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Izabelle P. Santana Turma XXIV TUBO DIGESTIVO I CAVIDADE ORAL Região compreendida entre: ∙ Vestíbulo da boca (entre lábios/bochechas e dentes/gengivas); ∙ Cavidade bucal propriamente dita. MUCOSA ORAL ∙ Epitélio Estratificado Pavimentoso. ∙ Mucosa de Revestimento (não queratinizado) – bochecha, lábios, palato mole, ventre da língua (parte debaixo) e assoalho da boca. ∙ Mucosa Mastigatória (queratinizado) – palato duro, gengiva e dorso da língua. ∙ Mucosa Especializada (queratinizado) – papilas (não existe papila gustativa). MUCOSA DE REVESTIMENTO ∙ Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado (mucosa) – equivalente a epiderme da pele. ∙ Lâmina própria no TGI – equivalente da derme (tec. conj. denso não modelado) da pele. ∙ Submucosa no TGI – equivalente da hipoderme da pele. Glândulas salivares menores são encontradas em toda a cavidade bucal. MUCOSA MASTIGATÓRIA ∙ Epitélio Pavimentoso Estratificado Queratinizado. ∙ Presença de ossos como o osso da maxila, por exemplo. CAMADAS DO EPITÉLIO Até 4 camadas – a camada lúcida não é presente, e córnea (camada de queratina) as vezes também é ausente. ∙ Camada Basal – 1 a 3 camadas de células colunares ou cúbicas. Grande atividade mitótica. ∙ Camada Espinhosa – células arredondadas ou elípticas. ∙ Camada Granulosa – células achatadas com grânulos no seu citoplasma. ∙ Camada Córnea – epitélio queratinizado. ∙ Ortoqueratina: células achatadas, anucleadas, eosinofílicas (acidófilas); ∙ Paraqueratina: células achatadas com núcleos picnóticos. Izabelle P. Santana Turma XXIV LÍNGUA Tecido muscular estriado esquelético revestida por uma camada mucosa cuja estrutura varia de acordo com a região. A superfície ventral (inferior) da língua é lisa, enquanto a superfície dorsal é irregular, recoberta anteriormente por uma grande quantidade de eminências pequenas, denominadas papilas. PAPILAS LINGUAIS ∙ Filiformes ∙ Mais abundantes; ∙ Cônicas e alongadas; ∙ Queratinizadas; ∙ SEM corpúsculos gustativos (responsável pelo paladar). ∙ Fungiformes ∙ Base estreita e parte apical dilatada (semelhante a cogumelos); ∙ Possuem corpúsculo gustativo. ∙ Foliadas (folheadas/folhosas). ∙ Pouco desenvolvida em humanos; ∙ Pequeno número; ∙ Forma de folha; ∙ Bordo lateral da língua; ∙ Possuem corpúsculos/botões gustativos. ∙ Circunvaladas ∙ Associadas ao “V” lingual; 12 papilas. ∙ Achatadas e circundadas por um profundo sulco onde se abrem os ductos das glândulas serosas (ductos de Von Ebner); ∙ Possuem corpúsculos gustativos; ∙ Secretam lipase (é ativada no estômago e promove digestão de até 30% dos TAGs da dieta). Izabelle P. Santana Turma XXIV **glândulas serosas presentes na imagem. DENTES ∙ Decíduos – 20 dentes de 6 meses a 2 anos. ∙ Permanentes – 32 dentes de 7 a 17 anos. Cada dente tem uma porção que se projeta acima da gengiva – a coroa – e uma ou mais raízes abaixo da gengiva, as quais unem os dentes aos alojamentos ósseos denominados alvéolos, um para cada dente. A coroa é recoberta por um tecido mineralizado extremamente duro, denominado esmalte; E as raízes, por outro tecido mineralizado, o cemento. Localizada mais internamente, imediatamente abaixo do esmalte e do cemento, a dentina é outro tecido mineralizado que compõe a maior parte de um dente. Ela circunda um espaço denominado cavidade pulpar, preenchido com tecido conjuntivo frouxo muito vascularizado e inervado, denominado polpa dental. Esmalte ∙ Ameloblastos – sintetizam o esmalte dos dentes. Componente mais duro do corpo. ∙ 70% de hidroxipatita (parte inorgânica). Dentina ∙ Odontoblasto (localizam-se na periferia da polpa) – sintetizam a matriz orgânica da dentina. ∙ Tem 70% de hidroxipatita (mais dura que o osso – 50 a 60% de hidroxipatita). Cemento ∙ Estrutura celularizada. ∙ Odontoblastos diferenciados ou cementoblastos – síntese do cemento. Polpa ∙ Tecido conjuntivo frouxo (mais células que fibras), altamente vascularizado e inervado. ∙ Funções: odontogênica (possue odontoblastos), nutritiva, sensorial. Izabelle P. Santana Turma XXIV SISTEMA DIGESTÓRIO Características comuns: ∙ Tubo oco; ∙ Lúmen de diâmetro variável; ∙ Camadas: 1. Mucosa 2. Submucosa 3. Muscular 4. Serosa ou adventícia. Camada Mucosa 1. Epitélio de revestimento; 2. Lâmina própria – tec. conj. frouxo, vasos sanguíneos, vasos linfáticos, células musculares lisas, e algumas vezes glândulas e tecido linfoide; Cabe ressaltar que a lâmina própria, localizada logo abaixo do epitélio, é uma zona rica em macrófagos e células linfoides, e algumas dessas células produzem anticorpos ativamente. Além das células de defesa dispersas no tecido, há também nódulos linfoides na lâmina própria e na camada submucosa que protegem o organismo (em associação com o epitélio) da invasão bacteriana. Isso porque todo o sistema digestório – com exceção da cavidade oral, do esôfago e do canal anal – é revestido por um epitélio simples, bastante vulnerável. 3. Muscular da mucosa – células musculares lisas. Separa a camada mucosa da submucosa e geralmente consiste em duas subcamadas delgadas de células musculares lisas, uma circular interna e outra longitudinal externa. Camada Submucosa ∙ Tec. conjuntivo moderadamente denso não modelado; ∙ Vasos sanguíneos e linfáticos; ∙ Plexo nervoso (Plexo de Meissner) – agregado neurônios multiplolares – gânglios parassimpáticos; ∙ Glândulas (esôfago e duodeno); ∙ Tecido linfóide. Camada Muscular o Musculo liso (maior parte do tubo); ∙ camada interna, próxima ao lúmen – circular (CI); ∙ camada externa – longitudinal (LE) (corte transversal). o Musculo estriado esquelético (esôfago e no canal anal). Entre essas duas subcamadas, observam-se o plexo nervoso mioentérico (ou Plexo de Auerbach) e o tecido conjuntivo contendo vasos sanguíneos e linfáticos. Izabelle P. Santana Turma XXIV Camada Serosa ou Adventícia Serosa – tec. conjuntivo frouxo, revestida por epitélio pavimentoso simples – mesotélio. Na cavidade abdominal, a serosa que reveste os órgãos é denominada peritônio visceral. o Adventícia – tecido conjuntivo que se continua com o tecido conjuntivo que envolve órgãos vizinhos. Em locais em que o órgão digestivo está unido a outros órgãos ou estruturas, a serosa é substituída por uma adventícia espessa, que consiste em tecido conjuntivo e tecido adiposo contendo vasos e nervos, sem o mesotélio. ESOFAGO Tubo muscular que conecta a cavidade oral com o estômago. Possui 4 camadas: (1) mucosa, (2) submucosa, (3) muscular e (4) serosa. MUCOSA ∙ Epitélio pavimentoso estratificado não queratinizado. ∙ Lâmina própria: tecido conjuntivo denso não modelado e fibras elásticas. Glândulas esofágicas da cárdia – secreção mucosa – próximas ao estômago. ∙ Muscular da mucosa – m. liso. SUBMUCOSA ∙ Tecido conjuntivo. ∙ Glândulas esofágicas – glândulas mucosas exócrinas. Secreção – protege a mucosa do atrito/abrasão, facilitando a passagem do alimento. MUSCULAR ∙ Porção proximal – fibras musculares estriadas esqueléticas; ∙ Porção média – fibras musculares estriadas esqueléticas e lisas; ∙ Porção distal – fibras musculares lisas. SEROSA ou ADVENTÍCIA ∙ Porção cavidade peritoneal – serosa (com mesotélio); ∙ Porção restante (abdominal) – adventícia. Izabelle P. Santana Turma XXIV
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