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CIENCIAS FORENSE E MEDICINA VETERINÁRIA LEGAL

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CIENCIAS FORENSE E MEDICINA LEGAL 
A medicina veterinária legal é um ramo da medicina veterinária, reconhecida pelo 
Conselho Federal de Medicina Veterinária, através da Resolução nº 756 de 17 de 
outubro de 2003, que tem por objetivo aplicar e ligar os conhecimentos técnicos do 
profissional da área às questões judiciais e aspectos legais do exercício da profissão. O que 
inclui à atuação do médico veterinário como perito, assistente técnico, consultor ou 
auditor. É necessária a aplicação de conhecimentos específicos nas mais diversas áreas 
tais como: clínica, cirurgia, saúde pública, patologia, toxicologia, anatomia, fisiologia, 
nutrição, genética, meio ambiente, entre outros, assim como moções de técnicas de 
investigação, física, química, balística, estatística, ética e direito. 
ATUAÇÃO DO PERITO VETERINÁRIO: Segundo o art. 5 da lei nº 5.517/1968, 
cabe ao medico veterinário realizar a peritagem sobre animais, identificaão, defeitos, 
vícios, doenças, acidentes, e exames técnicos em questões judiciais e tamém as 
perícias, os exames e as pesquisas reveladores de fraudes ou operação dolosa nos 
animais inscritos nas competições desportivas ou nas exposições pecuárias. O perito 
deve apresentar um laudo imparcial, objetivo e conclusivo, agindo sempre com a 
verdade com o objetivo de auxiliar a justiça. 
De acordo com o artigo 6 as atividades ou funções públicas e particulares são 
relacionadas com a avaliação e peritagem relativas aos animais para fins administrativos 
de créditos e de seguro e também os exames perciais e tecnológicos e sanitários dos 
subprodutos da industria animal. 
É dever do Médico Veterináro perito conduzir com ética profissional em todos os seus 
atos, os profissionais desta área precisam ter consciência de que são auxiliares da Justiça 
e que estão sujeitos à regras de impedimento e suspeição (Artigos 144 a 148 do Código 
de Processo Civil). 
No artigo t 21 da Res. n°1.138/2016 em relçao aos aspectos éticos, o médico veterinário 
perito deve guardar segredo profissional, com base nisso, o perito não pode deixar de 
atuar com absoluta insenção quando designado para servir como perito ou auditor, 
assim como ultrapassar os limites das suas atribuições. Também lhe é vedado ser perito 
de cliente, famliar ou de qualquer pessoa cujas relações influam seu trabalho. O médico 
veterinário que atua nessa área também não pode intervir quanto perito ou auditor nos 
atos profissionais de outro médico vetrinário ou fazer qualquer apreciação em presença 
do interessado, devendo restringir suas observações do relatório. 
Ainda sobre aspectos Éticos, de acordo com o Art 158 Código de Processo Civil, o 
perito que, por má –fé ou culpa, prestar informações que não são verdadirass, irá 
responder pelos prejuízos que causar à parte e ficará inabilitado para atuar em outras 
perícias pelo período de 2 a 5 anos, independentemente das demais sanções previstas em 
lei, devendo o juiz comunicar o fato ao respectivo órgão de classe para adoção das 
medidas que entender cabíveis. No Art 32 do Código Penal, nos diz que fazer 
afirmações falsas, negar ou calar a verdade como testemunha, perito, tradutor, contador 
ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial ou em juízo 
arbitral, sofrerá pena de 2 a 4 anos além da multa. 
Se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova 
destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo em que for parte 
entidade da administração pública direta ou indireta, as penas aumentam de um sexto a 
um terço. 
 O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o 
agente se retrata ou declara a verdade.

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