Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: FARMÁCIA EAD DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL NOME DO ALUNO: RONALDO SURIANE F. DE FREITAS R.A: 2149659 POLO: Aquárius-SJC DATA: 02 / 10 / 2021 INTRODUÇÃO: Aula 01- Roteiro 01 Uso de Vidrarias, Micropipetas, Pesagem e Preparo de Soluções Para atuar na área da Farmácia de forma eficiente em análises e experimentos científicos nos laboratórios é essencial conhecer as vidrarias; os equipamentos; básicas; os procedimentos e seus processos. Quando efetuar qualquer tipo de experimento é necessário ter no conheimento sobre Segurança no manuseio e saber quais tipos de vidrarias serão utilizadas, equipamentos específicos e procedimentos para cada situação, também para que serve e como podem facilitar as atividades que estão sendo feitas no laboratório e química. (Picolo, Kelly C. S. Almeida,2014). Na diluição de soluções ocorre quando acrescentamos solvente (geralmente a água) a alguma solução, com isso o volume da solução aumenta e sua concentração diminui, porém, a massa do soluto permanece inalterada. Isso é feito, por exemplo, quando diluímos um produto de limpeza antes de usá- lo. Uma solução é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Como, por exemplo, uma solução de sal (soluto) dissolvida em água (solvente). (Tito e Peruzzo, 2003). Principalmente em laboratórios químicos e em indústrias esse processo é muito importante, porque o químico precisa preparar soluções com concentrações conhecidas. Além disso, em atividades experimentais são utilizadas soluções com concentrações bem baixas, assim, uma amostra da solução concentrada é diluída até a concentração desejada.(Tito e Peruzzo, 2003). Importante seguir sempre as regras de Segurança, os EPI’s obrigatórios para a entrada no laboratório são: luvas, touca, óculos de segurança e/ou face shield, Jaleco de mangas compridas, sapatos fechados e sem salto e calças compridas, pois a pele do corpo e os olhos e cabelos devem estar muito bem protegidos, no caso de ocorrer acidentes com líquidos corrosivos ou inflamáveis. Cabelos compridos devem estar sempre presos. Vidrarias: Refere-se a uma grande variedade de equipamentos de laboratório que tradicionalmente são feitos de vidro, em geral são utilizados em análises e experimentos científicos, principalmente nas áreas de química e biologia. Existem diversos tipos de vidrarias. (Picolo, Kelly C. S. Almeida,2014). Tubo de ensaio: É usado para testar reações e análises. Também utilizados para coleta de amostras em pequena quantidade. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Béquer: É de uso geral e pode ser utilizado em líquidos e soluções com ou sem ocorrência de reação, para dissolver sólidos em líquidos e aquecer as substâncias (colocando-o sobre uma tela de amianto). Assim, como as demais vidrarias, existem béqueres que podem comportar diversos volumes, sendo que isso está escrito na sua graduação. No entanto, o béquer não é uma vidraria de laboratório que possui a graduação com pouca precisão. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Erlenmeyer: é usado para preparar soluções , aquecer líquidos, mas também serve para armazená-las. Visto que tem a boca mais estreita, possui mais fácil manuseio, por isso, é muito utilizado em titulações. Além do mais, esse afunilamento ajuda a diminuir as chances de perda de material. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Balão de fundo Chato: é utilizado no preparo de soluções, pois podem dissolver substâncias por meio de agitação, para aquecer soluções e líquidos e também para realizar reações em que há desprendimento de gases. Pode ser aquecido sobre tela de amianto em um tripé. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Balão Volumétrico: A vantagem desse balão sobre os anteriores é que ele possui uma graduação volumétria com maior precisão. Mas o volume é único e fixo, sendo descrito na parte externa do balão. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Proveta Graduada: Utilizada para medir o volume de líquidos e soluções líquidas, além de realizar transferências com mais fácil manuseio. Porém, a sua graduação volumétrica é menos precisa que a das pipetas. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Pipeta Graduada: Serve para medir e transferir pequenos volumes de líquidos. Sua vantagem sobre a pipeta volumétrica é que ela possui várias graduações ao longo do seu tubo, podendo medir volumes variáveis, enquanto a pipeta volumétrica possui somente um volume único e fixo. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Pipeta Volumétrica: Tem a mesma finalidade que a pipeta graduada, mas tem a grande vantagem de ter uma precisão bem maior. Todos os tipos de pipeta não podem ser aquecidos, e o líquido é puxado para dentro delas por meio de sucção provocada por um equipamento acoplado a elas denominado de “Pera”, pois tem um formato muito parecido com essa fruta. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Bureta: Utilizado em análises volumétricos (titulações). É um instrumento de medição e transferência rigorosa de volumes líquidos. Além disso, ela possui uma torneira embaixo que pode ser aberta para fazer escoar o líquido de forma rápida e gota a gota, de modo que o volume transferido seja extamente o desejado. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Vidro de relógio: é usado para pesar pequenas quantidades de substâncias, evaporar soluções e cobrir béqueres ou outros recipientes para não deixar o líquido ou a solução evaporar ou ser contaminada. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Funil de Separação: É usado para realizar a separação de misturas heterogêneas do tipo líquido-líquido. Depois de uma forte agitação da mistura dentro desse funil, ela é deixada em repouso e, com o tempo, o líquido mais denso fica totalmente separado na parte inferior e o menos denso fica na parte superior. fonte:https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm Aula 02 -Roteiro 01 Identificação de càtions – Teste de Chama O Teste da Chama é baseado no fato de que quando um elemento químico recebe energia (calor e luz atarvés de um bico de Bunsen), os elétrons da última camada (camada de valência) absorvem energia e passam a um nível mais elevado, entrando em estado excitado.Quando estes elétrons retornam ao estado fundamental, eles liberam energia em forma de radiação. A radiação possue comprimento de onda visível ao olho humano, que as visualiza através de cores. (Amanda, 2019). Funcionamento do bico de Bunsen: a zona externa da chama é a oxidante, e é utilizada para limpeza e é a zona de combustão completa, usada para testes . A zona redutora, fornece elétrons, sua combustão é incompleta, é onde se inicia a combustão do gás, onde o mesmo ainda é convertido em monóxido de carbono, ao invés de dióxido de carbono. A zona neutra, é azulada e contém os gases que ainda não sofreram combustão. (www.manualdaquimica.com/quimicageral ). www.infoescola.com/materiais-de-laboratorio/bico-de-bunsen/ Aula 02 - Roteiro 02 Missibilidade e Polaridade de Substâncias - Extração de substâncias Químicas Miscibilidade e solubilidade são duas formas de representar a capacidadede alguma substância se dissolver em outra. No caso da miscibilidade, substâncias de mesmo estado físico e a solubilidade trata de compostos de estados físicos diferentes. Para isso, tem-se como regra que: “ Semelhante dissolve semelhante”. A semelhança a que se refere esse conceito é a característica das substâncias chamada polaridade. Para saber se as substâncias são miscíveis, devemos saber se possuem a mesma polaridade. Metais: capacidade em perder elétrons (cátions) e Ametais: capacidade em ganhar elétrons (ânions) Como exemplo, óleo e água não se misturam porque a água é polar e o óleo é apolar. A polaridade de um a substância é definida através da geometria molecular e da eletronegatividade dos átomos envolvidos em cada ligação presente na molécula. Eletronegatividade é uma propriedade atômica que indica o quanto um átomo consegue atrair um par de elétrons compartilhado numa ligação covalente. (Peter e Loretta, 2012). Aula 03 -Roteiro 01 Reações de Diferenciação de Ácidos e Bases. Veremos aqui os principais conceitos e definições acerca das teorias sobre ácidos e bases, como as teorias de Ahrenius e Lewis, e você saberá como diferenciar um ácido de uma base e qual é o produto da reação entre eles. Ahrenius: define um ácido é qualquer composto químico que, em solução aquosa, libera íons de hidrogênio (H+) Uma base, ou álcali, é uma substância que, em solução aquosa, libera hidroxilas, íons negativos (OH-). Definição de Bronsted-Lowry: Ácido é toda espécie química doadora de prótons H+ e a Base é toda espécie química receptora de prótons H+ Definição de Lewis: Durante uma ligação química, os ácidos são os que recebem pares eletrônicos.Em uma ligação química, as bases são os que cedem pares eletrônicos.(Bruice,2014) Aula 03 -Roteiro 02 Determinação do PH: Fita indicadora, uso e calibração de pHmetro. O caráter ácido básico das substâncias é muito importante, pois provoca inúmeras reações, tanto na Química Inorgânica como na Química Orgânica. Os ácidos e as bases são substâncias que formam soluções aquosas condutores de eletricidade e também são substâncias que reagem facilmente entre si e têm características opostas; essa oposição é constatada pela mudança de cores dos indicadores.(Feltre,2004) Os indicadores ácidos-bases por sua vez são substâncias químicas que quando adicionado á uma solução indica se ela é ácida ou básica de acordo com o seu potencial de hidrogênio (pH). O pH é a concentração de íons H+ em uma determinada solução. Esse índice pode variar de 0 a 14, onde as soluções ácidas tem pH próximo de 0 e as soluções básicas pH próximo de 14. Já as soluções neutras tem pH 7.” (Bruice, 2006) Aplicações dos ácidos e bases: Ácidos: Eletrólitos em baterias, processamento de mineiras, produção de fertilizantes e gasolina como aditivos em alimentos e bebidas. Bases: Produtos de limpeza, detergentes e sabão para roupas, indústria química de papel e celulose. (https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/) Fonte: Bruice,2006 Aula 01- Roteiro 01 Parte I: Uso de pipetas de vidro Pipetas Volumétricas: transferiu-se água com corante para o béquer de 50 ml, encaixamos a pera na pipeta, e após pipetar, transferimos o líquido para o outro béquer, deixando o líquido escorrer, apertando o “E” ou desencaixando a pera. O volume transferido foi de 10 ml, mas a precisão é desconhecida, pois ela não é graduada. Parte II: Manipulação de micropipetas Sua principal função é realizar medição de líquidos com precisão; são capazes de medir volumes muito pequenos, chegando até 0,1µl. Para transferir volumes, o operador deve pressionar o êmbolo que move o pistão em duas posições. Primeiro o êmbolo é pressionado até o primeiro estágio, o pistão interno desloca um volume de ar igual ao volume mostrado no indicador de volume. Em seguida, deve-se soltar o botão e fazer pressão para aspirar o volume de configuração do líquido. Para dispensar o líquido, aperta-se o botão até o primeiro estágio, e em seguida até o segundo, eliminando qualquer resíduo de líquido da ponteira. Parte III: Preparo da Solução Fisiológica de Cloreto de Sódio As soluções são formadas por soluto (menor quantidade), o que neste caso é o cloreto de sódio (NaCl)e por um solvente (maior quantidade), aqui no experimento, a água (H2O). Colocou-se com auxilio da espátula metálica 0,900 g de NaCl na balança análitica e pesado,depois coloca-se em um béquer; o papel onde foi realizada a aferição é lavado com água destilada; no béquer coloca-se água, dilui o sal com o auxílio de um bastão de vidro, transfere esta diluição no balão, lava o béquer duas vezes, transfere o líquido novamente para o balão, acerta-se a quantidade com a pipeta, fecha o balão e agita obtendo a solução homôgenea. Aula 2- Roteiro 1 No experimento realizado em Laboratório para identificação de cátions pela chama onde utiliza-se vários sais: Cloreto de Sódio (NaCl), Cloreto de Potássio (KCl), Cloreto de Bário (BaCl2), Cloreto de Estrôncio (SrCl2), Sulfato de Cobre(II) (CuSO4) e Cloreto de Cálcio (CaCl2 ). Coloca-se a argola metálica na amostra em dos Sais que deseja fazer o teste, leva-se a argola contendo substância até a chama e análiza-se a cor da chama obtida. Os sais foram colocados no vidro de relógio e com a argola de metálica já limpa no ácido cloridíco (HCl), leva-se ao fogo do bico Bunsen. Cada um deles apresentou uma cor diferente, descrita na tabela abaixo: Materiais Cor da chama Clotero de Estrônio Vermelha Sulfato de Cobre Verde Aula 2- Roteiro 2 Realizou-se o Experimento em laboratório da Miscibilidade das substâncias. Enumerou-se os seis tubos de ensaio de 1 a 6. Tubo 1: Foram adicionados quatro mililitros de água destilada e dois mililitros de etanol. Tubo 2: Foram adicionados quatro mililitros de água destilada e dois mililitros de hexano Tubo 3: Foram adicionados quatro mililitros de água e dois mililitros de Ácido Oleico. Tudo 4: Foram adicionados quatro mililitros de Hexano e dois mililitros de Etanol Tubo 5: Foram adicionados quatro mililitros de Hexano e dois militro de Butanol Tubo 6: Foram adicionados quatro mililitros de Hexano e dois militro de Ácido Oleico. Miscibilidade de líquidos: As moléculas que apresentam as mesmas características com relação à polaridade tem a tendência de dissolverem-se. De acordo com a característica polar da molécula, ela interage com seus átomos, ou com átomos de outras moléculas por meio de diferentes forças intermoleculares. https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/ Na tabela, estão discriminadas as substâncias que foram adicionadas a seguir e os resultados: Primeiro reagente Segundo Reagente Miscibilidade 1 4mL Água (Polar) 2mL Etanol (Polar) Míscível 2 4mL Água (Polar) 2mL Hexano (Apolar) Imiscível 3 4mL Água (Polar) 2mL Ácido Oleico (Apolar) Imiscível 4 4mL Hexano (Apolar) 2mL de Etanol (Polar) Imiscível 5 4mL Hexano (Apolar) 2mL de Butanol (Apolar) Miscível 6 4mL Hexano (Apolar) 2mL Ácido Oleico (Apolar) Miscível Tubo 1: Agitou-se e após deixar a mistura em repouso observou-se a permanência de apenas uma fase incolor no sistema. Isso se deve ao fato de que os líquidos usados para formar a mistura se comportam como substâncias polares. A molécula de água é polar e a molécula de etanol tem uma parte polar (parte ligada à hidroxila) e uma parte apolar (cadeia carbônica), mas devido ao pequeno tamanho da cadeia carbônica o caráter polar é predominante. Conclui-se que a substâncias são Miscíveis. Etanol Água Tubo 2: Com a agitação permaneceu um sistema com duas fases incolores. O hexano é uma molécula apolar, pois é formado por uma cadeiacarbônica (representada na figura abaixo). A água é um composto polar e isso justifica o fato da obtenção de duas fases. Como um composto tem característica polar e o outro apolar, conclui-se que eles são Imiscíveis. Hexano Concluímos através dos experimentos realizados, o comportamento das substâncias quando misturadas com outras substâncias, quanto a sua miscibilidade e solubilidade. E dessa forma podemos afirmar com a s análises apresentadas, que moléculas polares somente terão alguma interação quando forem misturadas com outras moléculas polares, o mesmo acontecendo com as moléculas apolares, isso justifica a teoria de que semelhante dissolve semelhante. REFERÊNCIAS: ATKINS, Peter. & JONES, Loretta. Princípios de Química, 5° Ed., Porto Alegre, Bookman, 2012. Bruice,P.Y, Química Orgânica, 4° Ed. Vol1., Pearson,São Paulo, 2006. FELTRE,Ricardo.Química Orgânica, 6º ed.Vol.3,Moderna,São Paulo, 2004. https://www.manualdaquimica.com/quimica-geral/vidrarias-laboratorio.htm, acesso 29/09/2021 ás 19:30. Picolo, Kelly C. S. Almeida, Química Geral, Pearson Education, 2014. Tito, Eduardo L., Peruzzo, Francisco M., Química: na abordagem do cotidiano, 3º ed. Vol.2,Moderna, São Paulo,2003 www.infoescola.com/materiais-de-laboratorio/bico-de-bunsen/ acesso 28/09/2021 ás 20:00.
Compartilhar