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Curso de Odontologia – 2º período anatomia interna dos dentes permanentes Alunos: Déborah Vasconcelos Barcelos Fernanda Ferreira Mesquita Giovanna Bárbara Morato Oliveira Gabriela Cássia Resende Faleiro Julia Lara Ferreira Leandra Fernandes Rodrigues Silva Professora: Flávia Isabela Barbosa. Minas Gerais 2021 Anatomia interna dos pré-molares superiores Trabalho apresentado para avaliação da disciplina de Anatomia Dental do segundo período da Universidade de Itaúna ministrado pela professora Flávia Isabela Barbosa. SUMÁRIO 1 Resumo..........................................................................................................3 2 Introdução......................................................................................................4 3 Desenvolvimento...........................................................................................5 4 Considerações finais......................................................................................7 5 Referências......................................................................................................9 Minas Gerais 2021 1. RESUMO Com a intenção de ampliar o conhecimento sobre a anatomia internas dos dentes, são relatadas aqui características da anatomia interna do grupo dental dos pré-molares superiores. Dessa maneira, a endodontia ou tratamento de canal tem como objetivo prezar a limpeza dos canais radiculares quando, por exemplo, depois que a polpa danificada, infeccionada ou morta é removida, logo, o espaço restante é limpo, modelado e preenchido. Assim, Para se atingir esse objetivo é de suma importância o conhecimento da anatomia interna radicular, para que todos os canais radiculares presentes sejam localizados e devidamente tratados. Os canais radiculares podem apresentar variações quanto ao número, mostrando ramificações, fusões, direção relativa e entre outros aspectos de variações anatômicas. Dessa forma, é indispensável uma radiografia inicial para identificar a anatomia interna do dente, para que assim, possa traçar um plano de tratamento. Portanto, também é de grande valor ter o conhecimento amplo da anatomia interna dos elementos dentais. Logo, muitos recursos estão presentes na área do cirurgião-dentista para facilitar o acesso desse conhecimento, como, tomografia computadorizada e microscópio operatório, assim, possibilitando um maior conhecimento anatômico interno do órgão dental e dessa forma, programar um plano de tratamento visando solucionar e auxiliar no diagnóstico com menos chances de causar uma destruição do dente, visto que o mesmo grupo dental pode apresentar-se com variações anatômicas. 2. INTRODUÇÃO O presente trabalho é sobre a anatomia interna dos dentes permanentes, mais concretamente dos pré-molares superiores, referindo a uma série de conteúdos tratados ao decorrer dos capítulos. O objetivo desse trabalho é estudar a anatomia interna dos elementos dentais 14; 15; 24 e 25, abordando cada detalhe anatômico; características fenotípicas e incidências apresentadas nos pré-molares da arcada superior. Está organizado em sequência do sumário, com três partes de desenvolvimento, conclusão e referências. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica, enriquecida com alguns artigos, livros e pequenas fontes da Internet. 3. DESENVOLVIMENTO Os pré-molares possuem tanto a função de dilacerar quanto de triturar os alimentos. Isso ocorre porque o primeiro pré-molar se situa logo ao lado da face distal do canino, e a morfologia da sua face vestibular é bem semelhante ao canino, então consequentemente a função será a mesma, já o 2° pré-molar se situa ao lado da face mesial do 1° pré molar e irá triturar o alimento. Logo, Nos dentes pré-molares superiores, a polpa é distribuída pelo nervo alveolar superior médio com o ramo do nervo infraorbital. Além disso, constituído por tecidos de suporte, como, os ramos peridentais, nervo palatino maior e nervo infraorbital. O primeiro pré-molar superior apresenta duas raizes e é intermediário entre o canino e o molar. Seu soalho possui entradas dos canais debaixo de cada cuspide, sendo paralelos ou convergentes e se encurvam para a distal. A morfologia coronária do segundo prá-molar é semelhante com a do primeiro, sendo diferentes na morfologia da raiz. A morfologia radicular pode apresentar uma raiz com um canal central achatado mesiodistalmente, com ou sem ilhota de dentina. Além disso, localiza-se após o canino, sendo o quarto dente de um hemiarco superior. Seu comprimento total é de aproximadamente 22,5 mm, e sua erupção se inicia em torno dos 10 anos de idade. Sua oclusão se estabelece com a metade distal do primeiro pré-molar inferior e a metade mesial do segundo pré-molar inferior. Os pré-molares superiores apresentam uma anatomia complexa, no que diz a respeito a variação em número de raizes. Atualmente, a frequência da presença de três raizes (duas vestibulares e uma lingual) tem sido abordada em varias literaturas com índices que variam de 1 a 5%. Isso acontece devido a bifurcação do canal vestibular no interior da única raiz vestibular. Quando o dente é trirradicular existe um canal para cada dente. Esse tipo de variação anatômica dos pré-molares podem resultar em complicações durante o tratamento, devido as dificuldades que acarreta na localização dos orifícios dos canais radiculares tanto quanto na instrumentação. Assim, as câmaras pulpares são irregularmente cúbicas e achatadas na direção mesiodistal do dente. O primeiro pré-molar tem o seu soalho com as entradas dos canais debaixo de cada cúspide. Esses canais são paralelos ou convergentes (muito raramente divergentes) e se encurvam para a face distal. O segundo pré-molar superior está localizado entre o primeiro pré-molar superior e o primeiro molar superior, sendo o quinto elemento dental de um hemiarco superior. Comparado ao primeiro pré-molar superior, apresenta um comprimento total ligeiramente menor, de 22,0 mm. É semelhante anatomicamente a ele, mas é menor em suas dimensões e apresenta características próprias que permitem distingui-lo perfeitamente. Sua erupção ocorre por volta dos 11 anos de idade. Oclui com a metade distal do segundo pré-molar e o terço mesial do primeiro molar inferior. O segundo pré-molar superior na maiorias das vezes apresenta uma raiz com um canal central achatado mesiodistalmente, com ou sem ilhota de dentina. PRIMEIRO PRÉ-MOLAR: Número de raizes: Tipo de canal: • 1 (35,5%) • 1 (11%) • 2 (62,5%) • 2 (82%) • 3 (2%) • 3 (7%) SEGUNDO PRÉ-MOLAR: Número de raizes: Tipo de canal: • 1 (70%) • 1 (70%) • 2 (30%) • 2 (30%) Os orifícios do canal dos primeiros pré-molares superiores encontram-se abaixo e em uma direção central em relação as pontas das cúspides. Assim, essas variações radiculares consistem em raízes fusionadas com canais separados, além disso, com duas raízes e três canais ou três raizes. Dessa forma o segundo pré-molar superior tem a morfologia radicular podendo surgir com dois canais separados, dois em anastomose com um canal único ou dois canais com ligações. Além disso, canais acessórios e laterais podem estar presentes mas em uma menor frequência. Assim sendo, pesquisas constam que 75% dos elementos dentais 15 e 25 possuem um únimo forame; 24% dois forames; 1% três forames. Além disto, 59,9% apresentam canais adicionais, logo, quando dois canais se unem em um, o canal palatino normalmente apresenta uma linha direta de acesso ao ápice. Dessa forma, quanto aonúmero de raízes, a frequência é de três, com índices de 1 a 5%. Entretanto, no primeiro pré-molar, normalmente se apresentam com uma raiz localizada na vestibular e outra na lingual e, quando ocorre de terem uma única raiz, formam-se com constancia dois canais, um na vestibular e outro na face lingual que devido a isso, podem terminar em um unico forame ou dois distintos. Com isso, o segundo pré-molar surge com continuidade de 90% dos índices de possuir uma única raiz, mas poucos com um canal apenas. Os primeiros pré-molares superiores regulamentemente são birradiculares, assim, a cirurgia de acesso à câmara pulpar deve ser ter forma oval, sendo maior no sentido vestibulo lingual. Além disso, com suas raizes terminado em uma ponta mais fina na vestibular, logo, os instrumentais utilizados na cirurgia desses canais não devem ser exageradas devido a preucações de causar perfurações. 4. CONCLUSÃO Nesse trabalho aprendemos sobre a anatomia interna dos dentes permanentes, onde abordámos uma série de conteúdo, como, detalhes anatômicos e inervação dos elementos dentários apresentados. Assim sendo, cumprimos todos os objetivos que nos tínhamos proposto. Logo, citamos que os pré-molares superiores contém uma anatomia interna constituída pelo nervo alveolar superior médio com ramo do nervo infraorbital, além disso, foi citado sobre as câmaras pulpares do grupo dentário proposto e que o mesmo tem a função de triturar os alimentos devido a sua morfologia ser semelhante ao canino. Portanto, esse trabalho foi de suma importância para o nosso conhecimento, uma vez que, permitiu que compreendermos melhor e aperfeiçoar nossa informação sobre a anatomia interna dos dentes permanentes e suas variações, para que assim, ter dominação ao executar a prática e atingir o sucesso profissional. 5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MADEIRA, M.C; RIZZOLO, R. J. C. Anatomia do dente. 8.ed. rev. e ampli. - São Paulo: Sarvier, 2016. ISBN-978-85-7378-252-3. TEIXEIRA, Lucilia Maria de Souza, Anatomia aplicada à odontologia/Lucilia Maria de Souza Teixeira, Peter Reher, Vanessa Goulart Sampaio Reher. – 2.ed. – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Il. ISBN 978-85-277-1434-1 https://documentcloud.adobe.com/link/review?uri=urn:aaid:scds:US:3b5e7ef3-b90f-4d57-b7b1-4fa3dcadefe1 https://pt.slideshare.net/EduardoQueiroz44/prmolares-superiores-anatomia-dental https://www.endo-e.com/images/Anato_Interna/Superiores/2PMS/anato_interna_2pms.htm https://www.forp.usp.br/restauradora/Anat.htm https://documentcloud.adobe.com/link/review?uri=urn:aaid:scds:US:5e0b9fff-877b-4a15-8757-881828c4ae98 Minas Gerais 2021 2
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