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A2 Educação sexual

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA
PEDAGOGIA
VIVIANI ANAYA
TÓPICO ESPECIAL EM EDUCAÇÃO SEXUAL NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
ANA LOUISE COLIMOIDE DE SOUZA FRANCISCO
Rio de Janeiro-RJ
2021
Educação sexual e a abordagem na sala de aula
Ana Louise Colimoide de Souza Francisco
Falar sobre sexualidade na sala de aula ainda é um grande tabu e o professor precisa saber lidar com esse tipo de situação, mesmo sendo desafiante. 
Segundo o PCN (Parâmetros curriculares nacionais), a sexualidade
Tem grande importância no desenvolvimento e na vida psíquica das pessoas, pois, além da sua potencialidade reprodutiva, relaciona-se com a busca do prazer, necessidade fundamental das pessoas. Manifesta-se desde o momento do nascimento até a morte, de formas diferentes a cada etapa do desenvolvimento humano, sendo construída ao longo da vida. Além disso, encontra-se necessariamente marcada pela história, cultura, ciência, assim como pelos afetos e sentimentos, expressando-se então com singularidade em cada sujeito (Brasil, 1998, p. 295).
A sexualidade, de certa forma, já é abordada em casa, onde a família reproduz no jovem os padrões, valores morais e éticos que acreditam. Sendo assim, o aluno já chega com uma vivência, cabendo à escola o compromisso com a formação integral do ser humano, e a sexualidade é parte importante dessa formação. A educação sexual, consiste num processo de socialização em que as pessoas transmitem a cultura sexual às novas gerações com o objetivo de integrá-las ao contexto cultural de seu grupo (LEÔNCIO, 2013).
De acordo com Maio (2012), citado por Santos (2016),
A escola possui a função social e que é um espaço privilegiado para a apresentação dos saberes universais. Na escola ocorre cotidianamente cenas, eventos, gestos, palavras, conversas, referentes à sexualidade em todos os níveis educativos. A sexualidade é algo inerente à saúde e a vida, que se expressa desde muito cedo no ser humano.
Sobre a interdisciplinaridade, conforme Guerra (2008), citado por Moraes, Moraes, Rocha e Sposito (2016), pode-se considerar que:
Esta perspectiva pedagógica apresenta pressupostos que podem favorecer uma mudança significativa do padrão de relações, entre os educandos e educadores. Esta mudança possibilita contribuir para um melhor interesse por parte dos alunos em relação aos conteúdos abordados em sala de aula e, assim, promover uma melhor interação professor-aluno e, consequentemente, um aprendizado adequado.
A escola deve apresentar e discutir os diferentes tabus e preconceitos, desconstruindo as crenças e atitudes existentes na sociedade, buscando levar o aprimoramento das concepções de sexualidade. Porém, discutir essa temática ainda causa um certo receio nos professores, por não possuírem uma formação adequada, pela reação dos pais e além disso, é focado apenas nos temas relacionados a assuntos biológicos e reprodutivos. 
Dessa forma, é incumbência do professor problematizar a temática e buscar, um ensino voltado ao cotidiano dos alunos na tentativa de promover uma aprendizagem significativa a eles. Os professores precisam buscar utilizar metodologias diversificadas para promover uma maior interação dos alunos com o conteúdo e dessa forma, produzir habilidades que são importantes sobre o comportamento sexual para a tomada de decisões conscientes, de autoconfiança, possuir a capacidade de reconhecer uma violência sexual, etc.
A discussão deve ser incluída no planejamento anual da escola e direcionada para todas as idades. Mesmo que não seja a realidade, o envolvimento da comunidade escolar é essencial. Alunos, família e educadores devem participar dessa discussão de extrema importância.
Referências
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: Orientação sexual, 1998. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/pcn/orientacao.pdf 
LEÔNCIO, Joana. A orientação sexual nas escolas a partir dos parâmetros curriculares nacionais, 2013. Disponível em: http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170509155531.pdf 
MORAES, Sandra A., MORAES, Cinara A., ROCHA, Tatiane A. S., SPOSITO, Neusa E. C. Educação sexual na perspectiva interdisciplinar: Uma possibilidade em sala de aula, 2016. Disponível em: https://editorarealize.com.br/artigo/visualizar/36685
SANTOS, Rosanalia S. N. S. Educação para a sexualidade: Uma abordagem necessária, 2016. Disponível em: https://repositorio.ufpb.br/jspui/bitstream/123456789/2535/1/RSNS24082017.pdf

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