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Excedente do consumidor

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Prévia do material em texto

� PAGE \* MERGEFORMAT �1�
Bruno Pereira Rezende
EFICIÊNCIA DE MERCADO�
Como você já sabe, mercado é, em uma definição econômica simples, o encontro entre ofertantes e demandantes de certo produto ou serviço, seja em local determinado, seja por comunicação eletrônica ou por outros meios.
Você deve se lembrar também que, em economias chamadas “economias de mercado”, a oferta e a demanda se ajustam de modo a determinar o preço e a quantidade de equilíbrio. Dessa maneira, o mercado aloca de maneira satisfatória os seus recursos escassos. Mas fica aí uma dúvida: no equilíbrio de mercado, os preços e quantidades são realmente os desejáveis?
Inicia-se aqui o estudo da economia do bem-estar, que envolve a análise de como a alocação dos recursos escassos afeta o bem-estar econômico. Sem dúvida, produtores e consumidores se beneficiam por participarem do mercado, uma vez que aqueles conseguem vender aí seus produtos e estes conseguem aí os bens e serviços cujo consumo consideram necessários. Mas, reformulando a pergunta feita acima, é possível dizer que o equilíbrio de mercado maximiza o bem-estar econômico de uma sociedade?
Surgem aqui dois conceitos importantes para ajudar-nos a responder a essa pergunta: o de excedente do consumidor e o de excedente do produtor.
1.1 O Excedente do Consumidor
A disposição de um consumidor para pagar por um produto depende de suas preferências individuais. Assim, o “excedente do consumidor” lida com o valor máximo que o consumidor pagaria por um determinado bem ou serviço. Envolve, portanto, a medida do valor que um consumidor atribui a esse produto.
	
Consumidor
	Disposição para Pagar
	Cláudia
	R$50
	Maísa
	R$30
	Pedro
	R$20
Tomemos como exemplo as preferências de três compradores diferentes, Cláudia, Maísa e Pedro, por um prato de sushi. Considere que, ao se perguntar a cada um deles quanto estariam dispostos a pagar por um prato de sushi, eles respondam, respectivamente, que estariam dispostos a pagar R$50, R$30 e R$20 (observe o quadro ao lado). A noção de excedente do consumidor leva em conta essa disposição para pagar por um determinado produto em relação ao valor efetivamente pago. Assim, temos que:
Dessa maneira, caso os três consumidores fossem a um restaurante japonês e cada um consumisse, por exemplo, um prato de sushi no valor de R$20 reais, teríamos como Excedente do Consumidor: R$30 para Cláudia, R$10 para Maísa e R$0 para Pedro.
	
Preço
	Nº de Potenciais Compradores
	
Quantidade Demandada
	Acima de R$50
	0
	0
	R$30 a R$50
	1
	1
	R$20 a R$30
	2
	2
	R$20 ou menos
	3
	3
O excedente do consumidor pode também ser calculado a partir da curva de demanda. Imagine que o quadro ao lado tenha por referência o mesmo prato de sushi referido acima, com a relação existente entre o preço do prato, o número de potenciais consumidores e a quantidade demandada do produto. 
Podemos representar essa situação graficamente da seguinte maneira �:
Vimos acima que podemos calcular o excedente do consumidor por meio da diferença entre a disposição para pagar e o valor efetivamente pago por um produto. Graficamente, também podemos medir o valor desse excedente por meio da área do polígono formado entre a curva de demanda e um preço P determinado. Vejamos os exemplos abaixo para compreender melhor.
Para qualquer preço acima de R$30 e abaixo de R$50, temos um consumidor disposto a pagar pelo prato de sushi (Cláudia). O excedente do consumidor é, portanto, equivalente à diferença entre R$50 (disposição para pagar de Cláudia) e o valor do prato. A R$30, temos que o excedente do consumidor de Cláudia será igual à área sombreada. Temos, assim, um excedente do consumidor igual a R$20. Isso significa que Cláudia pagou R$20 a menos pelo prato de sushi do que estaria disposta a pagar. 
Analisemos agora qual o excedente do consumidor ao preço de R$20. Veja o gráfico a seguir.
Nesse gráfico, está representada uma situação em que o preço do prato de sushi é igual a R$20. A esse preço, sabemos que os três consumidores estariam dispostos a consumir o prato de sushi, mas como a disposição para pagar de Pedro é igual a R$20, não temos excedente do consumidor para Pedro a esse preço. Pelo gráfico, podemos perceber que o excedente do consumidor de Cláudia, aqui representado pela área sombreada mais clara, seria igual a R$30. Da mesma maneira, o excedente do consumidor de Maísa, representado pela área sombreada mais escura, é igual a R$10. Temos, portanto, que o excedente do consumidor total, ao preço de R$20, é igual à soma das duas áreas sombreadas, ou seja, é igual a R$30 + R$10 = R$40.
Vimos aqui uma representação didática do excedente do consumidor, considerando-se que temos apenas três consumidores demandando o produto oferecido no mercado (o prato de sushi). Entretanto, a situação da maioria dos mercados que encontramos no dia-a-dia é bem diferente, com inúmeros consumidores demandando os bens e serviços ofertados pelos produtores. Assim, a representação gráfica do excedente do consumidor a um determinado preço P1, em uma curva de demanda agregada, seria a seguinte:
O excedente do consumidor na situação representada no gráfico ao lado pode ser facilmente identificado como a área sombreada acima de P1. Isso porque, ao preço P1, há Q1 consumidores dispostos a pagar pelo bem em questão. À medida que esse preço aumentar, a quantidade demandada certamente diminuirá, até que se atinja o ponto A, acima do qual nenhum comprador está disposto a pagar por esse produto por qualquer que seja o preço. Temos, portanto, que a área sombreada nesse gráfico representa o excedente do consumidor total para esse mercado ao preço P1, isso é, a soma dos excedentes do consumidor de cada agente econômico demandante desse bem a esse preço. Assim, o excedente do consumidor total ao preço P1 pode ser calculado por meio da área do triângulo ABC.
Considere agora outra situação, com referência ao mesmo mercado, em que se estabelece um preço P2, menor que o preço P1. Assim, teremos que:
Como demonstrado acima, o excedente do consumidor inicial, a um dado preço P1, era igual à área sombreada mais clara, correspondente à área do triângulo ABC. Agora, a um preço P2 menor que P1, temos que o excedente do consumidor para os compradores iniciais (isso é, aqueles que compravam esse produto quando o preço era igual a P1) aumentou, como se pode ver pela área sombreada mais escura, correspondente ao retângulo BCED. Além disso, há uma nova quantidade de compradores (Q2 – Q1) disposta a também adquirir esse produto, caso seja comercializado ao preço P2. Temos, assim, que o excedente do consumidor para os novos compradores corresponde à área quadriculada no gráfico, correspondente à área do triângulo CEF. Desse modo, temos que o excedente do consumidor total a um preço P2 equivale ao somatório das áreas do triângulo ABC, do retângulo BCED e do triângulo CEF, ou simplesmente à área do triângulo maior ADF.
1.2 O Excedente do Produtor
Da mesma maneira como temos para os consumidores um excedente que indica a diferença entre o preço que se estava disposto a pagar e o preço efetivamente pago, temos também essa relação para os produtores, que indica a diferença entre o valor ao qual um determinado produto foi vendido no mercado e o seu custo� de produção. É o que chamamos de excedente do produtor. Assim, temos que:
	
Restaurante
	Custos de Produção
	Natural
	R$20
	Saboroso
	R$15
	Mestre Cuca
	
R$10
O excedente do produtor, portanto, mede os benefícios que os produtores recebem ao participar do mercado. Considere, por exemplo, a produção de pratos de sushi por três diferentes restaurantes, Natural, Saboroso e Mestre Cuca. O custo de produção dos três restaurantes é, respectivamente, igual a R$20, R$15 e R$10 (observe o quadro). 
	
Preço
	Nº de Potenciais Vendedores
	Quantidade Ofertada
	Acima de R$20
	3
	3
	R$15 a R$20
	22
	R$10 a R$15
	1
	1
	Abaixo de R$10
	0
	0
O excedente do produtor pode ser avaliado a partir da curva de oferta. Assim, imagine que o quadro ao lado tenha por referência a produção desse prato de sushi, com a relação existente entre o preço do prato, o número de potenciais vendedores e a quantidade ofertada do produto. 
Para melhor visualizar essa situação, vamos construir um gráfico que a ilustre. Observe abaixo.
Da mesma forma que o excedente do consumidor, o excedente do produtor também pode ser calculado por meio do gráfico. Teremos, desse modo, que o excedente do produtor equivale à área do polígono determinado pela curva de oferta e um determinado preço de comercialização. Assim, temos que o valor mínimo para que haja excedente do produtor é igual ao menor custo de produção dentre os três restaurantes (R$10). Portanto, acima de R$10 existe excedente do produtor para quaisquer preços determinados. Vamos proceder agora à análise gráfica do excedente do produtor.
Ao preço de R$15, temos que há dois restaurantes dispostos a ofertar seus produtos no mercado: Mestre Cuca e Saboroso. Entretanto, o excedente do produtor para o Saboroso é igual a zero, visto que, a esse preço, o preço ao qual o prato de sushi é comercializado é igual ao seu custo de produção. Portanto, nessa situação o excedente do produtor total diz respeito apenas ao excedente do produtor do restaurante Mestre Cuca. Assim, o excedente do produtor do restaurante Mestre Cuca é igual à área sombreada no gráfico, ou seja, igual a R$5. Analogamente, analisemos agora qual será o excedente do produtor ao preço de R$20.
Conforme o gráfico ao lado, ao preço de R$20 todos os produtores estariam dispostos a ofertar seus pratos de sushi no mercado (embora o restaurante Natural não possua excedente do produtor, visto que seus custos de produção seriam iguais ao seu preço de comercialização). Assim, temos que o excedente do produtor total, ao preço de R$20, seria igual à soma do excedente do produtor do restaurante Mestre Cuca (sombreado mais claro no gráfico ao lado) e do excedente do produtor do restaurante Saboroso (sombreado mais escuro no gráfico ao lado). Nessa situação, temos que, ao preço de R$20, o excedente do produtor total é igual a R$10 + R$5 = R$15.
Do mesmo modo que podemos mensurar o excedente do consumidor em um mercado maior por meio das relações estabelecidas entre preço e quantidade no gráfico que representa a curva de demanda, conforme mostrado acima, podemos também calcular o valor do excedente do produtor por meio das relações entre preço e quantidade no gráfico que representa a curva de oferta agregada. Temos, portanto, que o excedente do produtor ao preço P1 é igual à área delimitada pela curva de oferta e esse preço, ou seja, corresponde à área do triângulo ABC. 
Estabelecendo-se um novo preço P2, maior que P1, temos que:
O excedente adicional em P2 para os primeiros produtores, ou seja, aqueles que já possuíam excedente do produtor em P1 (Q1), é igual à área do retângulo BCED, sombreado mais escuro. O excedente do produtor para os novos produtores, ou seja, aqueles que não produziam em P1 (Q2 – Q1), é igual à área quadriculada, que é correspondente à área do triângulo CEF. Temos, portanto, que o excedente do produtor total em P2 é igual à soma das áreas do triângulo ABC, do retângulo BCED e do triângulo CEF, ou simplesmente à área do triângulo maior ADF.
A Eficiência de Mercado
Vimos acima como são calculados o excedente do consumidor e o excedente do produtor, e como podemos mensurá-los por meio das representações gráficas de oferta e demanda que já conhecemos. Analisaremos agora as duas situações de maneira simultânea. Relembrando, temos que:
Se somarmos o excedente do consumidor e o excedente do produtor, chegaremos ao excedente total do mercado, visto que levaremos em consideração, dessa maneira, os excedentes tanto dos demandantes quanto dos ofertantes. Temos, assim, que:
Como o valor pago pelos compradores é igual ao valor recebido pelos vendedores, esses dois valores irão se anular na fórmula do excedente total descrita acima, e teremos, assim, que:
Logo,
Dessa maneira, temos que o excedente total do mercado corresponde à diferença entre a disposição para pagar e os custos de produção.
Um mercado é considerado eficiente quando a alocação de recursos maximiza o excedente total e seu resultado, para a sociedade, é o maior possível. Entretanto, isso não significa que esse resultado seja dividido de maneira igual entre seus participantes. Pelo contrário. Como visto na unidade 1 dessa apostila, há uma diferença importante entre os conceitos de igualdade e equidade. O que ocorre aqui é a equidade, ou seja, uma imparcialidade na distribuição desse resultado da alocação de recursos para a sociedade. Em outras palavras, todos os participantes desse mercado são beneficiados em uma situação de eficiência de mercado, mas nem todos são beneficiados de maneira igual.
Mas afinal, qual é essa situação na qual se maximiza o excedente total? Em que situação podemos dizer que chegamos à “eficiência de mercado”?
Você viu, ao longo dos demais textos da unidade 2, que a oferta e a demanda de um bem em um determinado mercado podem ser representadas por duas curvas, uma crescente e outra decrescente, em um gráfico cujos eixos são preço e quantidade, como mostrado abaixo. 
De acordo com o que vimos acima, referente aos excedentes do consumidor e do produtor a determinados preços P1 e P2, por exemplo, podemos dizer que, no ponto em que as curvas de oferta e demanda se cruzarem no espaço (ou seja, no ponto de equilíbrio), teremos uma situação que maximiza o excedente total desse mercado, como demonstrado na representação gráfica ao lado. Na área sombreada mais escura, temos o excedente do consumidor e, na área sombreada mais clara, o excedente do produtor. O excedente total corresponde, portanto, à soma dessas duas áreas.
Assim, podemos afirmar que é no equilíbrio de mercado que alcançamos a eficiência. Isso nos permite dizer que o mercado livre aloca a oferta aos compradores que atribuem um valor máximo a um bem e a demanda aos produtores com o mínimo custo de produção. Para preços maiores que o preço de equilíbrio, o valor para os compradores é maior que o custo para os produtores. Para preços menores que o preço de equilíbrio (como no gráfico ao lado, que representa a imposição de um preço máximo pelo Governo), o valor para os compradores é menor que o custo para os produtores. Pelo gráfico, percebe-se que a quantidade Q que será comercializada é inferior à quantidade de equilíbrio (uma vez que, a esse preço, os ofertantes desejam vender uma quantidade menor do produto). O excedente total, portanto, corresponde à soma das áreas dos trapézios representadas no gráfico (e é, claramente, menor que aquele em uma situação de equilíbrio de mercado). Em ambas as situações, não temos uma situação de eficiência de mercado. Assim, é a quantidade de equilíbrio que maximiza a soma dos excedentes do produtor e do consumidor. 
Quando os mercados não são perfeitamente competitivos, um único comprador ou vendedor (ou um pequeno grupo) pode controlar os preços, e essa capacidade de influenciar os preços é chamada de poder de mercado. O poder de mercado pode resultar em ineficiência, porque pode manter preços e quantidades fora do ponto de equilíbrio. Passaremos agora à discussão acerca das estruturas de mercado existentes, que dizem respeito à forma de organização dos mercados, começando pela já mencionada estrutura de concorrência perfeita.
Excedente do Consumidor = Disposição para Pagar – Valor Efetivamente Pago
Preço
R$50		 
 ( Disposição para pagar de Cláudia
R$30			 ( Disposição para pagar de Maísa
R$20				 ( Disposição para pagar de Pedro
�			 
 Demanda
						 
 0 1 2 3Quantidade
Preço
				 Preço: R$20
R$50		 
		
R$30			 
R$20				 
�			 
 Demanda
					 
 0 1 2 3 Quantidade
Preço
 A			 
Excedente do Consumidor
				 para o preço P1
 
 P1			 
 
 	B	 C 
		
 Demanda
					 
 Q1		 Quantidade
B
Preço
 A			 
Excedente do Consumidor
				 para o preço P2
			 
 
 P1 C C
 
 P2
 Demanda
					 
 Q1	Q2 Quantidade
B
D
E
F
F
E
D
Excedente do Produtor = Valor Recebido – Custos de Produção
Preço
				 Oferta
R$20		 		 ( Custo total do restaurante Natural
R$15			 (Custo total do restaurante Saboroso
			 
R$10		 ( Custo total do restaurante Mestre Cuca 
�			 
						 
 0 1 2 3 Quantidade
Preço
				 Oferta 
					
R$20		 		 
R$15			 Preço: R$15
			 
R$10		 
�			 
						 
 0 1 2 3 Quantidade
Preço
				 Oferta 
					
R$20		 		 
R$15			 Preço: R$20
			 
R$10		 
�			 
						 
 0 1 2 3 Quantidade
Preço
 			 
Oferta		
 P1 		 
 
Excedente do Produtor
			 para o preço P1 
 
 Q1 Quantidade
A
B
C
Preço
 			 
 P2			 	Oferta	
 P1 		 
 
Excedente do
 Produtor para 
o preço P2 
 
 Q1	Q2 Quantidade
A
B
C
D
E
FF
Excedente do Consumidor = Disposição para Pagar – Valor Efetivamente Pago
Excedente do Produtor = Valor Recebido – Custos de Produção
Excedente Total = Excedente do Consumidor + Excedente do Produtor
Excedente Total = Disposição para Pagar – Valor Efetivamente Pago + Valor Recebido – Custos de Produção
Excedente Total = Disposição para Pagar – Custos de Produção
 Preço
 			 
Oferta
 Preço de 		 
 Equilíbrio		 
				 Demanda
 
 
 	 QE Quantidade
EXCEDENTE DO CONSUMIDOR E DO PRODUTOR E EFICIÊNCIA DE MERCADO
 Preço
 			 
Oferta
 Preço de 		 
 Equilíbrio
		 
Preço máx			 
					 Demanda
 
 
 Q Quantidade
Preço
				 Preço: R$30
R$50		 
		
R$30			 
R$20				 
�			 
 Demanda
					 
 0 1 2 3 Quantidade
Como vimos acima, o excedente do consumidor mede objetivamente o benefício que o consumidor recebe ao adquirir um bem, de acordo com o seu próprio ponto de vista. O excedente do consumidor é, portanto, uma medida do bem-estar econômico, e quanto maior o seu valor, maior o benefício aos consumidores desse mercado.
Dessa maneira, o excedente do produtor mede objetivamente o benefício que o produtor recebe ao vender um bem, de acordo com o seu próprio ponto de vista. O excedente do produtor também é, portanto, uma medida do bem-estar econômico, e quanto maior o seu valor, maior o benefício aos produtores desse mercado.
Valor Efetivamente Pago = Valor Efetivamente Recebido
E
� Esse texto é baseado em MANKIW, Gregory. Introdução à Economia. Cap. 7, 14, 15, 16 e 17.
� ATENÇÃO: Essa é apenas uma representação didática da situação apresentada, visto que há apenas três consumidores aqui representados. Você viu em textos anteriores que as curvas de oferta e demanda são normalmente representadas por retas (ou curvas), e não por meio de escadas. Isso porque elas representam a oferta e a demanda agregadas, ou seja, de todos os produtores e consumidores desse mercado (e não de apenas alguns, como nesse exemplo). Portanto, continue utilizando retas (ou curvas) para representar a oferta e a demanda em um dado mercado!
� O custo de produção inclui o lucro “normal”, ou seja, a remuneração suficiente para manter os produtores no mercado.

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