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TEC CONT CIVIL - P2

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1 INTRODUÇÃO 
O orçamento de uma obra é a peça de fechamento do seu projeto, traduzindo-o em termos econômicos e financeiros. Trata-se de etapa preparatória indispensável em qualquer contratação pública. A Constituição Federal veda expressamente a realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais, dispondo também que nenhum investimento cuja execução ultrapasse um exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano plurianual. Outrossim, a Lei 8.666/93 dispõe que as obras e serviços de engenharia só poderão ser licitados quanto houver previsão de recursos orçamentários que assegurem o pagamento das obrigações a serem executadas no exercício financeiro em curso, de acordo com o respectivo cronograma (art. 7º, §2º, III). 
Quanto ao patrimônio público, nos termos do art. 15 e 16 da Lei de Responsabilidade Fiscal, são consideradas não autorizadas, irregulares e lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de obrigação que não observem aos dispositivos daquela Lei, entre os quais a necessidade de que haja dotação suficiente na lei orçamentária anual para a licitação de obras (art. 16, § 1º, I, e § 4º, I). 
Tais disposições visam evitar a paralisação futura da obra por deficiência dos recursos orçamentários e financeiros. Portanto, aos olhos da administração pública, a estimativa de custo da obra terá a função inicial de verificar a previsão e suficiência de recursos para a conclusão do projeto. Posteriormente, durante a licitação do empreendimento, o orçamento terá a função de servir como parâmetro para a análise da exequibilidade e da economicidade das propostas das licitantes. Balizará, ainda, o critério de aceitabilidade dos preços unitários e globais ofertados no certame. 
Para o particular, por sua vez, o orçamento-base elaborado pela Administração servirá como referência e como um guia na elaboração da proposta de preços, constituindo-se como uma das principais peças do processo licitatório a ser analisada pelo construtor. Ao formular sua oferta, o empresário deverá se certificar sobre a adequação dos quantitativos de serviços orçados pela Administração frente aos quantitativos levantados a partir dos projetos da obra, apresentando, no caso de apurar divergências, pedidos de esclarecimento ou de impugnação dos termos do edital. Também deverá verificar se os valores previstos para a execução dos serviços são exequíveis e justos, em aderência aos preços praticados no mercado. 
Celebrado o contrato, a planilha orçamentária terá a função de ser a principal ferramenta de controle do empreendimento. Tanto é utilizada pelas partes contratantes para a verificação da compatibilidade entre a execução física da obra e as etapas indicadas no orçamento, como para evitar a ocorrência de antecipações ilegais de pagamento. Também se constituirá no referencial físico e financeiro da contratação, peça-base para a medição dos serviços pela fiscalização contratual, para o cálculo de reajustamentos ou para eventuais alterações de espoco do objeto contratado, a serem celebradas mediante aditamentos contratuais. Não menos importante, a planilha orçamentária apresentada pela empresa contratada igualmente pautará a equação econômico-financeira do contrato, fixando a relação que as partes estabelecem inicialmente entre os encargos do contratado e a justa retribuição de remuneração a ser conservada durante toda a execução do contrato. 
Um orçamento de referência mal elaborado, com omissões de serviços ou com preços aviltantes, pode resultar em uma licitação deserta, devido à falta de interesse das empresas prestadoras de serviço. Ainda que a obra seja licitada e contratada com erros nos quantitativos, poderão ser necessários aditamentos contratuais durante a execução do objeto, de forma a realizar os ajustes necessários para o adimplemento do contrato. No caso de custos subestimados, em outro viés, as empresas licitantes poderão não suportar os encargos contratuais sem a revisão dos valores acordados, gerando obras inacabadas ou empresas em difícil situação econômico-financeira. Por outro lado, podem existir superestimativas de custos, seja nos quantitativos de serviços ou nos respectivos valores unitários, originando o surgimento de sobrepreço ou de superfaturamento no contrato, em suas mais variadas formas. 
Entre as principais causas para deficiências no processo de formação de preços, citam-se os projetos incompletos, defasados e/ou deficientes e o uso inadequado de referências de preços ou, ainda, a própria deficiência do sistema referencial utilizado. Profissionais mal preparados, em termos de conhecimentos basilares de engenharia de custos, também têm o potencial de inserir relevantes imprecisões na avaliação do custo da obra. 
Em primeiro e definitivo passo, não é possível elaborar um orçamento referencial adequado sem a existência de um projeto completo de engenharia, contendo todos os elementos estabelecidos em lei. Os projetos básicos que fundamentam as contratações de obras públicas devem conter os elementos necessários e suficientes, com nível de precisão adequado, para caracterizar a obra ou serviço, ou complexo de obras ou serviços objeto da licitação, elaborados com base nas indicações dos estudos técnicos preliminares, que assegurem a viabilidade técnica e o adequado tratamento do impacto ambiental do empreendimento, e que possibilitem a avaliação do custo da obra e a definição dos métodos e do prazo de execução. Além disso, a Lei de Licitações e Contratos ainda exige outros elementos obrigatórios para todo projeto básico, a saber: 
a) desenvolvimento da solução escolhida de forma a fornecer visão global da obra e identificar todos os seus elementos constitutivos com clareza; 
b) soluções técnicas globais e localizadas, suficientemente detalhadas, de forma a minimizar a necessidade de reformulação ou de variantes durante as fases de elaboração do projeto executivo e de realização das obras e montagem; 
c) identificação dos tipos de serviços a executar e de materiais e equipamentos a incorporar à obra, bem como suas especificações que assegurem os melhores resultados para o empreendimento, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; 
d) informações que possibilitem o estudo e a dedução de métodos construtivos, instalações provisórias e condições organizacionais para a obra, sem frustrar o caráter competitivo para a sua execução; 
e) subsídios para montagem do plano de licitação e gestão da obra, compreendendo a sua programação, a estratégia de suprimentos, as normas de fiscalização e outros dados necessários em cada caso; 
f) orçamento detalhado do custo global da obra, fundamentado em quantitativos de serviços e fornecimentos propriamente avaliados. A concepção e o projeto de um empreendimento devem ser desenvolvidos sequencialmente em etapas, possibilitando a evolução gradual do trabalho dentro de uma ordem lógica, como: levantamentos preliminares, programa de necessidades, estudo de viabilidade, anteprojeto, projeto básico e projeto executivo. 
Um projeto orçamentário necessita deu projeto completo de engenharia composto por todas as disciplinas necessárias para a elaboração de um orçamento detalhado da obra. A tabela a seguir apresenta o detalhamento desejável para o conteúdo do projeto básico de uma típica obra de edificação. 
2 CONCEITOS E DEFINIÇÕES 
Apresentam-se, a seguir, os principais conceitos e definições utilizados no processo de formação de preços de obras e serviços de engenharia. 
2.1 Memorial Descritivo: 
Descrição detalhada do objeto projetado, na forma de texto, no qual são apresentadas as soluções técnicas adotadas pelo projeto, acompanhadas das respectivas justificativas, necessárias ao pleno conhecimento do projeto, complementando as informações contidas nos desenhos. 
2.2 Especificações Técnicas: Texto no qual se fixam todas as regras e condições a serem seguidas pelo contratado para a execução de cada um dos serviços da obra, caracterizando individualmente os materiais, equipamentos,elementos componentes, sistemas construtivos a serem aplicados e o modo como serão executados cada um dos serviços, apontando, também, as unidades de medida que embasarão os critérios para a sua medição e pagamento. 
2.3 Critérios de Medição e Pagamento: 
Disposição regulamentando o modo de calcular/medir as quantidades de serviços de uma obra. 
2.4 Caderno de Encargos: 
É um conjunto de informações complementares ao projeto, definindo como deve ser procedida a execução. Normalmente é fornecido pelo contratante, no qual estão consolidados as especificações técnicas, o memorial descritivo e os critérios de medição e pagamento de cada um dos serviços previstos para a obra. 
2.5 Memória de Cálculo de Quantitativos: 
Levantamento dos quantitativos de todos os serviços da obra, realizados com base nos desenhos e complementado pelas informações dos memoriais e especificações técnicas,. 
2.6Cronograma Físico-Financeiro: 
Representação gráfica do desenvolvimento dos serviços a serem executados ao longo do tempo de duração da obra, demonstrando, em cada período, o percentual de avanço físico a ser executado e o respectivo valor financeiro envolvido. 
2.7 Custos e Despesas: 
Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para produção ou a prestação de serviços previstos no objeto social da entidade. Despesa é o valor gasto com bens e serviços relativos à manutenção da atividade da empresa, bem como aos esforços para a obtenção de receitas através da venda dos produtos. Os custos têm a capacidade de serem atribuídos ao produto final, enquanto as despesas são de caráter geral, de difícil vinculação aos produtos obtidos. 
Os custos podem ser diretos, quando passíveis de identificação e apropriação para cada tipo de serviço ou produto, ou podem ser indiretos, quando não é possível apropriá-los diretamente aos bens ou serviços produzidos, necessitando de algum critério de rateio. Os custos diretos são tipicamente compostos pela mão de obra, materiais e equipamentos utilizados na execução de cada serviço. 
No caso da construção civil, a definição do objeto de custeio ainda suscita divergências no meio técnico e acadêmico, visto que, a depender do critério adotado, o objeto de custeio pode ser tanto a própria obra, tomada em seu conjunto, como também as suas unidades de serviços (p. ex.: terraplanagem, drenagem, pavimentação etc.). 
Assim, gastos com supervisão local, por exemplo, podem ser considerados custos diretos da obra ou custos indiretos em relação a seus respectivos serviços de engenharia, a depender exclusivamente do critério de alocação escolhido. Portanto, os custos diretos compreendem os componentes de preço que podem ser devidamente identificados, quantificados e mensurados na planilha orçamentária da obra. São apropriados de forma objetiva, por meio de alguma unidade de medida (quilogramas de materiais consumidos, horas de mão de obra utilizadas etc.). 
Por sua vez, os custos indiretos e as despesas indiretas do construtor necessitam de algum critério de rateio para serem apropriadas entre as obras executadas pela empresa e não são passíveis de medição direta, pois não podem ser discriminados na planilha orçamentária. Assim, tais gastos costumam ser considerados apenas no processo de formação da taxa de benefícios e despesas indiretas a ser aplicada no orçamento da obra. 
Como exemplo de despesas indiretas, citam-se os gastos com a administração central da construtora. 
2.8 Custo Unitário: É o custo de um determinado serviço por unidade de medida, obtido por meio de composições de custo unitário contendo todos os insumos com os seus respectivos consumos ou produtividades. 
Os componentes de cada serviço compreendem os insumos de mão de obra, de materiais, de equipamentos e de tarefas subempreitadas junto à terceiros. 
2.9 BDI (Benefício e Despesas Indiretas): é uma taxa correspondente às despesas indiretas, aos impostos incidentes sobre o preço de venda e à remuneração do construtor, que é aplicada sobre todos os custos diretos de um empreendimento (serviços compostos de materiais, mão de obra e equipamentos) para se obter o preço final de venda. 
2.10 Preço: é o valor final pago ao contratado pelo contratante, representando o custo acrescido da remuneração e das despesas indiretas do construtor, mediante a seguinte equação: 
PV = CD (1 + BDI) 
CD: custo direto da obra ou do serviço de engenharia 
PV: preço de venda. 
2.10 Propriedades e atributos do Orçamento: 
Especificidade: Todo serviço de engenharia terá seu custo variando em função das características de cada obra, de seu projeto e respectivas especificações técnicas. A especificidade também está relacionada com condições locais da obra tais como clima, relevo, diferenças tributárias, solo, características urbanas etc. Um único projeto de edificação, se executado em regiões distintas, vai ter um orçamento diferente para cada localidade. 
Temporalidade: Os valores orçados tornam-se defasados ao longo do tempo. Tal fato ocorre tanto em função da perda do poder aquisitivo da moeda (inflação), quanto em função de flutuações de preços dos insumos, alterações tributárias, evolução dos métodos construtivos, bem como diferentes cenários financeiros e gerenciais, que limitam no tempo a validade e a precisão de um orçamento. 
Em regra, quanto mais tempo transcorrer após a elaboração do orçamento, menor será a sua precisão na estimativa do custo efetivo da obra. Assim, o orçamento tem sua validade associada a uma determinada data-base. O decurso do tempo pode exigir a incorporação de novos parâmetros e a necessidade de realizar ajustes financeiros, ou seja, a adequação do orçamento para data-base posterior não é somente função da correção monetária. As flutuações dos preços dos insumos não devem ser desprezadas, assim como as modificações e a obsolescência de equipamentos, que podem alterar suas produtividades e respectivos custos de propriedade. Assim, as correções de preços por índices em períodos demasiadamente longos nem sempre reproduzem as exatas condições da obra na época que será efetivamente realizada. 
Aproximação: Por ser baseado em previsões, todo orçamento é aproximado. Porém, o orçamento necessita ser tão preciso quanto possível. Há que se evitar, por exemplo, arredondamentos em demasia nos preços unitários, pois, ao se multiplicar tais preços por quantidades elevadas, as diferenças podem ser relevantes, afastando o valor final da realidade de mercado. Igualmente importante é entender que quanto mais preciso for o orçamento, mais levantamentos ele exigirá e, portanto, mais oneroso ele será para o contratante da obra. 
Há diversos outros motivos que causam discrepâncias entre os valores orçados antes da execução da obra e os custos efetivamente incorridos durante sua execução. 
As margens de imprecisão de um orçamento são devidas a variações na quantificação de serviços e a imprecisões nas estimativas de custos unitários. Com relação ao primeiro aspecto, alguns serviços carregam uma imprecisão intrínseca em suas quantidades, tais como a cravação de estacas de concreto. 
A imprecisão na estimativa dos custos unitários, por sua vez, decorre de vários fatores: 
utilização de produtividades médias; 
consumos médios de combustíveis e insumos; 
simplificações de custos de depreciação e manutenção de equipamentos; 
Os preços efetivos de aquisição dos materiais e de pagamento de salários também podem variar em relação aos valores previstos no orçamento. 
Por fim, diversas contingências podem afetar o custo e o prazo de execução dos serviços (eventos climáticos, greves, perdas e furtos de material, necessidade de refazimento de serviços, dificuldades não previstas, acidentes etc.). 
Ante o exposto, o orçamento é sempre uma previsão, uma avaliação não exata, mas nem por isso se admite uma discrepância demasiada da realidade. 
Vinculação ao Contrato: O contrato pode trazer numerosas obrigações ao construtor, encargos estes prescritos pelo contratante, com impacto no preço da obra. Podem ser citados como exemplos o prazo de execução da obra –informaçãoque exerce grande influência na organização do canteiro de obras e na quantidade mobilizada de equipamentos e pessoal – e a alocação de riscos do contrato, contendo a repartição objetiva de responsabilidades advindas de eventos supervenientes à contratação, na medida em que é informação indispensável para a caracterização do objeto e das respectivas responsabilidades contratuais, como também essencial para o dimensionamento das propostas por parte das licitantes. 
2.12 Planilha orçamentária ou orçamento sintético 
É a relação de todos os serviços com as respectivas unidades de medida, quantidades e preços unitários, calculados a partir dos projetos, cronograma, demais especificações técnicas e critérios de medição. 
Assim, o orçamento sintético é aquele que apresenta a relação completa dos serviços necessários à obra, porém, sem desdobrar os insumos presentes em cada serviço. 
Deve-se elaborar um orçamento sintético específico para cada edificação, etapa, trecho ou parcela do empreendimento, providência que facilitará a execução e o controle das medições pela equipe de fiscalização contratual. 
Os orçamentos sintéticos devem ser preferencialmente elaborados incluindo os percentuais de BDI, uniformes ou diferenciados, nos preços unitários dos serviços. Quando for conveniente, admite-se elaborar o orçamento sintético apresentando nas suas linhas o custo unitário dos serviços, incluindo-se a incidência do BDI de forma destacada ao final da planilha sobre todo o montante dos custos diretos. 
3 O PROCESSO DE ORÇAMENTO DE OBRA 
O orçamento pode ser calculado basicamente de três formas distintas: Tabelado, Sintético e Analítico. 
Cada tipo de orçamento possui suas peculiaridades, que estão diretamente ligadas ao nível de informações que se possui do empreendimento, qual a finalidade do orçamento e do grau de assertividade que se necessita. 
Podemos resumir as caracteríticas básicas de cada tipo de orçamento conforme quadro abaixo: 
4 ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO ORÇAMENTO 
4.1 Análise da Documentação Técnica 
A análise dos projetos executivos e seus anexos são o primeiro passo para a criação da planilha de orçamento, pois através dessa analise são identificados todos os serviços com seus respectivos quantitativos integrantes do escopo. Para os demais passos, segue: 
a) Caderno de Encargos 
No caderno de encargos deverá ser definida toda a metodologia construtiva, os critérios de medição dos serviços e condições gerais de fornecimento, e a metodologia adotada para execução dos serviços. 
b) Visita Técnica 
Na visita técnica realizada deverão ser coletados dados de influência direta na elaboração do orçamento como, por exemplo: 
-Infra-estrutura da cidade; 
-Condições de acesso ao local da obra; 
-Distância das ligações Hidráulicas e Elétricas; 
-Cotação de preços dos principais insumos; 
-Preço médio do transporte urbano; 
-Valor do ISS da localidade; 
-Lista dos principais fornecedores; 
4.2. Custo Direto da Obra 
É o somatório de todos os custos provenientes dos insumos necessários para a realização das atividades para execução do empreendimento e que podem ser levantados diretamente dos projetos, discriminados e quantificados na planilha orçamentária. Eles compreendem nos seguintes grupos de custo: Mão-de-Obra, Materiais e Equipamentos. 
4.3 Composição de Preços Unitários 
As Composições de Preços Unitários (CPU’s) consiste na apropriaação dos materiais e equipamentos aos seus consumos e mão-de-obra a suas produtividades, associando seus respectivos preços para uma unidade de serviço. Os insumos compreendidos pelas CPU’s são basicamente: 
Mão de obra 
O resultado do valor do salário do trabalhador e o consumo de horas para a execução de determinada unidade de serviço. O custo horário é o salário acrescido dos encargos sociais, complementares e quando for o caso dos adicionais legais. 
Materiais e Equipamentos 
Consiste no consumo de todos os materiais e equipamentos utilizados para a construção do empreendimento, considerando as quantidades levantadas com seus respectivos preços de mercado. 
Todos os valores são agrupados e formam as Composições de Preços Unitários (CPU’s), para cada tipo de atividade. Assim sendo as CPU’s são os custos unitários dos serviços, onde são apropriadas as quantidades dos insumos correspondentes. A formação das CPU´s consiste basicamente : 
Conjunto de Insumos Aplicados; 
ìndices de Produtividades; 
ìndices de Consumos; 
Preços Unitários e Totais. 
Exemplo sobre produtividade: 
Se um armador produz em média 320 kg de armação por semana de 44 horas, a produtividade estaria em 320/44 = 7,27 kg/h que equivale a um índice de 0,13 h/kg, se no orçamento foi considerado um índice de 0,10 h/kg reflete um desvio negativo que apurado a tempo, poderá ser corrigido investigando os motivos do desvio. 
Obs.: Quanto maior o índice, menor a produtividade; Quanto menor o índice, maior a produtividade. Das composições e interpretações, segue abaixo exemplos: 
Código
Descrição
Unid.
100001
Armação CA-50
kg
Código
Insumos
Unid.
Índice
R$ Unit
R$ Total
F00001
Armador
h
0,10
F00002
Servente
h
0,10
M00001
Aço CA-50 D < 12,5 mm
kg
1,10
M00002
Arame Galv. N.18
kg
0,04
Preço de Custo
R$
BDI
%
Preço de Venda
R$
Interpretação do exemplo 1: 
- O índice de 0,10 h de Armador por kg do A�o Montado, em 1 h teremos 1/(0,10 h/kg) 10,0kg/h que representa a produtividade do armador. 
- Em uma semana de 44 horas, uma equipe de 6 armadores consegue montar: 44 h x 6 armadores / 0,10 h/kg = 2.640 kg de armação. 
- O índice de 0,10 h vezes 60 min significa 6 min por Kg. 
- O índice de 1,10 kg de A�o significa 10% de Desperdício. 
Exemplo sobre composições e interpretações: 
Código
Descrição
Unid.
200001
Forma de chapa compensado resinada e=12 mm – 3 vezes de utilização
M2
Código
Insumos
Unid.
Índice
R$ Unit
R$ Total
F00004
Carpinteiro
H
1,20
F00002
Servente
h
1,20
M00003
Chapa Comp. e=12 mm
mí
0,43
Interpretação do exemplo 2:
- O índice de 1,20 h de Carpinteiro por m2 de Forma Montada, em 1 h ter€ 1 / (1,20h/m2) = 0,83 m2/h que representa a produtividade do carpinteiro. 
- Em uma semana de 44 horas uma equipe de 6 carpinteiros consegue montar : 44 h x 6 carpinteiros / 1,20 h/m2 = 220,00 m2 de forma. 
- O índice de 1,20 h vezes 60 min significa 1,12 min p/ m2. 
- O índice 0,43 h/m2 da chapa compensada mostra uma perda 30%, sendo a chapa utilizada 3 vezes, o total da chapa por m2 de forma . obtido por 1 m2/ 3 + 30% = 0,43 m2. 
Exercício 1: 
Um diagrama PERT-CPM é uma ferramenta que facilita:
A - a apropriação dos custos da obra. 
B - a emissão de faturas da obra. 
C - a medição dos serviços da obra. 
D - o gerenciamento da obra. 
E - o orçamento da obra. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários: 
D - ssssssssss
Exercício 2: 
Sobre a elaboração do orçamento da obra é correto afirmar que:
A - o orçamento deve procurar nivelar os desembolsos mensais estabelecendo as atividades da obra, de acordo com o balanço climático da região, entendendo o cronograma como resultado que permite negociar os valores dos recursos financeiros para aplicar à obra, independentemente das datas de início de cada atividade. 
B - tem como propósito fundamental a composição que determinará o preço, podendo, o engenheiro de produção se assim o decidir, promover o controle financeiro do empreendimento. 
C - busca a racionalização das despesas, identificando grandes variações dos valores de desembolso mensal, sendo perseguida pela administração financeira da construtora e pelos financiadores da obra. 
D - a partir do orçamento, pode-se estabelecer o sistema de controle de custos, que consiste, entre outros fatores, em acompanhar a evolução dos custos da obra, levantar e medir os desvios em relação ao previsto e prevenir alterações sem as devidas autorizações. 
E - pensar na reserva financeira é importante e pode ser estabelecida para cobrir eventuais imprevistos e, geralmente, é orçada em torno de 20% dos custos totais da obra. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários: 
D - xxxxxxxxxxExercício 3: 
O CUB é utilizado pelas construtoras para elaborar o orçamento preliminar de uma obra.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários: 
A - xxxxxxxxxxxxx
B - xxxxxxxxxxxxx
Exercício 4: 
Os orçamentos são compostos, basicamente, por três partes: custos diretos, custos indiretos e o BDI - Benefícios e Despesas Indiretas. Corresponde a uma parcela de custo direto:
A - a instalação do alojamento. 
B - o insumo utilizado. 
C - o canteiro de obras. 
D - a administração local. 
E - a mobilização da obra. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários: 
E - vvvvvvvvvvv
B - vvvvvvvvvvv
Exercício 5: 
Para a execução do orçamento detalhado de uma obra de arquitetura, é necessário que o levantamento de quantitativos seja realizado com base no anteprojeto de arquitetura.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários: 
A - aaaaaaaa
B - aaaaaaaa
Exercício 6: 
O orçamento é um documento que auxilia a compreensão das questões econômicas. Dentre os tipos de orçamento, o que corresponde a uma estimativa rápida ou baseada apenas na concepção inicial da obra ou em um anteprojeto é denominado orçamento
A - planimétrico. 
B - descritivo. 
C - paramétrico. 
D - detalhado. 
E - eventual. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários: 
A - ,,,,,,,,,,
B - ,,,,,,,,,,
C - ,,,,,,,,,,
Exercício 7: 
Para a execução de 1,0 (um) m² de um piso cimentado são necessários: 0,020 m3 de areia média; 5,0 kg de cimento Portland CPII-E32; 1,20h de pedreiro e 1,20 h de servente. Sejam os seguintes preços de materiais e mão de obra: Areia média: R$ 50,00/m3; Cimento Portland CPII-E32: R$ 30,00/saco de 50 kg; Pedreiro: R$ 15,00/h; Servente: R$ 10,00/h. Sabendo-se que o valor unitário do preço de venda do referido piso é R$ 87,50/m2 e que o percentual correspondente à Bonificação e Despesas Indiretas (BDI) foi de 25%, o percentual relativo aos Encargos Sociais considerado pelo orçamentista foi de:
A - 20% 
B - 50% 
C - 100% 
D - 120% 
E - 220% 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários: 
A - mmmmmmmmmm
B - mmmmmmmmmm
C - mmmmmmmmmm
D - mmmmmmmmmm
Exercício 8: 
Para a preparação de 1 m3 de argamassa para emboço, é previsto, por uma determinada composição de preço, o consumo de 1,2 m3 de areia média, de 180 kg de cimento Portland, de 200 kg de cal hidratada e de 6,5 h de pedreiro. A tabela a seguir apresenta os custos dos materiais e de mão de obra (incluindo leis sociais) utilizados para o serviço
Desta forma, a partir da composição e custos apresentados,
pode-se afirmar que o custo unitário total do serviço (incluindo
materiais e mão de obra) é de
A - R$ 344,00. 
B - R$ 413,00. 
C - R$ 424,00. 
D - R$ 453,00. 
E - R$ 480,00. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários: 
C - nnnnnnnnnn
MODULO 06
O cronograma é uma ferramenta fundamental para o trabalho de gestão, pois agrega várias visões de tempo, recursos humanos, materiais e até até custos,pois, gerencia o Tempo de um Projeto. Sua essência é a composição de uma lista de atividades interligadas por relações de dependência (obrigatórias, arbitrárias e externas), que aplicadas sobre um calendário (datas, feriados) e após a análise da disponibilidade de recursos humanos/materiais (Nivelamento de Recursos), possibilita a identificação e controle da data de realização de atividades.
O cronograma normalmente é baseado no Gráfico de Gantt, que é uma ferramenta gráfica para visualização do trabalho ao longo do tempo. 
O grande segredo do cronograma é a identificação do Caminho Crítico, pois apenas com essa técnica o Gerente de Projetos têm a possibilidade de aplicar técnicas de controle (Fast Track, Crashing, Corrente crítica, buffers etc) que aumentem a probabilidade de entregar o projeto no prazo estipulado. 
Como fazer um cronograma 
A forma mais simples para explicar como montar é listar o passo a passo do processo: 
Montar a EAP (Estrutura Analítica do Projeto); 
Listar atividades; 
Estimar duração das atividades; 
Definir Recursos das atividades; 
Definir dependências entre as atividades; 
Definir calendário para os recursos; 
Definir data inicial do projeto; 
Montar cronograma em uma ferramenta de Gestão de Projetos; 
Nivelar recursos; 
Identificar e analisar o caminho crítico; 
Traçar uma linha de base; 
Iniciar o monitoramento e controle do projeto. 
1 Ciclos de vida de projetos 
O ciclo de vida é baseado na natureza do projeto, os 3 mais comuns são: 
Cascata – As atividades são executadas de inicio a fim apenas uma vez. 
Iterativo – As fases do projeto se repetem iterativamente 
Iterativo incremental – A cada iteração são definidos ou executados novos requisitos no projeto; 
2 Recomendações práticas sobre uso do cronograma 
Mesmo nos projetos mais simples, identifique o caminho crítico; 
Cronograma desatualizado não serve para nada; 
O cronograma deve ser distribuído às equipes do projeto, senão não saberão que atividade fazer na sequencia; 
Atividades não devem ser maiores que 40 horas, nem menores que 4 horas; 
Use um padrão de atualização como 20-50-100, 20-50-80-10, 50-100 ou 0-100. Geralmente não é relevante encontrar o percentual exato de completude de uma atividade; 
O cronograma por si só não garante entregas no prazo, para isso dependemos das pessoas; 
Use uma ferramenta de apoio para geração e controle de cronograma, fazer no Excel geralmente não compensa o trabalho. 
3 ESTRUTURA DO CRONOGRAMA 
Existem várias formas de estruturar um cronograma, a cada projeto deve-se avaliar a estrutura que permita o melhor gerenciamento, observando sempre a fluidez das atividades e a facilidade de visualização da conclusão das etapas. As duas estruturas mais comuns são: por entregas e por fases. No cronograma por entregas, quebra-se o produto/serviço a ser gerado em pedaços e organiza-se atividades para conclusão desses pedaços individualmente. Já no cronograma por fases, cria-se um conjunto de fases relacionadas ao Na empresa onde trabalho leva-se muito a sério a questão de prazo (claro que um projeto pode ser replanejado, mas isso precisa ser acordado e documentado). Trabalho na divisão de serviços de infra-estrutura e o descumprimento do prazo de um projeto acarreta multas muito altas. Mas também já trabalhei em empresas de “projetos eternos”, aqueles que nunca terminam por um motivo ou outro, esses casos são complicados. 
Ainda que seu ambiente de trabalho seja complexo e o projeto sofra muitas mudanças, sempre vale a pena manter um cronograma. É o que mune o GP de informações para prestar status do andamento do projeto, controlar tempo e custo, definir táticas para manter o projeto no prazo, fazer escaladas, etc. Isso me lembra a famosa frase “In God we trust, all others must bring data” (W. Edwards Deming), traduzindo: “Em Deus nós confiamos, todos os demais tem que trazer dados”, assim funciona o mundo corporativo. 
Pois bem, generalizei uma estrutura de cronograma que uso para compartilhar com os colegas, conforme abaixo: 
Dependências – Deve conter as atividades que o projeto não pode resolver, mas tem que esperar o resultado de um terceiro, como: cliente, outras torres, projetos ou sub-projetos. 
Entregas – Deve conter a lista das entregas do projeto, que deverão vir diretamente da Declaração de Trabalho e devem ser ligados (através de predecessoras) às atividades que os geram. 
Marcos – Deve conter a lista de marcos conforme necessidade (devem ter sempre o esforço em zero horas) e devem ser ligados (através de predecessoras) às atividades que os geram. 
Fase: LARGADA INICIAL – Deve conter atividades de iniciação do projeto, como: Definir o GP, obter acessos, permissões, estabelecer um diretório compartilhado, fazer o kick-off e etc. 
Fase: PLANEJAR – Deve conter atividades de planejamento, como: Estabelecer o Plano de Projeto, riscos, custos, cronograma e suas respectivas revisões e validações. 
Fase: EXECUTAR – Deve conter as atividades de execução do cerne do projeto. Normalmente incluo uma EAP (Estrutura Analítica do Projeto, em inglês WBS – WorkBreakdown Structure) baseada em produto e sugiro que inclua todas as atividades de monitoramento. 
Fase: ENCERRAMENTO – Deve conter as atividades de encerramento de projeto, como: Liberação de recursos, registros, lições aprendidas e arquivamento. 
4 CRONOGRAMA NO MS Project 
Passo 1 – Inserir a EAP 
O MS-Project tem uma interface que lembra o Excel e trata, inicialmente, qualquer entrada como uma atividade. Deve-se inserir primeiro o nome do Projeto e abaixo as partes da EAP. 
Passo 2 – Inserir as Atividades 
Para inserir as atividades prossiga da mesma forma. Clique na tecla <Insert> e vá adicionando as atividades conforme o exemplo abaixo: 
Recomendação: Neste primeiro momento, não convém pensar em Duração ou em Recursos, a prática mostra que é mais proveitoso listar as atividades do projeto inteiro antes de planejar de fato suas durações e quem irá executá-las. 
Passo 3 - Sequenciar as atividades 
Para isso use o campo “Predecessora”. Mas antes de tudo, o que é uma “Predecessora”? 
Para calcular o prazo de um projeto é preciso concatenar as atividades umas nas outras. Predecessora é a atividade anterior, àquela a qual a atividade se conecta para gerar a sequência de passos. 
Ex: Na sequência de atividades x, y e z. A predecessora de y é x, de z é y. 
Agora vamos inserir as Predecessoras deste projeto (Se o campo “Predecessoras” não estiver disponível, clique com o botão direito sobre a barra de título e escolha “Inserir Campo”) 
Vá até o campo “Predecessoras”e insira os números correspondentes ao índice da atividade (número que fica na primeira coluna – a “cinza”). 
Cada atividade pode ter várias predecessoras, basta inserir os números separados por vírgula. 
Recomendação: Lembrando que o cronograma é composto de fases e atividades, a prática mostra que inserir a ordem de predecessão na atividade dá maior controle sobre a sequência. Pois a duração da fase é a soma das durações de duas atividades. 
Passo 4 – Definir recursos 
Neste passo você irá alocar o recursos nas suas atividades correspondentes. No exemplo abaixo foram definidos dois colaboradores: João e Pedro. 
Existem duas formas para atribuir um recurso à uma atividade. A primeira é inserindo diretamente no campo “Nomes dos Recursos”. 
A segunda, mais segura, é acessando a “Planilha de Recursos”, através do menu “Exibir > Planilha de Recursos”. E em seguida, usando o list box para selecionar os nomes, conforme a figura abaixo: 
Isto evita que você duplique um recurso, por exemplo, chamando um de João outro de João, J. da Silva e assim por diante. 
Passo 5 – Definir data de Inicio do Projeto 
Vá até a opção do menu “Projeto > Informações do Projeto” e insira a data inicial do projeto, no exemplo foi utilizada a data de 1 de agosto de 2011. 
A data inicial será importante para Definição do Calendário, para calcular os dias não-úteis dentro período real do projeto. 
Passo 6 – Definir Calendário 
O calendário é essencial para que se chegue a um cronograma realista. Nele você vai inserir: 
Feriados e pontes 
Férias e Folgas programadas 
Períodos de trabalho diferenciados 
Os “Períodos de trabalho diferenciados” são usados quando o recurso humano não trabalha o período padrão, que é de 8 horas diárias de segunda a sexta. Às vezes um recurso pode trabalhar apenas 4 horas, ou somente aos sábados. Todas as variações são aceitáveis. 
No exemplo, os dois recursos trabalharão 8 horas diárias de segunda a sexta e o dia 3 de agosto de 2011 será feriado. 
Para inserir um feriado, siga as ações: 
Primeiro vá até o menu Ferramentas > Alterar período útil 
Vá até a aba “Exceções” 
Insira todas as exceções conforme seu calendário. 
Passo 7 – Inserir a Duração/Trabalho das Atividades 
Agora vamos inserir a Duração/Trabalho das atividades. Na configuração-padrão, Duração é a quantidade de DIAS úteis que a atividade irá levar e Trabalho é a quantidade de horas. 
Quando você insere a Duração, o MS-Project calcula o Trabalho em Horas (3 dias x 8hs diárias = 24 horas). 
Se você fizer o contrário, colocando o Trabalho, ele calcula a Duração (40 horas / 8hs diárias = 5 dias). 
Passo 8 – Analisar Super-alocação 
Analisar a Super-alocação significa observar se algum dos recursos humanos está programado para trabalhar mais do que sua capacidade (em horas). Embora seja uma prática comum em muitas empresas, em um planejamento isso não é recomendável, pois dá uma visão equivocada do prazo alcançável. 
Existem duas visões que podem facilitar essa análise. A primeira é o “Gráfico de Recursos”, que você pode acessar pelo menu “Exibir > Gráfico de Recursos”. Nela você consegue visualizar rapidamente a super-alocação pelas barras, que ficam vermelhas, conforme o exemplo abaixo. 
Outra visão é o “Uso dos Recursos”, que pode ser acessada através do menu “Exibir > Gráfico de Recursos”. Esta visão mostra dia a dia, quantas horas o recurso está trabalhando em cada atividade. 
Passo 9 – Identificar o caminho crítico 
E finalmente, chegamos ao momento principal, que é a Identificação do Caminho Crítico. 
Agora vamos a visualização do Caminho Crítico no MS-Project. Vá para a tela do gráfico de Gantt, usando o menu “Exibir > Gráfico de Gantt” e siga os passos abaixo: 
Agora vamos a visualização do Caminho Crítico no MS-Project. Vá para a tela do gráfico de Gantt, usando o menu “Exibir > Gráfico de Gantt” e siga os passos abaixo: 
O que é Caminho crítico? É a sequencia de atividades com a maior duração. 
Pode haver mais de um? Pode! 
É um problema ter caminho crítico no projeto? Não, todo projeto tem pelo menos um. 
Quando resolvo o caminho crítico, o que acontece? Surge sempre outro caminho crítico. 
Para que serve? Serve para que você identifique as atividades que podem atrasar o projeto. 
Então existem atividades que podem atrasar? Sim, todas as atividades que não estão no caminho crítico possuem alguma “folga”, que significa que podem atrasar alguns dias. 
Eli, tem exemplos aí? Tenho vários, veja a página de exemplos. 
Exercício 1: 
Ao documento em que se registram, pela ordem de sucessão em que são executados, os serviços necessários à realização da construção e os respectivos prazos, denomina-se:
A - diário. 
B - cronograma físico financeiro. 
C - gráfico de Gant. 
D - planejamento. 
E - cronograma de obra. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários: 
C - nnnnnnnnnnnn
D - nnnnnnnnnnnn
E - nnnnnnnnnnnn
Exercício 2: 
Sobre cronograma físico-financeiro da obra é INCORRETO afirmar:
A - Ajuda a planejar as compras de produtos e materiais de construção, reduzindo estoques desnecessários no canteiro de obra. 
B - Se este não for respeitado é possível perder materiais no estoque ou pagar mão de obra e equipamentos que acabam ficando parados, sem trabalho. 
C - A elaboração de um cronograma físico-financeiro realista exige a participação de várias pessoas diretamente envolvidas com a obra como proprietário ou incorporador, engenheiro, mestre de obras, orçamentistas e compradores, entre outros gestores. 
D - É possível identificar as equipes que eventualmente estejam mais atrasadas em relação às demais, sem que se consiga alterar esta condição, em razão do cronograma não permitir ajustes ou alterações no processo produtivo da obra. 
E - Em conjunto com os projetos, a planilha orçamentária e o memorial descritivo da obra, serve como garantia de que o dinheiro emprestado pelo agente financiador será efetivamente usado na construção ou reforma de um imóvel. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários: 
D - .,,,,,,,,,,,
Exercício 3: 
No gerenciamento de obras, o conjunto de materiais, equipamentos e técnicas de execução a serem empregados no serviço ou na obra denomina-se
A - cronograma. 
B - anteprojeto. 
C - projeto. 
D - discriminação técnica. 
E - especificação. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários: 
A - mmmmmmmmmm
C - mmmmmmmmmm
D - mmmmmmmmmm
Exercício 4: 
As despesas financeiras decorrentes do custo de obras e serviços de engenharia poderão ser calculadas, com maior grau de precisão, a partir
A - da definição do cronogramade receitas. 
B - do estabelecimento do cronograma de despesas. 
C - do conhecimento dos cronogramas de receitas e despesas. 
D - da definição do cronograma de receitas e da taxa de juros. 
E - do conhecimento dos cronogramas de receitas/despesas e da taxa de juros. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários: 
C - nnnnnnnnn
E - nnnnnnnnn
Exercício 5: 
O cronograma físico-financeiro de uma obra é um documento em que são registrados, pela ordem de sucessão em que serão executados, os serviços necessários à realização da construção e os respetivos prazos previstos, em função dos recursos e facilidades que se supõe serão disponíveis. 
A respeito do cronograma físico-financeiro de uma obra, é correto afirmar que:
A - o cronograma físico-financeiro permite verificar o andamento das diversas frentes de serviço, mas não auxilia na definição de prioridades em tarefas que eventualmente estejam mais atrasadas em relação às demais. 
B - na elaboração de um cronograma físico-financeiro é dispensável obter informações das pessoas-chave envolvidas diretamente na execução das obras, como engenheiros executores, empreiteiros e mestres de obras. 
C - o uso da informática na elaboração do cronograma físico-financeiro atrapalha a coleta de informações, bem como sua reprogramação, quando necessária, e impede simulações 
D - o PERT/COM e o Diagrama de Gantt são dois métodos de programação físico-financeira de obras inviáveis na utilização no âmbito da construção civil. 
E - a planilha orçamentária e o cronograma têm o mesmo conteúdo, isto é, os serviços que foram orçados são aqueles que serão distribuídos ao longo do tempo possibilitando, dessa maneira, os controles de custos e tempo de execução. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários: 
A - llllllllll
B - lllllllllll
C - lllllllllll
D - lllllllllll
E - lllllllllll
Exercício 6: 
O orçamento é uma peça básica no planejamento e programação de um empreendimento. A partir dele, é possível fazer:
I. Análise da viabilidade econômico-financeira do empreendimento.
II. O levantamento dos materiais e dos serviços a serem executados.
III. Levantamento de mão de obra para executar cada serviço planejado.
IV. A elaboração do cronograma físico ou de execução da obra, bem como o cronograma físico-financeiro.
V. O acompanhamento sistemático da aplicação de mão de obra e materiais para cada etapa de serviço programado.
Está correto o que se afirma em:
A - somente I, II e III. 
B - somente II, III e IV 
C - somente IV e V 
D - todas. 
E - nenhuma 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários: 
D - ,,,,,,,,,,,
Exercício 7: 
Nos empreendimentos, as construtoras têm consultores que analisam o projeto em função da sua experiência, fazendo alterações necessárias que visam à maior racionalização. Quando ocorre a participação antecipada do engenheiro residente na elaboração do projeto, em relação ao profissional, isso resulta em:
A - alterações do projeto poderão ser feitas pelo engenheiro-residente sem a necessidade de se consultar o autor do projeto. 
B - maior comprometimento quanto à utilização do projeto na obra. 
C - conhecimento antecipado de onde a obra apresentará problemas, adotando, no ato, as soluções que ele entender como valiosas, pois, o projeto é uma mera diretriz de execução. 
D - presença permanente na obra como um gerador de problemas para o responsável pelo projeto. 
E - conflitos na obra, entre execução e projeto, a obediência ao cronograma é um imperativo e, por tal, a solução nasce sempre do engenheiro-residente. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários: 
A - ,,,,,,,,,,,,,
B - ,,,,,,,,,,,,,
Exercício 8: 
A quantificação dos serviços efetivamente realizados em uma obra, para efeito de emissão de faturas, denomina-se:
A - orçamento 
B - medição 
C - cronograma 
D - faturamento 
E - controle de qualidade 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários: 
B - mmmmmmmmmmmm
MODULO 07
1 PRINCÍPIOS DA CONSTRUÇÃO ENXUTA
1.1 Aplicação de conceitos lean na construção civil
1.2 Aplicação de conceitos lean em edificações
2 SISTEMA TOYOTA DE PRODUÇÃO
3 FERRAMENTAS APLICADAS
3.1 Linha de balanço
3.2 Células de produção
3.3 Diagrama de seqüência
3.4 Caderno de projetos do pavimento
4 UTILIZAÇÃO DO KANBAN NO CANTEIRO DE OBRAS
4.1 Kanbans de argamassa
4.2 Kanbans de transporte
4.3 Mesa dos pavimentos
4.4 Painel porta-kanbans
4.5 Banco central dos kanbans 
5 MELHORIAS PARA COMUNICAÇÃO DENTRO DA OBRA
5.1 Instalação de ANDON em obra
5.2 Aquisição de rádios de comunicação
5.3 Implantação de um sistema de fluxo de informações - supervisores de fluxo
6 REDUÇÃO DE CUSTOS COM MÃO DE OBRA
7 MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE TRABALHO 
8 REDUÇÃO DE DESPERDÍCIO DE MATERIAL E SERVIÇO
8.1 Melhorias para organização do canteiro, estocagem e transporte de materiais
8.1.1 Criação de vias de tráfego
8.1.2 Controle visual do estoque mínimo de materiais no canteiro
8.1.3 Implantação de controle visual para o estoque mínimo do almoxarifado
8.1.4 Controle do consumo de materiais e do ritmo de produção na obra - chapeira e cartões de kanban
8.1.5 Aquisição de pallet e transpallet
http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/54961.PDF54961.PDF
http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/54961.PDFvide anexo http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/55564.PDF55564.PDF
http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/55564.PDFvide anexo 2
Exercício 1: 
Racionalização e industrialização da construção são elementos que juntos proporcionam transformações no processo construtivo, corroborando para o aumento de produtividade e redução do custo, onde verifica-se a:
A - Indexação. 
B - Parametrização. 
C - Divisibilidade. 
D - Permutabilidade. 
E - Repetitividade. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários: 
B - ,,,,,,,,,,
A - ,,,,,,,,,,
B - ,,,,,,,,,,
C - ,,,,,,,,,,
D - ,,,,,,,,,,
E - ,,,,,,,,,,
Exercício 2: 
Entre as estratégias para se obter a racionalização na construção, identifica-se a coordenação modular. Assinale a opção correta para a medida do módulo básico definido pela NBR 15.873:2010.
A - 100mm 
B - 150mm 
C - 350mm 
D - 15cm 
E - 15mm 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
A - ..........
Exercício 3: 
O processo de racionalização da construção está relacionado à inovação tecnológica e a um contexto mais amplo de adoção de novos processos organizacionais e de gestão do trabalho.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
A - kkkkkkkk
Exercício 4: 
Os ensaios expedidos, geralmente requeridos nas verificações de qualidade, podem contribuir na racionalização dos recursos.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
A - ,,,,,,,,,,,
Exercício 5: 
Racionalização da construção é o conjunto das ações que objetivam otimizar o uso de recursos materiais, humanos e energéticos de um canteiro de obras, durante todo o tempo de execução da obra.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(B)
Comentários: 
A - ........
B - ........
Exercício 6: 
Segundo a tecnologia, gerenciamento e qualidade na construção, com relação às recomendações gerais para implantação do Sistema da Qualidade, a implementação deste numa empresa independentemente do ramo da atividade deverá indicar que:
A - a coisa tem de ser “pra valer”: implantação de sistemas “práticos”, como elaborada “jogada de marketing”, não percebida pelos gerentes e trabalhadores; a partir daí vem o crédito no sistema, na direção e na empresa. 
B - qualquer sistema, plano ou programa é operado por máquinas: se as pessoas detêm o conhecimento dos segredos da sua profissão, se sabem pouco o que e para que estão fazendo, qualquer tentativa de programa será um exercício exotérico. 
C - duas filosofias devem nortear qualquer programa da qualidade: “fazer bem feito na primeira vez” (autocontrole) e “prevenção de falhas”. 
D - a certificação ISO 9000 pode sempre ser decorrência de tentativas e sempre ter uma meta. 
E - para o treinamento das equipes, modernização das máquinas, racionalização dos processos e organizaçãodos programas, investimentos são dispensáveis. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários: 
A - ..........
B - ..........
C - ..........
Exercício 7: 
Assinale a alternativa que corresponde à indústria cujos produtos a ela destinados apresentam ciclo de vida predominantemente mais extenso:
A - automobilística. 
B - comunicações. 
C - construção civil. 
D - eletrônica. 
E - informática 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(C)
Comentários: 
A - ............
C - ............
Exercício 8: 
Por meio da racionalização, empresas procuram o aumento de produtividade e a diminuição de custos e prazos. Espera-se, assim, reduzir os desperdícios de materiais e de mão de obra, utilizando-os de forma mais eficiente.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
A - ,lllllll
MODULO 08
O processo de realização de uma edificação compreende as fases de projeto, execução e utilização. A ocorrência de falhas em uma ou mais destas fases provoca defeitos que podem comprometer a segurança e a durabilidade do empreendimento. O campo da engenharia que estuda estes defeitos, suas causas e as correções necessárias, é chamado de Patologia das Estruturas.
As principais causas das patologias são:
- recalque das fundações;
- movimentação térmica;
- excesso de deformação das peças estruturais;
- sobrecargas ou acúmulo de tensões;
- retração do cimento;
- carbonatação; -
expansão de armadura (corrosão);
- reações químicas internas;
- defeitos construtivos.
Os principais erros nos projetos estruturais podem ser resumidos a:
- falta de detalhes;
- erros de dimensionamento;
- não consideração do efeito térmico;
- divergência entre os projetos;
- sobrecargas não previstas;
- especificação do concreto deficiente;
- especificação de cobrimento incorreta.
Na fase de execução é comum ocorrerem erros, tais como:
- erro de interpretação dos projetos;
- falta de controle tecnológico;
- uso de concreto vencido;
- falta de limpeza ou estanqueidade das formas;
- falta de saturação das formas;
- armadura mal posicionada;
- falta de espaçadores e pastilhas para garantir o cobrimento;
- falta de cuidado com os ferros superiores das lajes, permitindo o seu rebaixamento;
- segregação do concreto por erro de lançamento;
- falta de cura ou cura mal executada;
- cimbramentos mal executados e desformas antes do tempo;
- erros de vibração;
- juntas de concretagem mal posicionadas ou mal executadas;
- adição de água no concreto fora das especificações;
- falta de fiscalização;
- erro no dimensionamento ou no posicionamento das formas.
As principais causas de patologias na fase de utilização são:
- falta de programa de manutenção adequado;
- sobrecargas não previstas no projeto;
- danificação de elementos estruturais por impactos;
- carbonatação e corrosão química ou eletroquímica;
- erosão por abrasão;
- ataque de agentes agressivos.
ESTUDO DE CASO 
Como estudo de caso, foi escolhido o edifício denominado Residencial ilha de Boaçava, localizado à Avenida Diógenes Ribeiro de Lima, nº 2.170, bairro do Alto de Pinheiros, nesta capital. Trata-se de um edifício residencial, constituído de um pavimento duplex, contendo 4 (quatro) coberturas, 20 (vinte) pavimentos tipo com 4 (quatro) apartamentos por andar, térreo e 3 (três) subsolos. A estrutura do edifício é composta por lajes, vigas, pilares, consolos e cortinas de concreto armado e as alvenarias externas e de fechamento foram executadas em blocos de concreto. O auto de conclusão da edificação foi expedido pela Prefeitura do Município de São Paulo em 1.989, tratando-se de uma construção de padrão médio superior, com aproximadamente 14.500 m 2 de área construída. 
Em vistoria realizada mais de 10 (dez) anos após a construção da edificação, foram constatadas algumas anomalias nas peças estruturais localizadas nos subsolos de garagem, nas alvenarias de fachadas e na impermeabilização da laje do térreo. Segue relação das patologias encontradas, suas causas e metodologia para executar os reparos necessários: 
1. PAREDES DE ALVENARIA
a) Trincas verticais em ligação alvenaria/pilar
Causa: - deficiência do método de amarração empregado nas ligações.
Metodologia de reparo:
- remover o revestimento;
- colocar tela Deployer, transpassando a trinca 20 cm para cada lado;
- fixar a tela na alvenaria com pregos e no concreto com pinos Walsiwa;
- chapiscar a área onde foi colocada a tela;
- executar o revestimento com argamassa (traço 1:2:9).
b) Trincas horizontal em ligação alvenaria/viga
Causa: -deficiência do método de encunhamento das paredes de alvenaria junto à base da viga ou encunhamento prematuro.
Metodologia de reparo:
- remover o revestimento;
- colocar tela Deployer, transpassando a trinca 20 cm para cada lado;
- fixar a tela na alvenaria com pregos e no concreto com pinos Walsiwa;
- chapiscar a área onde foi colocada a tela;
- executar o revestimento com argamassa (traço 1:2:9).
c) Trincas inclinadas ao redor de janelas 
Causa: - deficiência e/ou inexistência de vigas e contra-vergas.
Metodologia de reparo: 
- lavagem da região sobre a trinca;
- abertura de sulco com seção em V sobre a trinca;
- limpeza do sulco com aplicação de ar comprimido;
- preenchimento do sulco com produto elástico (selatrinca);
- colocar outra camada de selatrinca;
- estender tela de nylon ou poliéster com 20 cm de largura;
- aplicar uma demão de Suviflex diluído em 10% de água;
- acabar com uma demão de Selacril e pintura com látex acrílico.
d) Trincas na alvenaria da fachada com posicionamento vertical
Causa: - deslocamentos verticais de painéis de alvenaria, ocasionados pelas deformações por flexão de lajes e vigas que os sustentam.
Metodologia de reparo:
- lavagem da região sobre a trinca;
- abertura de sulco com seção em V sobre a trinca;
- limpeza do sulco com aplicação de ar comprimido;
- preenchimento do sulco com produto elástico (selatrinca);
- colocar outra camada de selatrinca;
- estender tela de nylon ou poliéster com 20 cm de largura;
- aplicar uma demão de Suviflex diluído em 10% de água;
- acabar com uma demão de Selacril e pintura com látex acrílico.
e) Trincas na borda da laje de cobertura 
Causa: - movimentação térmica da laje de cobertura provocando o deslocamento do revestimento da mureta, que foi aplicado sobre a impermeabilização.
Metodologia de reparo:
- retirada do revestimento;
- colocação de tela Deployer;
- execução de chapisco;
- execução do revestimento com argamassa de baixo módulo de deformação (traço 1:2:9).
2 CONCRETO
a) Falha de concretagem na ligação pilar/laje
Causa: - deficiência do método de adensamento do concreto e falta de limpeza da forma antes da concretagem.
Metodologia de reparo:
- remoção do concreto desagregado;
- regularização das bordas da abertura;
- apicoamento das paredes internas da abertura;
- limpeza das barras de aço da armadura;
- proteção catódica galvânica das barras de aço da armadura, usando Nitoprimer Zn da Fosroc ou similar);
- preenchimento da abertura com concreto (cimento, areia e brita 1) ou Fosgrout Plus
- argamassa de alta resistência ;
- cura, umidecendo o reparo por 7 dias.
b) Armadura exposta e oxidada em pilares 
Causa: - processo de corrosão por oxidação da armadura, em vista da pequena espessura do concreto de cobrimento das armaduras. Este processo se caracteriza pela formação de óxido de ferro envolvente em barras de aço, chegando seu volume inicial a aumentar em até 8 (oito) vezes. Este aumento de volume origina tensões de tração no concreto de cobrimento e o conseqüente surgimento de fissuras, posicionadas ao longo das barras de aço e posterior destacamento do mesmo.
Metodologia de reparo:
- o processo de oxidação das barras de aço encontra-se em estágio inicial, sem prejuízo da seção das mesmas;
- remoção do concreto de cobrimento fissurado ou semi-destacado;
- regularização das bordas da cavidade;
- limpeza das barras de aço da armadura;
- proteção catódica galvânica das barras de aço da armadura, usando Nitoprimer Zn ou similar;
- ponte de aderência com Nitobond AR ou similar ;
- recomposição dacamada de cobrimento da armadura com Renderoc S2;
- acabamento superficial e cura com Antisol da Sika ou similar.
c) Armadura exposta e oxidada em estágio avançado (pilares)
Causa: - cobrimento insuficiente e falta de providências corretivas, ocasionando a aceleração do processo de corrosão, na medida em que o cobrimento é destruído, ocorrendo seqüencialmente a exposição e oxidação da armadura até o seccionamento das barras, acarretando perda da capacidade portante da peça estrutural.
Metodologia de reparo:
- remoção do concreto de cobrimento de forma que possa ser feita a adesão de área suplementar de aço;
- regularização das bordas da cavidade;
- limpeza das barras de aço da armadura;
- substituição das barras afetadas;
- proteção catódica galvânica das barras de aço
- Nitoprimer Zn;
- reconstituição da área de concreto com Renderoc S2;
- acabamento superficial e cura.
d) Console com concreto rompido
Causa: - aparelho de neoprene colocado de maneira incorreta, transmitindo esforços para a borda do consolo.
Metodologia de reparo:
- suspensão da viga com macaco hidráulico;
- recuperação da superfície do consolo com a injeção de Fosgrout Plus e cura;
- substituição do neoprene existente por outro de dimensões compatíveis.
e) Lajes com armadura exposta e oxidada 
Causa: insuficiência de cobrimento de concreto da armadura da laje, provavelmente por erro construtivo (falta de pastilhas ou espaçadores).
Metodologia de reparo:
- escoramento da laje;
- escarificação da armadura afetada;
- verificação do comprometimento da armadura;
- se necessário, retirada da armadura corroída e grampeamento da nova armadura;
- proteção catódica galvânica das barras de aço
- Nitoprimer Zn ;
- aplicação de produto de resina (tipo Sikatop 121) para complementação da peça escarificada;
- retirada do escoramento após a cura.
f) Fissuras em vigas 
Causa: - esforços de flexão das vigas.
Metodologia de reparo:
- aplicar selos de gesso nas fissuras para comprovar que estão estabilizadas;
- preparar e limpar adequadamente as fissuras - Nitomortar Pe ;
- injeção de resina epóxi para recuperar a peça e proteger a armadura com Nitobond Injeção WT
g) Cortina com infiltrações de água 
Causa: - falhas de concretagem na execução da cortina, além da falta de sistema de drenagem das águas do lençol freático.
Metodologia de reparo:
- remoção do concreto desagregado;
- regularização das bordas da abertura;
- apicuamento das paredes internas da abertura;
- limpeza das barras de aço da armadura;
- proteção catódica-galvânica das barras de aço da armadura com Nitoprimer Zn .
- execução de rede de drenos com tubos de PVC de 2 ” , chumbados com Conbextra LA ;
- tamponamento do vazamento com Vedax Plug;
- preenchimento da abertura com Fosgrout Plus 
Exercício 1: 
Define-se por patologia das construções:
A - o estudo das origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestação e consequências das situações em que as construções ou partes delas se mostram com um funcionamento abaixo do pré-estabelecido, não atendendo aos mínimos impostos pela normas vigentes. 
B - o estudo das origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestação e consequências das situações em que as construções ou partes delas se mostram com um funcionamento abaixo do pré-estabelecido, mesmo atendendo aos mínimos impostos pela normas vigentes. 
C - o estudo das origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestação e consequências das situações que caracterizem apenas o mau funcionamento da construção como um todo. 
D - o estudo das origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestação e consequências das situações que caracterizem apenas o mau funcionamento de partes das construções. 
E - o estudo das origens, causas, mecanismos de ocorrência, manifestação e consequências das situações em que as construções ou partes delas não atendam aos mínimos impostos pela normas de saúde vigentes. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
A - kkkkkkkkkkkk
Exercício 2: 
Há várias causas e agentes causadores de patologias em construções. É incorreto afirmar que:
A - os projetos com erros de desenhos e especificações causam defeitos que potencializam o surgimento de patologias. 
B - os defeitos oriundos de erros na execução de edifícios levam a patologias. 
C - as alterações químicas sofridas são agentes causadores de patologias. 
D - o uso inadequado de materiais é uma das causas do surgimento de patologias. 
E - a degradação natural não é considerada relevante no surgimento de patologias, visto que é um fator considerado nos projetos. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(E)
Comentários: 
A - lllllllllllll
B - lllllllllllll
C - lllllllllllll
D - lllllllllllll
E - lllllllllllll
Exercício 3: 
Em relação às patologias e à recuperação das construções, assinale a opção correta.
A - Reações envolvendo hidrólise e lixiviações dos componentes da pasta de cimento endurecidos causam apenas a redução da porosidade. 
B - O aumento da permeabilidade do concreto melhora a sua durabilidade. 
C - A reação álcali-agregado ocorre em ambientes secos e úmidos. 
D - O nível da água e a sua variação sazonal podem influenciar o ataque das peças de concreto e alvenarias por sulfatos. 
E - A deterioração do concreto ocorre apenas por reações químicas. 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(D)
Comentários: 
A - ..........
B - ..........
C - ..........
D - ..........
Exercício 4: 
Com relação à resistência dos materiais de construção civil, à patologia das construções e à recuperação das construções, julgue o item subsecutivo.
Estruturas expostas a chuvas ácidas, sujeitas, portanto, à corrosão e à carbonatação, podem ser recuperadas com argamassas modificadas com polímero.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
A - kkkkkkkkk
Exercício 5: 
Com relação à resistência dos materiais de construção civil, à patologia das construções e à recuperação das construções, julgue o item subsecutivo.
A microcapa deve ser aplicada no local onde, devido ao grau de abrasão, haja britas e buracos à mostra.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
B - mmmmmmmmmm
A - mmmmmmmmmm
Exercício 6: 
Além dos aspectos antiestéticos e da sensação de pouca estabilidade associados a uma peça fissurada, os principais perigos das fissuras decorrem da corrosão da armadura e da penetração de agentes agressivos externos no concreto.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
B - ,,,,,,
A - ,,,,,,
Exercício 7: 
No que se refere à patologia das construções, julgue o item seguinte.
Entre os fatores que contribuem para a deterioração de uma estrutura incluem-se erros de projeto estrutural, emprego de materiais inadequados, erros de execução e agressividade do meio ambiente.
A - Certo 
B - Errado 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
A - jjjjjjjj
Exercício 8: 
As construções históricas apresentam variadas patologias em razão da degradação dos elementos que as compõem. Relacione as manifestações patológicas que ocorrem nas argamassas às suas respectivas causas.
1. Manchas de umidade apresentando pó branco acumulado sobre a superfície. 
2. Empolamento da pintura apresentando cores diferenciadas no interior das empolas. 
3. Superfície do reboco descolada do emboço formando bolhas.
( ) Hidratação retardada do óxido de magnésio da cal. 
( ) Presença de pirita ou de matéria orgânica na areia. 
( ) Sais solúveis presentes no componente da alvenaria.
Assinale a opção que indica a relação correta
A - 3 – 2 – 1 
B - 3 – 1 – 2 
C - 2 – 3 – 1 
D - 2 – 1 – 3 
E - 1 – 2 – 3 
O aluno respondeu e acertou. Alternativa(A)
Comentários: 
A - jjjjjjjjjjj

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