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CONCEPÇÕES DE CONSTITUIÇÃO CONSTITUIÇÃO MATERIAL: Trata da normatização de aspectos essenciais vinculados às conexões das pessoas com os poderes públicos, abrangendo os fatores relacionados ao contato das pessoas e dos grupos entre si, composição e funcionamento da ordem pública. CONSTIUIÇÃO ABERTA (Peter Haberle): Interpretada por todo o povo em qualquer espaço. CONSTITUIÇÃO CULTURALISTA (Michele Ainis): Representa o fato cultural. CONSTITUIÇÃO SIMBÓLICA (Marcelo Neves): Constituição é um longo enunciado de direitos e valores sociais, mas sem qualquer efetividade prática. CONSTITUIÇÃO PLURALISTA (Gustavo Zagrebelsky): Constituição dotada de princípios universais segundo as pretensões acordadas pelas “partes”. Não é nem um contrato e nem um mandato, mas dá liberdade de interpretação. CONSTITUIÇÃO SOCIOLÓGICA (Ferdinand Lassale): Deve traduzir a soma dos fatores reais de poder sob pena de se tornar mera folha de papel escrita. CONSTITUIÇÃO POLÍTICA (Carl Schimitt): É aquelas que decorre de uma decisão política fundamental (DPF) e se traduz na estrutura do Estado e dos poderes na presença de um rol de direitos fundamentais. OBS.: Norma que não traduz uma DPF = mera lei constitucional. Ou seja, as Constituições traduzem DPF e as leis constitucionais não. CONSTITUIÇÃO JURÍDICA (Hans Kelsen): Constituição se constitui em norma hipotética fundamental pura e deve servir de pressuposto para a criação das demais normas. OBS.: - Sentido lógico-jurídico = norma fundamental hipotética que dá o fundamento da Constituição. É a norma pressuposta no topo do ordenamento. - Sentido jurídico-positivo = é a Constituição escrita e elaborada pelo Poder Constituinte.
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