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Sociedade Empresária: Espécies
1- Existem diversas formas de classificar as sociedades empresárias. Uma delas consiste na análise da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais. Sobre essa matéria, assinale a assertiva correta:
A responsabilidade dos sócios de sociedades em comandita por ações é mista.
RESPOSTA CORRETA
De acordo com o art. 1.091, somente o acionista tem qualidade para administrar a sociedade e, como diretor, responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações da sociedade, ou seja, em regra, a responsabilidade é limitada. Entretanto, para o diretor, é ilimitada.
2- Há sociedades empresárias personificadas e não personificadas. Assinale a alternativa que condiz com uma sociedade despersonalizada.
Sociedades em conta de participação.
RESPOSTA CORRETA
Sociedades anônimas, limitadas, em comandita simples e em nome coletivo estão incluídas no capítulo do Código Civil de sociedades personificadas. Já as sociedades em conta de participação estão incluídas no capítulo do Código Civil de sociedades não personificadas.
3- As sociedades são uma pessoa jurídica distinta das pessoas naturais. É princípio que rege todas as sociedades empresárias no que se refere à responsabilidade dos sócios:
Princípio da subsidiariedade.
RESPOSTA CORRETA
De acordo com o art. 1.024, os bens particulares dos sócios não podem ser executados por dívidas da sociedade, salvo depois de executados os bens sociais.
4- Para se constituir uma sociedade empresária é importante saber qual forma se deve adotar. Nesse sentido, parte da doutrina as classifica em sociedades contratuais e sociedades institucionais. Assinale a alternativa que apresenta um exemplo de sociedade institucional.
Sociedade anônima.
RESPOSTA CORRETA
Para a Sociedade em comandita simples, de acordo com o art. 1.045 [...] Parágrafo único. O contrato deve discriminar os comanditados e os comanditários.
Para a Sociedade limitada, de acordo com o art. 1.053. ela rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da sociedade simples. Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada pelas normas da sociedade anônima.
Para a Sociedade anônima, de acordo com o art. 1º [...] § 2º, da Lei das SA: O estatuto social definirá o objeto de modo preciso e completo.
Para a Sociedade em nome coletivo, de acordo art. 1.041. O contrato deve mencionar, além das indicações referidas no art. 997, a firma social.
Para a Sociedade em conta de participação, de acordo o art. 993. O contrato social produz efeito somente entre os sócios, e a eventual inscrição de seu instrumento em qualquer registro não confere personalidade jurídica à sociedade.
5- Pessoas unem-se com a finalidade de iniciar um empreendimento geralmente pequeno. Caso desejem seguir a legislação e cumprir com o dever de registrar na Junta Comercial os atos constitutivos, geralmente qual é o melhor tipo societário nessas hipóteses?
Sociedades limitadas.
RESPOSTA CORRETA
No "século XIX, em território alemão, surgiu a sociedade limitada, destinada a empreendimentos menores, como padaria, mercearia, sapataria etc." (TEIXEIRA, 2018, p. 116)
Atividade Empresarial
1- Considera-se atividade empresarial aquela realizada por quem exerce:
Profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços.
RESPOSTA CORRETA
Essa é a disposição do art. 966 do Código Civil, ainda que se interprete o conceito de atividade empresarial a partir do de empresário. Segue: "Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços".
2- É considerada atividade empresarial aquela exercida nas condições ou pelas pessoas seguintes:
Sociedades por ações.
RESPOSTA CORRETA
As sociedades por ações são sempre sociedades empresárias por expressa determinação legal do artigo 982, parágrafo único, do Código Civil. Excepcionalmente, há pessoas que o Código Civil determina serem sociedades empresárias e outras sociedades simples. No caso de sociedades cooperativas, o artigo art. 982, parágrafo único, deixou claro que é de natureza simples. O artigo 966, parágrafo único do Código Civil, deixou claro que não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, mas excepcionou a situação de quando ela constituir elemento de empresa. No caso, a questão enuncia a situação oposta à da exceção. O Estatuto da Advocacia, no seu art. 16, veda a atividade empresarial por sociedades de advogados. Embora parte da doutrina considere uma limitação indevida e ultrapassada, assim ele dispõe: "Não são admitidas a registro nem podem funcionar todas as espécies de sociedades de advogados que apresentem forma ou características de sociedade empresária".
3- Assinale a alternativa de uma prática ou circunstância possível ao empresário sem registro:
Caracterização da atividade empresarial.
RESPOSTA CORRETA
A inscrição do empresário na Junta Comercial não é requisita para a sua caracterização, admitindo-se o exercício da empresa sem tal providência. O empresário irregular reúne os requisitos do art. 966, sujeitando-se às normas do Código Civil e da legislação comercial, salvo naquilo em que forem incompatíveis com a sua condição ou diante de expressa disposição em contrário (enunciado 198 da III Jornada de Direito Civil do CJF).
4- Assinale a alternativa correta:
O empresário que instituir sucursal, filial ou agência em lugar sujeito à jurisdição de outro Registro Público de Empresas Mercantis, deverá também inscrevê-la nesse local, com a prova da inscrição originária.
RESPOSTA CORRETA
Haverá de se registrar em cada um dos Registros Públicos de Empresas Mercantis em que houver sucursal, filial ou agência, provando, ainda, a inscrição originária. A regra do Código Civil sobre registro de empresários é a sua obrigatoriedade devendo ser feito antes do início de sua atividade. Assim, o exercício de atividade empresarial sem a sua observação enseja irregularidade. Nesse sentido, o artigo 967 traz: "É obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade". Excepcionalmente, o empresário rural possui registro facultativo. Assim, ele não deve requerer, ele pode requerer, nos termos do art. 971, do Código Civil. Por outro lado, o incapaz não pode iniciar a empresa. Lembre-se também que nos termos do art. 974 do Código Civil, apenas poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente assistido, continuar a empresa, ou seja, é inadmissível que ele a inicie.
5- A inscrição do empresário será feita, nos termos do art. 968 do Código Civil, mediante requerimento que contenha:
O seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens. 
RESPOSTA CORRETA
A qualificação do empresário é exigência do Código Civil no art. 968, inciso I, devendo constar "o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens".
​​​​​​​O art. 968, inciso IV, exige apenas a indicação da sede da empresa, e não de filiais. A periodicidade de reuniões dos sócios não é exigência para o requerimento, tampouco certidão negativa de débitos. Por fim, a assinatura deverá ser a da firma, e não do requerente, e ainda poderá ser substituída pela assinatura autenticada com certificação digital ou meio equivalente que comprove a sua autenticidade, ressalvadas disposições sobre microempresas e empresas de pequeno porte.
Sociedade em conta da participação
1- Um sócio-ostensivo de uma distribuidora de cosméticos tem sociedade por conta de participação registrada em instrumento particular com dois sócios e necessita de recursos para a compra de um grande estoque de um novo parceiro. Sua solução é trazer para a sociedade mais um sócio-participativo.Essa ação é possível?
Sim, desde que os sócios-participativos autorizem expressamente a entrada do terceiro sócio. 
RESPOSTA CORRETA
De acordo com o art. 995 do Codigo Civil, "salvo estipulação em contrário, o sócio-ostensivo não pode admitir novo sócio sem o consentimentoexpresso dos demais. Dessa forma, desde que respeitada a aceitação expressa dos demais sócios, não haverá objeção de novo ingresso na sociedade.
2- Quantos sócios-ostensivos e sócios-participativos podem constituir uma sociedade em conta de participação?
Não há limite legal quanto à quantidade de sócios.
RESPOSTA CORRETA
Não há limite de sócios em ambas as posições societárias. Geralmente, a SCP é constituída por um sócio-ostensivo, que pode ser pessoa jurídica ou empresário individual, e um ou diversos sócios-participativos/investidores.
3- Em uma determinada sociedade em conta de participação no ramo imobiliário, um sócio investidor firma um contrato com uma determinada imobiliária para que esta comercialize imóveis. Porém, a imobiliária está descontente com o acordo firmado, pois, no contrato, consta cláusula de exclusividade para comercializar os imóveis, mas há várias imobiliárias ofertando o empreendimento. A partir disso, a imobiliária notifica extrajudicialmente a empresa. A postura da imobiliária está correta?
Não, pois o sócio-investidor é oculto e não tem poderes para firmar negócios em nome da empresa. 
RESPOSTA CORRETA
De acordo com o art. 991 do Código Civil, somente o sócio-ostensivo pode firmar acordos e contratos com terceiros em nome da sociedade. Dessa forma, o contrato firmado pela imobiliária não tem validade jurídica. Nesse caso, a imobiliária deveria ter se certificado dos poderes da pessoa que se intitulou representante legal da construtora.
4- Você, acadêmico de Direito, é procurado por um amigo, pedindo aconselhamento, pois ele é sócio-participante em uma indústria de vestuários e descobriu que o outro sócio e administrador da empresa vem cometendo atos administrativos e financeiros, ocasionando grande perda de faturamento. Seu amigo confessa que transferiu valores para a conta da empresa e troca e-mails com o sócio-ostensivo, mas jamais firmou qualquer contrato com a indústria. Qual conselho você daria para o seu amigo, como primeira providência a ser tomada?
Orientar o amigo a, primeiramente, notificar extrajudicialmente o sócio-ostensivo, exigindo uma prestação de contas.  Caso não seja respondido, aconselhe a reunir os extratos bancários e documentos que possui e a procurar um advogado que atue em direito empresarial. 
RESPOSTA CORRETA
O aconselhamento mais adequado seria orientar o amigo a, primeiramente, notificar extrajudicialmente o sócio-ostensivo, exigindo uma prestação de contas, que preenche os requisitos iniciais probatórios para eventual ação judicial de prestação de contas e distribuição de resultados, se houver. Deve-se lembrar que registro de Boletim de Ocorrência é prova unilateral. Nesse caso, houve manifestação espontânea em investir no negócio e, por essa razão, esta alternativa  resolverá o problema do socioparticipante.​​​​​​
5- Do ponto de vista tributário, qual alternativa se enquadra com a postura a ser tomada pela sociedade em conta de participação?​
Os resultados das sociedade em conta de participação devem ser apurados pelo sócio-ostensivo, que também é responsável pela declaração de rendimentos e pelo recolhimento dos tributos e das contribuições devidos pela sociedade. 
RESPOSTA CORRETA
O correto é que os resultados da sociedade em conta de participação sejam apurados pelo sócio-ostensivo, que também é responsável pela declaração de rendimentos e pelo recolhimento dos tributos e das contribuições devidos pela sociedade. Esta ação corresponde à legislação vigente, conforme estabelece art. 6º da Instrução Normativa 1700, de 2017, da Receita Federal do Brasil.  De acordo com o parágrafo único do art. 993, o sócio-participativo tem direito de fiscalizar a gestão do negócio, porém cabe ao sócio-ostensivo firmar os documentos contábeis e realizar os lançamentos fiscais obrigatórios. Deve-se lembrar, também, que o sócio-investidor é oculto, não aparecendo nos livros fiscais e atos constitutivos, contudo o fisco só poderá autuá-lo por irregularidades, se comprovar a SCP.
OPERAÇÕES SOCIERTÁRIAS
1. Nesta operação, a sociedade limitada pode ser alterada de anônima ou em sentido inverso, permanecendo a mesma pessoa jurídica. Se o contrato social ou o estatuto não contiver cláusula que permita esta operação, só poderá ocorrer se for aprovada pela unanimidade dos sócios quotistas ou dos acionistas.
Em qual ou quais operações o enunciado se enquadra?
Transformação. 
Na operação societária de transformação, a sociedade limitada pode ser alterada de anônima ou em sentido inverso, permanecendo a mesma pessoa jurídica. Na operação societária de fusão, extinguem-se as sociedades envolvidas, surgindo uma nova empresa, que sucederá em todos os direitos e obrigações, podendo ser constituída sob novo tipo societário. Já a cisão é uma operação que decorre da transferência de parte ou da totalidade do patrimônio de uma sociedade para outra. Por fim, na incorporação não há modificação no tipo societário, pois uma ou várias sociedades são absorvidas pela incorporadora, desaparecendo as demais.
2. Na operação societária de ____, extinguem-se as sociedades envolvidas, surgindo uma nova empresa, que sucederá em todos os direitos e obrigações, podendo ser constituída sob novo tipo societário.
Em qual ou quais operações o enunciado se enquadra?
Fusão. 
Na operação societária de fusão ocorre a extinção das sociedades envolvidas e surge uma nova empresa, que sucederá em todos os direitos e obrigações, podendo ser constituída sob novo tipo societário. Na operação societária de transformação, a sociedade limitada pode ser alterada de anônima ou em sentido inverso, permanecendo a mesma pessoa jurídica. Na cisão, ocorre a transferência de parte ou totalidade do patrimônio de uma sociedade para outra. E na incorporação, não há modificação no tipo societário, pois uma ou várias sociedades são absorvidas pela incorporadora, desaparecendo as demais.
3.Todas as operações societárias são regidas pelo Código Civil de 2002 e pela Lei das Sociedades Anônimas, Lei n. 6.404/1976, em alguns casos.
As operações que envolvem as companhias abertas são fiscalizadas por qual órgão no Brasil?
Comissão de Valores Mobiliários. 
As companhias abertas são fiscalizadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vinculada ao Ministério da Fazenda, que normatiza, disciplina e desenvolve o mercado de valores mobiliários no Brasil. O Ministério da Fazenda é o órgão da estrutura administrativa responsável pela formulação e execução da política econômica. A Secretaria da Receita Federal é um órgão subordinado ao Ministério da Fazenda, responsável pela administração dos tributos de competência da União. O Governo Federal atende de forma abrangente toda a infraestrutura do país. A Secretaria da Fazenda Estadual é responsável pelo controle de receitas e impostos estaduais.
4. É uma operação que decorre da transferência de parte ou da totalidade do patrimônio de uma sociedade para outra. Em qual ou quais operações o enunciado se enquadra?
Cisão.
A operação de cisão decorre da transferência de parte ou da totalidade do patrimônio de uma sociedade para outra. A operação de fusão extingue as sociedades envolvidas, surgindo uma nova empresa, que sucederá em todos os direitos e obrigações, podendo ser constituída sob novo tipo societário. A operação de transformação pode alterar a sociedade limitada para anônima ou em sentido inverso, permanecendo a mesma pessoa jurídica. A operação de incorporação não modifica o tipo societário, pois uma ou várias sociedades são absorvidas pela incorporadora, desaparecendo as demais.
5. Em geral, esta operação vem sendo considerada mais vantajosa que a fusão, em razão da praticidade e da própria preservação da empresa considerando a desnecessidade de ser criada uma nova pessoa jurídica.
Em qual operação societária o enunciado se enquadra?
Incorporação.
A operação societária de incorporação não modifica o tipo societário, pois uma ou várias sociedades são absorvidas pela incorporadora, desaparecendo as demais. Dessa forma, a incorporadora pode continuar a praticar todos osatos empresariais. O que não ocorre com as demais operações societárias, pois ou requerem alteração do tipo societário, como o caso da transformação; ou constitui-se nova sociedade, como o caso da fusão; ou encerra determinada fatia da empresa, como a cisão parcial, ou encerramento em definitivo, como a cisão total da sociedade.
PROPRIEDADE INTELECTUAL
1. SegundoTomazette (2013), a criação humana é determinante nas invenções: sem ela não há invenção. Já nas descobertas, o homem apenas reconhece algo preexistente. Tanto uma quanto a outra merecem ser incentivadas, pois representam avanços e benefícios para a sociedade. A invenção não pode ser objeto de apropriação física por ser um bem imaterial, bem como em razão de que tal possibilidade seria extremamente desestimulante ao inventor, já que qualquer um poderia repetir a ideia. Dessa forma, o inventor merece a recompensa adequada por sua obra.
Com base no texto, a qual tipo de direito de proteção da obra se refere?
Propriedade intelectual
A propriedade intelectual protege a atividade inventiva dos inventores, e a propriedade industrial é o conjunto de direitos que protegem a invenção. Patente é o certificado de uma criação, e atividade inventiva significa que a invenção deve decorrer de uma criação intelectual e demonstrar um resultado inédito e vantajoso.
2. De acordo com o art. 8º da Lei 9279/96: é patenteável a invenção que atenda a quais requisitos?
Novidade, atividade inventiva e aplicação industrial
É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva e aplicação industrial. A aplicação artística e as teorias científicas não são consideradas invenções, nem modelo de utilidade, segundo o art. 10 da Lei 9279/96.
3. A ___________ protege os inventores ou responsáveis por quaisquer produções do intelecto, o direito à recompensa pela própria criação. Já a ____________ é o conjunto de direitos sobre as patentes de invenção, modelo de utilidade, desenho industrial, marcas e indicações de proveniência ou denominações de origem.
Assinale a alternativa que complete as frases. 
propriedade intelectual - propriedade industrial
A propriedade intelectual protege os inventores, e a propriedade industrial é o conjunto de direitos que protege a invenção. Patente é o registro de uma criação, e marca se refere ao sinal distintivo que identifica o nome. A lei  contempla diversos dispositivos regulatórios, e o registro é o ato formal concedido pelo órgão responsável.
4. O registro de propriedade industrial visa à proteção não apenas dos produtos, mas também dos serviços relacionados às invenções e às marcas, concedendo ao titular o direito de usar, gozar, dispor e explorar comercialmente a sua obra, cuja ideia foi produto do intelecto da mente humana.
Qual o órgão responsável por esse registro?
INPI - Instituto Nacional de Propriedade Industrial
Para a obtenção da patente, é essencial o protocolo do pedido perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial - INPI. A Organização Mundial da Propriedade Intelectual é uma das agências vinculadas às Nações Unidas, que se dedica a padrões internacionais de proteção às criações intelectuais em âmbito mundial. O Conselho Nacional de Justiça é uma instituição pública que visa a aperfeiçoar o trabalho do sistema judiciário brasileiro. A Organização das Nações Unidas é uma organização internacional formada por países que se reuniram voluntariamente para trabalhar pela paz e pelo desenvolvimento mundiais. Junta comercial é para registro de atos constitutivos de determinadas empresas, e não de propriedade industrial.
5. O direito de propriedade intelectual está protegido como direito fundamental, no art. 5º, XXIX, da Constituição Federal, e no Direito Civil, regulado pela Lei nº 9.610/1998. Está separado em modalidades de proteção em três categorias: direito autoral, propriedade industrial e proteção sui generis.
Seguindo a ordem: direito autoral, propriedade industrial e proteção sui generis, analise os exemplos a seguir e assinale a alternativa que traz a relação correta entre exemplos e modalidades.
Software, novo sistema de automação industrial, fruta sem semente
Soja geneticamente modificada, assim como fruta sem semente, melancia sem semente e plantas, se referem à proteção sui generis. A tese científica, o software e os livros se referem à proteção intelectual. Comercialização, sistema de automação industrial e desenho industrial estão sob proteção industrial. Genoma não se considera invenção, nem modelo de utilidade, não podendo ser registrado.
Recuperação de empresas e sua diferenciação da concordata
1. Sobre o instituto da recuperação judicial, assinale a alternativa correta. 
R: Não são exigíveis do devedor as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor.
Não são exigíveis do devedor, na recuperação judicial ou na falência: II – as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor, conforme art. 5º da Lei 11.101/2005. Na recuperação judicial, conforme a mesma lei, art. 49 § 1º, os credores do devedor em recuperação judicial conservam seus direitos e privilégios contra os coobrigados, fiadores e obrigados de regresso. Quanto ao requerimento da recuperação judicial, dispõe a Lei 11.101/2005, em seu art. 48, que poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda ao requisito de não ter, há menos de 5 (cinco) anos, obtido concessão de recuperação judicial. Estão sujeitos à recuperação judicial todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, conforme art. 49 da lei em questão. Quanto à suspensão da recuperação judicial, dispõe a Lei 11.101/2005, em seu art. 6º, § 4º que: a suspensão de que trata o caput deste artigo, em hipótese alguma excederá o prazo improrrogável de 180 (cento e oitenta) dias contados do deferimento do processamento da recuperação, restabelecendo-se, após o decurso do prazo, o direito dos credores de iniciar ou continuar suas ações e execuções, independentemente de pronunciamento judicial.
2. Assinale a afirmação correta acerca da disciplina da recuperação judicial, extrajudicial e da falência do empresário e da sociedade empresária, levando-se em consideração os ditames da Lei nº 11.101/05:
 
A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica.
Quanto ao plano de recuperação judicial, dispõe a Lei 11.101/2005, em seu art. 71, que o plano especial de recuperação judicial será apresentado no prazo previsto no art. 53 e limitar-se á às seguintes condições: I - abrangerá todos os créditos existentes na data do pedido, ainda que não vencidos, excetuados os decorrentes de repasse de recursos oficiais, os fiscais e os previstos nos §§ 3º e 4º do art. 49. Quanto às despesas da recuperação judicial, caberá ao devedor ou à massa falida arcar com as despesas relativas à remuneração do administrador judicial e das pessoas eventualmente contratadas para auxiliá-lo, conforme mesma lei, art. 25.  A recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica, conforme enunciado do art. 47 da em questão. No que se refere à decretação de falência do espólio, dispõe o art. 47, que a recuperação judicial tem por objetivo viabilizar a superação da situação de crise econômico-financeira do devedor, a fim de permitir a manutençãoda fonte produtora, do emprego dos trabalhadores e dos interesses dos credores, promovendo, assim, a preservação da empresa, sua função social e o estímulo à atividade econômica. Será decretada a falência do devedor que proceder à liquidação precipitada de seus ativos ou lançar mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos, conforme art. 94, inciso I, alínea a da Lei 11.101/2005.
3. Considerando que uma sociedade empresária tenha protocolado pedido de recuperação judicial que esteja pendente de apreciação, assinale a opção correta.
Na situação considerada, o prazo para apresentar o plano de recuperação judicial ainda não está em curso.
Quanto à figura do requerente da recuperação judicial, dispõe o art. 2º, II, da Lei 11.101/2005 que não se aplicará à instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores. Quanto ao tempo de atividade, diz o art. 48 que poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido exerça regularmente suas atividades há mais de 2 (dois) anos e que atenda, cumulativamente, aos requisitos elencados nos incisos I a IV. No que diz respeito ao foro competente nos exatos termos do art. 3º, da Lei 11.101/2005, é competente para homologar o plano de recuperação extrajudicial, deferir a recuperação judicial ou decretar a falência o juízo do local do principal estabelecimento do devedor ou da filial de empresa que tenha sede fora do Brasil. O devedor não poderá requerer a homologação de plano extrajudicial, se estiver pendente pedido de recuperação judicial ou se houver obtido recuperação judicial ou homologação de outro plano de recuperação extrajudicial há menos de 2 (dois) anos, conforme disciplina art. 161, §3º. Quanto à apresentação do plano de recuperação judicial, este será apresentado pelo devedor em juízo no prazo improrrogável de 60 dias.
4. São modalidades de concordata preventiva, pertinentes à forma de pagamento:
a remissória, a dilatória e a remissória-dilatória.
Tanto a concordata preventiva quanto a suspensiva podem se apresentar sob várias modalidades, conforme segue:
1. Moratória ou Dilatória: pagamento integral dos débitos (100%), em maior prazo.
2. Remissória: pagamento à vista, em percentual menor que o devido.
​​​​​​​ 3. Mista ou moratória-dilatória: conjugação das duas modalidades acima: pagamento com abatimento, em menor prazo.
5. Assinale a alternativa correta.
A existência de pedido de concordata anterior à vigência da Lei 11.101/05 não obsta o pedido de recuperação judicial pelo devedor que não houver descumprido obrigação no âmbito da concordata.
O título de crédito prescrito não pode embasar pedido de falência, pois desprovido de executividade. Na falência, o devedor é citado para exercer: I - contestação (art. 98, caput da Lei 11.101/2005); II - depósito elisivo (art. 98, parágrafo único da Lei 11.101/2005); III - contestação + depósito elisivo; IV - pleitear recuperação judicial (Art. 95). A existência de pedido de concordata anterior à vigência da Lei 11.101/05 não obsta o pedido de recuperação judicial pelo devedor que não houver descumprido obrigação no âmbito da concordata. O limite de retroação do termo legal da falência é de 90 dias, conforme determina o art. 99, II da Lei 11.105/2005. O arrendador mercantil não se submete aos efeitos da recuperação judicial, conforme consta no art. 49, §3º da Lei 11.105/2005.
Tipos de Organização
1) Em relação à Sociedade Anônima, é correto fazer a seguinte afirmação:
R: A Lei nº 6.404/76 define que seu capital seja dividido em ações. São as ações que dão ao acionista o direito ao voto
2) A eleição do Conselho de Administração é realizada anualmente pelos acionistas. Em relação ao que envolve a eleição deste comitê, selecione a alternativa correta.
R: O intuito da eleição do conselho administrativo é o controle das atividades empresariais.
3) Aponte a única característica correta em relação à Sociedade Limitada.
R: Na Sociedade Limitada, o Conselho Fiscal é facultativo.
4) Tratando das sociedades anônima e limitada, podemos perceber algumas divergências entre si. De acordo com as opções apresentadas a seguir, escolha a alternativa correta em relação às diferenças.
R: A votação na Limitada ocorre mediante a quantidade de ações dos sócios.
5) A Sociedade Anônima apresenta algumas particularidades. Escolha a alternativa correta.
R: As ações podem ser comercializadas, ou seja, negociadas ou cedidas.
Sociedade Limitada
1. As sociedades limitadas conferem limites à responsabilidade dos sócios, no entanto há exceções à regra. Assim, sobre a desconsideração da personalidade jurídica é correto afirmar que:
É quando, se verificado desvio de finalidade e confusão patrimonial, o patrimônio dos sócios responde por débitos da pessoa jurídica.
Obrigatoriamente, o patrimônio da empresa e dos sócios são separados e, se verificada situação de desvio de finalidade ou confusão patrimonial, é possível que a pessoa jurídica seja desconsiderada para que se atinja o patrimônio dos sócios, a fim de saldar os débitos empresariais. A desconsideração da pessoa jurídica não tem relação com falência ou extinção da sociedade.
2.Ângelo e Marisa são irmãos e os únicos sócios em uma farmácia de manipulação, sendo Ângelo o sócio majoritário. O filho de Marisa concluiu os estudos recentemente e os sócios pretendem torná-lo administrador da sociedade. Considerando as disposições do Código Civil, é correto afirmar que:
Ângelo e Marisa poderão designar o filho desta como administrador, desde que assim seja designado no contrato social ou em ato separado e desde que haja expressa autorização no contrato social.
Nos termos do artigo n.º 1.060 do Código Civil, a administração da sociedade cabe a uma ou mais pessoas, sócias ou não, designadas no contrato social ou em ato separado, independente das quotas sociais. Contudo, para que a sociedade possa ser administrada por um não-sócio, é necessária a expressa autorização no contrato social. Dessa forma, se inexistente tal autorização, somente os sócios podem ser administradores.
​​​​​​​Assim, o filho de Marisa poderá ser o administrador da sociedade caso haja expressa previsão no contrato social e caso ele seja designado no próprio contrato ou em ato separado.
3. O nome empresarial apresenta a expressão de individualização do empresário, identificado no contrato social. Considerando as previsões legais sobre nome empresarial, um exemplo de denominação é:
Confeitaria Brigadeiro Feliz Ltda.
O nome empresarial pode ser do tipo firma ou denominação, sendo a firma constituída pelo nome completo do titular da empresa individual ou pelos sobrenomes dos sócios de sociedade empresária, acompanhados da expressão indicativa Ltda. Já denominação é o nome empresarial formado pela utilização de expressões de fantasia, acrescido também de Ltda. A saber, S/A é a expressão que compõe o nome das sociedades anônimas.
4. O contrato social é o documento fundamental das sociedades limitadas, cujo registro deve ser feito na Junta Comercial. Sobre eventuais alterações no contrato social, é correto afirmar que:
Independente da sua natureza, devem ser averbadas na Junta Comercial para que possam operar seus efeitos jurídicos.
O contrato social poderá, a qualquer momento, ser alterado para modificar, suprimir ou adicionar disposições sobre a sociedade limitada. Contudo é fundamental que essas alterações sejam averbadas na Junta Comercial para que possam surtir efeitos jurídicos, nos termos do artigo n.º 999 do Código Civil.
5. Considere a frase abaixo:
O capital social é constituído pelas contribuições dos sócios a fim de atender ao objeto da sociedade e divide-se em _______. É ______ quando os sócios declaram o valor ao qual se comprometem e é ______ quando os sócios efetivamente o entregam à sociedade.
Os termos que corretamente completam a frase acima são:
Quotas, subscritoe integralizado.
Para que a sociedade limitada seja constituída, é preciso determinar o capital social, que se divide em quotas. O capital é subscrito quando os sócios estipulam o valor que se comprometem a entregar para o funcionamento da sociedade e é integralizado quando efetivamente o entregam.

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