Buscar

TRABALHO FISIOLOGIA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Nome do aluno
SISTEMA NERVOSO PERIFERICO 
(DISTURBIOS DO SISTEMA NERSOSO PERIFERICO)
Cabo frio
2020.1
Nome do aluno
SISTEMA NERVOSO PERIFERICO 
(DISTURBIOS DO SISTEMA NERSOSO PERIFERICO)
Estudo direcionado para a disciplina de Fisiologia e os mecanismos das doenças, pelo Curso de Enfermagem da Universidade Veiga de Almeida. Orientadora: professora
Cabo frio
2020.1
RESUMO
Este estudo tem como objetivo passar informação sobre algumas patologias do Sistema Nervoso Periférico que são: Osteomielite, Síndrome de Guillain-Barrè, Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA e Esclerose múltipla, no qual terá os seguintes tópicos de cada patologia: Definição da doença, Etiologia da doença e fatores de risco para sua ocorrência, Fisiopatologia a doença, Manifestação Clínica – sinais e sintomas, Tratamento médico, Assistência de Enfermagem. 
Palavras-chaves: Sistema Nervoso Periférico. Patologia. 
Sumário
1 INTRODUÇÃO	5
2 OSTEOMIELITE	5
2.1 Etiologia	6
2.2 Fatores de Risco	6
2.3 Fisiopatologia	6
2.4 Manifestações clinicas	7
2.5 Tratamento médico	7
2.6 Assistência da Enfermagem	8
3 SINDROME DE GUILLAIN- BARRÉ	8
3.1 Etiologia	9
3.2 Fatores de risco	9
3.3 Fisiopatologia	10
3.4 Manifestação clinica	10
3.5 Tratamento Médico	11
3.6 Assistência da enfermagem	11
4 ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA – ELA	12
4.2 Fatores de risco	12
4.3 Fisiopatologia	13
4.4 Manifestação clinica	13
4.5 Tratamento Médico	14
4.6 Assistência da enfermagem	14
5 ESCLEROSE MÚLTIPLA	15
6.2 Fatores de risco	15
6.3 Fisiopatologia	15
6.4 Manifestação clinica	16
6.5	Tratamento Médico	16
6.6 Assistência da enfermagem	16
6 CONCLUSÃO	17
7 REFERÊNCIAS	18
8 ANEXOS	20
1 INTRODUÇÃO
O sistema nervoso é o sistema orgânico que coordena todas as funções corpóreas. Este complexo sistema permite que uma pessoa se adapte às alterações dentro de seu corpo e no ambiente. Este consiste em: - Sistema nervoso central (SNC), que inclui o cérebro e a medula espinhal – Sistema nervoso periférico, que inclui os nervos cranianos, nervos espinhais e sistema autônomo. E diante desse sistema pode acontecer diversas patologias na qual iremos nos aprofundar um pouco mais no decorrer do estudo. 
2 OSTEOMIELITE
A osteomielite crônica pós-operatória é um problema de saúde importante devido à sua morbidade significativa e baixa taxa de mortalidade. Essa patologia se apresenta como um desafio do ponto de vista de compreensão da patogenia e também de escolha da estratégia de tratamento. A osteomielite crônica é a entidade infecciosa em que o processo se encontra instalado e presente há mais de um mês. Pode ser ocasionada por um processo infeccioso agudo tratado incorretamente, infecção óssea por contiguidade a partir de infecção crônica de partes moles adjacentes, entre outras situações. Essa infecção ocorre em aproximadamente 5 a 50% das fraturas abertas, em menos de 1% das fraturas fechadas com osteossíntese, e em 5% como causa da disseminação hematogênica aguda. O principal problema associado à infecção óssea crônica é a capacidade dos microrganismos de permanecer no tecido ósseo necrótico e aumentar sua sobrevivência. (Anexo 1) RBO Revista Brasileira de Ortopedia.
2.1 Etiologia 
A osteomielite é produzida por
· Propagação contagiosa do tecido infectado ou de prótese articular infectada
· Organismos nascidos no sangue (osteomielite hematogênica)
· Ferimentos abertos (por fraturas expostas contaminadas ou cirurgia óssea)
Trauma, isquemia e corpos estranhos predispõem à osteomielite. A osteomielite pode se formar de úlceras por pressão profundas. (Anexo 2) Manual MSD- Versão para profissionais de saúde.
2.2 Fatores de Risco
A infecção pode ter origem hematogênica (geralmente aguda), por continuidade (por exemplo em diabéticos com úlceras) ou por trauma/cirurgia (geralmente crônica). (Anexo 3)
Entre os principais fatores de risco para desenvolver osteomielite estão: 
· Trauma (Cirurgia ortopédica ou fatura exposta)
· Uso de Prótese ortopédica 
· Diabete Mellitus 
· Hemodiálise 
· Doença Vascular periférica 
· Imunossupressão 
· Doença articular crônica 
Médico infectologista – Osteomielite.
2.3 Fisiopatologia 
Osteomielite tende a ocluir vasos sanguíneos locais, causando necrose óssea e espalhamento local da infecção. A infecção pode se expandir ao longo do córtex ósseo e se espalhar sob o periósteo, com formação de abscessos subcutâneos que podem drenar espontaneamente através da pele. A osteomielite vertebral pode evoluir para abscesso paravertebral ou peridural.
Se o tratamento de osteomielite aguda tiver êxito parcial, desenvolve-se osteomielite crônica com baixo grau. Manual MSD- Versão para profissionais de saúde.
2.4 Manifestações clinicas 
Pacientes com osteomielite aguda de ossos periféricos geralmente têm perda ponderal, fadiga, febre, calor localizado, edema, eritema e dor.
A osteomielite vertebral produz dor localizada na região lombar e sensibilidade com espasmos musculares paravertebrais, o que consiste em falta de resposta para o tratamento conservador. Doença mais avançada pode causar compressão da medula ou das raízes nervosas, com dor radicular e fraqueza ou parestesia nos membros. Os pacientes frequentemente não têm febre.
Osteomielite crônica provoca dor óssea intermitente (meses a muitos anos), sensibilidade e esvaziamento dos seios. Manual MSD- Versão para profissionais de saúde.
2.5 Tratamento médico 
· Antibióticos
· Cirurgia para drenar abscessos, sintomas constitucionais, instabilidade espinal potencial ou osso necrótico.
Antibióticos: São efetivos tanto contra organismos Gram-positivos como contra Gram-negativos são administrados até que os resultados da cultura e as sensibilidades estejam disponíveis. (Anexo 4)
Osteomielite hematogênica aguda; O tratamento antibiótico inicial deve incluir uma penicilina semissintética resistente à penicilinase (p. ex., nafcilina ou oxacilina 2 g IV a cada 4 h) ou vancomicina 1 g IV a cada 12 h (quando S. aureus resistente a meticilina MRSA] for prevalente em uma comunidade) e uma cefalosporina de 3ª ou 4ª geração (como ceftazidima 2 g IV a cada 8 h ou cefepima 2 g IV a cada 12 h).
Osteomielite crônica: Oriunda de foco de tecidos moles adjacentes, particularmente em pacientes com diabetes, o tratamento empírico deve ser eficaz contra organismos anaeróbicos, além de organismos aeróbios Gram-positivos e Gram-negativos. Ampicilina/sulbactam 3 g IV a cada 6 h ou piperacilina/tazobactam 3.375 g IV a cada 6 h comumente são usados; vancomicina 1 g IV a cada 12 h é adicionada quando a infecção for grave ou MRSA for prevalente. Os antibióticos devem ser administrados parenteralmente por 4 a 8 semanas e adaptados, dependendo dos resultados de culturas apropriadas.
Cirurgia: Se quaisquer descobertas constitucionais (p. ex., febre, indisposição, perda ponderal) persistirem ou se grandes áreas do osso forem destruídas, o tecido necrótico é debridado cirurgicamente.
 A cirurgia também pode ser necessária para drenar abscessos paravertebrais e epidurais coexistentes ou para estabilizar a coluna, a fim de evitar lesões. Enxertos cutâneos ou pedículos podem ser necessários para fechar defeitos cirúrgicos grandes. 
Os antibióticos de largo espectro devem ser continuados por > 3 semanas após a cirurgia. Pode ser necessária antibióticoterapia de longo prazo. Manual MSD- Versão para profissionais de saúde.
2.6 Assistência da Enfermagem 
Os cuidados de enfermagem com o paciente que apresenta osteomielite devem ter como objetivo reduzir as dores, aliviar a tensão e caso tenha lesões externas, promover os cuidados com essa ferida. 
Outros cuidados são: Promover ambiente confortável e tranquilo, administrar medicamento sob prescrição, orientar o paciente a aceitação da dieta líquida e alimentar, incentivar aos exercícios nas partes não afetadas, atentar para ferida cirúrgica e sinais de infecção e orientar o paciente sobre a adesão ao tratamento. (Anexo 5) Portal Educação.
3 SINDROME DE GUILLAIN- BARRÉ
A síndrome de Guillain-Barré, também conhecidapor polirradiculoneuropatia idiopática aguda oupolirradiculopatia aguda imunomediada, é uma doença do sistema nervoso (neuropatia) adquirida, provavelmente de caráter autoimune, marcada pela perda da bainha de mielina e dos reflexos tendinosos. Ela se manifesta sob a forma de inflamação aguda desses nervos e, às vezes, das raízes nervosas.
É uma doença que acomete a mielina da porção proximal dos nervos periféricos e é de origem autoimune, podendo ser desencadeada por uma infecção viral ou bacteriana (JAIME, 2007).
O processo inflamatório e desmielizante interfere na condução do estímulo nervoso até os músculos e, em parte dos casos, no sentido contrário, isto é, na condução dos estímulos sensoriais até o cérebro. Em geral, a moléstia evolui rapidamente, atinge o ponto máximo de gravidade por volta da segunda ou terceira semana e regride devagar. Por isso, pode levar meses até o paciente ser considerado completamente curado. Em alguns casos, a doença pode tornar-se crônica ou recidivar. (Anexo 6) Drauzio- Síndrome de Guillain-Barré.
3.1 Etiologia 
A síndrome de Guillain-Barré é a neuropatia inflamatória adquirida mais comum. Há diversas variantes.
Embora a causa não seja totalmente compreendida, acredita-se que seja autoimune. Em algumas variantes, predomina a desmielinização; outras variantes afetam o axônio. (Anexo 7)
Em cerca de dois terços dos pacientes a síndrome de Guillain-Barré inicia-se 5 dias a 3 semanas após uma infecção banal, cirurgia ou vacinação. Quadros infecciosos são o gatilho em > 50% dos pacientes, os patógenos mais comuns são:
· Campylobacter jejuni
· Vírus entéricos
· Herpesvírus (incluindo citomegalovírus e vírus de Epstein-Barr)
· Mycoplasma spp.
Manual MSD - Versão para profissionais de saúde.
3.2 Fatores de risco
A síndrome de Guillain-Barré pode afetar todos os grupos etários. Pessoas inseridas dentro de determinados grupos podem estar sob maior risco do que outras, especialmente pessoas do sexo masculino e adultos mais velhos. Além disso, a síndrome pode ser desencadeada por:
Mais comum, por uma infecção com a Campylobacter, um tipo de bactéria frequentemente encontrada em aves mal cozidas que leva a quadros intestinais com dores e diarreia.
· Vírus Influenza
· Vírus de Epstein-Barr
· HIV, o vírus da Aids
· Pneumonia
· Cirurgia
· Linfoma de Hodgkin
· Raramente, vacinas da gripe ou a vacinação infantil.
Minha vida – Síndrome de Guillain- Barré 
3.3 Fisiopatologia 
Em condições normais, os axônios mielinizados conduzem os impulsos nervosos com rapidez.
Ao longo do trajeto de uma fibra mielinizada existem interrupções na bainha (nó neurofibroso – nódulos de Ranvier) em que há o contato direto entre a membrana celular do axônio e o líquido extracelular. A membrana é altamente permeável nesses nódulos, resultando em boa condução. O movimento de íons para dentro e fora do axônio pode acontecer com rapidez apenas nos nódulos de Ranvier; por conseguinte, um impulso nervoso ao longo de uma fibra mielinizada pode saltar de um nódulo para outro (condução saltatória) com bastante rapidez.
Na SGB ocorre uma perda da bainha de mielina que circunda o axônio. Essa bainha é sensível a afecções e vários agentes como trauma, hipoxemia, componentes químicos tóxicos, reações imunológicas e insuficiência vascular.
Os axônios desmielinizados têm dificuldade de conduzir os impulsos nervosos com rapidez.
Em virtude do dano na bainha de mielina, a propagação saltatória do potencial de ação é alterada, resultando em velocidade lenta, assincronia de condução, condução desorganizada ou completo bloqueio de condução. (Anexo 8). Multi Saúde Educacional. 
3.4 Manifestação clinica
O sintoma preponderante da síndrome de Guillain-Barré é a fraqueza muscular progressiva e ascendente, acompanhada ou não de parestesias (alterações da sensibilidade, como coceira, queimação, dormência, etc.), que se manifesta inicialmente nas pernas e pode provocar perdas motoras e paralisia flácida. Com a evolução da doença, a fraqueza pode atingir o tronco, braços, pescoço e afetar os músculos da face, da orofaringe, da respiração e da deglutição.
Em número menor de casos, o comprometimento dos nervos periféricos pode produzir sintomas relacionados com o sistema nervoso autônomo, como taquicardia, oscilações na pressão arterial, anormalidades na sudorese, no funcionamento dos intestinos e da bexiga, no controle dos esfíncteres e disfunção pulmonar.
Os sintomas regridem no sentido inverso ao que começaram, isto é, de cima para baixo. Drauzio- Síndrome de Guillain-Barré.
3.5 Tratamento Médico 
Existem dois tipos de tratamento na SGB: (1) a antecipação e o controle das comorbidades associadas; (2) tratamento da progressão dos sinais e sintomas visando a um menor tempo de recuperação e minimização de déficits motores. Não há necessidade de tratamento de manutenção, fora da fase aguda da doença. Assim, pacientes com SGB necessitam ser inicialmente admitidos no hospital para observação rigorosa. O cuidado para eles é mais bem encontrado em centros terciários, com facilidades de cuidados intensivos e uma equipe de profissionais que esteja familiarizada com as necessidades especiais dos pacientes com SGB. 
Vigilância estrita e antecipação das potenciais complicações são necessárias para a otimização das chances de um desfecho favorável. As áreas de atenção incluem prevenção de fenômenos tromboembólicos, monitorização cardíaca, avaliações seriadas de reserva ventilatória e de fraqueza orofaríngea, proteção de vias aéreas, manutenção da função intestinal, controle apropriado da dor e nutrição e suporte psicológico adequado. A fisioterapia motora deve ser iniciada nesta fase com o intuito de auxiliar na mobilização precoce. Desde a introdução dos tratamentos imunomoduladores, não houve mudança na taxa de mortalidade. Para a correta indicação do tratamento, faz-se necessária a determinação da gravidade clínica proposta por Hughes et al, sendo considerada doença leve de 0 a 2 e moderado-grave de 3 a 6. (Anexo 9) Guilain-Barr-----PCDT.
3.6 Assistência da enfermagem 
A avaliação cuidadosa e o plano de intervenções ajudam a minimizar complicações da mobilidade prejudicada e a promoção da reabilitação sem déficits.
· Exame neurológico: nervos cranianos, avaliação de alterações motoras e sensoriais
· Prevenção de broncoaspiração – pelo déficit dos nervos cranianos
· Monitorização da pressão arterial (PA) e frequência cardíaca (FC) – como o sistema autônomo está envolvido nessa síndrome, podem ocorrer taquicardia sinusal, arritmias e instabilidade de PA
· Monitorização do padrão respiratório e da capacidade vital forçada – a cada 6 horas
· Monitorização da função gastrointestinal e urinária – presença de náuseas e vômitos, risco de obstipação e infecção do trato urinário devido à retenção urinária
· Prevenção de úlceras por pressão – pela imobilidade
· Prevenção de TVP – colocação de meias compressivas
· Exercícios passivos – minimizam o risco de desenvolver contraturas
· Medidas de alinhamento do corpo – talas protetoras para evitar hiperflexão do punho e pé caído
· Dietoterapia por sonda – se incapacidade de alimentação por via oral
· Implementação de métodos de comunicação – se comunicação verbal prejudicada por intubação orotraqueal
· Balanço hídrico
· Proteção ocular – se paralisia facial
Multi Saúde Educacional.
4 ESCLEROSE LATERAL AMIOTRÓFICA – ELA
A ELA é uma doença que acarreta em paralisia motoro irreversível, afeta o sistema nervoso de forma degenerativa e progressiva. É provocada pela degeneração progressiva no primeiro neurônio motor superior no cérebro e no segundo neurônio motor inferior na medula espinhal. Os pacientes com ELA sofrem perda da fala, dos movimentos, deglutição e respiração. 
4.1 Etiologia
Sua etiologia ainda é desconhecida. Algumas possíveis causas são:
· Mutação genética.
· Desequilíbrio químico no cérebro.
· Doenças autoimunes.
· Mau uso de proteínas.
4.2 Fatores de risco
Os fatores de risco incluem:
· Hereditariedade – pessoas que possuem ELA familiar, tem 50% de chances de terem filhos com a doença.· Idade – mais comum entre 40 e 60 anos.
· Sexo - mais comum ocorrer em homens antes dos 65 anos.
· Tabagismo – dobra o risco das pessoas desenvolverem a doença.
4.3 Fisiopatologia 
Conjunto de alterações celulares e bioquímicas que desencadeiam a degeneração dos neurónios motores.
4.4 Manifestação clinica
As manifestações clínicas da ELA são:
· perda gradual de força e coordenação muscular;
· incapacidade de realizar tarefas rotineiras, como subir escadas, andar e levantar;
· dificuldades para respirar e engolir;
· engasgar com facilidade;
· babar;
· gagueira (disfemia);
· cabeça caída;
· cãibras musculares;
· contrações musculares;
· problemas de dicção, como um padrão de fala lento ou anormal (arrastando as palavras);
· alterações da voz, rouquidão;
· perda de peso.
4.5 Tratamento Médico 
O tratamento começa com o medicamento riluzol. Este medicamento reduz a velocidade de progressão da doença e prolonga a vida do paciente.
Fisioterapia, reabilitação, uso de órteses, de uma cadeira de rodas ou outras medidas ortopédicas são necessárias para maximizar a função muscular e o estado de saúde geral.
A participação de um nutricionista também é importante, pois os pacientes com ELA tendem a emagrecer.
4.6 Assistência da enfermagem 
As funções da enfermagem são: 
· Estabelecer um plano de cuidados que abranjam as necessidades do paciente e da família
· Comunicar todas as informações sobre a doença e opções relacionadas ao tratamento ao paciente
· Avaliar a capacidade de comunicação do paciente e estar familiarizado com as ferramentas que podem auxiliá-lo
· Avaliar as necessidades emocionais
· Monitorar a condição do paciente, rastrear o aparecimento de novo sintomas, antecipar o encaminhamento a outros profissionais
· Informar os recursos sociais disponíveis
· Educar os prestadores de cuidado
· Implementar as recomendações da equipe multidisciplinar
· Avaliar se o diagnóstico da ELA está correto e reforçar os conceitos do diagnóstico enquanto administra os cuidados
· Fornecer apoio emocional ao paciente, família e cuidadores
· Manter uma comunicação efetiva para que as necessidades presentes e futuras sejam atendidas e que todos participem ativamente do tratamento
· Preparar a família para a morte em tempo hábil
· Colocação de tubo de alimentação
· Ventilação artificial.
5 ESCLEROSE MÚLTIPLA 
É uma doença neurológica, crônica e autoimune. O sistema imunológico destrói a cobertura protetora de nervos, que é a bainha de mielina. Não tem cura. Os pacientes geralmente são jovens e mulheres de 20 a 40 anos.
5.1 Etiologia
Essa doença ainda não tem etiologia conhecida, mas pesquisadores acreditam que o responsável é um vírus, e o sistema imunológico interpreta uma parte da proteína mielínica como sendo um vírus de estrutura similar e a destrói.
6.2 Fatores de risco
· Idade
· Sexo: ocorre duas vezes mais em mulheres.
· Fator genético: se há casos de EM em familiares próximos, o risco de desenvolver a doença sobe para 1-3%
· Etnia / Raça
· Localização geográfica: mais comum em países do hemisfério norte, Europa, Canadá, norte dos Estados Unidos, ou no extremo sul.
· Outras doenças autoimunes predispõem à ocorrência de EM.
· Níveis baixos de vitamina D: 
6.3 Fisiopatologia 
Ocorrem áreas localizadas de desmielinização, com destruição da oligodendróglia, inflamação perivascular e alterações químicas nos constituintes lipídicos e proteicos da mielina, dentro e ao redor das placas. 
Há desenvolvimento de gliose fibrosa nas placas que são disseminadas pelo SNC, principalmente na substância branca, em particular nas colunas laterais e posteriores, nervos ópticos e áreas periventriculares. Os tratos no mesencéfalo, ponte e cerebelo também são afetados. A substância cinzenta no cérebro e na medula espinhal pode ser afetada, mas em extensão muito menor.
6.4 Manifestação clinica
· Fadiga;
· Sensitivas: parestesias; nevralgia do trigêmeo;
· Visuais: neurite óptica, diplopia;
· Motoras: perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular;
· Ataxia: falta de coordenação dos movimentos ou para andar, tonturas e desequilíbrios;
· Esfincterianas: dificuldade de controle da bexiga ou intestino;
· Cognitivas: problemas de memória, de atenção, do processamento de informações;
· Mentais: alterações de humor, depressão e ansiedade
6.5 Tratamento Médico 
Os objetivos do tratamento são: abreviar exacerbações agudas, diminuir a frequência das exacerbações, aliviar os sintomas e postergar a deficiência.
Durante os surtos ou crises, usa-se corticóides pela veia, para reduzir a inflamação.
Alguns tratamentos são para controlar sintomas, como:
· Depressão: tratada com terapia e antidepressivos.
·  Disfunção vesical: tratada com base no mecanismo subjacente.
· Fadiga: tratada com amantadina, modafinil, armodafinil ou anfetamina de liberação prolongada.
 
6.6 Assistência da enfermagem 
· Controlar sinais vitais;
· Observar, anotar e comunicar confusão mental;
· Manter grades do leito elevadas;
· Ofertar líquidos;
· Observar e anotar eliminações vesicais e intestinais;
· Realizar cateterismo nasogástrico;
· auxiliar na deambulação.
6 CONCLUSÃO
O sistema nervoso é um importante sistema do nosso corpo e está relacionado diretamente com a nossa sobrevivência. Esse sistema está ligado com a coordenação das diversas atividades do organismo, sendo responsável também por permitir a interpretação do meio que nos cerca. Para realizar suas atividades, o sistema nervoso conta com células extremamente especializadas, os neurônios, que são responsáveis pela transmissão do impulso nervoso. Sabendo a importância desse sistema neste presente estudo foi abordado as doenças que podem afetar o sistema nervoso periféricos tais como: Osteomielite, Síndrome de Guillain-Barrè, Esclerose Lateral Amiotrófica – ELA e Esclerose múltipla. Sendo assim, neste estudo tiveram diversos assuntos relacionado a essas doenças, vimos de cada doença/distúrbio a sua etiologia, seus fatores de riscos, a fisiopatologia, suas manifestações clínicas, tratamento médico e como é a assistência de enfermagem nessas patologias. Para um profissional de enfermagem é muito importante saber como funciona a fisiologia dos sistemas do nosso corpo e também como algumas patologias podem afetar a homeostase do nosso organismo, para assim poder identificar rapidamente e poder tratar para que os sistemas voltem aos seus funcionamentos.
7 REFERÊNCIAS
RBO Revista Brasileira de Ortopedia. Disponivel em:< https://www.rbo.org.br/detalhes/3202/pt-BR/osteomielite-cronica-pos-operatoria-nos-ossos-longos-%E2%80%93-o-que-sabemos-e-como-conduzir-esse-problema->. Acesso dia 20/04/2020.
Manual MSD- Versão para profissionais de saúde. Disponível em:<https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/infec%C3%A7%C3%B5es-articulares-e-%C3%B3sseas/osteomielite>. Acesso dia 20/04/2020.
Médico Infectologista - Osteomielite. Disponível em:<https://www.renatocassol.com/blog/2013/7/26/osteomielite-1>. Acesso dia: 20/04/2020.
Manual MSD- Versão saúde para família. Disponível em:<https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-%C3%B3sseos,-articulares-e-musculares/infec%C3%A7%C3%B5es-em-ossos-e articula%C3%A7%C3%B5es/osteomielite>. Acesso dia 20/04/2020.
Portal Educação. Disponível em:<https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/cuidados-de-enfermagem-com-a-osteomielite/22720>. Acesso em: 20/04/2020
JAIME, F.C.D. Síndrome de Guillain Barré. Bun Synapsis, v. 2: 17-23. 2007
Drauzio- Síndrome de Guillain-Barré. Disponível em:<https://drauziovarella.uol.com.br/doencas-e-sintomas/sindrome-de-guillain-barre/>. Acesso dia: 20/04/2020
Minha vida – Síndrome de Guillain- Barré. Disponível em:<https://www.minhavida.com.br/saude/temas/sindrome-de-guillain-barre>. Acesso dia: 20/04/2020
Manual MSD - Versão para profissionais de saúde. Disponível em:<https://www.msdmanuals.com/pt-pt/profissional/dist%C3%BArbios-neurol%C3%B3gicos/dist%C3%BArbios-do-sistema-nervoso-perif%C3%A9rico-e-da-unidade-motora/s%C3%ADndrome-de-guillain-barr%C3%A9-sgb>.Acesso dia: 20/04/2020
Medicina Net. Disponível em:<http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6419/sindrome_de_guillain_barre.htm>. Acesso dia: 20/04/2020.
Multi Saúde Educacional. Disponível em:<https://multisaude.com.br/artigos/a-atuacao-do-enfermeiro-na-sindrome-de-guillain-barre/>. Acesso dia; 20/04/2020
Guilain-Barr-----PCDT. Disponível em:<https://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2016/fevereiro/24/Guilain-Barr-----PCDT-Formatado--.pdf>. Acesso dia: 20/04/2020.
Medicina Net. Disponível em: <http://www.medicinanet.com.br/conteudos/revisoes/6913/esclerose_lateral_amiotrofica.htm>. Acesso dia: 22/04/2020
Ebserh. Disponível em: <http://www2.ebserh.gov.br/web/hu-ufjf/esclerose-multipla>. Acesso dia 25/04/2020
Albert Einstein. Disponível em: <https://www.einstein.br/doencas-sintomas/esclerose-multipla>. Acesso dia: 27/04/2020
8 ANEXOS
Anexo 1
(Anexo 1) 
Anexo 2
 (Anexo 2) 
Anexo 3 
 (Anexo 3)
Anexo 4 
 (Anexo 4)
Anexo 5 
 (Anexo 5) 
Anexo 6
 (Anexo 6)
Anexo 7 
 (Anexo 7)
Anexo 8 
 (Anexo 8)
Anexo 9
(Anexo 9)

Continue navegando