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Desenvolvimento do sistema reprodutor
Derivado do mesoderma intermediário. Desenvolvimento de gônodas e presença de determinados hormônios direcionam o desenvolvimento do sistema reprodutor, como ductos genitais e genitália externa. Até a 7° semana do sistema embrionário a morfologia genital é idêntica. A partir da sétima semana começa a aparecer modificações. O desenvolvimento das estruturas masculinas são mais rápidas. 
Sistema urogenital: mesoderma intermediário, por volta de 23 dias. Se estende da região cervical a caudal do embrião. Na região lombar começa a se desenvolver nas gônadas. 
Formação dos ductos genitais como tuba uterina, parte da vagina, epidídimo, etc. 
Desenvolvimento de um espessamento no mesoderma intermediário: crista urogenital cordão nefrogênico (sistema urinário) e crista genital (sistema genital). 
Desenvolvimento biológico regido pela presença ou ausência dos hormônios. 
Quando o espermatozoide determina o sexo na fecundação não garante o desenvolvimento das estruturas específicas femininas e masculinas. 
No cromossomo Y teremos um gene específico para a diferenciação do testículo. A presença do sexo cromossômico irá direcionar o sexo gonadal. 
Estágio indiferenciado/fase ambissexual ou bipotencial do desenvolvimento sexual – até a 7° semana do desenvolvimento. 
Presença ou ausência do cromossomo Y (SRY) ocasiona o direcionamento do sexo gonodal (ovário ou testículo). Durante esse desenvolvimento teremos a presença ou ausência de andrógenos e AMH, levando a diferenciação de órgãos sexuais externos e diferenciação de órgãos sexuais internos. 
Atribuições genotípica, gonadal e fenotípica podem ser discordantes.
Desenvolvimento das gônadas
 As gônadas (ovários e testículos) são derivadas de três fontes embrionárias. 
i. Mesotélio – epitélio mesodérmico – que reveste a crista genital
ii. Mesênquima subjacente ao mesotélio
iii. Células germinativas primordiais (gonócitos)
 
As células germinativas primordiais migram ao longo do mesentério dorsal do intestino posterior até as cristas gonadais. 
Proliferação do epitélio celomático formando cordões de células epiteliais que invadem o mesenquima, são cordões epiteliais digitiformes que envolvem as células germinativas: cordões sexuais primários que penetram no mesênquima subjacente.
6° SEMANA 
Proliferação do epitélio produz células somáticas de sustentação (células de Sertoli x células foliculares).
Gônada indiferenciada: córtex externo e medula interna. 
As células germinativas primordiais são incorporadas aos cordões sexuais primordiais. 
Desenvolvimento testicular 
 O desenvolvimento do fenótipo masculino requer o cromossomo Y. 
Gene SRY: codifica o fator determinante testicular (FDT) ou proteína SRY é expresso nas células de sustentação. 
FDT: cordões sexuais primários diferenciam-se em cordões seminíferos (primórdio dos túbulos seminíferos). E células do mesoderma diferenciam-se em células de sertoli ( auxilia o desenvolvimento das células germinativas primordiais se diferenciam em espermatogônia, produção de AMH) e células de LEYDIG com a produção de testosterona (diferenciação sexual masculina). 
Cordões sexuais primários na presença de FDT vão se condensar e penetrar na medula da gônada indiferenciada levando a formação de cordões seminíferos e rede testis. 
Células germinativas primordiais diferenciam-se em espermatogônias (inibição da meiose). 
Testículo: cápsula de tecido conjuntivo bem denso, a cápsula de tecido conjuntivo se forma a partir do córtex. Perda da conexão com o córtex, invadem a medula e se diferenciam em túbulos seminíferos. No córtex onde antigamente faziam contato formam a capa denominada de túnica albugínea. 
Túnica albugínea: cápsula fibrosa no córtex (perda da conexão dos cordões sexuais com o epitélio da gônada)
Ausência do FDT: cordões sexuais primários se dissociam-se em grupos celulares e penetram na medula, em seguida sofrem apoptose. 
Forma-se então os cordões sexuais secundários, o epitélio da gônada sofre novamente uma intensa proliferação e origina uma segunda geração de cordões – cordões corticais. Estes cordões incorporam as células germinativas primordiais e se rompem formando grupamentos isolados. 
DESENVOLVIMENTO DOS OVÁRIOS
Na ausência de SRY e FDT: As células germinativas primordiais diferenciam-se em ovogônias e são envoltas por células de sustentação (células foliculares), formando o folículo primordial. 
Grupinhos de células germinativas primordiais envoltas por cordões formados pelas células de sustentação.
Células sertoli inibem a meiose por meio de altas concentrações de ácido retinóico. 
Desenvolvimento dos ductos genitais: durante o período indiferenciado temos em ambos os sexos: ductos mesonéfricos (ductos de Wolff), ductos paramesonéfricos (ductos de Muller). 
· Ductos mesonéfricos: surgem durante o desenvolvimento do rim primitivo (4° semana) e desempenham importante papel no desenvolvimento do sistema reprodutor masculino. 
· Ductos paramesonéfricos: desenvolvem-se lateralmente às gônadas e aos ductos mesonéfricos, a partir de invaginações do mesotélio, na 6° semana de desenvolvimento. 
AMH: inibe a formação do ducto paramesonéfrico .
Ductos paramesonéfricos apresentam extremidades craniais afuniladas que abrem-se na cavidade peritoneal. 
Na região pélvica, os ductos paramesonéfricos se fundem na linha média e formam o primórdio uterovaginal. 
Ductos genitais masculinos
Andrógenos (LEYDIG): formam túbulos mesonéfricos como ductulos eferentes, ductos mesonéfricos como epidídimo e ducto deferente e glândula seminal (evaginação do ducto mesonéfrico). 
AMH (sertoli): regressão dos ductos paramesonéfricos (ductos de Muller). 
GLÂNDULA SEMINAL: evaginação lateral da extremidade caudal dos ductos mesonéfricos (derivado mesodérmico) (3° mês de desenvolvimento);
PRÓSTATA: múltiplas evaginações endodérmicas na região da uretra pélvica (epitélio formado pelo endoderma e tecido conjuntivo e musculatura lisa formados pelo mesoderma) – 3° mês.
GLÂNDULAS BULBOURETRAIS: evaginações pares da uretra, logo abaixo da próstata (3° mês).
Ductos genitais femininos: na mulher o ducto paramesonéfrico é desenvolvido pela ausência de fatores inibitórios. 
Ausência de células de Leydig – ausência de andrógenos, degeneração dos ductos mesonéfricos. 
Ausência de células de Sertoli – SEM AMH, desenvolvimento dos ductos paramesonéfricos. 
Derivados do ducto paramesonéfrico: útero, tuba uterina , parte cranial da vagina. 
Parte superior da vagina: ducto paramesonéfrico 
Bulbo sinovaginal: projeções endodérmicas do seio urogenital. Formam a placa vaginal que se estende até a extremidade caudal do primórdio uterovaginal, e fundem-se com esta estrutura. 
Desenvolvimento da genitália externa: inicialmente o desenvolvimento da genitália externa é idêntico em mulheres e homens.
Proliferação de mesênquima produz o tubérculo genital na extremidade cranial da membrana cloacal – o tubérculo genital se alonga e forma o falo primordial. 
As saliências labioescrotais e as pregas urogenitais se desenvolvem em cada lado da membrana cloacal.
Até a 12° semana, a experiência dos órgãos sexuais externos em homens e mulheres é semelhante.
Desenvolvimento da genitália masculina: presença ou não da testosterona. 
· Falo primordial irá crescer o originar a glande e corpo do pênis. 
· Membrana cloacal ao se romper expõe a placa uretral. 
· Pregas urogenitais – fundem-se envolvendo a placa uretral e formando a uretra peniana, forma também a porção ventral do pênis. 
· Pregas labioescrotais – escroto.
Desenvolvimento da genitália feminina: ausência de DHT, falo primordial se desenvolvem em clitóris. Membrana cloacal ao se romper, expõe a placa uretral – vestíbulo da vagina. 
· Pregas urogenitais – pequenos lábios. 
· Pregas labioescrotais – grandes lábios. 
Desenvolvimento dos canais inguinais
Os canais inguinais formam vias pelas quais os testículos descem de sua posição abdominal para o escroto. 
· Gubernáculo – ligamento caudal que conecta o testículo ao escroto. Ligamento redondo doútero e ligamento redondo do ovário. 
· Processo vaginal – evaginação do peritônio, ventral ao gubernáculo. 
· Canal inguinal – evaginação caudal da parede abdominal, formada por várias camadas de parede abdominal. 
MALFORMAÇÕES DO SISTEMA GENITAL
Criptoquirdia: falha na descida de um ou ambos os testículos para o escroto. 1 a 4% dos nascidos vivos do sexo masculino. Descida espontânea até os 3 meses de idade. 
Orquipexia (após 6 meses de idade), risco de câncer e infertilidade (após 2 anos de idade). 
Fatores testiculares (DHT E INSL-3).
Estradiol – inibe INSL-3.
Síndrome do ducto paramesonéfrico persistente: ocorre no homem. Deve degenerar mas persiste. Mutações no gene do AMH / receptor AMH. 
Desenvolvimento de vagina, útero e tubas uterinas - presença de ductos deferentes e genitália externa masculina. 
60/70% testículos em posição normal para ovários. 
Hipospadia: falha na formação ou fusão das pregas uretrais. 
Falha na canalização da placa da glande. 
0,5% dos nascidos vivos, glande (1:25 dos casos).
Agenesia da genitália externa – ausência de pênis ou clitóris. Falha do tubérculo genital em se desenvolver. 
Uretra abre-se no períneo próximo ao ânus.
SÍNDROME DA INSENSIBILIDADE A ANDRÓGENOS
Receptores de andrógenos não funcionais ou ausentes. Genitais externos femininos. Vagina de fundo cego. Fenótipo feminino , 46 XY. 
Presença de testículo AMH. 
Pode apresentar genitália ambígua.
Síndrome de SWYER
Mutação do gene SRY. Disgenesia gonadal total.
46, XY
Fenótipo feminino, sistema reprodutor feminino. Ausência de puberdade. Reposição hormonal E2 e P4. Presença de características sexuais secundárias, ciclo menstrual. Possibilidade de gestação. 
Hipogonadismo primário: gônada não responde aos estímulos hormonais do SNC. Altos níveis de GnRH e gonadotrofinas e baixos níveis de hormônios sexuais. 
Exemplo: síndrome de klinefelter 47 XXY
Síndrome de turner 45, X
Hipogonadismo secundário: Hipotálamo ou hipófise anterior não produzem níveis adequados de hormônios.
Baixos níveis de GnRH/gonadotrofinas e de hormônios sexuais. 
Síndrome de Kallmann:deficiência na produção de GnRH.

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