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PÔSTER - Herbert Henrique Nogueira

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SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL: ATIVISTA POR NECESSIDADE OU POR 
OPÇÃO? 
 
Autoras: Herbert Henrique Nogueira 
 
Orientador (a): MUZZI, Carlos Victor. 
 ALVARENGA, Jéssica Soares. 
 
Linha de Pesquisa: Direito Constitucional. Processo Constitucional. 
 
PALAVRAS-CHAVE 
Ativismo judicial; Supremo Tribunal Federal, Judiciário. 
 
INTRODUÇÃO: O presente trabalho busca analisar o ativismo judicial na medida em 
que o poder judiciário tem se tornado cada vez mais participativo na sociedade. Tal 
afirmativa se consolida pelo fato de alguns momentos o legislador se mostrar inerte no 
que tange sua competência originária. PROBLEMA DE PESQUISA: O ativismo 
judicial é um fenômeno que ocorre em quase todos os países que têm cortes 
constitucionais. Pode-se considerar que o ativismo judicial é uma decisão, uma escolha 
de se utilizar a hermenêutica jurídica de forma mais expansiva, indo além da literalidade 
da lei escrita. Inexoravelmente, insta salientar que no brasil o poder legislativo, bem 
como o executivo, em muitas oportunidades, não consegue atender as demandas da 
sociedade de forma efetiva, razão pela qual se torna cada vez mais distante a relação 
entre tais poderes a sociedade civil brasileira. O ativismo judicial é a participação de 
forma mais genérica do poder judiciário na sociedade brasileira com o fim de buscar a 
satisfação dos direitos e garantias constitucionais. De certa forma, ocorre que o poder 
judiciário, na figura do Supremo tribunal Federal, toma o papel principal no Estado 
Democrático de Direito, fazendo com que a lacuna dos demais poderes (O legislativo e 
judiciário) sejam supridas. Por mais que seja necessária a participação do Supremo 
Tribunal Federal na satisfação de direitos e garantias constitucionais, é imperioso que 
seja observado com bastante responsabilidade a proatividade em questão, sendo 
necessário se atentar a autocontenção, haja vista que cabe aos representantes do povo 
serem mais céleres e mais responsáveis nas tomadas decisões que visam a elaboração de 
leis que defendam superiormente a dignidade da pessoa humana. Verifica-se que, 
outrora, o Brasil perpassou por momentos extremamente complexos no que tange a 
garantia de Direitos. Assim, após o advento da Constituição da República de 1998, 
buscou-se o respeito máximo ao Estado de Direito, no qual só seria possível legitimá-lo 
com respeito às leis, sendo o judiciário, a partir deste momento, o ator principal da 
relação jurídica brasileira. Todavia, no que permeia as reiteradas decisões do supremo 
tribunal federal que visam preencher as lacunas das leis, é inexorável atentar-se com 
razoabilidade no que tange as respectivas decisões proativas, pois em todos os 
momentos é necessário se observar os pesos e contrapesos que circundam a relação 
entre os poderes. OBJETIVO: O ativismo judicial é necessário na atual situação 
política brasileira. Observa-se uma grande morosidade por parte dos outros poderes para 
que se efetive algumas demandas da sociedade, sendo assim necessário a atuação do 
poder judiciário na perene busca de defesa dos direitos e garantias individuais. Porém, é 
preciso sempre ter cautela ao analisar o ativismo judicial, pois ele não pode ser regra e 
sim exceção. É inevitável que os poderes legislativo e executivo consigam se 
reaproximar da sociedade brasileira. Tal aproximação perpassa pela resolução, por meio 
de criação de leis, dos problemas que a sociedade (que é mutável com o passar dos 
anos) tem. Neste caso, a autocontenção é de suma importância para que não se verifique 
afronta ao princípio dos freios e contrapesos. MÉTODO: Para o estudo, utilizar-se-á 
pesquisa bibliográfica. RESULTADOS ALCANÇADOS: O ativismo judicial é 
necessário na atual situação política brasileira. Observa-se uma grande morosidade por 
parte dos outros poderes para que se efetive algumas demandas da sociedade, sendo 
assim necessário a atuação do poder judiciário na perene busca de defesa dos direitos e 
garantias individuais. Porém, é preciso sempre ter cautela ao analisar o ativismo 
judicial, pois ele não pode ser regra e sim exceção. É imperioso que os poderes 
legislativo e executivo consigam se reaproximar da sociedade brasileira. Tal 
aproximação perpassa pela resolução, por meio de criação de leis, dos problemas que a 
sociedade (que é mutável com o passar dos anos) tem. Neste caso, a autocontenção é de 
suma importância para que não se verifique afronta ao princípio dos freios e 
contrapesos. 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
BARROSO, Luís Roberto. Judicialização, ativismo judicial e legitimidade 
democrática. In: [Syn]Thesis. Rio de Janeiro: UERJ, CCS, vol.5, nº 1, 2012, p.23-32. 
Disponível em: https://www.e-
publicacoes.uerj.br/index.php/synthesis/article/view/7433/5388. 
 
BARROSO, Luís Roberto. Constitucionalização e supremacia judicial: direito e 
política no Brasil contemporâneo. In: RFD- Revista da Faculdade de Direito- UERJ. 
Rio de Janeiro: UERJ, vol. 2, n. 21, jan./jun. 2012, s/p. 
 
ARGUELHES, Diego Werneck; RIBEIRO, Leandro Molhano. Criatura e/ou Criador: 
transformações do Supremo Tribunal Federal sob a Constituição de 1988. In: 
Revista de 
Direito GV. São Paulo: Getúlio Vargas, vol. 12, nº 2, mai-ago/2016, p. 405-440. 
Disponível em: https://direitosp.fgv.br/publicacoes/revista/artigo/criatura-eou-
criadortransformacoes-supremo-tribunal-federal-sob-constitu

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