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TEMPORADA1
1-É de suma importância definir quem é o empresário, quais são os sócios e o que vem a ser a empresa. Essas definições podem repercutir nas responsabilidades do empresário e do sócio, além da correta proteção à empresa. Assim, para o Direito:
A empresa é uma atividade econômica organizada para a produção ou para a circulação de bens ou de serviços
2-Conforme define o Serviço Brasileiro de Apoio de Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE), essas são as características do empreendedor:
"Criatividade: Aceitar desafios e buscar soluções viáveis para o equacionamento de problemas. Liderança: inspirar confiança, motivar, delegar responsabilidades, formar equipe, criar um clima de moral elevado, saber compartilhar ideias, ouvir, aceitar opiniões, elogiar e criticar pessoas.
Perseverança: Manter-se firme em seus propósitos, sem deixar de enxergar os limites de sua possibilidade, buscando metas viáveis até mesmo em situações adversas. Flexibilidade: Controlar seus impulsos para ajustar-se quando a situação demandar mudanças, estar aberto para estudar e aprender sempre. Vontade de trabalhar: Dedicar-se plenamente e de forma entusiasmada ao seu negócio. Automotivação: Encontrar a realização pessoal no trabalho e seus resultados. Formação permanente: Buscar constantemente informações sobre o mercado e atualização profissional sobre novas técnicas gerenciais. Organização: Compreender as relações internas para ordenar o processo produtivo e administrativo de forma lógica e racional, entender as alterações ocorridas no meio ambiente externo de forma a estruturar a empresa para melhor lidar com essas mudanças. Senso crítico: Antecipar-se aos problemas principais, analisando-os friamente."
Para o Direito, o empreendedor:
É aquele que, dotado de características tendenciosas à inovação, une-se a outras pessoas e pode constituir uma sociedade.
 3-No "site" do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é possível acompanhar a estatística de criação de empresas e o encerramento dessas atividades. Ainda, "Fornece informações sobre pessoal ocupado e salários e outras remunerações de empresas e unidades locais formalmente constituídas, registradas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), e que estão ativas no ano-base do levantamento. São consideradas ativas as empresas e unidades locais que apresentam declaração da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), bem como aquelas que se encontram em operação, investigadas nas pesquisas de indústria, construção, comércio e serviços do IBGE, referentes ao ano-base." O registro do empresário, seja ele pessoa física ou jurídica:
É realizado perante a Junta Comercial
 4-É muito comum, mas não é técnico dizer: "Eu vou passar na empresa"; "Me ligue na empresa"; "Vou levar a empresa na justiça"; "Essa é uma boa empresa para trabalhar"; "Aquela não foi uma empresa de sucesso". "O ambiente da empresa é saudável". Para o Direito, a empresa:
É uma atividade econômica organizada
5-Após a realização de um negócio no ramo de aviação, a revista EXAME publicou em seu "site": "Depois de anos tentando comprar a TAP, o empresário Germán Efromovich perdeu a disputa para David Neeleman, dono da Azul. Efromovich, dono da Avianca, estava há quase três anos tentando abocanhar a companhia aérea portuguesa, em processo de privatização. A compra seria bem do seu perfil. O dono da Avianca tem um faro especial para empresas quebradas ou em dificuldade." De acordo com o estudado, quem pode ser considerado empresário para o Direito?
Pode ser uma sociedade, em seu nome próprio, mesmo que sem registro.
1-Sabe-se que o nome empresarial está designado no contrato ou no estatuto da sociedade, ou mesmo no documento de inscrição do empresário individual. Tais documentos devem ser arquivados na junta comercial da respectiva unidade da federação na qual possuem jurisdição estadual. Assim, um empresário que possua inscrição perante a junta comercial de São Paulo conferirá:
No estado de São Paulo
2--João pretende proteger o nome empresarial da sociedade que ele vai constituir com Joaquim para a exploração do ramo de usina de ferro-gusa no estado de São Paulo. Como João deverá proceder para garantir que ninguém no Brasil possa utilizar o mesmo nome empresarial?
João deverá registrar o contrato social na junta comercial de São Paulo, além de fazer o registro complementar em cada estado do Brasil.
3-Marina e Ana pretendem criar uma sociedade, mas não sabem identificar quais são as hipóteses permitidas pela lei. Assim, contratam um advogado que apresenta as opções. Considerando as opções permitidas pela lei, indique a alternativa que NÃO está de acordo com a legislação.
A firma, ou razão individual, pode ser constituída pelo nome do empresário, desde que de forma completa, sendo aditada, facultativamente, a designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade.
 4-Paulo é administrador da sociedade empresária “Chove lá fora e aqui dentro só pinga COMÉRCIO DE BEBIDAS LTDA.” O estabelecimento em que a atividade é desenvolvida possui o mesmo título. Paulo descobre que existe outro estabelecimento pertencente a outro empresário com o mesmo título. Sabendo que isso pode ocasionar problemas futuros, Paulo procura um advogado para esclarecer algumas questões sobre título de estabelecimento. Sabe-se que o título do estabelecimento identifica o ponto comercial onde o empresário exerce sua atividade. Então Paulo ouve do advogado diversas afirmativas, dentre as quais, assinale a INCORRETA.
O título do estabelecimento não pode ser coincidente com o nome empresarial ou com uma marca de titularidade do empresário.
5-A marca é um sinal gráfico designativo que identifica empresários, produtos ou serviços e tem por finalidade demonstrar que o produto que está diante do consumidor possui um lastro, uma alma. Sendo assim, a marca guia o consumidor até o bem que ele almeja. O registro da marca é realizado perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que lhe confere proteção nacional, assim como o faz com as patentes. Sobre marcas e patentes, assinale a alternativa INCORRETA.
A patente corresponde a um título de propriedade eterna sobre uma invenção ou modelo de utilidade
1-O estabelecimento empresarial, pelo valor agregado, é alvo de tutela jurídica. Em normas esparsas, encontra-se a tutela de elementos que compõem o estabelecimento. Os elementos incorpóreos, como marcas e patentes, são tutelados pela lei de propriedade industrial. O ponto criado em um local cujo prédio é alugado pelo empresário inquilino é tutelado pela lei de locações. Os bens corpóreos são tutelados por normas de Direito Civil. Quanto ao estabelecimento, assinale a alternativa INCORRETA.
O adquirente do estabelecimento não responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência.
 O adquirente do estabelecimento responde pelo pagamento dos débitos anteriores à transferência, desde que regularmente contabilizados, continuando o devedor primitivo solidariamente obrigado pelo prazo de um ano, a partir, quanto aos créditos vencidos, da publicação, e, quanto aos outros, da data do vencimento.
2-O arranjo do estabelecimento pelo empresário tem a finalidade precípua de potencializar os lucros, de tal modo que esse aviamento objetivo, em grandes atividades empresariais, possui características semelhantes em várias unidades do mesmo grupo, posto que a forma de se ordenar o estabelecimento dá resultados satisfatórios ao empresário. Com relação ao estabelecimento empresarial, assinale a afirmativa INCORRETA.
Refere-se tão-somente à sede física da sociedade empresária.
 
3-Todo o complexo de bens abrangidos pelo estabelecimento possui alto valor agregado, pode ele ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza. Assinale a alternativa correta.
O estabelecimento pode ser objeto unitário de direitos e de negócios jurídicos, translativos ou constitutivos, que sejam compatíveis com a sua natureza.
 
4-O ponto empresarial consiste no localespecífico em que o empresário se estabelece para o exercício da empresa. Em razão de tal atividade, aquele local específico onde o empresário se encontra passa a ter um valor agregado, tornando-se referência para clientela, fornecedores, dentre outros. Considera-se estabelecimento empresarial:
Todo complexo de bens organizado, para o exercício da empresa, por empresário, ou por sociedade empresária.
 5-O ponto empresarial consiste no local específico em que o empresário se estabelece para o exercício da empresa. Em sendo assim, qual alternativa NÃO se sustenta?
O ponto não pode ser alienado, exatamente em razão de sua proteção.
 1-A equação fundamental da contabilidade é representada por “Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido”. A empresa R&A Ltda. apresentou no final do ano saldo nas seguintes contas: , Caixa: R$20.000,00 Empréstimos obtidos: R$18.000,00 Bancos Conta Movimento: R$5.000,00 Títulos a receber: R$3.000,00 IR – Imposto de Renda a pagar: R$1.000,00 Máquinas e equipamentos: R$12.000,00 Fornecedores: R$6.000,00.
 O valor do Patrimônio Líquido (capital social) é de:
R$15.000,00
Aplicando a equação A = P + PL => R$40.000,00 (20.000,00 + 5.000,00 + 3.000,00 + 12.000,00) = R$25.000,00 (6.000,00 + 18.000,00 + 1.000,00) + PL. Logo, PL = R$40.000,00 – R$25.000,00, o que resulta em R$15.000,00 de PL (capital social).
 2-Os sócios João José e Joaquim Arruda constituíram uma empresa de Lan House. A participação de João José na sociedade é de R$40.000,00, e a participação do Joaquim Arruda é de R$60.000,00. A integralização do capital social foi em dinheiro pelos sócios João José e Joaquim Arruda. A contabilização da integralização do capital social foi registrada como
D = Caixa                     	    R$100.000,00
C = Capital social                         R$100.000,00
3-Suponhamos a integralização do capital de uma empresa pelo sócio A e o sócio B. O sócio A participa com o capital social de R$80.000,00 em moeda corrente. O sócio B participa com o capital social de R$100.000,00, integralizado da seguinte forma: em dinheiro R$30.000,00; em máquinas e equipamentos R$40.000,00; em veículos o valor de R$30.000,00. Os bens do sócio B foram avaliados com laudo pericial, incorporado à sociedade. Os lançamentos contábeis da integralização do capital na sociedade foram:
D = Caixa  R$110.000,00
D = Máquinas e equipamentos  R$40.000,00
D = Veículos  R$30.000,00
C = Capital social  R$180.000,00
 
4-Na elaboração do contrato social de uma sociedade em constituição por quotas de responsabilidade limitada são obrigatórias várias cláusulas, EXCETO:
Declaração precisa e detalhada do objeto social e nº de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)
5-A XYZ Comercial aumentou seu capital social no valor de R$250.000,00, sendo R$200.000,00 em dinheiro e R$50.000,00 depositado na conta corrente nº 120.456-9 no Banco Alfa da XYZ Comercial Ltda. Os lançamentos contábeis foram:
	D = Caixa 
	R$200.000,00
	D = Bancos Conta Movimento  
	R$50.000,00
	C = Capital social  
	R$250.000,00
	
	
	-----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------[
	
TEMPORADA 2
1-De acordo com o Novo Código Civil Brasileiro – Lei nº 10.406, de 10/01/2002, considera-se empresário aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens e serviços. Com base nos novos conceitos desta lei, assinale a alternativa CORRETA:
 Indústria, comércio, prestações de serviços em geral caracterizam atividades empresariais, também chamadas de Sociedade Empresária, com registro e alteração na Junta Comercial.
2-As características e a natureza da Companhia ou Sociedade Anônima são regidas pela Lei n° 6.404/76, atualizada pela Lei n° 11.638/07 – Lei das Sociedades por Ações. Entre as características da S.A., assinale a alternativa CORRETA:
O nome do fundador, acionista ou pessoa que, por qualquer outro modo, tenha concorrido para o êxito da empresa, poderá figurar na denominação.
3-De acordo com a JUCEMG, o corpo do contrato social deverá contemplar, obrigatoriamente, as seguintes cláusulas contratuais, EXCETO.
 Regras das reuniões de sócios e instituição de conselho fiscal
Conforme os artigos 1.066 e 1.072 do Código Civil, estas cláusulas são facultativas na elaboração do contrato social.
4-Uma das características da Sociedade Limitada é a responsabilidade de cada sócio, que é limitada ao valor de suas cotas. No entanto, todos eles respondem solidariamente pela integralização do capital social. Sendo assim, assinale a alternativa que apresenta uma característica da Sociedade Limitada:
5-A Sociedade Simples é constituída para a exploração de atividade de prestação de serviços decorrente de atividades intelectuais: advogados, médicos, dentistas, contadores, engenheiros etc. Entre as características da Sociedade Simples, marque a alternativa CORRETA:
O capital social, sem limite para a sua formação, é dividido em cotas de valor igual ou não.
Geralmente, divide-se o valor do capital social em cotas de R$1,00. Ex.: capital social de R$100.000,00 dividido em 100.000 cotas de R$1,00.
1-As atividades humanas encontraram na pessoa jurídica uma forte mola propulsora. Dentre as vantagens de se criar uma pessoa jurídica, NÃO podemos considerar:
Com a criação da pessoa jurídica, ocorre uma fusão entre os direitos e obrigações de cada sócio, como pessoa natural, e os direitos e obrigações da sociedade da qual eles são sócios.
2-Um dos benefícios da criação da pessoa jurídica é a distinção das obrigações da sociedade e da pessoa de cada sócio. Por isso, NÃO é correto afirmar:
Em razão de se permitir uma limitação da responsabilidade dos sócios em face das obrigações da pessoa jurídica, é difícil ocorrer o abuso dessa personalidade por parte dos sócios. 
3-Veja-se que o abuso da personalidade jurídica se caracteriza, como regra geral, pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial. São hipóteses bastante amplas, que permitem uma análise caso a caso pra a chamada “disregard doctrine”. Acerca dessa teoria, NÃO se pode afirmar:
Em verdade, a desconsideração é genérica, ou seja, ocorre em relação a diversos atos praticados pela sociedade, subsistindo esta mesmo que ocorra sua desconsideração.
4-Sobre a “disregard doctrine”, existem diversos posicionamentos. Mas, há uma certeza, trata-se de um importante instituto para coibir fraudes. Nesse sentido, NÃO se pode afirmar:
A “disregard doctrine”, também conhecida como desconsideração da personalidade jurídica, poderá ser utilizada sempre que juízes entenderem por bem aplicá-la.
Na verdade, a utilização deve obedecer à regra legal, sobretudo a prevista no art. 50 do Código Civil: A desconsideração da personalidade jurídica ocorre em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica.
5-O empresário individual sempre foi estudado fora do âmbito das sociedades, especialmente pelo fato de o exercício da empresa por esta figura jurídica ocorrer de forma solitária. Isso o retirava da classificação de sociedade, pois, para se caracterizar como tal, necessariamente devem estar presentes no mínimo duas pessoas, que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Sobre essa roupagem jurídica, NÃO é correto afirmar.
Segundo impede o Código Civil que ao empresário individual de responsabilidade limitada, constituído para a prestação de serviços de qualquer natureza, seja atribuída a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional.
Essaregra serve para cantores, modelos, 
1-Considerando que a sociedade simples possui natureza contratual e é considerada como sociedade personificada, o artigo 988 do Código Civil exige que nos trinta dias subsequentes à sua constituição, a sociedade requeira a inscrição do contrato social no Registro Civil das Pessoas Jurídicas do local de sua sede. Nesse sentido podemos considerar que:
Pactos separados, não averbados no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, são ineficazes em relação a terceiros se o seu conteúdo for contrário ao disposto no instrumento do contrato arquivado.
Para que os pactos separados, não averbados no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, sejam ineficazes em relação a terceiros o seu conteúdo deve ser OBRIGATORIAMENTE contrário ao disposto no instrumento do contrato arquivado.
2-Para que o contrato da sociedade limitada venha a ser alterado, existem regras básicas, dentre as quais se inclui a seguinte regra:
Sempre que subsistir o empate nos votos entre os sócios, o juiz decide.
3-A sociedade, em linhas gerais, consiste em um contrato, conforme determina o artigo 981 do Código Civil, por meio do qual as pessoas reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Assim, os sócios possuem obrigações que surgem com a sociedade. Sobre as obrigações dos sócios, se pode afirmar:
O sócio remisso, ou seja, aquele que subscreve, mas não integraliza sua quota-parte do capital social, deve ser notificado, nos termos do art. 1.004, do Código Civil, para proceder à integralização.
4-Por ser a sociedade uma união de pessoas, torna-se necessário haver uma singularidade na manifestação da vontade, além da representação por parte de um órgão com a necessária competência para agir em nome da sociedade. Por certo, a manifestação da vontade social não pode ficar desvinculada de um órgão que tenha a necessária atribuição de poderes para manifestar tal vontade. Nesse sentido, é correto afirmar que:
 O administrador não pode delegar de forma plena e ilimitada os poderes que lhe foram conferidos pela sociedade
5-Considerando a competência da administração como órgão de manifestação da vontade, o legislador fez uma previsão no artigo 1.015 do Código Civil para possibilitar e facilitar a gestão da sociedade. Quis o legislador que o administrador, como regra geral, tivesse liberdade na administração, permitindo que este órgão possa praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade. Está correto o que se afirma em:
Em regra, a sociedade não tem como se eximir das obrigações assumidas pelo administrador. 
 1-Uma das hipóteses para a resolução da sociedade em relação a um sócio consiste na morte do sócio, que provoca a liquidação das quotas do "de cujus", sendo o valor apurado e pago aos sucessores, herdeiros e cônjuge meeiro sobrevivente. Nesse sentido, não se pode afirmar.
Se a sociedade for por prazo indeterminado, para se retirar o sócio deve provar judicialmente justa causa para sua saída da sociedade.
Se a sociedade for por prazo determinado, para se retirar o sócio deve provar judicialmente justa causa para sua saída da sociedade. A justa causa fica, portanto, sujeita a uma análise caso a caso.
2-Quando a sociedade é resolvida em relação a um sócio, o valor de suas quotas deve ser liquidado. Para tanto, deve ser realizado um levantamento do acervo patrimonial da sociedade, verificado em balanço especialmente levantado para a ocasião. Não se pode afirmar que:
O balanço considera o histórico da sociedade empresária e faz-se uma média do patrimônio ao longo de sua existência para levantar a situação patrimonial
3-O Código Civil prevê que a dissolução pode ocorrer por duas vias, a extrajudicial (de pleno direito) ou a judicial. Será de pleno direito a dissolução quando se verificar uma das cinco hipóteses legais. Sobre essas hipóteses, não é possível afirmar:
 A primeira hipótese diz respeito ao vencimento do prazo de duração da sociedade por prazo indeterminado.
Em verdade, a primeira diz respeito ao vencimento do prazo de duração da sociedade por prazo determinado. Contudo, caso se encerre o prazo e a sociedade não entre em liquidação, se não houver oposição de algum sócio, o prazo de duração passa a ser indeterminado.
4-Quanto às circunstâncias judiciais para a dissolução da sociedade, a lei elenca apenas duas. A primeira se constata quando é anulada a constituição da sociedade. Ou seja, sendo a sociedade um contrato, ocorrendo a nulidade deste, consequentemente ocorre a dissolução da sociedade. A segunda hipótese de dissolução judicial ocorre quando se verifica o exaurimento do fim social, ou quando for constatada sua inexequibilidade. Acerca dessas hipóteses, não é correto afirmar:
Mesmo que o objeto social já tenha se exaurido, não deve ocorrer a dissolução.
5-A resolução da sociedade em relação a um sócio, também chamada de dissolução parcial, pode ocorrer nos casos de morte do sócio, sua retirada ou exclusão. Por outro lado, quando a sociedade é resolvida em relação a um sócio, o valor de suas quotas deve ser liquidado. Acerca desses temas, não é correto afirmar:
Se a sociedade for por prazo determinado, para se retirar o sócio deve provar judicialmente justa causa para sua saída da sociedade, não comportando uma análise caso a caso.
ATV 1
No "site" do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é possível acompanhar a estatística de criação de empresas e o encerramento dessas atividades. Ainda, "Fornece informações sobre pessoal ocupado e salários e outras remunerações de empresas e unidades locais formalmente constituídas, registradas no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ), e que estão ativas no ano-base do levantamento. São consideradas ativas as empresas e unidades locais que apresentam declaração da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), bem como aquelas que se encontram em operação, investigadas nas pesquisas de indústria, construção, comércio e serviços do IBGE, referentes ao ano-base." O registro do empresário, seja ele pessoa física ou jurídica:
É realizado perante a Junta Comercial
Considerando a competência da administração como órgão de manifestação da vontade, o legislador fez uma previsão no artigo 1.015 do Código Civil para possibilitar e facilitar a gestão da sociedade. Quis o legislador que o administrador, como regra geral, tivesse liberdade na administração, permitindo que este órgão possa praticar todos os atos pertinentes à gestão da sociedade. Está correto o que se afirma em:
Em regra, a sociedade não tem como se eximir das obrigações assumidas pelo administrador.
A equação fundamental da contabilidade é representada por “Ativo = Passivo + Patrimônio Líquido”. A empresa R&A Ltda. apresentou no final do ano saldo nas seguintes contas: , Caixa: R$20.000,00 Empréstimos obtidos: R$18.000,00 Bancos Conta Movimento: R$5.000,00 Títulos a receber: R$3.000,00 IR – Imposto de Renda a pagar: R$1.000,00 Máquinas e equipamentos: R$12.000,00 Fornecedores: R$6.000,00.
 O valor do Patrimônio Líquido (capital social) é de:
R$15.000,00
O Código Civil prevê que a dissolução pode ocorrer por duas vias, a extrajudicial (de pleno direito) ou a judicial. Será de pleno direito a dissolução quando se verificar uma das cinco hipóteses legais. Sobre essas hipóteses, não é possível afirmar:
 A primeira hipótese diz respeito ao vencimento do prazo de duração da sociedade por prazo indeterminado.
A marca é um sinal gráfico designativo que identifica empresários, produtos ou serviços e tem por finalidade demonstrar que o produto que está diante do consumidor possui um lastro, uma alma. Sendo assim, a marca guia o consumidor até o bem que ele almeja. O registro da marca é realizado perante o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), que lhe confere proteção nacional, assim como o faz com as patentes. Sobre marcas e patentes, assinale a alternativa INCORRETA.
A patente corresponde a um título de propriedade eterna sobre uma invenção ou modelo de utilidade
Após a realizaçãode um negócio no ramo de aviação, a revista EXAME publicou em seu "site": "Depois de anos tentando comprar a TAP, o empresário Germán Efromovich perdeu a disputa para David Neeleman, dono da Azul. Efromovich, dono da Avianca, estava há quase três anos tentando abocanhar a companhia aérea portuguesa, em processo de privatização. A compra seria bem do seu perfil. O dono da Avianca tem um faro especial para empresas quebradas ou em dificuldade." De acordo com o estudado, quem pode ser considerado empresário para o Direito?
Pode ser uma sociedade, em seu nome próprio, mesmo que sem registro.
 O ponto empresarial consiste no local específico em que o empresário se estabelece para o exercício da empresa. Em sendo assim, qual alternativa NÃO se sustenta?
O ponto não pode ser alienado, exatamente em razão de sua proteção.
As características e a natureza da Companhia ou Sociedade Anônima são regidas pela Lei n° 6.404/76, atualizada pela Lei n° 11.638/07 – Lei das Sociedades por Ações. Entre as características da S.A., assinale a alternativa CORRETA:
O nome do fundador, acionista ou pessoa que, por qualquer outro modo, tenha concorrido para o êxito da empresa, poderá figurar na denominação.
Veja-se que o abuso da personalidade jurídica se caracteriza, como regra geral, pelo desvio de finalidade ou pela confusão patrimonial. São hipóteses bastante amplas, que permitem uma análise caso a caso pra a chamada “disregard doctrine”. Acerca dessa teoria, NÃO se pode afirmar:
Em verdade, a desconsideração é genérica, ou seja, ocorre em relação a diversos atos praticados pela sociedade, subsistindo esta mesmo que ocorra sua desconsideração.
O empresário individual sempre foi estudado fora do âmbito das sociedades, especialmente pelo fato de o exercício da empresa por esta figura jurídica ocorrer de forma solitária. Isso o retirava da classificação de sociedade, pois, para se caracterizar como tal, necessariamente devem estar presentes no mínimo duas pessoas, que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Sobre essa roupagem jurídica, NÃO é correto afirmar.
Segundo impede o Código Civil que ao empresário individual de responsabilidade limitada, constituído para a prestação de serviços de qualquer natureza, seja atribuída a remuneração decorrente da cessão de direitos patrimoniais de autor ou de imagem, nome, marca ou voz de que seja detentor o titular da pessoa jurídica, vinculados à atividade profissional.
TEMPORADA 3
1-O capital social obedece a alguns princípios que informam o tratamento da matéria pelos juristas. Não é considerado princípio relativo ao capital social:
 O princípio da amplitude
2-O capital social é formado inicialmente com as contribuições dos sócios/acionistas, podendo sofrer variações após sua integralização, o que se justifica pelos ganhos ou perdas da sociedade. Acerca do tema, não se pode afirmar:
O princípio da integridade torna o capital social flexível e subordinado aos sócios.
3-A fração do capital social é denominada quota. Estas podem ser iguais, ou desiguais, isto é, com valores nominais diferenciados. Sobre quota e capital social não se pode afirmar:
As quotas são divisíveis perante a sociedade
4-Cada sócio fica responsável, na forma do contrato social subscrito, a integralizar uma quantidade de quotas que corresponde a um valor nominal. Sobre o tema é incorreto afirmar:
 Os bens apresentados para integralização da quota dispensam avaliação e valem como declarado pelos sócios.
5-O sócio remisso, compreendido como aquele que subscreve, mas não integraliza o capital social. Não se pode afirmar
 
Caso haja repartição de lucros ou retiradas, podem os sócios retirar do capital social
Caso haja repartição de lucros ou retiradas, a qualquer título, os sócios serão obrigados à reposição quando tais lucros ou quantia forem distribuídos com prejuízo do capital, mesmo que tenham agido por autorização do contrato social.
1-Conforme o artigo 4º da lei das sociedades anônimas, a companhia é considerada aberta ou fechada conforme os valores mobiliários de sua emissão estejam ou não admitidos à negociação no mercado de valores mobiliários, ou seja, na Bolsa de Valores. Sobre o tema, não se pode afirmar:
Por valores mobiliários devemos compreender exclusivamente as ações as Sociedades Anônimas abertas cujas ações sejam negociadas na Bolsa de Valores.
Por valores mobiliários devemos compreender as ações, os certificados de depósito de ações, as debêntures, os commercial papers (notas promissórias), os bônus de subscrição e as partes beneficiárias.
2-A negociação das ações de uma Sociedade Anônima pode ocorrer em mercado primário ou secundário. Sobre o assunto, indique a alternativa incorreta:
O mercado de balcão corresponde a todos os meios de negociação dos valores mobiliários da sociedade anônima no âmbito da Bolsa de Valores
O mercado de balcão corresponde a todos os meios de negociação dos valores mobiliários da sociedade anônima FORA do âmbito da Bolsa de Valore
3-A constituição da sociedade anônima é realizada por atos sucessivos que se desenvolvem na fase de providências preliminares, fase de constituição propriamente dita e, por fim, fase de providências complementares. Acerca da constituição da sociedade anônima, não se pode afirmar:
Basta a integralização de 10% do todo.
Não cabe aqui interpretar que basta a integralização de 10% do todo, independentemente de quais subscritores o fizeram. É necessário que cada subscritor deve integralizar, no mínimo, 10%.
4-As ações possuem natureza jurídica de valor mobiliário. Assim como os certificados de depósito de ações, as debêntures, os commercial papers (notas promissórias), os bônus de subscrição e as partes beneficiárias. As ações correspondem à menor fração do capital social e conferem aos seus titulares o status de acionistas, com direitos e obrigações que são peculiares a esta figura jurídica. Relativamente ao tema “valor das ações”, não se pode afirmar:
O “valor patrimonial” dispensa a situação patrimonial da sociedade anônima
O valor patrimonial considera a situação patrimonial da sociedade anônima. Considerando que patrimônio é o conjunto de ativo e passivo de uma pessoa, para se chegar ao valor patrimonial das ações deve se subtrair do ativo o valor do passivo. O resultado deve ser dividido pelo número total das ações. Este último resultado é o valor patrimonial das ações.
5-Existem algumas espécies de ações com características específicas, de acordo com os direitos que elas oferecem aos seus titulares. As ações, conforme a natureza dos direitos ou vantagens que confiram a seus titulares podem ser classificadas como ordinárias, preferenciais, ou de fruição. Sobre as espécies de ações, não é correto afirmar:
As “ações de fruição” substituem quaisquer outros tipos de ações
As ações de fruição substituem as ações integralmente amortizadas, desde que autorizado pelo estatuto ou assembleia-geral extraordinária, sem que ocorra a redução do capital social, e desde que seja conferida ao seu titular uma antecipação das quantias que eventualmente poderiam ser devidas no caso de liquidação da sociedade.
1-A falência é sempre a última alternativa a ser adotada. Perdem-se postos de trabalho, circulação da renda dos trabalhadores e arrecadação de tributos. Trata-se, portanto, de um relevante papel que é desempenhado e deve ser preservado ao máximo. Todavia, mesmo diante dessas ponderações, há situações em que o endividamento da empresa chega a tal ponto que essa é a única possibilidade que resta. Considerando isso, assinale a alternativa correta. 
A falência do devedor poderá ser decretada quando ele, executado por qualquer quantia líquida, não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal.
Nos termos do art. 966 do CC, a empresa é a atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços para o mercado. Inexiste no ordenamento jurídico “ação de pré-falência”, e a falência pressupõe que as dívidassuperam o patrimônio da empresa devedora. O direito falimentar já ocorria no período da colonização do Brasil e, ao fim da República, o direito pretoriano admitia garantir ao credor, como meio de execução forçada, o direito de posse e venda dos bens do devedor, sendo que tais bens ficavam a encargo de um curador, o qual era nomeado pelo juiz. Nem todas as modalidades de empresa estão incluídas no regime falimentar. De acordo com o art. 2º da LF, estão totalmente excluídos: as empresas públicas e as sociedades de economia mista; as instituições financeiras públicas ou privadas; as cooperativas de crédito; os consórcios; as entidades de previdência complementar; as sociedades operadoras de planos de assistência à saúde; as sociedades seguradoras; as sociedades de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.
2-O termo "falência" deriva de fallere, que significa fraudar ou faltar. Sob o ponto de vista histórico, esse sentido se mostra correto. Todavia, a partir de uma compreensão contemporânea, a falência tem um sentido diverso. Sob essa ótica, e considerando a visão atual do instituto, assinale a alternativa correta.
  A falência significa um tratamento igualitário, promovendo a obrigatoriedade da execução concursal dos credores.
A insolvência que enseja a falência é jurídica, e não necessariamente econômica. Logo, não é exatamente a existência de um passivo maior do que o ativo que pode determinar a sua insolvência. Em muitos casos, o empresário tem um passivo muito maior que o ativo, mas não está insolvente. A falência do devedor poderá ser decretada quando ele se ausenta sem deixar representante habilitado e com recursos suficientes para pagar os credores, abandona o estabelecimento ou tenta se ocultar de seu domicílio, do local de sua sede ou de seu principal estabelecimento, e desde que essa circunstância não faça parte do plano de recuperação judicial. Para que permita o pedido de falência, o inadimplemento da obrigação deve ocorrer sem relevante razão de direito. Ainda, deve tratar-se de obrigação líquida ou os títulos executivos protestados, cuja soma ultrapasse o equivalente a 40 salários-mínimos na data do pedido de falência materializada em título ou títulos executivos protestados. Em se tratando de autofalência, o devedor deverá apresentar, juntamente com o seu pedido, diversas demonstrações contábeis e outros documentos.
3-A Lei de Falências traz um artigo que contempla, de forma taxativa, as condutas que presumem o estado de insolvência do devedor. São os denominados atos de falência. Essas circunstâncias ensejam a falência, exceto se fizerem parte do plano de recuperação judicial. Assinale a alternativa que apresenta a descrição correta de uma dessas condutas, realizada pelo devedor.
Proceder à liquidação precipitada de seus ativos ou lançar mão de meio ruinoso ou fraudulento para realizar pagamentos
A transferência de estabelecimento é para terceiro, não sendo relevante que seja ele credor ou não, e essa circunstância deve acarretar que o devedor fique com bens insuficientes para saldar as suas dívidas. A empresa não terá a sua falência simplesmente por ter dívidas maiores que o seu patrimônio, sendo que tal hipótese não é contemplada pelo art. 94 da Lei de Falências. Tal hipótese se aproxima da insolvência civil, regulada pelo Código de Processo Civil. Um dos atos de falência é a falta de cumprimento no prazo estabelecido de obrigação assumida no plano de recuperação judicial. Cometerá ato de falência o devedor que der ou reforçar garantia ao credor por dívida contraída anteriormente, mas sem ficar com bens livres e desembaraçados suficientes para saldar o seu passivo.
4-O processo de falência segue uma série de ritos e procedimentos predeterminados. Uma vez citado, o devedor pode apresentar resposta ao pedido de sua falência no prazo de 10 dias. Nesse prazo, a resposta do réu pode ser de acordo com o pedido, sendo decretada a sua falência, ou pode ser formulada em forma de contestação, oferecendo um dos fundamentos de defesa. Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
Poderá ocorrer cessação das atividades empresariais mais de 2 anos antes do pedido de falência, comprovada por documento hábil do Registro Público de Empresas, sendo que não prevalecerá contraprova de exercício posterior ao ato registrado.
Em relação ao depósito elisivo, a lei prevê que o devedor pode, no prazo da contestação, depositar o valor correspondente ao total do crédito, acrescido de correção monetária, juros e honorários advocatícios, extinguindo a dívida originada do(s) título(s) ou, ainda, honrando com o que era devido na execução frustrada. Logo, deve englobar não apenas o valor total, mas também diversos acréscimos. Ocorrendo o depósito elisivo, a falência não é decretada e, caso seja julgado procedente o pedido de falência, o juiz ordena o levantamento do valor pelo autor. No mesmo sentido, não será decretada a falência se o requerido provar vício no protesto ou em seu instrumento, nos termos do art. 95, VI, da Lei de Falências. Um exemplo dessa hipótese é a falta da identificação do recebedor no instrumento de protesto. Já a recuperação judicial poderá, sim, ser apresentada dentro do prazo contestacional, nos termos do art. 95, VII, da Lei de Falências. Por fim, o adimplemento da dívida poderá, sim, ser alegado na contestação do devedor, inclusive quando o pedido for fundado em protesto.
5-A falência é um procedimento que deve ser obrigatoriamente judicializado, pois a sua declaração exige uma sentença proferida por um magistrado. A partir da sentença declaratória, a Lei de Falências aponta uma série de deveres para o falido. Aponte a alternativa que traz uma dessas obrigações.
Entregar, sem demora, todos os bens, livros, papéis e documentos ao administrador judicial, indicando-lhe, para serem arrecadados, os bens que porventura estejam em poder de terceiros.
Nos termos do art. 104 da Lei de Falências, o falido deverá depositar em cartório seus livros obrigatórios no ato de assinatura do termo de comparecimento para que sejam entregues ao administrador judicial.   Também deverá examinar, e não autorizar, as habilitações de crédito apresentadas. Caberá também ao falido (ou aos seus representantes) a função de apenas auxiliar o administrador judicial com zelo e presteza. Por fim, depois de decretada a falência, não se fala em obrigações referentes à recuperação judicial.
1-Em 2005, surgiu um novo conjunto de regras direcionadas a criar um caminho alternativo à falência. O regramento anterior consistia em um favor legal ao devedor malsucedido, mas de boa-fé, e consistia no alongamento dos prazos para pagamento das dívidas quirografárias. Representava, portanto, um mecanismo muito limitado para as atuais necessidades e características das grandes empresas. Sobre o tema, assinale a afirmativa CORRETA.
Tanto na recuperação judicial quanto na falência, as despesas dos credores não serão suportadas pelo devedor.
A concordata não existe mais desde 2005, sendo a sua legislação revogada com o advento da Lei n.º 11.101\2005. A recuperação é um instituto que se subdivide em dois, a saber, a recuperação judicial e a recuperação extrajudicial. A Lei n.º 11.101\2005, por expressa disposição do seu texto, não se aplica a empresa pública e sociedade de economia mista; instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.
A Lei n.º 11.101/2005 efetivamente assegura que não são exigíveis do devedor, na recuperação judicial ou na falência, as despesas que os credores fizerem para tomar parte na recuperação judicial ou na falência, salvo as custas judiciais decorrentes de litígio com o devedor.
 2-É inquestionável que o legislador reconheceu a empresa como “célula mater” da economia moderna e responsável pela grande geração de riquezas para a sociedade, além de promover odesenvolvimento social, tecnológico, arrecadar boa parte dos tributos devidos ao erário, gerar emprego, renda e melhorar o índice de desenvolvimento humano do seu entorno. Sobre o tema, e também sobre as disposições da lei que regula a recuperação judicial, a extrajudicial e a falência do empresário e da sociedade empresária, assinale a alternativa CORRETA.
Não podem ter acesso à recuperação as sociedades simples e a empresa pública.
É exatamente pela importância que a empresa tem para a sociedade que o legislador dispensou boa parte de sua atenção ao texto legal que disciplina a recuperação de empresas.
Torna-se importante observar que a recuperação de empresas é um instituto destinado a empresas em estado de crise econômico-financeira superável, não se prestando a resolver crises insuperáveis, cuja falência é o único caminho.
A lei fixa, sim, alguns requisitos para que o empresário possa requerer recuperação judicial e a concordata é, hoje, um instituto inexistente. 
Nos termos do art. 48, somente poderá requerer recuperação judicial o devedor que, no momento do pedido, exerça regularmente suas atividades há mais de 2 anos e atenda aos seguintes requisitos, cumulativamente: não ser falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; não ter, há menos de 5 anos, obtido concessão de recuperação judicial.
Não podem ter acesso à recuperação as sociedades simples, a empresa pública e a sociedade de economia mista, além da instituição financeira pública ou privada, cooperativa de crédito, consórcio, entidade de previdência complementar, sociedade operadora de plano de assistência à saúde, sociedade seguradora, sociedade de capitalização e outras entidades legalmente equiparadas às anteriores.
3-A lei não permite a qualquer empresário requerer a recuperação judicial, mas apenas aqueles que reúnam certos requisitos previstos em lei. Assim, destaca-se que o primeiro requisito para se ter acesso ao regime da recuperação consiste no fato de ser empresário e não estar excluído da aplicação da Lei n.º 11.101/2005. Os demais requisitos constam no art. 48 da Lei n.º 11.101/2005. Assinale a alternativa que contém a descrição dos requisitos cumulativos para o requerimento da recuperação judicial.
 Ter exercício regular da atividade empresária há mais de 2 anos; o devedor não deve ser falido e, se o foi, devem ser declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes; não ter obtido concessão de recuperação judicial há menos de 5 anos; para pedir a recuperação judicial, o devedor não pode ter sido condenado ou, ainda, não ter como administrador ou sócio controlador, pessoa condenada por qualquer crime previstos nesta lei.
O primeiro requisito é o exercício regular da atividade empresária há mais de 2 anos. Portanto, o devedor precisa demostrar, por meio do deferimento do arquivamento dos seus atos constitutivos na Junta Comercial, que o início do exercício da atividade ocorreu há mais de 2 anos. Esse prazo evita que os empresários venham a pedir recuperação judicial logo após o início das atividades, coibindo fraudes. 
O segundo requisito exige que o devedor não seja falido e, se o foi, estejam declaradas extintas, por sentença transitada em julgado, as responsabilidades daí decorrentes. Assim, para aquele devedor que já faliu no passado, necessário se faz obter no processo falimentar a sentença de encerramento, declarando extintas as obrigações do, então, falido, o que só ocorre com o pagamento dos credores ou se ocorrer uma das hipóteses previstas no art. 158 da LFRE. 
O terceiro requisito consiste em não ter obtido concessão de recuperação judicial há menos de 5 anos. Para que o devedor possa requerer a recuperação, é necessário que já não tenha sido beneficiado pela concessão de recuperação nos últimos 5 anos.
O quarto requisito se refere ao inciso IV do art. 48 da Lei n.º 11.101/2005 ao prescrever que, para pedir a recuperação judicial, o devedor não pode ter sido condenado ou, ainda, não ter como administrador ou sócio controlador pessoa condenada por qualquer dos crimes previstos na Lei n.º 11.101/2005. Pelo disposto nesse inciso, o devedor (sociedade empresária ou empresário individual) não tem o direito de pedir recuperação se outra pessoa, administrador ou sócio controlador, tiverem sido condenados pela prática de crime previsto na LFRE. 
4-A Lei n.º 11.101/2005 surgiu para sedimentar o interesse do Estado na manutenção dos empregos e na arrecadação de tributos gerados por uma empresa que mantém alguma viabilidade, fornecendo mecanismos mais ágeis e modernos para auxiliar no processo de recuperação das empresas. Sobre esse tema, assinala a alternativa correta:
O cônjuge sobrevivente é um dos legitimados a requerer a recuperação judicial, nos termos da LFRE
O artigo 50 prevê a venda parcial de bens como uma das formas de recuperação da empresa. 
Na hipótese de morte do devedor, sendo este empresário individual, estão legitimados a pedir recuperação de empresas o cônjuge ou o companheiro sobrevivente, os herdeiros do devedor ou o próprio inventariante
Na hipótese de sociedade empresária em que reste apenas um dos sócios, pode este sócio remanescente pedir a recuperação da sociedade empresária devedora, sem a necessidade de qualquer anotação em contrato. O aumento, e não a diminuição do capital social, é uma das maneiras de alcançar a recuperação judicial. 
5-O plano de recuperação é um documento multidisciplinar a ser elaborado por profissionais técnicos especializados em cada área. Os advogados, em conjunto com economistas, contabilistas, administradores e outros profissionais que conheçam o ramo de atuação do devedor, são as pessoas mais indicadas para a elaboração do plano que pretende soerguer o empresário em crise econômico-financeira. Sobre o tema, assinale a alternativa CORRETA.
O plano de recuperação de empresas é apresentado aos credores para aprovação, não cabendo ao juiz sua análise econômico-financeira, especialmente em razão da peculiaridade técnica.
O plano de recuperação de empresas é apresentado aos credores para aprovação. Não compete ao juiz deixar de conceder a recuperação judicial ou de homologar a extrajudicial com fundamento na análise econômico-financeira do plano de recuperação aprovado pelos credores. O plano deve ser elaborado de modo que seja viável, além de convincente, para os credores, pois estes farão uma análise econômica da sua situação e decidirão a partir da vantagem que podem ter na recuperação, que se apresente como melhor do que a falência. Caso o credor entenda que sua posição é melhor na falência do que na recuperação, de acordo com o plano apresentado, possivelmente fará oposição ao plano a fim de obter a convolação em falência, não sendo ônus seu a preocupação com a manutenção dos empregos da devedora. O devedor elabora o plano de recuperação, que deve conter a discriminação pormenorizada dos meios de recuperação a serem empregados, além da demonstração de sua viabilidade econômica e do laudo econômico-financeiro e de avaliação dos bens e ativos do devedor, subscrito por profissional legalmente habilitado ou por empresa especializada.
TEMPORADA 4
 1-O cheque é um título cambiariforme regido pela lei n. 7.357/85. Embora alguns autores o definam como mera ordem de pagamento, é possível identificar uma declaração de crédito no referido título, que contém uma ordem de pagamento, sempre à vista. Sobre o cheque, assinale a alternativa INCORRETA.
 O cheque não pode ser emitido contra o próprio sacado
2-Por certo, a data de todos os documentos é elemento de suma importância, especialmente em razão dos efeitos que o tempo gera para o direito. Acerca do cheque, assinale a alternativa INCORRETA.
O cheque tem como requisito a data do vencimento.
3-Aquele que emite o título e se compromete ao pagamento deve assinar a cártula de forma hológrafa ou por chancela mecânica, isso porque a lei prevê a possibilidade de que a assinatura do emitente ou a de seu procuradorpode ser constituída por chancela mecânica ou por processo equivalente.
Acerca do cheque, assinale a alternativa INCORRETA.
Se o cheque não for endossável, sua transmissão é impossível.
4-O cheque é uma ordem de pagamento à vista, porque deve ser pago no momento de sua apresentação ao banco sacado.
Contudo, para os cheques de valor superior a R$ 5.000,00, é prudente que o cliente comunique ao banco com antecedência, pois a instituição pode postergar saques acima desse valor para o expediente seguinte.
Acerca do cheque, assinale a alternativa INCORRETA.
O avalista é obrigado a indicar o avalizado.
5-Existem duas modalidades pelas quais o emitente se manifesta contrariamente ao pagamento. A primeira é a oposição (ou sustação) ao pagamento. A segunda delas é a contraordem (ou revogação).
Pela oposição, o emitente e o portador legitimado podem fazer sustar o pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em relevante razão de direito. A oposição pode ocorrer mesmo durante o prazo de apresentação. Não cabe ao sacado julgar da relevância da razão invocada pelo oponente.
5-Pela contraordem, o emitente revoga a ordem de pagamento dada, bastando, para tanto, mero aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as razões motivadoras do ato. Por sua vez, a revogação ou contraordem só produz efeito depois de expirado o prazo de apresentação e, não sendo promovida, pode o sacado pagar o cheque até que decorra o prazo de prescrição.
Acerca do cheque, assinale a alternativa INCORRETA.
O cheque tem sua vida útil estabelecida pelos prazos prescricionais definidos em lei. Assim, o primeiro prazo a ser observado é o de apresentação para pagamento, a ser contado da data da apresentação.
1-Embora tenha ocorrido divergência na conceituação do endosso, hoje a questão é pacificada no sentido de que o endosso é um instituto criado pelo direito cambiário que importa em um ato unilateral de vontade, manifestado por escrito, que transfere a titularidade da cártula de forma autônoma, de modo que não há oposição do devedor ao endossatário que haveria para com o endossante, além do fato de que a nulidade de um endosso não contamina os demais. De acordo com o estudado, assinale a alternativa INCORRETA.
 O endosso pode ser feito de forma verbal
2-Endosso, no Direito brasileiro, é um ato unilateral, solidário e autônomo, pelo qual se transferem os direitos emergentes de um título, garantindo-o se convencionado pelo endossante; do contrário, este não responderá pelo cumprimento da prestação. De acordo com o estudado, assinale a afirmativa INCORRETA.
O endosso tardio, também conhecido como endosso póstumo, é aquele feito depois do da morte do endossante
 O endosso tardio, também conhecido como endosso póstumo, é aquele feito depois do vencimento do título. Os efeitos desse endosso podem variar. Caso o endosso tardio seja feito antes do protesto, remanescem os mesmos efeitos característicos do endosso. Contudo, em case de endosso feito posteriormente ao protesto por falta de pagamento ou feito depois de expirado o prazo fixado para se fazer o protesto, seus efeitos serão de uma cessão ordinária de crédito.
3-O aval é a declaração cambiária eventual e sucessiva, por meio da qual o seu signatário assume obrigação equivalente àquela assumida pelo avalizado. De acordo com o estudado, assinale a alternativa INCORRETA.
O aval é uma obrigação que se manifesta de forma verbal (oral)
4-O vencimento do título de crédito deve ser certo e preciso. Não se admite que um título possa ter várias datas de vencimento, ou que tal vencimento ocorra em razão de um acontecimento incerto. A lei fixa, de modo geral, quatro modalidades de fixação da época do vencimento, a saber, à vista, a certo termo de vista, a certo termo de data e, por fim, a dia certo. De acordo com o estudado, assinale a alternativa INCORRETA.
 Por sua vez, a modalidade de vencimento a dia certo é aquela em que o beneficiário determina em qual dia o título vence.
Por sua vez, a modalidade de vencimento a dia certo é aquela em que o sacador, ou seja, aquele que cria o título, determina em qual dia o título vence.
5-Nota promissória é um título cambiário em que seu criador assume a obrigação direta e principal de pagar o valor correspondente no título. A nota promissória nada mais é do que uma promessa de pagamento e, para seu nascimento, são necessárias duas partes: o emitente ou subscritor (devedor), criador da promissória no mundo jurídico, e o beneficiário ou tomador, que é o credor do título. O que a nota 
promissória NÃO contém?
A assinatura de quem recebe a nota promissória (subscritor).
O requisito número 6 da nota promissória prevê que a letra deve conter a indicação “da data e do lugar onde a o título é passado”. É importante esclarecer que todo documento, ao ser criado, deve conter a data da criação e o lugar onde foi criado, de modo que se possa saber acerca dos efeitos do tempo sobre o documento e das obrigações nele contidas, além de saber qual o direito, em razão do local, deve ser aplicado.
1-Designada anteriormente como sociedade por quotas de responsabilidade limitada, a sociedade limitada ganhou popularidade pelo fato de abrigar sócios com responsabilidade limitada e por ser facilmente adaptada a pequenos e médios empreendimentos. Nesse tipo societário:
 É possível, igualmente, que haja na sociedade sócios que respondam ilimitadamente perante terceiros pelas dívidas sociais, o que deve estar expresso no contrato social.
2-O capital social é formado inicialmente com as contribuições dos sócio-acionistas, podendo sofrer variações após sua integralização, o que se justifica pelos ganhos ou perdas da sociedade. Sobre esse tema, não se pode afirmar que:
É possível fracionar a quota, e ela pode ser objeto de copropriedade.
3-A administração é um órgão da sociedade limitada que a representa. Podem ser administradores tanto sócios quanto não sócios. Para que seja possível a administração por não sócios, é necessário que o contrato social permita expressamente tal hipótese. Considerando o exposto, assinale a alternativa incorreta.
A atribuição de poderes aos administradores pode ser feita apenas no próprio contrato social.
4-A sociedade limitada, prevista no Código Civil entre os Artigos 1.052 e 1.087, corresponde ao tipo societário mais utilizado no Brasil. Designado anteriormente como sociedade por quotas de responsabilidade limitada, esse tipo societário ganhou popularidade pelo fato de abrigar sócios com responsabilidade limitada e por ser facilmente adaptado a pequenos e médios empreendimentos. Sobre as regras que regulamentam a sociedade limitada, não se pode afirmar:
 
No caso da regra específica para as sociedades limitadas, o procedimento de exclusão de sócio é judicial, cuja deliberação de exclusão deve ser tomada em reunião ou assembleia específica para esse fim, por sócio(s) titular(es) de mais da metade do capital social.
5-Além da hipótese de exclusão de sócios por falta grave no cumprimento de suas obrigações, conforme regra geral das sociedades simples, o legislador trata também de criar um regramento específico relativo à sociedade limitada, que prevê a exclusão de sócios, mas por fundamentos e com procedimentos distintos. Assinale a alternativa incorreta.
A lei não exige que se dê ciência ao acusado para que ele possa comparecer à assembleia ou reunião e exercer o seu direito de defesa, sob pena de nulidade da exclusão.
 1-A duplicata é considerada um título tipicamente brasileiro, e teve seu surgimento vinculado a pretensões fiscalizatórias por parte dos Estados em relação aos comerciantes, sobre questões tributárias. Acerca da duplicata, NÃO se pode afirmar:
A duplicata é um título criado pelo devedor.
2-A duplicata é um título cambiariforme que surge de causas específicas, sendo elas a compra e venda mercantil ou a prestação de serviços mercantis entre as partes domiciliadas no território brasileiro. A Lei nº 5.474/68 estabelece alguns requisitos para a criação da duplicata, EXCETO:
 A praça de emissão e a cláusula àordem.
3-A duplicata mercantil é um título de crédito formal e se caracteriza por documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao comprador, identificado como sacado. Acerca da remessa e devolução da duplicata, NÃO se pode afirmar que:
As causas legais pelas quais o devedor poderá deixar de aceitar o título são: existência de avaria; constatação de vícios; ou a divergência nos prazos ou nos preços ajustados. A manifestação da recusa pode ser informal.
As causas legais pelas quais o devedor poderá deixar de aceitar o título são: a) existência de avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues por sua conta e risco; b) constatação de vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, devidamente comprovados; ou c) divergência nos prazos ou nos preços ajustados. Tal recusa deve ser feita por expresso.
4-A prova do pagamento da duplicata é o recibo no verso do próprio título ou em documento em separado, com referência expressa à duplicata paga. Entre as alternativas, NÃO se pode afirmar o que está descrito em:
 O pagamento da duplicata pode ser feito apenas quando do vencimento.
5-A duplicata possui a peculiaridade de admitir a reforma ou a prorrogação do prazo de vencimento, mediante declaração em separado ou nela escrita, assinada pelo vendedor ou endossatário. A reforma ou prorrogação, para manter a coobrigação dos demais endossantes ou avalistas, só produzirá efeitos com a anuência expressa destes. Entre as alternativas, NÃO se pode afirmar o que está descrito em:
Se o protesto foi realizado por indicação, em razão da falta de devolução do título, não caberá a execução contra o sacado.
Se o protesto foi realizado por indicação, em razão da falta de devolução do título, caberá da mesma forma a execução contra o sacado, desde que preenchidos os mesmos requisitos.

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