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Economia para ADM

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Prof. Marcia Julião
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As normas jurídicas buscam:
Regular as atividades econômicas no sentido de tornar os mercados mais eficientes (FUNÇÃO ALOCATIVA);
 E buscar melhor qualidade de vida para a população como um todo (FUNÇÃO DISTRIBUTIVA)
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Unidade 4
Fundamentos de Microeconomia
coeteris Paribus
Expressão latina traduzida como “ outras coisas sendo iguais ”, é usada para lembrar que todas as variáveis, que não aquela que está sendo estudada, são mantidas constantes.
-“tudo o mais constante”.
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Unidade 4 - Introdução a Microeconomia
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A Microeconomia analisa o comportamento das empresas e do consumidor no mercado, como interagem e a formação de preços e quantidades (oferta e demanda).
Custos contábeis: gastos explícitos
Custos econômicos: gastos explícitos + implícitos (custo de oportunidade)
Definição de Consumidor para Direito: pessoa natural ou jurídica que no mercado adquire bens ou contrata serviços como destinatário final, visando atender a uma necessidade própria.
Unidade 4 - Introdução a Microeconomia
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A conceituação de empresa possui duas visões:
Econômica: a empresa ou estabelecimento comercial é a combinação realizada pelo empresário dos fatores de produção: capital, trabalho terra e tecnologia, de tal modo organizados para se obter o maior volume possível de produção ou de serviços ao menor custo.
Na doutrina jurídica, o estabelecimento é uma universalidade de direito, incluindo-se na atividade econômica, e o objeto é constituído pelo estabelecimento, que é o complexo de bens corpóreos e incorpóreos utilizados no processo de produção. A empresa, neste contexto, é o complexo de relações jurídicas que unem sujeito ao objeto da atividade econômica.
Pressupostos básicos da análise Microeconômica
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2.1 A hipótese de coeteris paribus (tudo mais permanecendo constante). Estudo dos mercados específicos, independente de outros fatores.
2.2 Papel dos preços relativos
	Preço relativo é o preço do bem em relação aos demais e Preço absoluto (isolado). Oscilações de preço para baixo e para cima dos concorrentes.
 2.3 Objetivo da empresa
	Análise tradicional: supõe o princípio da racionalidade, o empresário sempre busca a maximização do lucro total, otimizando a utilização dos recursos de que dispõe.  (Marginalista – cap. VI)
	Correntes alternativas: o objetivo do empresário não seria a maximização do lucro, mas fatores como aumento da participação nas vendas do mercado ou maximização da margem sobre os custos de produção.
Princípio da Racionalidade
É aplicado extensamente na teoria microeconômica tradicional. Por esse princípio, os empresários tentam sempre maximizar lucros, estando condicionados pelos custos de produção; os consumidores procuram maximizar sua satisfação (ou utilidade) no consumo de bens e serviços (limitados por sua renda e pelos preços das mercadorias); os trabalhadores procuram maximizar lazer etc..
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Aplicações da Análise Microeconômica
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A análise microeconômica preocupa-se em explicar como se determina o preço dos bens e serviços, bem como dos fatores de produção; procura responder também a questões “por que, quando o preço de um bem se eleva, a quantidade demandada desse bem deve cair, coeteris paribus?
Entretanto, a teoria microeconômica não é um manual de técnicas, mas ainda assim ela representa uma ferramenta útil para estabelecer políticas e estratégias para as empresas e para políticas econômicas.
Aplicações da Análise Microeconômica
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Tomada de decisões para a empresa
 Política de preço da empresa;
 Previsões de demanda e faturamento;
 Previsões de custos de produção;
 Decisões ótimas de produção;
 Avaliação e elaboração de projetos de investimentos;
 Política de propaganda e publicidade;
 Localização da empresa;
 Diferenciação de mercados.
Setor Público
 Avaliação de projetos de investimentos públicos;
 Efeitos de impostos sobre mercados específicos;
 Políticas de subsídios;
 Fixação de preços mínimos na agricultura;
 Fixação do salário mínimo;
 Controle de preços;
 Política salarial;
 Política tarifas públicas;
 Política preços públicos;
 Leis anti-truste (controle de lucros de monopólios e oligopólios).
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Divisão do Estudo Microeconômico
Análise de demanda: divide-se em Teoria do Consumidor (demanda individual) e Teoria da Demanda de Mercado.
Análise da Oferta: (Oferta da firma individual e oferta do mercado). Dentro da análise da firma são abordadas a Teoria da Produção (analisa as relações entre as quantidades físicas do produto e os fatores de produção) e a Teoria dos custos de produção, que incorpora, além das quantidades físicas, os preços dos insumos.
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Divisão do Estudo Microeconômico
Análise das estruturas de mercado: A partir da demanda e da oferta de mercado, são determinados o preço e a quantidade de equilíbrio de um dado bem ou serviço. O preço e a quantidade, entretanto, dependerão da forma do mercado, ou seja, se ele é competitivo, com muitas empresas produzindo um dado produto, ou concentrado em poucas ou em uma única empresa. Na análise das estruturas de mercado, avaliam-se os efeitos no mercado de bens e serviços e no mercado de fatores de produção.
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Estruturas de bens e serviços:
Concorrência perfeita;
Concorrência imperfeita ou monopolística;
Monopólio;
Oligopólio.
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Estruturas de fatores de produção
Concorrência perfeita;
Concorrência imperfeita ou monopolística;
Monopsônio;
Oligopsônio.
No mercado de fatores de produção, a procura de fatores produtivos é chamada de demanda derivada, uma vez que a demanda por insumos (mão de obra, capital) está condicionada a procura pelo produto final da empresa no mercado de bens e serviços.
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Teoria do equilíbrio geral
Procura-se analisar se o comportamento independente de cada agente econômico conduz todos a uma posição de equilíbrio global, embora todos sejam, na realidade interdependentes.
A Teoria do bem-estar, ou welfare economics, estuda como alcançar soluções socialmente eficientes para o problema da alocação e distribuição dos recursos.
São abstratas e não serão exploradas neste estudo.
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Unidade 5
Demanda, Oferta e Equilíbrio de Mercado
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Breve histórico
Utilidade representa o grau de satisfação que os consumidores atribuem aos bens e serviços que podem adquirir no mercado.
 A utilidade é a qualidade que os bens econômicos possuem de satisfazer as necessidades humanas. Como está baseada em aspectos psicológicos ou preferências, a utilidade difere de consumidor para consumidor. (uísque/cerveja).
A teoria do valor-utilidade contrapõe-se à chamada Teoria do valor-trabalho, ela pressupõe que o valor de um bem se forma por sua demanda, isto é, pela satisfação que o bem representa para o consumidor. (soberania do consumidor.)
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Teoria do valor-trabalho
A teoria do valor-trabalho é uma teoria econômica associada maioritariamente a Adam Smith, David Ricardo e Karl Marx. Por esta teoria o preço de uma mercadoria reproduz a quantidade de tempo de trabalho nela colocado, sendo o trabalho o único elemento que realmente gera valor. Num exemplo clássico entre os teóricos do valor-trabalho, a razão porque um diamante é mais valioso que um copo de água é porque dá, em média, mais trabalho, encontrar e extrair um diamante do que um copo de água.
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Teoria do valor-trabalho
A teoria do valor-utilidade veio complementar a teoria do valor-trabalho, pois não era mais possível predizer o comportamento dos preços dos bens apenas com base nos custos de mão-de-obra sem considerar o lado da demanda (padrão de gostos, hábitos, renda e outros).
A teoria do valor-utilidade permitiu distinguir o valor de uso, do valor de troca de um bem. O valor de uso é a utilidade que ele representa para o consumidor. O valor de troca se forma pelo preço
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