisão será
necessariamente igual para todos os
litisconsortes, não tendo como ser diferente.
- Quanto a obrigatoriedade
a) Facultativo > é aquele de
formação opcional;
b) Necessário > é aquele de
formação obrigatória, pela lei ou
pela relação jurídica.
Em regra o ato de um litisconsorte
não afeta os demais (art. 117, CPC)
Hipóteses de exceção: 
- Se apenas 1 contestar os outros serão
beneficiados (art. 345, I, CPC)
- Se apenas 1 recorrer os demais também
serão beneficiados (art. 1.005,CPC)
- Se apenas 1 confessar os demais não serão
prejudicados ( art 391, CPC)
 Se os litisconsortes tiverem advogados
diferentes, de escritórios diferentes e os autos
forem físicos e não eletrônicos, terão o prazo
em dobro para se manifestar. (art. 229,CPC)
CAI NA PROVA!
75
PROCESSO CIVIL
INTERVENÇÃO DE
TERCEIROS
PRIMEIRA FASE
XXXII
Chamamento ao processo (p)
Chamamento ao processo é a
possibilidade do réu na contestação
trazer ao processo o coobrigado em
determinada relação jurídica.
Trata-se de fato jurídico processual em que um terceiro, alheio à
relação processual originária, ingressa no processo já em
andamento. É a figura processual que possibilita a participação de
um terceiro no processo.
DEFINIÇÃO
Existe duas formas:
- Voluntário (V): o terceiro, de forma voluntária
pleiteia a sua participação no processo;
- Provocada (P): uma das partes busca que terceiro
integre o processo independente da sua vontade.
- Devedor apenas pode chamar outro
devedor;
- Fiador pode chamar outro fiador e
o próprio devedor.
O DEVEDOR NÃO pode chamar ao processo
o seu fiador (caso o fiador queira, poderá
ser assistente).
CAI NA PROVA!
Amicus curiae (v) e (p)
Amicus curiae é alguém que intervém para
auxiliar o órgão jurisdicional na solução do
conflito, fornecendo elementos para que
este decida da melhor forma.
- Pode ser voluntário ou provocado;
Assistência (v) 
A assistência é uma intervenção
voluntária, que pode ocorrer em
ambos polos do processo (ativo ou
passivo) e em qualquer fase do
processo, fundada em interesse
jurídico.
Denunciação da lide (p)
 É ajuizada em face de um terceiro, no
curso de outra ação condenatória
principal, com o objetivo de garantir,
caso venha a perder a demanda, o
direito de regresso contra ele nos
mesmos autos.
Incidente de Desconsideração da PJ (p)
É a intervenção que tem por objetivo
responsabilizar os sócios pelos débitos
da sociedade, ou de forma inversa, a
sociedade sendo responsabilizada pelos
débitos dos sócios.
Arts. 119; 121; 122; 124; 125;
130; 133; 134; 138 do CPC
76
ATOS 
PROCESSUAIS
Os atos processuais serão
realizados em dias úteis, das 6
(seis) às 20 (vinte) horas. 
Durante as férias forenses e nos
feriados, não se praticarão atos
processuais, exceto:
I - os atos previstos no art. 212, § 2º;
II - a tutela de urgência. 
PROCESSO CIVIL
PRIMEIRA FASE
XXXII
Tempo do ato processual
Arts. 212; 213; 214; 216;
218; 219; 221 do CPC
- Ato processual é a manifestação de todos envolvidos
no processo assim como os acontecimentos voluntários
ocorridos no processo. 
DEFINIÇÃO
Excepcionalmente poderá ser
concluídos após as 20 (vinte) horas
aqueles atos iniciados antes, quando
o adiamento prejudicar a diligência
ou causar grave dano. 
A prática eletrônica de um ato
processual pode ocorrer até a
meia-noite do último dia do prazo.
Além dos declarados em lei, são feriados, para
efeito forense, os sábados, os domingos e os
dias em que não haja expediente forense. 
Lugar do ato
Os atos processuais são realizadas,
em regra, na sede do juízo,
excepcionalmente, ocorrerá em outro
lugar em razão de interesse da
justiça, pela natureza do ato ou de
obstáculo arguido pelo interessado. 
Prazo do ato
 Os atos processuais serão
realizados nos prazos prescritos
em lei.
- Quando a lei não prever o prazo, o juiz
deverá fixá-lo.
- Se a lei nem o juiz determinarem o prazo,
 será de 48 horas para comparecimento em
juízo ou 5 dias quando for para outros atos.
Os prazos serão contados
somente em dias úteis.
CAI NA PROVA!
Terão prazos diferenciados os litisconsortes,
MP, fazenda Pública, defensoria pública
núcleos de prática conveniados.
77
COMUNICAÇÃO DOS
ATOS
PROCESSO CIVIL
PRIMEIRA FASE
XXXII
CITAÇÃO:
Arts. 238; 240; 269; 275
do CPC
INTIMAÇÃO:
De acordo com o art. 238, é o ato
pelo qual é convocado o réu, o
executado ou o interessado para
integrar a relação processual.
Principais Espécies de Citação:
- Citação por correio (art. 247, do CPC);
- Citação por mandado (art. 250, do CPC);
- Citação por hora certa (art. 252 do CPC);
- Citação por edital (art. 256, do CPC);
Efeitos da Citação:
A citação válida implica nos seguintes efeitos
(art. 240,CPC): 
a) Interrompe a prescrição;
b) Torna litigiosa a coisa;
c) Constitui em mora o devedor;
d) Induz litispendência (quando há mais
de uma ação com os mesmos elementos).
Ato pelo qual se dá ciência a alguém
dos atos e termos do processo (art.
269). 
É dirigida a qualquer das partes, seus
advogados, auxiliares da justiça
(peritos, depositários, testemunhas)
ou a terceiros, a quem cumpre realizar
determinado ato no processo.
Principais Espécies de Intimação:
a) Intimação por imprensa (art. 272, do CPC);
b) Intimação por correio (art. 274, do CPC);
c) Intimação por mandado (art. 275, do CPC);
 A intimação será feita por oficial de justiça
quando frustrada a realização por meio
eletrônico ou pelo correio.
Caso necessário, a intimação poderá ser
efetuada com hora certa ou por edital.
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PROCEDIMENTO
PROCESSO CIVIL
PRIMEIRA FASE
XXXII
PROCEDIMENTO COMUM PROCEDIMENTO ESPECIAL
Trata-se do procedimento específico
para determinadas ações, contendo
regras próprias, usado de acordo com
o caso concreto e o direito material
discutido.
O procedimento é o modo pelo qual os atos
processuais devem ser cumpridos, ou seja, qual rito
seguirão dentro do processo.
PROCEDIMENTO
Trata-se do procedimento padrão, e
genérico, sendo o procedimento básico do
processo civil, usado para a generalidade
das causas de direito material.
1ª fase – postulatória:
petição inicial;
juízo de admissibilidade; 
se não for o caso de autocomposição,
audiência de conciliação;
contestação.
2ª fase – saneatória:
providências preliminares.
3ª fase – instrutória:
produção das provas.
4ª fase – decisória:
sentença proferida

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