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Os atos inseguros são geralmente definidos como causas de acidentes do trabalho que residem exclusivamente no fator humano, isto é, aqueles que decorrem da execução de tarefas de forma contrária as normas de segurança. Como por exemplo: FALTA DE ATENÇÃO AUTOCONFIANÇA As causas dos atos inseguros podem ser: INADAPTAÇÃO ENTRE HOMEM E FUNÇÃO FATORES CONSTITUCIONAIS: Idade, Percepção, etc FATORES CIRCUNSTANCIAIS: Problemas familiares, abalos emocionais, discussão com colegas, alcoolismo, doenças,etc. DESCONHECIMENTO DOS RISCOS DA FUNÇÃO E/OU FORMAS DE EVITÁ-LOS São aquelas que, presente no local de trabalho, colocam em risco a integridade física e mental do trabalhador, devido à possibilidade de o mesmo acidentar-se. Tais condições apresentam-se como deficiências técnicas. Ex: máquinas sem proteção, fiação elétrica exposta, piso defeituoso,etc. Ato ou Condição Insegura? Na realidade ambos se confundem ao observar um aspecto ou outro, porém o que nos interessa é que ambos sempre podem causar acidentes com trabalhadores. RISCOS OCUPACIONAIS/AMBIENTAIS • Lei 6.514 de 22/12/77: Disposições quanto a segurança e medicina no trabalho • Portaria n.º 3214 de 08/06/78: Aprovação das NR’s • Portaria nº 25, de 29/12/94 – Anexo IV: Mapas de Risco OBRIGATORIEDADE • NR 01 - Disposições Gerais • NR 02 - Inspeção Prévia • NR 03 - Embargo ou Interdição • NR 04 - Serviços Especializados em Eng. de Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) • NR 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA) NORMAS REGULAMENTADORAS • NR 06 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI) • NR 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO) • NR 08 - Edificações • NR 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA) • NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NORMAS REGULAMENTADORAS • NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais • NR 12 - Máquinas e Equipamentos • NR 13 - Caldeiras e Vasos de Pressão • NR 14 - Fornos • NR 15 - Atividades e Operações Insalubres • NR 16 - Atividades e Operações Perigosas NORMAS REGULAMENTADORAS • NR 17 - Ergonomia • NR 18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção • NR 19 - Explosivos • NR 20 - Líquidos Combustíveis e Inflamáveis • NR 21 - Trabalho a Céu Aberto • NR 22 - Segurança e Saúde Ocupacional na Mineração NORMAS REGULAMENTADORAS • NR 23 - Proteção Contra Incêndios • NR 24 - Condições Sanitárias e de Conforto nos Locais de Trabalho • NR 25 - Resíduos Industriais • NR 26 - Sinalização de Segurança • NR 27 - Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no MTE (Revogada pela Portaria GM n.º 262/2008) NORMAS REGULAMENTADORAS • NR 28 - Fiscalização e Penalidades • NR 29 - Segurança e Saúde no Trabalho Portuário • NR 30 - Segurança e Saúde no Trabalho Aquaviário • NR 31 - Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura, Pecuária, Silvicultura, Exploração Florestal e Aquicultura • NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Estabelecimentos de Saúde NORMAS REGULAMENTADORAS • NR 33 - Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados • NR 34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação Naval • NR 35 - Trabalho em Altura • NR 36 - Segurança e Saúde no Trabalho em Empresas de Abate e Processamento de Carnes e Derivados • NR 37 – Segurança e Saúde em Plataformas NORMAS REGULAMENTADORAS RISCO: CONCEITOS Considera-se uma ou mais condições de uma variável(situação) com potencial para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, avarias em equipamentos ou estruturas, perda de material em processo de produção ou redução da capacidade de desempenho de uma função predeterminada. Havendo risco, haverá possibilidade de ocorrerem efeitos adversos. PERIGO: CONCEITOS Expressa a exposição a um risco que tende a causar danos. DANO: Diz respeito à gravidade da lesão ou à perda física, funcional ou econômica, que podem resultar da perda de controle sobre determinado risco. LIMITE DE TOLERÂNCIA: CONCEITOS É a concentração ou intensidade máxima ou mínima, relacionada com a natureza e o tempo de exposição ao agente, que não causará dano à saúde do trabalhador, durante a sua vida laboral. TEMPO DE EXPOSIÇÃO SENSIBILIDADE INDIVIDUAL CONCENTRAÇÃO INTENSIDADE NATUREZA DO RISCO FATORES QUE PODEM INFLUENCIAR NA SAUDE DO TRABALHADOR CLASSIFICAÇÃO DOS RISCOS OCUPACIONAIS E A PADRONIZAÇÃO DAS CORES CORRESPONDENTES RISCO DE ACIDENTES- COR AZUL RISCO ERGONÔMICO – COR AMARELO RISCO BIOLÓGICO – COR MARROM RISCO QUÍMICO – COR VERMELHO RISCO FÍSICO – COR VERDE Os riscos mecânicos ou de acidentes ocorrem em função das condições físicas (do ambiente físico de trabalho) e tecnológicas impróprias, capazes de colocar em perigo a integridade física do trabalhador. RISCO DE ACIDENTES ACIDENTES ACIDENTES ACIDENTES Consideram-se Agentes Ergonômicos todas as situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico, posturas incorretas (lombalgias, torcicolos e desvios na coluna). RISCO ERGONOMICO AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS ESFORÇO FÍSICO INTENSO Situações de inadaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores geradas pelos agentes aqui apontados. Cansaço, dores musculares, fraqueza, alterações do sono, reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, doenças do aparelho digestivo, (gastrite, úlcera, etc) tensão, ansiedades, etc. LEVANTAMENTO E TRANSPORTE MANUAL DE PESO EXIGÊNCIA DE POSTURAS INDEQUADAS CONTROLE RIGIDO DE PRODUTIVIDADE IMPOSIÇÃO DE RITMOS INTENSOS RISCO ERGONOMICO AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS TRABALHOS EM TURNOS E NOTURNOS Situações de inadaptação das condições de trabalho às características psicofisiológicas dos trabalhadores geradas pelos agentes aqui apontados. Cansaço, dores musculares, fraqueza, alterações do sono, reflexos na saúde e no comportamento, hipertensão arterial, taquicardia, doenças do aparelho digestivo, (gastrite, úlcera, etc) tensão, ansiedades, etc. JORNADA DE TRABALHO PROLONGADA OUTRAS SITUAÇÕES CAUSADORAS DE ESTRESS FÍSICOS E/OU PSÍQUICO RISCO ERGONOMICO Ergonomia no trabalho Consideram-se agentes biológicos as bactérias, fungos, bacilos, parasitas, protozoários, vírus entre outros. RISCO BIOLÓGICO ACIDENTES ACIDENTES ACIDENTES RISCO FÍSICO – COR VERDE Consideram-se agentes físicos diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores, tais como: Ruído, Vibrações, Pressões Anormais, calor/frio, radiações Ionizantes e não ionizantes, Umidade AGENTE FÍSICO – RUÍDO CONCEITO: Barulho ou som indesejável produzidos por máquinas, equipamentos ou processos DANO(CONSEQUENCIA): Distúrbios gastrintestinais, irritabilidade, vertigens, nervosismo, aceleração do pulso, aumento de pressão arterial, contração dos vasos sangüíneos e músculos e surdez parcial e/ ou total, impotência sexual AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQUÊNCIAS VIBRAÇÕES Oscilações, tremores, balanços, movimentos vibratórios e trepidações produzidas por máquinas e equipamentos. Alterações musculares e ósseas, problemas em articulações, distúrbios na coordenação motora, enjôo e náuseas, diminuição do tato. RADIAÇÕES NÃO IONIZANTES Energia eletromagnética, apresenta-se na forma de raios infravermelhos, ultravioletas, microondas e laser. Alterações da pele, cataratas, conjuntivite, câncer de pele, lesões na retina. AGENTES FÍSICOS AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQUÊNCIASRADIAÇÕES IONIZANTES Energia produzida por materiais artificiais que afetam gravemente o organismo humano como: césio, cobalto, aparelho de raio x, irídio, etc. Queda de cabelo, lesões na córnea, cristalino perda da imunidade biológica, câncer e mutações genéticas com efeitos em gerações futuras. FRIO Baixa temperatura utilizada em processos industriais como: câmaras frias, gases refrigerados, etc. Queimaduras, alergias, hipotermia, problemas circulatórios e doenças como: resfriados, inflamação das amídalas. CALOR Alta temperatura utilizada em processos industriais ou produzidos por máquinas e equipamentos como: caldeira, fundição, siderúrgica indústria de vidros, etc. Queimaduras, inflamação nos olhos, conjuntivite, taquicardia, cansaço, irritação na pele, fadiga, prostração, perturbações das funções digestivas, insolação, internação. AGENTES FÍSICOS AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQUÊNCIAS PRESSÕES ANORMAIS Atividades que expõe o homem a condição de pressão diferente de 1 atm. ( 1 kg/cm2 ) como: mergulho aquático, trabalho em tubulações pneumáticos, túneis pressurizados, etc. Barotraumas, narcose do nitrogênio no cérebro, embolia gasosa, espasmos musculares. UMIDADE Atividades realizada em ambiente alagados ou enxarcados Doenças respiratórias AGENTES FÍSICOS Curiosidade – Radiação Ionizante https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2015/07/o-que-exposicao-radiacao-faz-com-o-corpo-humano.html Consideram-se agentes químicos as substâncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que pela natureza da atividade de exposição, possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão. AGENTES QUÍMICOS Vias de penetração no organismo: - Via respiratória: inalação pelas vias Aéreas - Via cutânea: absorção pela pele - Via digestiva: ingestão AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS POEIRA Partículas sólidas suspensas no ar derivadas de esmerilhamento, trituração, impacto, manejo de materiais,etc. Doenças como silicose, pneumoconiose, asbetose, bissinose, etc. FUMOS Partículas sólidas suspensas no ar geradas pelo processo de condensação de vapores metálicos como: chumbo, antimônio, manganês ferro, etc. De grande toxidade podendo causar doença pulmonar, febre de fumos metálicos intoxicação de acordo com o metal como: saturnismo. AGENTES QUÍMICOS AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS NÉVOAS Partículas líquidas em suspensão derivadas de: pintura por pistola, spray, processo de lubrificação, etc. Irritação nos olhos e das vias aéreas superiores ou outras complicações. NEBLINAS Partículas finas no ar. Atinge o sistema respiratório podendo ocasionar, intoxicações, dermatites e lesões nos pulmões. AGENTES QUÍMICOS AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS FUMAÇAS Partículas combinadas com gases originados de combustão incompleta de materiais orgânicos. intoxicação, asfixia e irritabilidade das vias aéreas e olhos. VAPORES É a fase gasosa de uma substância que nas condições normais de temperatura e pressão é sólida ou líquida como: vapor de gasolina, álcool, benzeno, etc. Ação depressiva ao sistema nervoso, danos aos diversos órgãos e ao sistema formador do sangue. AGENTES QUÍMICOS AGENTES DEFINIÇÕES CONSEQÜÊNCIAS GASES Substâncias que nas CNTP ( Condições normais de temperatura e pressão ) estão no estado gasoso como: metano, monóxido de carbono, etc. Dores de cabeça, náuseas, sonolência, convulsões, coma, morte. PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL Podem englobar qualquer um das formas de riscos químicos apresentadas anteriormente com: soda cáustica, ácidos, cálcio, etc. Podem causar irritação, asfixia, ação anestésica dependência, etc. AGENTES QUÍMICOS AGENTES QUÍMICOS MEDIDAS DE CONTROLE NA FONTE Ex.: Sistema de exaustão No Processo Ex.: Substituição de um produto tóxico por um menos tóxico No Trabalhador Ex.: Uso de EPI OBJETIVOS Conhecer o processo de trabalho no local analisado: os trabalhadores: número, sexo, idade, treinamentos profissionais e de segurança e saúde, jornada; os instrumentos e materiais de trabalho; as atividades exercidas; o ambiente. MAPA DE RISCO • Identificar os riscos existentes no local analisado, conforme a classificação específica dos riscos ambientais. MAPA DE RISCO OBJETIVOS • Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia. Medidas de proteção coletiva; medidas de organização do trabalho; medidas de proteção individual; medidas de higiene e conforto: banheiro, lavatórios, vestiários, armários, bebedouro, refeitório, área de lazer. MAPA DE RISCO OBJETIVOS 42 • Identificar os indicadores de saúde, queixas mais freqüentes e comuns entre os trabalhadores expostos aos mesmos riscos, acidentes de trabalho ocorridos, doenças profissionais diagnosticadas, causas mais freqüentes de ausência ao trabalho. MAPA DE RISCO OBJETIVOS • Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local MAPA DE RISCO OBJETIVOS CONHECENDO O AMBIENTE DE TRABALHO Identificar os riscos existentes no local de trabalho. • Dificuldades operacionais • Cargas químicas • Desconhecendo a carga • Operando equipamentos ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO Identificar as medidas preventivas existentes e sua eficácia: • Controle médico - ASO • Fornecimento de EPI • Treinamentos • Normas de Segurança • Inspeções regulares ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO Conhecer os levantamentos ambientais já realizados no local • foi realizado monitoramento dos agentes físicos? • foi realizado monitoramento dos agentes químicos? • foi realizado monitoramento das atividades anti-ergonômicas? • foi realizado monitoramento dos agentes biológicos? • foi realizado avaliação dos riscos de acidentes? ETAPAS PARA ELABORAÇÃO DO MAPA DE RISCO Equipamento de Proteção Individual NR 6 – Equipamento de Proteção Individual De acordo com a NR-6 da Portaria nº 3214 de 8 de junho de 1978, do Ministério do Trabalho e Emprego, considera-se Equipamento de Proteção Individual – EPI: TODO DISPOSITIVO DE USO INDIVIDUAL DESTINADO A PROTEGER A SAÚDE E A INTEGRIDADE FÍSICA DO TRABALHADOR. Obrigatoriedade: A empresa é obrigada: Fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI adequado ao risco; Em perfeito estado de conservação e funcionamento; Obrigatoriedade: Nas seguintes circunstâncias: Sempre que as medidas de proteção coletiva forem tecnicamente inviáveis ou não oferecerem completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho e/ou de doenças profissionais e do trabalho; Enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo implantadas; Para atender as situações de emergência. Principais EPIs: Calçados de Segurança: Principais EPIs: Luvas de Segurança: Principais EPIs: Cintos de Segurança: Principais EPIs: Capacetes: Principais EPIs: Protetor Auricular: Principais EPIs: Protetor Facial: Principais EPIs: Protetor Respiratório: Principais EPIs: Óculos: Principais EPIs: Vestimenta: Legalidade: CLT – Consolidação das Leis de Trabalho / Capítulo V – da segurança e medicina do trabalho / Seção IV - do equipamento de proteção individual Art.166 - A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipamento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de conservação e funcionamento, sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados.Legalidade: CLT – Consolidação das Leis de Trabalho / Capítulo V – da segurança e medicina do trabalho / Seção IV - do equipamento de proteção individual Art.167 - O equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério do Trabalho. É responsabilidade do Empregador: Adquirir o adequado ao risco de cada atividade; Exigir seu uso; Fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão nacional competente em matéria de segurança e saúde no trabalho; Orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado, guarda e conservação; É responsabilidade do Empregador: Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado; Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica; e, Comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada. É responsabilidade do Empregado: Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina; Responsabilizar-se pela guarda e conservação; Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para uso; e, Cumprir as determinações do empregador sobre o uso adequado. Acidentes Acidentes Acidentes Para entender sobre qualidade, é necessário conhecer o significado de seu termo. A norma brasileira ABNT NBR ISO 9000, define qualidade como: “Grau no qual um conjunto de características inerentes satisfaz a requisitos”. A qualidade de um produto ou serviço pode ser mensurada, quando essa, atende às necessidades de seus clientes de forma agradável. Além disso, cada pessoa tem uma visão diferente no momento de comprar um produto ou desfrutar de um serviço, pois, estarão baseadas naquilo que aprenderam, nas suas expectativas e também em suas necessidades, que poderão ser distintas. O conceito de Gestão da Qualidade foi evoluindo com o passar do tempo, a medida em que as pessoas tornaram-se mais exigentes em suas avaliações. A Gestão da Qualidade é uma gerência focada na qualidade da produção e dos serviços de determinada empresa. Inicialmente, surgiu na Segunda Guerra Mundial, para corrigir os erros dos produtos bélicos, sendo anteriormente utilizado o termo de “Controle de Processos” para tal. Com sua evolução, passou a ser denominada como Garantia da Qualidade, utilizando normas específicas para cada etapa. Após isso, surgiu o Controle da Qualidade, no início do século XX por Taylor e Ford. Atualmente, existem várias formas de controle de qualidade e de sua gestão dentro das empresas. Há também organizações externas as empresas que realizam o controle e auditam todo o processo realizado. Entre essas organizações, umas das mais conhecidas mundialmente é a ISO. Algumas das ferramentas mais comuns para o controle de qualidade são: 1. Diagrama de Pareto e de Causa e Efeito; 2. Histogramas e Fluxogramas; 3. Cartas de Controle dos processos; 4. Folhas de Verificação; 5. Programa 5S e Ciclo PDCA 6. Entre outros. OS CINCOS SENSOS O termo 5´S origina-se de palavras que em japonês começam com a letra S. SEIRI - senso de utilização ou de descarte SEITON - senso de ordenação ou de arrumação SEISO - senso de conservação ou de limpeza SEIKETSU – senso da saúde SHITSUKE - senso de autodisciplina Principal objetivo da Técnica dos 5S Melhorar a qualidade de vida, reduzir os desperdícios, os custos e melhorar a produtividade da indústria. Tenha só o necessário, na quantidade certa. Cada pessoa deve saber diferenciar o útil, do inútil. Só o que tem utilidade certa deve estar disponível. Eliminando-se o que não é útil, você pode se concentrar apenas no que é útil. - SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO OU DE DESCARTE Reduz a necessidade de espaço, redução de gastos com sistemas de armazenamento e transporte. Facilita o transporte interno, o arranjo físico, a execução do trabalho no tempo previsto. Traz senso de organização e economia, menor cansaço físico, maior facilidade de operação. Como praticar o Senso de Utilização NECESSÁRIO Objetos que precisam ser fixados e/ou instalados Uso esporádico Uso frequente Manter no local de trabalho Manter próximo do local de trabalho Proceder à fixação/instalação DESNECESSÁRIO Útil para outras seções Útil para outras localidades Inútil Enviar para os locais de interesse transferir Providenciar baixa/descartar "Um lugar para cada coisa. Cada coisa em seu lugar" Cada coisa tem seu único e exclusivo lugar. Cada coisa após o uso, deve estar em seu lugar. Tudo deve estar sempre disponível e próximo do local de uso. -SEITON- SENSO DE ORDENAÇÃO OU DE ARRUMAÇÃO Na prática este passo consiste: Definir onde se colocam e como se tem acesso aos materiais e objetos necessários. Arranjar os materiais e objetos de um modo funcional. Criar um sistema de acesso usando um código de cores, etiquetas e rótulos que facilitem o ordenamento das coisas. Mantenha cada material ou objeto no seu lugar próprio. Desenvolve o hábito de retornar ao lugar correto todos os artigos necessários; Melhora o processo de comunicação e interação com o local de trabalho; Evita a perda de tempo. Decida como guardar as coisas. Faça uma análise do estoque, conhecendo as características de cada item e lembre-se: Todos os itens devem ter um nome e/ou código e os mesmos devem ser conhecido de todos. Todas os itens devem ter espaços definidos de estocagem e a indicação exata do local de armazenamento. Cada pessoa deve saber a importância de estar em um ambiente limpo. Um ambiente limpo lembra qualidade e segurança. -SEISO- SENSO DE CONSERVAÇÃO OU DE LIMPEZA Na prática significa: Remover toda a sujeira do local de trabalho; Identifique e elimine as origens da sujeira, ou pelo menos tente isolá-la; Inspecione continuamente a limpeza do local de trabalho. É NECESSÁRIO ALGUM COMENTÁRIO? Cada um passa a assumir responsabilidades pela limpeza em seu ambiente de trabalho. Todos devem deixar ferramentas e utensílios limpos antes de guardá-los. Diariamente, retirar pó e sujeira dos locais utilizados. Não existe exceção quando se trata de limpeza. O objetivo não é impressionar os visitantes, mas proporcionar o ambiente ideal para se obter a qualidade total. As mesas, armários e móveis devem estar limpos. nada deve ser jogado no chão. Nova atitude : LIMPE NÃO SUJANDO Praticar o Senso de Saúde é estar atento ao bem-estar próprio e coletivo, com a preocupação em manter um bom clima organizacional e zelo pela qualidade das relações de trabalho. Importante fator de adoecimento quando não tomamos cuidado. -SEIKETSU- SENSO DA SAÚDE OU DO ASSEIO Algumas vantagens do Senso da Saúde Preservação de danos; Preservação de acidentes; Padronização das atividades; Melhoria da qualidade de vida; Elevação dos níveis de satisfação e motivação; preservação e controle dos estresses. Como praticar o Senso da Saúde Mantenha sempre uma atitude mental positiva; Busque a padronização das melhorias, cuidando para que os estágios da utilização, ordenação e limpeza já alcançada não retrocedam; Mantenha as condições do ambiente físico propício à saúde; Participe sempre de reuniões com vistas à melhoria do clima organizacional e do relacionamento interno; 29 ONDE VOCÊ SE SENTIRIA MELHOR? "Ordem, rotina em constante aperfeiçoamento" É a padronização da melhoria alcançada, a obediência à rotina, a busca constante da melhoria, a educaçãodo ser humano. -SHITSUKE- SENSO DE AUTODISCIPLINA A DISCIPLINA é uma qualidade pessoal, difícil de quantificar e, talvez, seja o “S” mais difícil de atingir; Praticar o “SUSTENTAR” é executar o que está estabelecido com a equipe, com a empresa e com a comunidade. Objetivo : Manter uma atitude de esforço contínuo por parte de todos Crie procedimentos claros e possíveis de serem cumpridos. Em caso de não cumprimento, descubra a causa e atue; Se comprometa com a melhoria contínua; Seja claro e objetivo na comunicação; Realize atividades no tempo correto. Método de Análise e Solução de Problemas O MASP (Método de Análise e Solução de Problemas) é um processo de melhoria que apresenta 8 etapas, sendo que cada uma delas contribui para a identificação dos problemas e a elaboração de ações corretivas e preventivas para eliminá-los ou minimizá- los. Problema é o resultado indesejável de uma ação ou trabalho Todas as organizações e empresas possuem problemas que privam de obter melhores processos de qualidade e de produtividade, envolvendo seus produtos e serviços Sintomas da existência de problemas - Baixa produtividade - Baixa qualidade dos produtos e serviços - Menor posição competitiva no mercado Em geral, 85% das razões das falhas que comprometem a expectativa do cliente são relatadas por deficiência em sistemas e processos. Portanto, somente 15% dos problemas são associados a falhas provocadas por colaboradores. É um método auxilia na solução de problemas, fornecendo subsídios para analisá-los e priorizá- los, identificando situações que não foram bem definidas e exigem atenção. Estabelece rápido controle das situações e planeja o trabalho que será realizado, apresentando respostas que ajudam na priorização de problemas que exijam atenção, dividindo-o em partes para ser analisado 1. Problema: identificar o problema; 2. Observação: apreciar as características do problema; 3. Análise: determinar as causas principais; 4. Plano de ação: conceber um plano para eliminar as causas; 5. Ação: agir para eliminar as causas; 6. Verificação: confirmar a eficácia da ação; 7. Padronização: eliminar definitivamente as causas; 8. Conclusão: recapturar as atividades desenvolvidas e planejar para o futuro. O método de melhorias, hoje conhecido como PDCA, foi criado na década de 30 por Walter A. Shewart. Foi popularizado por William Edward Deming na década de 50, o que o tornou mundialmente reconhecido por aplicá-lo no Japão. A sigla PDCA significa: 1. Plan - Planeje 2. Do - Faça 3. Check - Verifique 4. Act - Ajuste Essa forma de agir serve tanto para implantação de novas ideias como para solução de problemas. P C D A Identificação do problema 1 Controlar a eficácia dos planos de ação Realizado x Planejado Agir corretivamente, se necessário 7 Executar os planos de ação 5 3 Análise do Processo (identificar as causas) Estabelecer os padrões caso o resultado seja alcançado 8 2 Análise do Fenômeno (problema) Elaborar os planos de ação para atingir as metas 4 Ciclo PDCA PLANEJAR EXECUTAR VERIFICAR AGIR / AJUSTAR 6 P 1 Identificação do problema A diferença entre a situação atual e a situação prevista é o PROBLEMA. Para elaborar um bom plano de ação é fundamental conhecer bem o problema. Análise de Fenômeno: Levantamento de Fatos e Dados Deve-se fazer as seguintes perguntas: Onde? Quem? Como? Quando? P 2 Análise de Fenômeno (problema) P Análise do Processo: Por quê? Quais são as causas do problema? Para descobrir as causas, devem-se formar Grupos de Melhoria. As ferramentas utilizadas para identificar as causas são: o Diagrama de Causa e Efeito e os 5 Porquês. 3 Análise do Processo (identificar as causas) P 4 Elaborar os planos de ação para atingir as metas As causas mais importantes são escolhidas. As contra-medidas para bloquear as causas escolhidas serão as ações do plano. É preciso um novo brainstorming para identificar as ações para bloquear cada causa. As ações serão o « O Quê » do plano. Um Plano de Ação é um grupo de contra-medidas para bloquear as causas do problema. Executar o Plano de Ação Execução do Plano de Ação O responsável pelo plano deverá: 5 * Treinar/informar as pessoas envolvidas na execução das ações. * Assegurar a execução das ações ajudando a equipe com os recursos necessários. D D O acompanhamento é muito importante para assegurar o atingimento dos resultados 6 C Controlar a eficácia dos planos de ação Realizado x Planejado Controle da eficácia do Plano de Ação sobre os resultados Novas ações devem ser propostas? É necessário fazer novas análises para entender os resultados? 7 A Agir corretivamente, se necessário (quando os resultados não foram atingidos) Há duas razões para o não atingimento das metas: ✓ a ação não bloqueia a causa ✓ a ação não foi realizada Não existe um planejamento perfeito. Na ocorrência de uma falha, a mesma tem que ser analisada para evitar que ocorra novamente. Agir corretivamente, se necessário A Estabelecer os padrões caso o resultado seja alcançado 8 Padronização Quando os resultados são atingidos Produção “Enxuta” (em inglês, “Lean”) é um termo cunhado no final dos anos 80 pelos pesquisadores do IMVP (International Motor Vehicle Program), um programa de pesquisas ligado ao MIT, para definir um sistema de produção mais eficiente, flexível, ágil e inovador do que a produção em massa. Um sistema habilitado a enfrentar um mercado em constante mudança. Três Abordagens para a Explicação do Sucesso Japonês: • A abordagem cultural; • A abordagem centrada nas relações humanas; • A abordagem do ponto de vista do controle da produção. Um robusto sistema de gerenciamento da produção. Resultado de um profundo estudo dos sistemas de produção que retomou as ideias de Taylor e dos Gilbreths sobre tempos e movimentos e os conceitos de Ford. Tem como objetivo é o aumento do lucro através da redução dos custos. Este objetivo, por sua vez, só pode ser alcançado através da identificação e eliminação das perdas, isto é, atividades que não agregam valor ao produto. 1.Perdas por superprodução (quantidade e antecipada); 2.Perdas por espera; 3.Perdas por transporte; 4.Perdas no próprio processamento; 5.Perdas por estoque; 6.Perdas por movimentação; 7.Perdas por fabricação de produtos defeituosos. Para reduzir o desperdício é necessário: Racionalização do trabalho Just in time Produção Flexível Just-in-Time Aumentar Recursos Diminuir perdas Tem como objetivo estabelecer um fluxo contínuo de material sincronizado com a programação de produção, reduzindo assim a necessidade de estoque Todo esse processo também conta com a parceria de fornecedores para a reposição do material, o que nem sempre era cumprido. Outro elemento ao lado da eliminação de desperdícios, é a fabricação com qualidade, a qual é formada por três elementos básicos Fazer certo da primeira vez Corrigir os erros em suas causas fundamentais Utilizar Círculos da qualidade • Inspeção • Controle estatístico da qualidade • Garantia da qualidade • Gestão estratégica da qualidade ABORDAGEM SEM PRECISÃO • Detectar problemas • Ações corretivas • Níveis aceitáveis de qualidade • Não significa que o cliente irá receber aquilo que foi pedido ABORDAGEM COM PRECISÃO • Ênfase no processo • Ações preventivas • Coerência com os requisitosestabelecidos • Significa que o cliente irá receber aquilo que foi pedido Layout, leiaute ou arranjo físico é a disposição física dos equipamentos e das pessoas que os operam. Ele define onde colocar as instalações, máquinas e pessoal, a forma e a aparência da produção. Determina a maneira segundo a qual o objeto de produção flui e define os fluxos dos sujeitos da produção. Congestionamentos ocorrem Quantidades excessivas de materiais estão em processo; Clientes em filas; Distâncias percorridas pelo produto são excessivas; Distâncias percorridas pelo cliente são excessivas; Distâncias percorridas pelo servidor são excessivas; Dificuldade de controle do trabalho e pessoal. a) posicional b) funcional, por processo, ou job enfatizam o processo + Variedade - volume c) celular d) linha, por produto, ou flow; e) contínuo enfatizam o produto - variedade + volume A E C • Recursos organizam-se em torno do objeto a ser fabricado ou, em serviços, B D em torno da pessoa que está sendo atendida. •Vinculado ao processo produtivo do tipo "projeto" As seções recebem os nomes das funções ou processos que executam (ou das máquinas e equipamentos que fazem estas funções e processos) flexível 17 Celular Nesse tipo de layout, procura-se aliar a flexibilidade do layout por processo a simplicidade de um layout em linha Em linha / Por Produto vs . vs . Esta apresentação tem como objetivo fornecer conhecimentos básicos sobre o assunto “Elementos de Máquinas”. É somente uma visão geral para se recordar alguns aspectos relevantes sobre este tema. O que são Elementos de Máquinas? São os elementos básicos que compõem as máquinas. Ex: Pinos, parafusos, porcas, arruelas, cupilhas, chavetas, mancais, rolamentos, molas, eixos, árvores, polias, correntes, engrenagens e cabos. Podem ser classificados em 3 grupos conforme sua função: • Elementos de fixação (Parafusos, porcas, arruelas, etc...); • Elementos de apoio (buchas, guias, rolamentos e mancais); • Elementos de transmissão (Polias, Engrenagens, correntes). Existem algumas características ou considerações que influenciam a seleção de um elemento de máquina. • Resistência, • Confiabilidade; • Utilidade; • Peso; • Custo. Na mecânica é muito comum a necessidade de unir peças como chapas, perfis e barras. • No entanto, as peças a serem unidas exigem elementos próprios de união, que são denominados elementos de fixação. Elementos de Fixação • Numa classificação geral, os elementos de fixação mais usados em mecânica são: rebites, pinos, cavilhas, parafusos, porcas, arruelas, chavetas, etc. • A união de peças feita pelos elementos de fixação pode ser de dois tipos: móvel ou permanente. União Móvel União Permanente Tanto os elementos de fixação móvel como os elementos de fixação permanente são os componentes mais frágeis da máquina. Tipos de elementos de fixação OU PINO ELÁSTICO Tipos de elementos de fixação Elementos de Apoio De modo geral, os elementos de apoio consistem de acessórios auxiliares para o funcionamento de máquinas (buchas, guias, rolamentos e mancais). Na prática, podemos observar que buchas e mancais são elementos que funcionam conjuntamente. 1- Buchas Porque usar as buchas? Durante o movimento de rotação as superfícies em contato provocavam atrito e, com o tempo, desgastam-se eixos e rodas sendo preciso trocá-los. As buchas, reduzem bastante o atrito, passando a constituir um elemento de apoio indispensável. 2- Guias A guia tem a função de manter a direção de uma peça em movimento. Geralmente, usa-se mais de uma guia em máquinas. Normalmente, se usa um conjunto de guias com perfis variados, que se denomina barramento. 3- Rolamentos e mancais Os mancais, assim como as buchas, têm a função de servir de suporte a eixos, de modo a reduzir o atrito e amortecer choques ou vibrações. Eles podem ser de deslizamento ou rolamento. A- Mancais de deslizamento Os mancais de deslizamento são constituídos de uma bucha fixada num suporte. São usados em máquinas pesadas ou em equipamentos de baixa rotação. B- Mancais de rolamento Os mancais de rolamento dispõem de elementos rolantes: esferas, roletes e agulhas. B- Mancais de rolamento De acordo com as forças que suportam, os mancais podem ser radiais,axiais ou mistos. B- Mancais de rolamento Em relação aos mancais de deslizamento, os mancais de rolamentos apresentam as seguintes vantagens: · Menor atrito e aquecimento. · Pouca lubrificação. · Condições de intercâmbio internacional. · Não desgasta o eixo. · Evita grande folga no decorrer do uso. B- Mancais de rolamento Mas os mancais de rolamentos têm algumas desvantagens: · Muita sensibilidade a choques. · Maior custo de fabricação. · Pouca tolerância para carcaça e alojamento do eixo. · Não suportam cargas muito elevadas. · Ocupam maior espaço radial. Elementos de Transmissão São elementos montados (sistemas de transmissão) que transferem potência e movimento a um outro sistema. As maneiras de transmitir movimento de um sistema para outro podem ser: 1- por engrenagens; 2- por correias; 3- por atrito. Engrenagens Engrenagens são rodas com dentes padronizados que servem para transmitir movimento e força entre dois eixos. Muitas vezes, as engrenagens são usadas para variar o número de rotações e o sentido da rotação de um eixo para outro. Tipos de Engrenagens Tipos de Engrenagens Transmissão por polias e correias Para transmitir potência de uma árvore à outra, alguns dos elementos mais antigos e mais usados são as correias e as polias. As transmissões por correias e polias apresentam as seguintes vantagens: • Possuem baixo custo inicial, alto coeficiente de atrito, elevada resistência ao desgaste e funcionamento silencioso; • São flexíveis, elásticas e adequadas para grandes distância entre centros. Transmissão por polias e correias Transmissão por correia plana Essa maneira de transmissão de potência se dá por meio do atrito que pode ser simples, quando existe somente uma polia motora e uma polia movida(Como na figura abaixo), ou múltiplo, quando existem polias intermediárias com diâmetros diferentes. Transmissão por correia em V A correia em V é interiça (Sem fim) fabricada com seção transversal em forma de trapézio. É feita de borracha revestida por lona e é formada no seu interior por cordonéis vulcanizados para absorver as forças. Transmissão por correia dentada A correia dentada em união com a roda dentada correspondente permitem uma transmissão de força sem deslizamento. As correias de qualidade têm no seu interior vários cordonéis helicoidais de aço ou de fibra de vidro que suportam a carga e impedem o alongamento. A força se transmite através dos flancos dos dentes e pode chegar a 400 N/cm2. Transmissão por correntes Um ou vários eixos podem ser acionados através de corrente. A transmissão de potência é feita através do engrenamento entre os dentes da engrenagem e os elos da corrente; não ocorre o deslizamento. É necessário para o funcionamento desse conjunto de transmissão que as engrenagens estejam em um mesmo plano e os eixos paralelos entre si. A transmissão por corrente normalmente é utilizada quando não se pode usar correias por causa da umidade, vapores, óleos, etc. É, ainda, de muita utilidade para transmissões entre eixos próximos, substituindo trens de engrenagens intermediárias. EIXOS EIXOS DEFINIÇÃO: § Elementos de máquinas utilizados para suportar componentes rotativos e/ou transmitir potência ou movimento rotativo ou axial. Os eixos trabalham em condições extremamente variáveis de carregamento. EIXOS INTRODUÇÃO: § Apresentam normalmente forma cilíndrica (existem exceções). Podendo apresentar perfis lisos e compostos, bem como seapresentarem com seções cheias ou vazadas, com grande variedade de tamanhos, consequentemente podendo ser utilizados em diversos campos de aplicação na engenharia. EIXOS INTRODUÇÃO: § Normalmente são construídos em materiais metálicos, porém em função de novos materiais ou aplicações específicas, materiais alternativos passaram a ser utilizados. EIXOS INTRODUÇÃO: Exemplo de eixos EIXOS INTRODUÇÃO: Eixos utilizados em diversos equipamentos motrizes e operatrizes EIXOS INTRODUÇÃO: § Eixos de transmissão ou simplesmente eixos, são utilizados em praticamente todas as partes de máquinas que possuem algum movimento rotativo para transmitir o movimento de rotação e torque de um ponto ao outro. Consumidora Geradora Eixo Unidade Unidade EIXOS CLASSIFICAÇÃO: § Podem ser classificados de duas formas: § Eixos propriamente ditos, § Eixos-árvore. EIXOS CLASSIFICAÇÃO: § Eixos propriamente ditos Sua característica principal é que nesta situação, este elemento trabalha fixo. Ex.: eixos não tracionados de veículo ou equipamento (eixo que sustenta a roda de um carrinho de mão). EIXOS APLICAÇÃO: Eixos que suportam cargas EIXOS CLASSIFICAÇÃO: § Eixos-árvore Nesta situação, o elemento está em movimento. Ex.: Eixos que compõem a caixa de transmissão de um veículo, ou um eixo de uma serra circular. EIXOS APLICAÇÃO: § Um eixo tipicamente transmite diretamente torque de um dispositivo de comando (motor elétrico ou de combustão interna) através da máquina. § Outras vezes, aos eixos, encontramos engrenagens, polias, correntes que transmitem o movimento rotativo para outra unidade. EIXOS APLICAÇÃO: Transmissão direta e indireta através de correia em bombas centrífugas – Cortesia Derrick EIXOS APLICAÇÃO: Eixos encontrados em um diferencial EIXOS APLICAÇÃO: § O eixo pode ser parte integral do acionador, tal como um eixo de motor (elétrico ou a combustão), ou pode ser livre conectado a seu vizinho por algum tipo de acoplamento. EIXOS APLICAÇÃO: Exemplo de transmissão direta EIXOS APLICAÇÃO: Transmissão realizada por dispositivos de acoplamento EIXOS APLICAÇÃO: § Máquinas de produção automatizada frequentemente possuem eixos em linha que se estendem pelo comprimento da máquina e levam potência para todas as estações de trabalho. Unidade Motora Unidade Consumidora 1 Unidade Consumidora 2 Unidade Consumidora 3 EIXOS APLICAÇÃO: Industria Madeireira – Serrarias Eixos de Serras, Sistemas de Movimentação de Peças e Resíduos EIXOS MONTAGEM: § Os eixos são montados sobre apoios (mancais), em duas configurações possíveis: uma configuração biapoiada (montagem em sela) ou em balanço (montagem saliente), dependendo da configuração da máquina. Cada tipo de montagem apresenta seus prós e seus contras. EIXOS MONTAGEM E CONEXÕES : Montagem biapoiada Montagem em balanço EIXOS PERFIL: § Às vezes é possível projetar eixos de transmissão úteis que não têm variações do diâmetro de seção ao longo de seu comprimento, mas é mais comum que os eixos tenham um número de degraus ou ressaltos onde o diâmetro mude para acomodar elementos fixados tais como mancais, catracas, engrenagens entre outros. Assim, a forma homogenia ou heterogênea, dependerá dos elementos suportados pelo eixo ou pontos de solicitações. EIXOS PERFIL: Exemplo de eixos EIXOS CONEXÕES E TRAVAMENTO: § Chavetas, anéis retentores ou pinos transversais são freqüentemente usados para segurar elementos fixados ao eixo a fim de transmitir o torque requerido ou para prender a parte axialmente. ENGRENAGENS ENGRENAGENS INTRODUÇÃO: § Estes elementos estão presentes em quase todos os sistemas que transmitam potência de uma unidade motora para uma unidade consumidora. Uma característica extremamente importante é o fato que em função da configuração ou arranjo destes elementos, podemos variar (aumentar ou reduzir) variáveis da transmissão, como por exemplo a rotação, velocidade angular e principalmente o torque. ENGRENAGENS INTRODUÇÃO: § A transmissão de movimento rotativo de um eixo para outro ocorre em quase todas as máquina que se possa imaginar. As engrenagens constituem um dos melhores meios dentre os vários disponíveis para essa transmissão. (Serão os mais eficientes?) ENGRENAGENS INTRODUÇÃO: § Quando se constata que as engrenagens de um diferencial de automóvel, por exemplo, possa funcionar por 150.000 quilômetros ou mais antes de necessitarem substituição, e quando se conta o número real de engrenamentos ou de revoluções de um sistema de transmissão, começa-se a avaliar o fato de que o projeto e a fabricação destas engrenagens é realmente uma realização notável. ENGRENAGENS HISTÓRICO: § As engrenagens possuem uma história longa. Um aparato denominado “Carroça chinesa apontando para o Sul” supostamente usada para navegar pelo deserto de Gobi nos tempos pré-Bíblicos, continha engrenagens rudimentares. Leonardo Da Vinci mostra muitos arranjos de engrenagens em seus desenhos. Após um grande desenvolvimento e o advento da revolução industrial, as engrenagens passaram a ser construídos com materiais metálicos muito mais resistentes. ENGRENAGENS HISTÓRICO: § As primeiras engrenagens foram provavelmente feitas cruamente de madeira e outros materiais fáceis de serem trabalhados. Sendo meramente constituídos por pedaços de madeira inseridos em um disco ou roda. http://pfdrastromar.wordpress.com/2008/07/29/fazendas-parte-1/ ENGRENAGENS HISTÓRICO: Engrenagens construídas com madeira ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: § Denomina-se engrenagem o elemento dotado de dentadura externa ou interna, cuja finalidade é transmitir movimento sem deslizamento e potência, multiplicando os esforços com a finalidade de gerar trabalho. § Possuem formato cilíndrico (engrenagem cilíndrica), cônico (engrenagem cônica), helicoidal (engrenagens helicoidais) ou reta (cremalheira). ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: Engrenagens ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: Engrenagens de pequeno e médio porte ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: Engrenagens de grande porte ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: Engrenagens de grande porte para industria do cimento e de açúcar ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Como relatado na definição, existem diversos tipos de engrenagens entre as principais, destacam-se: § Engrenagens de formato cilíndrico, § Engrenagens de formato cônico, § Engrenagens de formato helicoidal, § Engrenagens de formato reto, § Engrenagem planetária, § Parafusos sem fim, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagens de formato cilíndrico, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagens de formato cônico, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagens de formato helicoidal, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagens de formato reto, conhecidas como cremalheiras. ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagem planetária, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Parafusos sem fim, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Outras, Simples, Dupla Internas, Externas Hipóide Paralelas, Perpendiculares ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Obviamente, cada tipo de elemento estará associado a uma aplicação específica. De maneira geral, deve-se conhecer as cargas e solicitações que o sistema de transmissão estará submetido a fim de se optar pelo melhor elemento. ENGRENAGENS PADRONIZAÇÃO: § As engrenagens, hoje em dia, são altamente padronizadas com relação à forma do dente e ao tamanho. Diversas entidades de padronização estabelecem normas e diretrizes, dentre estas se destaca a AGMA – American Gear Manufacturers Association, ABNT e a DIN. ENGRENAGENS ENGRENAGENS INTRODUÇÃO: § Estes elementosestão presentes em quase todos os sistemas que transmitam potência de uma unidade motora para uma unidade consumidora. Uma característica extremamente importante é o fato que em função da configuração ou arranjo destes elementos, podemos variar (aumentar ou reduzir) variáveis da transmissão, como por exemplo a rotação, velocidade angular e principalmente o torque. ENGRENAGENS INTRODUÇÃO: § A transmissão de movimento rotativo de um eixo para outro ocorre em quase todas as máquina que se possa imaginar. As engrenagens constituem um dos melhores meios dentre os vários disponíveis para essa transmissão. (Serão os mais eficientes?) ENGRENAGENS INTRODUÇÃO: § Quando se constata que as engrenagens de um diferencial de automóvel, por exemplo, possa funcionar por 150.000 quilômetros ou mais antes de necessitarem substituição, e quando se conta o número real de engrenamentos ou de revoluções de um sistema de transmissão, começa-se a avaliar o fato de que o projeto e a fabricação destas engrenagens é realmente uma realização notável. ENGRENAGENS HISTÓRICO: § As engrenagens possuem uma história longa. Um aparato denominado “Carroça chinesa apontando para o Sul” supostamente usada para navegar pelo deserto de Gobi nos tempos pré-Bíblicos, continha engrenagens rudimentares. Leonardo Da Vinci mostra muitos arranjos de engrenagens em seus desenhos. Após um grande desenvolvimento e o advento da revolução industrial, as engrenagens passaram a ser construídos com materiais metálicos muito mais resistentes. ENGRENAGENS HISTÓRICO: § As primeiras engrenagens foram provavelmente feitas cruamente de madeira e outros materiais fáceis de serem trabalhados. Sendo meramente constituídos por pedaços de madeira inseridos em um disco ou roda. http://pfdrastromar.wordpress.com/2008/07/29/fazendas-parte-1/ ENGRENAGENS HISTÓRICO: Engrenagens construídas com madeira ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: § Denomina-se engrenagem o elemento dotado de dentadura externa ou interna, cuja finalidade é transmitir movimento sem deslizamento e potência, multiplicando os esforços com a finalidade de gerar trabalho. § Possuem formato cilíndrico (engrenagem cilíndrica), cônico (engrenagem cônica), helicoidal (engrenagens helicoidais) ou reta (cremalheira). ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: Engrenagens ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: Engrenagens de pequeno e médio porte ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: Engrenagens de grande porte ENGRENAGENS DEFINIÇÃO: Engrenagens de grande porte para industria do cimento e de açúcar ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Como relatado na definição, existem diversos tipos de engrenagens entre as principais, destacam-se: § Engrenagens de formato cilíndrico, § Engrenagens de formato cônico, § Engrenagens de formato helicoidal, § Engrenagens de formato reto, § Engrenagem planetária, § Parafusos sem fim, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagens de formato cilíndrico, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagens de formato cônico, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagens de formato helicoidal, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagens de formato reto, conhecidas como cremalheiras. ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Engrenagem planetária, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Parafusos sem fim, ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Outras, Simples, Dupla Internas, Externas Hipóide Paralelas, Perpendiculares ENGRENAGENS CLASSIFICAÇÃO: § Obviamente, cada tipo de elemento estará associado a uma aplicação específica. De maneira geral, deve-se conhecer as cargas e solicitações que o sistema de transmissão estará submetido a fim de se optar pelo melhor elemento. ENGRENAGENS PADRONIZAÇÃO: § As engrenagens, hoje em dia, são altamente padronizadas com relação à forma do dente e ao tamanho. Diversas entidades de padronização estabelecem normas e diretrizes, dentre estas se destaca a AGMA – American Gear Manufacturers Association, ABNT e a DIN. MANCAIS DE ROLAMENTOS E DESLIZAMENTO ROLAMENTOS INTRODUÇÃO: § A primeira utilidade de um "rolamento" que poderia nos vir à cabeça seria servir como elemento auxiliar no transporte (até por causa dos carrinhos de "rolimã" da infância). E nisso os "rolamentos" são bem antigos. § Alguns historiadores situam o início do seu uso por volta do ano 4.000 A.C., ajudando os Scandinavos a deslizar com seus trenós. Outros historiadores preferem apontar o seu início por volta de 3.500 A.C., quando os Sumérios utilizaram um cubo de roda construído em madeira montado sobre um eixo também de madeira, conforme uma ilustração de uma biga usada por este povo. ROLAMENTOS INTRODUÇÃO: § Já os egípcios apresentam diversas provas do seu uso datada de cerca de 1.800 A.C., que mostra um egípcio na ponta da pedra entornando um lubrificante no chão. Essa ilustração é freqüentemente referida como a mais antiga figura de um "engenho de lubrificação" trabalhando. § Nas civilizações clássicas, Grécia e Roma, temos grandes aplicações de "elementos rolantes". Porém é na civilização Romana onde os mais espetaculares desenvolvimentos são encontrados. § Com a revolução industrial, houve um grande avanço sobre o desenvolvimento deste elemento. ROLAMENTOS INTRODUÇÃO: § Rolamentos são normalmente elementos metálicos que apresentam forma cilíndrica compostos por vários sub- elementos. São vazados em sua parte central visando o acoplamento em um eixo. Possuem principalmente a função de sustentar (apoio) um sistema de transmissão de torque suportando muitas vezes esforços simples ou combinados. ROLAMENTOS INTRODUÇÃO: Funcionamento esquemático de um rolamento Eixo Rolamento Apoio Restringe alguns movimentos. de ROLAMENTOS INTRODUÇÃO: § Este elemento apresenta uma grande variedade de tamanhos, conseqüentemente pode ser utilizados em diversos campos de aplicação na área industrial. ROLAMENTOS INTRODUÇÃO: Rolamentos de pequenas dimensões ROLAMENTOS INTRODUÇÃO: Rolamentos e mancais de tamanho comum ROLAMENTOS INTRODUÇÃO: Rolamento de grande dimensão ROLAMENTOS INTRODUÇÃO: Sistemas que utilizam rolamentos ROLAMENTOS CONSTITUIÇÃO: § Os rolamentos também denominados mancais de rolamento são em geral, constituídos por alguns sub- elementos: § Anéis, § Interno, § Externo. § Corpos rolantes, § Gaiola ou separador. ROLAMENTOS CONSTITUIÇÃO: Anel interno Anel externo Corpos rolantes Gaiola ROLAMENTOS CONSTITUIÇÃO: ROLAMENTOS CONSTITUIÇÃO: § Os elementos girantes possuem as formas: Cilíndricos Cônicos Esferas ROLAMENTOS CLASSIFICAÇÃO: § Estes elementos são classificados principalmente segundo a direção de carga a ser suportada: § Radial § Axial § Combinada Análise em relação ao eixo Fr Fa Eixo Mancal ou Rolamento ROLAMENTOS CLASSIFICAÇÃO: § Radial § Axial Fr Fa Fr Fa § Combinada ROLAMENTOS CLASSIFICAÇÃO: § Radial § Axial Eixo Eixo ROLAMENTOS CLASSIFICAÇÃO: ROLAMENTOS CLASSIFICAÇÃO: ROLAMENTOS CLASSIFICAÇÃO: Rolamentos abertos, selados e blindados Considerações em relação: confiabilidade, manutenção e condições de uso ROLAMENTOS TIPOS: ROLAMENTOS TIPOS: ROLAMENTOS TIPOS: ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos de carreira simples composto por elementos girantes esféricos. Exemplos de aplicações: Motores elétricos, alternadores, ventilação industrial, compressores, bombas de aquecimento, secadoras, instalações frigoríficas, foto-copiadoras, carregadores de acumuladores, máquinas têxteis, compressores de esteiras mecânicas, motores elétricos e aparelhos eletrodomésticos. ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos composto porelementos girantes cônicos. Útil para aplicações em cargas combinadas. Exemplos de aplicações: Eixos de redutores, mudança de transmissão com pinhão cônico, bombas, compressores, indústrias papeleiras. ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos com carreira dupla e elementos girantes do tipo esférico. Tipo contato radial e de contato angular. Substituem rolamentos com carreira simples visando suportar maiores cargas radiais e cargas axiais nos dois sentidos. Exemplos de aplicações: Motores elétricos, aparelhos eletrodomésticos, hastes de máquinas para madeira, redutores, material agrícola. ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos de esferas com contato angular (oblíquo). As pistas dos anéis internos e externos dos rolamentos com uma carreira de esferas de contato radial são desnivelados um em relação ao outro. Adaptado para aplicações onde se combinam cargas radiais e axiais. Exemplos de aplicações: Caixa de redutores, hastes de máquinas-ferramenta ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos axiais composto por elementos girantes esféricos, cônicos ou cilindricos. Suportam cargas axiais muito elevadas e são pouco sensíveis aos choques. As cargas radiais devem por sua vez ser moderadas. Exemplos de aplicações: Eixos verticais pesados, turbo alternadores, pivôs de gruas, parafusos de injeção de plástico, contra-pontas, bombas de platô. ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos composto por elementos girantes cilíndricos. Aplicado onde as cargas radiais são elevadas e as velocidades de rotação altas. As cargas axiais aplicadas a estes rolamentos devem permanecer pequenas. Exemplos de aplicações: Motores elétricos pesados, caixas de eixos de vagões, vagonetas de pressão, cilindros de laminadores. ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos autocompensadores composto por elementos girantes cilindricos. Suportam cargas radiais muito grandes, cargas axiais moderadas. Exemplos de aplicações: Peneiras, trituradores, moedores, gaiola de laminador, pesados redutores, pesados ventiladores industriais, cilindros de máquinas impressoras, máquinas de pedreiras. ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos autocompensadores composto por elementos girantes cônicos. Suportam cargas radiais e axiais muito grandes. Exemplos de aplicações: equipamentos pesados. ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos autocompensadores de esferas. Dotados de 2 fileiras de esferas e uma pista esférica sobre o anel externo. Exemplos de aplicações: Eixos longos e flexíveis, aplicações Industriais padrão, química, agricultura. ROLAMENTOS UTILIZAÇÃO: § Rolamentos combinado. Dotados de dois tipos de elementos girantes. Suporte simultaneamente grandes cargas radiais e axiais. ROLAMENTOS IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO: § Para a substituição do elemento, deve-se atentar para as seguintes características: § Fabricante, § Tipo de Rolamento, § Diâmetro do Furo, § Diâmetro Externo, § Largura. § RPM § Tipo de Lubrificação ROLAMENTOS NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO: § Série dimensional: § Símbolo do Furo § Símbolo do Diâmetro Externo § Símbolo da Largura § Símbolo do Tipo de Rolamento X X X XX 1-9=De 1 a até 9mm 00,01,02 e 03=10, 12, 15 e 17mm 04-96=Número vezes 5 (20-480mm) /500 ou /D=Ígual ao diâmetro em mm ROLAMENTOS NÚMERO DE IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO: § Série dimensional: Exemplo de identificação de rolamentos fabricados pela NSK MANCAIS Árvores x Eixos Tipos de mancais Mancais Axiais -Impedem o deslocamento na direção do eixo, isto é, absorvem esforços longitudinais Mancais Radiais - Impedem o deslocamento na direção do raio, isto é, absorvem esforços transversais Mancais Mistos - Tem, simultaneamente, os efeitos dos mancais axiais e radiais. Fabricante de mancais http://www.fcm.ind.br/produto.htm A maioria dos mancais trabalha com forças radiais e axiais. Exemplo de mancais mancais de rolamento Vantagens • Menor atrito e aquecimento • Pouca variação do coeficiente de atrito com carga e velocidade • Baixa exigência de lubrificação • Intercambialidade internacional • Mantém a forma do eixo • Pouco aumento da folga durante a vida útil mancais deslizamento Vantagens • Maior resistência aos choques •.Menores custos de fabricação • Tolerância grande da carcaça e alojamento do eixo • Suporta cargas muito elavadas • Ocupa menor espaço radial Buchas Bronzinas mancal de deslizamento materiais usados nas buchas bronze fosforoso bronze ao chumbo Latão ligas de alumínio metal antifricção ligas de cobre sinterizado com adição de chumbo ou estanho ou grafite em pó materiais plásticos como o náilon e o politetrafluretileno (teflon). Os mancais sinterizados são autolubrificantes por serem mergulhados em óleo quente após sua fabricação. Este processo faz com que o óleo fique retido na porosidade do material e com o calor do trabalho venha à superfície cumprir sua função. Animação disponivel no http://www.youtube.com/watch?v=ZGlfLW4- sMM&feature=related mancal de deslizamento carcaça bipartida A série SNH é constituída de uma carcaça bipartida com uma grande gama de opções de vedação e lubrificação. Possui dois furos de fixação na base. Especificação de mancais O material padrão é ferro fundido cinzento, sendo opcional em ferro fundido nodular, aço fundido ou aluminio. As séries SBP são constituídas de uma carcaça bipartida com uma tampa lateral e vedação combinada com retentor de borracha e labirinto axial. Indicadas para lubrificação a graxa. Possuem quatro furos de fixação na base; opcionalmente para eixos até 90 mm são disponíveis com dois furos. A série F500 é constituída de uma carcaça tipo flange com uma tampa cega ou passante e vedação de feltro, opcionalmente retentor de borracha. Para eixos de 20 mm a 60 mm o formato da base é triangular com três furos de fixação. FERRAMENTAS: UTILIZAÇÃO PARA MONTAGENS, DESMONTAGENS E MANUTENÇÃO Nessa apresentação será listada algumas ferramentas manuais de utilização na oficina mecânica Referências: • Curso Técnico em Mecânica, Módulo I – Mecânico Industrial, MANUTENÇÃO MECÂNICA I – CEDTEC • Tecnologia e Prática de Manutenção I - SENAI – Departamento Regional de Pernambuco • Telecurso 2000 Ferramentas Manuais Introdução: • Pode-se considerar como extensão das mãos que multiplicam sua força e habilidade sendo empregadas nos mais variados campos de atividade. • Inicialmente, você irá agrupar ferramentas de seu conhecimento, mesmo que você não as tenha utilizado, em o que se pode chamar de famílias, segundo sua aplicação e que apresentem o mesmo risco. Agrupamento de ferramentas em Famílias: • Medição; • Verificação; • Traçagem; • Impacto; • Corte; • Força; • Sujeição. Rotinas para com as ferramentas Ao serem apanhadas • Especial cuidado deve ser tomado com as ferramentas pontiagudas e cortantes. • Devem ser apanhadas somente as ferramentas estritamente necessárias. Ao serem transportadas • O transporte deve ser feito de preferência em caixas adequadas. • Deve ser evitado o transporte no bolso, a não ser, as tipicamente de bolso. • Ao subir ou descer escadas verticais, nunca se levam ferramentas na mão. • Quando transportadas em cinto porta-ferramentas, deve-se ter o cuidado de não derrubá-las • sobre outras pessoas. Durante o trabalho • As ferramentas devem ser dispostas em lugares seguros, onde não possam cair e ferir alguém. • Não colocar sobre parte móveis de máquinas ou estruturas sujeitas a vibrações. • Não colocar sobre peitoris, corrimão, etc. Antes de serem guardadas • Sejam limpas. • Inspecionadas, especialmente cabos e partes submetidas a esforços. • Lubrificadas quando tiverem partes móveis, como alicates, chaves inglesas, etc. Ao serem guardadas • As ferramentas de corte de precisão devem ser guardadas com os cortes protegidos. • Cada ferramentadeve ser guardada nos locais que lhe são determinadas. Resumindo: COMO USAR FERRAMENTA CORRETAMENTE? 1. É importante saber usar corretamente as ferramentas; 2. Nunca altere as características originais da ferramenta, pois isto acarretará falhas no seu desempenho e implicará a perda da garantia, além de apresentar riscos de acidentes. 3. Escolha sempre a ferramenta adequada para executar o seu trabalho pretendido. 4. Observe sempre as normas técnicas. 5. Nunca utilize artifícios nas ferramentas (prolongadores, etc). Resumindo: COMO USAR FERRAMENTA CORRETAMENTE? 6. Nunca utilize ferramentas que já apresente trincas ou desgastes. 7. Sempre que puder, tracione a ferramenta; caso contrário, trabalhe com a mão espalmada. 8. Nunca utilize bitolas aproximadas e tampouco utilize calços. 9. Nunca exponha suas ferramentas a fontes de calor excessivo, pois isso altera a estrutura do material utilizado na fabricação da ferramenta, gerando alterações que comprometem o seu desempenho. Resumindo: COMO USAR FERRAMENTA CORRETAMENTE? 10. Após a utilização, limpe-as bem; se possível, passe uma camada de óleo lubrificante sobre as mesmas e guarde-as em lugar seco e adequado. 11. Reponha imediatamente as ferramentas que apresentam rupturas ou desgastes. TIPOS DE FERRAMENTAS E APLICAÇÕES • Nos próximos slides será apresentado uma gama de ferramentas que poderá ser útil nas montagens, desmontagens e manutenção de máquinas e equipamentos. Chave Fixa • Tem boca inclinada em 15°, sendo aplicadas sobre as porcas ou cabeças de parafusos a fim de aperta-las ou soltá-los, sendo necessário um setor livre com ângulo maior de 30°; • Utiliza o princípio da alavanca para apertar ou desapertar parafusos e porcas; • O torque é bastante limitado; • Para trabalhar com materiais que não sejam ferrosos, esta chave é totalmente descartada, pois ela provocará amassamento nos cantos dos mesmos. Chave Fixa • Nunca trabalhar com a chave inclinada ao centro do eixo do parafuso. • Exemplo: Chave de boca fixa 1 1/16” x 1 1/4“ • A chave de boca fixa simples compreende dois tipos, tais como: de uma boca e de duas bocas. Chave Fixa Chave Fixa: Utilização e cuidados Ângulo para aplicação de torque Chave Fixa: Utilização e cuidados A boca deve ser justa à porca e bem encaixada para que o trabalho seja seguro. Boca folgada não permite bom aperto, podendo escapar. Usar calços para compensar a folga é outra coisa condenável, tanto sob o ponto de vista técnico como de segurança. Chave Fixa: Utilização e cuidados • Se o esforço deve ser grande não convém aumentar o braço da alavanca para exercer maior torque; é prejudicial à chave, não há controle do esforço e é perigoso. Chave Fixa: Utilização e cuidados • Exercer esforço com o peso do corpo é outro erro, as chaves devem ser forçadas somente com a força dos braços. Chave Fixa: Utilização e cuidados • De preferência deve-se puxar a chave: Chave Fixa: Utilização e cuidados • Ao empurrar, se a chave se quebrar, escapar ou se quebrar o parafuso, a mão irá contra o obstáculo que estiver na frente. • Em casos especiais deve-se empurrá-la com a mão espalmada, a fim de prevenir qualquer surpresa desagradável. Chave Fixa: Utilização e cuidados • Cuidado especial deve-se ter em lugares altos: o escape da chave poderá acarretar o desequilíbrio e queda do usuário. Chave Fixa: Utilização e cuidados • Usar chaves como alavanca ou martelo é tão condenável que dispensa ilustração. Valendo ressaltar que não devem ser atingidas por martelos. Chave Estrela • São leve e resistentes; • Possuem a qualidade de múltiplo posicionamento, que facilita o trabalho tornando-o mais seguro, pois é mais difícil a porca ou a cabeça do parafuso escapar. • A elevação da haste em um ângulo de 45° permite que a mão passe livre sobre pequenos obstáculos, evitando escoriações nos dedos. Chave Estrela • Projetada para trabalhar com cabeças de parafusos e porcas, que estão em locais rebaixados. • Trabalha com perfil em sextavado. • Ao contrário da chave fixa, ela tem contato em todos os cantos do sextavado, possibilitando atingir torques bem superiores e mais seguros do que a chave fixa. • Trabalha com materiais que não sejam ferrosos, pois não provoca deformações nos cantos das porcas ou parafusos Chave Estrela • Porém é bem mais morosa para penetrar as cabeças dos parafusos ou porcas, dando assim uma produtividade menor. • Exemplo: Chave estrela 45° de 21 x 23mm Chave Combinada • Neste modelo combina-se os dois tipos básicos existentes: de boca e de estrias. • A de estrias é mais usada para “quebrar” o aperto e a de boca para extrair por completo a porca ou parafuso. • É a chave ideal para o profissional. • a chave fixa tem maior rapidez de encaixe, por isso utiliza-se este lado para fazer o encosto do parafuso ou da porca e com a parte estrela faz-se o aperto final, pois sabemos que, com esta chave, se consegue atingir torques bem superiores e com total segurança. Chave Combinada Chave Fixa Mini • Projetada para trabalhar em locais apertados e com pouco espaço, tais como: Painéis de avião ou placas de eletroeletrônica. • Possui bitolas iguais nas duas extremidades. De um lado, a cabeça de trabalho tem uma inclinação de 15 graus; e do outro, a inclinação é de 85 graus. Estas chaves têm as dimensões bem reduzidas , são pequenas. Chave Estrela Aberta • Especialmente projetada para trabalhar em sistemas de refrigeração e hidráulicos. • Abertura na estrela, necessária para poder introduzir a chave, para executar o trabalho. • Como se sabe, as porcas estão ligadas nos terminais das tubulações e nesses sistemas o material utilizado não é ferroso. Por isso não podemos utilizar a chave fixa. Chave Estrela Aberta Procedimento: • Faz-se a introdução da chave pela abertura na estrela, na tubulação; • Em seguida a deslocamos até a porca onde se faz o aperto ou desaperto. • Terminado o trabalho, voltamos a chave até a tubulação por onde será retirada. Chave Allen • Especial para trabalhar com parafusos que possuem o sextavado da cabeça interno. • Somente ela pode trabalhar com tais tipos de parafusos. Chave Allen • Utilizada em parafusos com encaixe interno sextavado. • É encontrada em jogo de seis ou sete chaves. • Exemplo: Chave hexagonal 3/8” x 1.375” x 4.250” Material: Aço carbono Chave Allen: Utilização e cuidados • Pode ser considerada um tipo especial de chave de fenda, desde que se introduza na fenda hexagonal da cabeça do parafuso, se exerce esforço através do braço de alavanca da haste o que dá certa semelhança com as chaves de boca. Merece, pois, cuidados semelhantes aos das chaves de boca e de fenda. Chave de Bater • Projetadas especificamente para trabalhos pesados. • Projetada para trabalhos com impactos de marretas. • Sua fabricação é feita em bitolas maiores do que as convencionais. • Para aplicação de torques bem elevados. Soquete Manual • Trabalhar em locais onde temos o menor espaço em torno de um parafuso ou porca. • Trabalhar em locais de profundidade. • O soquete sempre deverá ser utilizado com os acessórios. • Nunca utilizá-los em máquinas tipo parafusadeiras, elétricas ou pneumáticas. Soquete: Alguns Acessórios Cabo T • Acessório para aplicação do maior torque, do maior esforço. • Não se deve utilizar qualquer tipo de prolongador sobre o mesmo, pois ocorre o risco de quebrar juntamente com acidente. Catraca • Acessório projetado para trabalhar em locais estreitos, onde temos uma porca ou parafuso com obstáculos laterais muitos próximos. • Rapidez incrível na execução do trabalho. • Para o aperto final, recomendamos que o mesmo seja feito com o cabo de força e não com a catraca, pois com isto estaremos aumentando a vida útil da ferramenta. Extensão • Acessório chamado indireto, pois é colocado entre o soquete e o cabo “T”, catraca ou cabo articulado. • Projetado para alcançar os parafusosou porcas que estejam em locais profundos. • Dependendo da profundidade, pode-se usar uma ou mais extensões ao mesmo tempo, sem qualquer prejuízo. Junta Universal • Acessório indireto que trabalha entre o soquete e os acessórios. • Projetado para trabalharmos onde temos que deslocar o eixo de simetria. • Esta ferramenta trabalha até a inclinação de 75º graus. • Podendo utilizar, no máximo, duas juntas, mais que isso não é possível. Adaptador • Projetado para trabalhar entre o acessório e o soquete. • O adaptador sempre será no sentido de se trabalhar com o acessório que seja de maior capacidade em relação ao soquete. • Um cuidado se faz necessário no que diz a força que vamos aplicar. Devido o acessório ser maior ao recomendado para o soquete, corre-se o risco de quebrar o adaptador ou romper o próprio soquete juntamente com acidente. Chave Biela • São chaves que possuem nas extremidades soquetes em sextavado e a chave tem o formato de um “L”. • Suas medidas nas cabeças do trabalho sempre são iguais nas duas extremidades. • Fácil manejo e boa utilidade no trabalho, pois dispensa acessórios para trabalhar. Soquete de Impacto • Projetado para trabalhar com máquinas do tipo parafusadeiras pneumáticas ou elétricas. • Especialmente para grandes torques. • Seu sistema de trava é por um furo passante entre o soquete e o quadrado da máquina. Chave de Boca Regulável ou Chave Inglesa • Utilizada em porcas ou cabeças de parafusos para aperta-los ou soltá-los. Sendo estas chaves mais versáteis, exigem mais cuidados. • Permite abrir ou fechar a mandíbula móvel da chave, por meio de um parafuso regulador ou porca. • Existem dois tipos: chave inglesa e chave de grifo. • Exemplo: Chave de boca regulável de 12”x 1 5/16” Chave de Boca Regulável ou Chave Inglesa Chave de Boca Regulável ou Chave Inglesa • A limpeza e lubrificação são fatores importantes para conservação dessas ferramentas e para segurança de seus usuários. • A boca deve ser sempre regulada, bem justa, ao tamanho da porca. • O esforço deve ser feito somente no sentido de forçar contra a parte fixa da chave. • Nunca bater sobre a chave, pois corre o risco de quebrar o rolete. Martelete de Impacto • Utilizado sempre para o início ou para o final de um trabalho. • Início para soltar o parafuso. • Final para fixação de parafuso. • Principalmente utilizado nas oficinas de motos ou laternagem. • Seu manuseio é simples. • Uma vez montado o conjunto (bits, adaptador e máquina), coloca-se o matelete firmemente sobre o parafuso e em seguida, bate-se com um martelo sobre o batente da máquina. Martelete de Impacto • Esse procedimento provocará um semigiro no bits que é suficiente para soltar ou apertar o parafuso ao máximo. Alicate de Pressão • Propriedade de ser autotravante. • Uma vez regulado e fechado, prende a peça sem soltá-la. • Não deve ser fechado com o auxílio das duas mãos, pois provocará danos ao sistema de regulagem e na mola inclusive, podendo quebrar os mordentes. Alicate de Pressão • Quando utilizar o alicate para soldas, observar que o mesmo esteja longe do bico da solda, pois o calor excessivo causará alterações no tratamento térmico que os mordentes sofreram. Chave Corrente Pesada • Projetada para trabalhar com tubos de grande porte. • Esta chave tem propriedade de trabalhar com tubos que tenham tratamento térmico. • É necessário um acesso livre de 360º graus em torno do tubo para que a chave possa trabalhar. • Esta chave possui as principais peças de reposição. Chave para Tubos • Projetada para executar trabalhos com tubos leves e são utilizados em aperto de tubulação rosqueadas. • Não utilizá-las em tubos com tratamento térmico. • Para trabalhar com esta chave, é necessário que os mordentes da chave penetrem na superfície do tubo; caso contrário deslizará e não rodará o tubo. Chave para Tubos Pesados • Projetada para trabalhos com tubulações pesadas. • O seu princípio é o mesmo da chave para tubo, esta porém possui peças de reposição. Alicate com Articulação Deslizante • Ferramenta prender ou segurar componentes em geral. • Sua principal particulariedade é que sua articulação é deslizante. • Com isto, podemos regulá-los em várias aberturas diferentes. Corta Vergalhão • Projetada para cortar vergalhões. • Muito utilizada na construção civil. • Nunca utilizar em vergalhões que tenham tratamento térmico, pois acarretará danos às navalhas de corte. Chave de Correia • Projetada para trabalhar com tubulações onde não possa danificar a superfície dos mesmos. • Esta chave tem a propriedade de rodar o tubo sem que se danifique a sua superfície. Cinta para Anéis • Projetada para colocação de um pistão com seus anéis no cilindro. • Esta ferramenta facilita a colocação do pistão, pois comprime os anéis deixando-os do diâmetro do próprio pistão. • E assim se coloca o pistão no cilindro de uma só vez. Chave Teste • Exclusiva para se utilizar em correntes elétricas que estejam ligadas. • Com ela é possível detectar a corrente positiva. • Funciona com uma lâmpada de néon, que em contato com o fio positivo, acenderá. • Evitar apertar parafusos com ela. Espátulas • Projetada para servir de alavanca, tanto para separar ou levantar. • Algumas são utilizadas para desmontagem de pneus. • Esta ferramenta não requer muita técnica para trabalhar. • São utilizadas para remoção de tampas, rotores, flanges, etc. que estejam sujeitos a apertos leves. Chave de Fenda e Phillips • Material: sua haste é feita em aço carbono e seu cabo em resina ou plástico, sendo inclusive mais seguros e eficientes, especialmente quanto à isolação • Chave de fenda 1/4" x 8” – utilizada para girar parafusos com fenda de aproximadamente 1/4", devendo preencher toda a fenda atingindo, inclusive o fundo. Chave de Fenda e Phillips • Chave phillips cotoco de 1/4" x 1.1/2” – é uma variação da chave comum, pois só a ponta que varia, tenda esta uma forma cruzada, o que oferece mais segurança proporcionando trabalhos mais satisfatórios. Chave de Fenda e Phillips • A chave de parafuso de fenda é uma ferramenta de aperto constituída de uma haste cilíndrica de aço carbono, com uma de suas extremidades forjada em forma de cunha e a outra em forma de espiga prismática ou cilíndrica estriada, onde acopla- se um cabo de madeira ou plástico. • É empregada para apertar e desapertar parafusos cujas cabeças tenham fendas ou ranhuras que permitam a entrada da cunha. Chave de Fenda e Phillips Procurar sempre que a medida da lâmina seja do mesmo comprimento da fenda da cabeça do parafuso. Chave de Fenda e Phillips: Utilização e cuidados • Como talhadeira é um erro imperdoável; Chave de Fenda e Phillips: Utilização e cuidados • Como alavanca é um erro prejudicial; Chave de Fenda e Phillips: Utilização e cuidados • Pressionando-a contra a mão é um erro perigoso. Chave Radial ou de Pinos e Axial • São utilizadas nos rasgos de peças geralmente cilíndricas e que podem ter a rosca interna ou externa. Pinças • Projetada para trabalhos minúsculos e minuciosos. • Usadas principlamente na eletrônica. • Com as suas pontas finas, essas ferramentas atingem pontos inatingíveis aos dedos. Compassos • Projetado para medir circunferências. • Os compassos podem ser para medição interna e externa e também utilizado para traçar circunferências. Alicate • É uma ferramenta manual de aço carbono feita por fundição ou forjamento, composta de dois braços e um pino de articulação, tendo em uma das extremidades dos braços, suas garras, corte e pontas, temperadas e revenidas. • O alicate serve para segurar por apertos, cortar, colocar e retirar determinadas peças nas montagens. Alicate 1- Alicate Universal 2- Alicate de Corte 3- Alicate de Bico 4- Alicate de Compressão 5- Alicate de Eixo Móvel Alicate Universal • Serve para efetuar operações como segurar, cortar e dobrar. Alicate de Corte • Serve para cortar
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