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1Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 12º SIMULADÃO COMENTÁRIO L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 2Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 LÍNGUA PORTUGUESA E INTERPRETAÇÃO 1 1. E > Todos cometem as mesmas falhas. / Comete-se as mesmas falhas. > temos, respectivamente, uma voz ativa e um voz passiva sintética; > o correto seria: cometem-se as mesmas falhas ===> temos um sujeito paciente, e o verbo deve con- cordar com ele. > Muitas falhas são cometidas/ Cometem-se muitas falhas. 2. E Comida desperdiçada na América Latina reduziria 37% da fome do mundo/ Cerca de 348 mil toneladas de alimentos são perdidas por dia na região. a) Se a América Latina não desperdiçasse tantos ali- mentos, acabaria a fome no mundo. ===> não aca- baria, e sim reduziria em 37%. b) A principal crítica do texto se dirige ao atraso cultu- ral e econômico da América Latina. ===> Extrapolou a interpretação, é uma crítica voltada a falta de cons- ciência da população. c) A expressão “cerca de” indica precisamente a quantidade de alimentos desperdiçada. ===> é uma expressão que indica uma ideia aproximada. d) Em todo o texto há a identificação clara do respon- sável pelo desperdício de alimentos. ===> pode ser qualquer país da América Latina. e) A forma verbal “reduziria” indica uma possibilida- de, e não uma certeza. ===> futuro do pretérito do indicativo, indicando uma possibilidade. 3. NULA 4. D > Quando se tem uma visão mais ampla, se tem tam- bém mais material para formar as próprias ideias e resolver de melhor forma os próprios problemas. > A resposta estava no texto, com uma visão mais ampla temos ferramentas para formar as ideias. 5. A > Quando se tem uma visão mais ampla, se tem também mais material para formar as próprias ideias e resolver de melhor forma os próprios problemas. > Ocorre uma simultaneidade temporal, marcada pela conjunção subordinativa temporal “quando”, no momento em que se tem uma visão ampla, tem, também, mais material (ou seja, ações simultâneas, ocorridas em um mesmo período temporal), 6. D > A luta política não deve fazer parte do cotidiano so- cial ===> de acordo com o texto, deve sim fazer par- te: Os regimes democráticos se consolidam quando a luta política deixa de ser o arriscado jogo do tudo ou nada e se institucionaliza como parte do cotidiano da sociedade 7. B > Pensem: REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL traz um maior número de presos, com uma idade in- ferior. > Sendo que ===> O sistema prisional brasileiro apresenta situação caótica. ===> Essa situação caó- tica é correlacionada com uma inferência de superlo- tação, ou seja, já está caótico (em situação precária, superlotado) e ainda será colocado mais pessoas e, além de tudo, jovens, em um lugar precário, superlo- tado, caótico. > Conclui-se que é um argumento DESFAVORÁVEL à redução da maioridade penal. 8. A > CAUSA/CONSEQUÊNCIA ===> O fato de... faz que..... L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 3Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 A) APESAR DAS chuvas, as ruas não amanhece- ram alagadas. ===> locução conjuntiva concessiva “apesar de” ===> Observem a causa/consequência lógica (choveu e as ruas devem estar alagadas), po- rém ocorre um fato que traz uma ideia contrária, uma oposição (choveu, mas as ruas não estão alagadas). B) Em virtude da crise, o comércio está vendendo menos. ===> O FATO DE (CAUSA) ter uma crise, FAZ QUE (CONSEQUÊNCIA) o comércio venda me- nos. C) Muitas pessoas deixaram de viajar em função do mau tempo. ===> O FATO DE (CAUSA) ter um mau tempo FAZ QUE (CONSEQUÊNCIA) as pessoas deixem de viajar. D) As necessidades econômicas geram muitos pro- blemas. ===> O FATO DE (CAUSA) de ter neces- sidades econômicas FAZ QUE (CONSEQUÊNCIA) problemas sejam gerados. E)A violência resulta, muitas vezes, da ignorância. ===> O FATO DE (CAUSA) ter ignorância FAZ QUE (CONSEQUÊNCIA) violência resulte. 9. A iniciante adjetivo e substantivo de dois gêneros que ou aquele que está começando a adquirir a ex- periência ou a prática de algo; principiante, neófito, novato. iniciado adjetivo substantivo masculino que ou aquele que já foi introduzido na prática ou no conhecimento de qualquer coisa. . Bahia cai para o Atlético-MG e acaba com chance de vaga na Libertadores Vitória perde para Atlético-PR e se complica na luta contra o rebaixamento . cai = eliminado do campeonato libertadores = principal competição de futebol entre clubes profissionais da América do Sul rebaixamento = mobilidade descendente dos clubes em diferentes divisões de uma mesma liga . Portanto, depreende-se que é necessário ter o mí- nimo de conhecimento prévio sobre futebol para en- tender as manchetes! . Gabarito: A) A estruturação dos textos se dirige aos “iniciados” no futebol. 10. C A) “Judô do Brasil passa em branco no 2º dia de dis- putas em Haia”. ===> expressão conotativa (figura- da) significando que o Judô do Brasil não ganhou prêmios. B) “Neymar e Cavani minimizam jogo ‘pesado’ em amistoso”. ===> o termo em negrito significa que é um jogo tenso. C) “Homens armados roubam supermercado e levam celulares”. ===> Realmente são homens que estão com armas (armados) e levaram celular (sentido real, não foi usado nenhuma linguagem conotativa). D) “Ex de Safadão anuncia que será musa da Gran- de Rio”. ===> Observamos o uso da antonomásia, o cantor WESLEY, passou a ser conhecido como SA- FADÃO (termo conotativo usado para referir-se ao cantor); Grande Rio (perífrase de UMA ESCOLA DE SAMBA). E) “Lotérica é assaltada e assaltantes usam reféns como escudo”. ===> os reféns foram usados como forma de proteção dos assaltantes (termo “escudo” substitui conotativamente). RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO 11. C MMC (6;10) = 30 30 meses = 2 anos e 6 meses (mais 2 anos) nov/ 2020 => nov/2022 (mais 6 meses) nov/2022 => maio/2023 L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 4Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 12. A Divisibilidade por 9: a soma dos algarismos é um nú- mero divisível por 9. 1+0+1+1+U 3+U tem que ser divisível por 9, logo, U = 6 6+3 = 9 (divisível por 9) 10116/7 = 1445 (com resto igual 1) 13. D 1/5*H => restaram 4/5*H (1/3)*(4/5*H) = 4/15*H (1/5)+(4/15) = 7/15 de H foi usado, logo, restou 8/15 de H 14. C (11+10) - 15 = 6 (quantidade de alunos que têm bom desempenho nas duas disciplinas) Somente em Matemática: 10 - 6 = 4 alunos 15. E Caixas Clientes Tempo 3 60 1h 30min=90min 5 120 x min Quanto mais caixas, menos tempo será necessário. Quanto mais clientes, mais tempo é necessário. (5/3)*(60/120) = 90/x (5/3)*(1/2) = 90/x 5/6 = 90/x 5x = 90*6 x = 90*6/5 x = 18*6 x = 108 min = 1h48min 16. C Os elementos de R gozam da propriedade p. Sobre os outros elementos de S que não pertencem a R não podemos afirmar que gozam da propriedade p, eles podem ou não gozar da mesma propriedade. A) todos os elementos do conjunto S gozam da pro- priedade p. (F) B) existem elementos do conjunto S que não gozam da propriedade p. (F) C) pelo menos um elemento do conjunto S goza da propriedade p. (V) L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 5Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 D) todos os elementos que gozam da propriedade p são elementos de R. (F) E) qualquer elemento de S não goza da propriedade p. (F) 17. E Negação do conectivo “e” Substituio “e” pelo “Ou”, nega a primeira e segunda proposições. Eu recebi o boleto e não paguei Eu não recebi o boleto ou paguei 18. A A negação de NENHUMA é ALGUM A negação de ALGUM é NENHUM depois de substituir mantém o resto da frase. Nenhum deputado é sensato ALGUM deputado é sensato ouseja Há, pelo menos, um deputado sensato”. 19. NULA A12BC Divisível por 12 é divisível por 3 e por 4. Divisível por 3 => a soma dos algarismos é divisível por 3 Divisível por 4 => os dois últimos números são divi- síveis por 4. Como queremos um número com o menor valor pos- sível, os números mais a esquerda tem que ser os menores possíveis: “A” que representa o algarismo da casa dezena de milhar deve ser o menor possível, não podendo ser 0, portanto, colocaremos o 1. 112BC O “B”, casa das dezenas, pode ser 0. 1120C Pra finalizar, a soma total dos algarismos tem que ser divisível por 3 e os dois últimos números preci- sam ser divisíveis por 4: 1+1+2+0+C 4+C “C” pode ser 2, 5 ou 8 (pra que seja divisível por 3) Desses três números, os únicos que entram no crité- rio de que o número A12BC seja divisível por 4 é o 8. A+B+C = 1+ 0 + 8 = 9 20. D Atendentes Clientes Tempo 2 32 2h40min = 160min 3 60 x min (3/2)*(32/60) = 160/x L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 6Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 16/20 = 160/x x = 200min = 3h20min ATUALIDADES E HISTÓRIA DO CEARÁ 21. A De acordo com a matéria, um dos efeitos mais sen- síveis do aumento da informalidade do trabalho é a diminuição da receita do sistema de Previdência, já que nem todos os trabalhadores informais contri- buem, aumentando sensivelmente o seu déficit. 22. A “Na série de 2012 a 2017, que foi o período que a gente analisou neste estudo, houve aumento da taxa de homicídios por 100 mil habitantes da população preta e parda, passando de 37,2 para 43,4” 23. D Quais são as diferenças entre as vacinas contra Co- vid-19 que estão sendo aplicadas no Brasil? CoronaVac A vacina do Butantan utiliza a tecnologia de vírus inativado (morto), uma técnica consolidada há anos e amplamente estudada. Ao ser injetado no organis- mo, esse vírus não é capaz de causar doença, mas induz uma resposta imunológica. Os ensaios clínicos da CoronaVac no Brasil foram realizados exclusiva- mente com profissionais da saúde, ou seja, pessoas com alta exposição ao vírus. AstraZeneca Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em parceria com a universidade de Oxford. No Brasil, é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é mani- pulado geneticamente para que seja inserido o gene da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2. Pfizer O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria com o laboratório BioNTech se baseia na tecnolo- gia de RNA mensageiro, ou mRNA. O RNA mensa- geiro sintético dá as instruções ao organismo para a produção de proteínas encontradas na superfície do novo coronavírus, que estimulam a resposta do sistema imune. Janssen Do grupo Johnson & Johnson, a vacina do laborató- rio Janssen é aplicada em apenas uma dose, mas ainda não está disponível no Brasil. Assim como o imunizante da Astrazeneca, também se utiliza da tecnologia de vetor viral, baseado em um tipo espe- cífico de adenovírus que foi geneticamente modifica- do para não se replicar em humanos. 24. B Líder indígena da etnia caiapó, o cacique Raoni 25. B Em 1908 Accioly é eleito novamente presidente do Ceará, do ano de 1908 a 1912 quando foi deposto. Muitos movimentos surgiram para derrubar Accioly do poder. O mais importante deles foi a Passeata das Crianças. Liderada por mulheres cearenses, cer- ca de seiscentas crianças, todas vestidas de branco, com laços verdes-amarelos e ostentando no pesco- ço um medalhão do coronel Marcos Franco Rabelo, desfilaram pelas ruas de Fortaleza, cantando e sen- do olhadas por, mais ou menos, oito mil pessoas. O Babaquara, como era conhecido Accioly, enviou a polícia para combater o movimento. Esta agiu com rigor, tendo ocasionado a morte de várias pessoas. A reação de Accioly causou revolta no povo fortale- L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 7Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 zense que armou-se com o que pôde para tirar o Ba- baquara do poder. Accioly resolveu então renunciar. O responsável pelas negociações foi coronel gaúcho José Faustino, seu genro. A oposição aceitou a re- núncia de Accioly desde que se cumprissem algu- mas condições, como: > Accioly jamais seria candidato ao governo do Ce- ará > Se comprometeria a não aceitar qualquer ajuda do Governo Federal para recolocá-lo no governo do es- tado > Deixaria de imediato o Palácio da Luz e se abriga- ria no Quartel da Inspetoria do Ceará aguardando o primeiro navio que o levasse junto com a família para o Sul > Deixaria dois reféns: José Accioly e Graccho Car- doso, tutelados, mas com livre trânsito 26. D A colonização do Ceará, à época colonial denomina- do de Capitania do Siará Grande, ocorreu de forma tardia em relação a outras capitanias nas quais a ex- ploração portuguesa se efetivou no primeiro século da ocupação do território encontrado, e nas quais foi predominante a economia açucareira, nas regiões litorâneas. As primeiras tentativas de colonização ocorreram somente no século XVII, não obstante os registros que apontam para a estadia de franceses e holandeses no Ceará antes da efetiva ocupação portuguesa, inclusive estabelecendo contatos com indígenas tendo em vista a exploração de produtos locais. As dificuldades referentes às condições do clima que se apresentava hostil e pouco promissor e aquelas referentes ao enfrentamento da resistência indígena na defesa de suas terras, fizeram com que somente no século XVII a então capitania do Siará Grande fosse efetivamente ocupada, após diversas tentativas. Os esforços empreendidos com vistas à colonização, especialmente no que se refere ao po- voamento, tinham como principais objetivos comba- ter a resistência indígena e garantir o domínio portu- guês contra os estrangeiros. 27. B Analisando o processo de ocupação do território ce- arense, podemos concluir corretamente que a locali- zação das cidades de Sobral e Icó está relacionada ao surgimento das fazendas de gado ao longo dos rios. 28. A Não satisfeito com os rumos tomados durante as discussões de elaboração da carta constitucional, D. Pedro I dissolveu a Assembleia, nomeou um novo Conselho de Estado para a redação de outro texto e outorgou a Carta Magna de 1824. Para alguns gru- pos políticos da região “Norte” tal posicionamento do Imperador seria um primeiro passo para uma pos- sível recolonização do Brasil. Com isso, as Provín- cias de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande do Norte reivindicaram sua emancipação política do recém-formado Império brasileiro, propondo um projeto político de modelo republicano federalista. O movimento da Confederação naquele período, colo- cou em evidência as desavenças entre os diversos grupos políticos em torno do projeto político da cria- ção do Estado brasileiro. 29. A O Segundo Ciclo da Borracha no Brasil ocorreu no início da década de 1940. O estudo desse ciclo re- vela-se importante para a compreensão da seguinte questão da história do Ceará migrações, pois grande parte dos trabalhadores constituiu-se de cearenses que se deslocaram para a Amazônia. L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 8Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADOGOLD 12 30. C No final do século XIX, tínhamos em Fortaleza os fa- mosos círculos de produção intelectual. Nesse meio, o saber e o conhecimento era um símbolo de distin- ção social entre as pessoas que faziam parte da elite da época e as pessoas menos favorecidas. ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÉTICA 31. C a) Este conceito é da Estrutura Linear. b) Este conceito é da Estrutura Funcional. c) A estrutura linha‐staff é o resultado da combina- ção dos tipos de organização linear e funcional, com o predomínio da estrutura linear, a fim de reunir as vantagens desses dois tipos estrutura e reduzir as desvantagens. Apesar de seguir as características básicas da estrutura linear, diferencia‐se dela no que diz respeito à presença de órgãos de apoio junto aos gerentes de linha (staff). Correto! d) Enquanto a estrutura funcional enfatiza a especia- lização, a por projetos enfatiza o negócio, mas não a especialização por funções. e) Caracteriza-se pela pluralidade de membros que dividem a responsabilidade, embora não caiba a eles o poder decisório maior. Embora prevaleça a vonta- de da maioria, cabe ao chefe-executivo, a responsa- bilidade pelo que foi decidido. 32. B A estrutura funcional é um tipo de estrutura orga- nizacional em que o critério utilizado na departa- mentalização é o da divisão por funções ou áreas do conhecimento como sejam (função financeira, aprovisionamentos, comercial e marketing, recursos humanos, produção, etc.) cada funcionário deve res- ponder a um único chefe (unidade de comando). Na estrutura funcional cada departamento conta com especialistas na função. A estrutura funcional é mais indicada em ambientes mecanicistas, onde as mudanças não são constan- tes. A especialização é valorizada, os degraus hie- rárquicos são bem definidos e é sabido o que fazer para galgar funções mais elevadas. A comunicação é facilitada, pois o departamento é formado por pro- fissionais da mesma área e, portanto falam a mesma “língua”. Tal abordagem não é indicada para ambientes dinâ- micos e em constantes mudanças. A estrutura tem dificuldade em responder de maneira rápida ao mer- cado. Também existem rachas departamentais, tanto por poder como por dinheiro. A preocupação com o todo não existe, cada departamento se preocupa em cumprir sua função com eficácia e passar a batata quente para frente. 33. B Departamentalização por projeto: 1- Indicado para empresas que produzem por “enco- mendas”; 2- Agrupamento em função de saídas ou resultados quanto a um ou mais projetos; 3- É necessário um estrutura organizacional flexível e adaptável às circunstâncias do projeto; 4- A principal vantagem é a enorme concentração de diferentes recursos em uma atividade complexa e que exige pontos definidos de início e término, com datas e prazos determinados. 5- É o tipo de departamentalização orientada para o resultado. L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 9Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 34. D P - PLANEJAMENTO - definir objetivos e metas, es- tabelecer estratégias, analisar, prever, programar. É a função administrativa que define objetivos e decide sobre os recursos e as tarefas necessárias para o alcance adequado. O - ORGANIZAÇÃO - distribuir, atribuir, alocar re- cursos (financeiros, materiais, ambientais, humanos, tecnológicos). D - DIREÇÃO - coordenar, liderar, motivar pessoas, comunicar. Está relacionada à maneira pela qual os objetivos devem ser alcançados, isto é, por meio da atividade das pessoas e da aplicação dos recursos que compõem a organização. C - CONTROLE - mensurar e avaliar. Significa ga- rantir que o planejamento seja bem executado e que os objetivos estabelecidos sejam alcançados da me- lhor maneira possível. 35. A O enunciado da questão aponta o conceito de autar- quia, entidade da Administração Indireta. José dos Santos Carvalho Filho define a autarquia como pes- soa jurídica de direito público, integrante da Admi- nistração Indireta, criada por lei para desempenhar funções que, despidas de caráter econômico, sejam próprias e típicas do Estado. 36. C Na concentração, a função administrativa é exerci- da no âmbito interno de cada entidade (política ou administrativa), por apenas um órgão público, sem qualquer divisão. Ponto chave da questão: departamento já existente dentro desta Secretaria. 37. A As agências reguladoras e as agências executivas não representam novas entidades da Administração Indireta. As agências reguladoras são autarquias em regime especial e as agências executivas são autarquias ou fundações públicas que recebem essa denomina- ção após receberem uma qualificação proveniente de decreto expedido pelo Presidente da República. INMETRO - agência executiva (autarquia federal) ANCINE - agência reguladora BACEN - agência reguladora ANVISA - agência reguladora BNDES - empresa pública federal 38. C A visão organizacional por processos rompe os an- tigos departamentos funcionais em busca de maior coordenação de esforços e está baseada num con- junto de atividades inter-relacionadas e sequenciais, focadas no cliente e na geração de valor em produ- tos e serviços. Nessa visão, cada área departamen- tal é apenas parte do resultado, e para que o resul- tado seja considerado bom todos os departamentos devem ser bons. O trabalho em equipe é valorizado e a cooperação estimulada, assim como a inovação e a flexibilidade, como forma de ajustar seus proces- sos às mudanças no ambiente e às necessidades dos clientes. Segundo Mozar Ramos (2011) “a orientação por pro- cessos possibilita que a organização seja vista, não como um conjunto de departamentos estanques, mas sim como um fluxo contínuo de atividades enca- deadas que começam e terminam no cliente”. 39. B Desenvolver relações humanas com base em dinâ- mica de grupo significa criar um espaço psicossocial L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 10Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 alternativo, em que desconfianças, temores e con- flitos possam ser aceitos e trabalhados, mediante experiências reconstrutivas, em termos de tarefas e processos que minimizem as ameaças ao “ego” e desenvolvam formas de interação compatíveis com uma ampliação quantitativa e qualitativa de cogni- ções, afetos e condutas. Essa reconstrução implica o desenvolvimento de um clima de confiança mútua, em que todas as cartas possam ser colocadas na mesa, onde as fórmulas de cortesia ou de ataque-e-defesa possam ser subs- tituídas pela genuína consideração pelo outro, pelo compartilhamento de pensamentos, sentimentos e ações, pela adesão a uma tarefa comum gerada pelo próprio grupo em direção ao seu auto-conhecimento. 40. B O Decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova o Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil do Poder Executivo Federal. Para responder a questão o aluno precisa saber os principais deveres e as vedações ao servidor público. Vejamos as situações apresentadas: I. A repartição celebrou um contrato cuja empresa X é a contratada direta para determinado fornecimen- to. A empresa X convida Hataidez para elaborar, re- muneradamente, o cronograma físico financeiro da empresa X, dentre outras atividades, para o forneci- mento do serviço. Consultando o regimento interno da repartição, Hataidez viu que não havia impedi- mento legal e aceita a proposta. Não está de acordo com a ética. O servidor público deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse público, mesmo que observando as for- malidades legais e não cometendo qualquer violação expressa à lei. Além disso, é vedado ao servidor pú- blico o uso do cargo ou função paraobter qualquer favorecimento para si. II. Hataidez verificou que seu chefe imediato tomou uma série de atitudes que beneficia a si (chefe) com potencial prejuízo para a repartição pública à qual está funcionalmente vinculado. Por se tratar de um conhecido de trabalho e de seu chefe, decidiu não denunciar o chefe e colega. Não está de acordo com a ética. O servidor público deve comunicar imediatamente a seus superiores todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse pú- blico, exigindo as providências cabíveis. Deve ainda ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor de representar contra qualquer comprometimento in- devido da estrutura em que se funda o Poder Estatal. III. Um colega de trabalho, ouvindo de terceiros que Hataidez terá uma reunião fora da sede, ao saber o endereço, a data e o horário de sua reunião, oferece- -lhe uma carona em veículo oficial que será utilizado pelo primeiro para desempenho de outra atividade profissional da repartição. Hataidez aceita a oferta feita pelo colega. Está de acordo com a ética. A atitude do colega de trabalho otimiza os meios empregados pela Adminis- tração Pública para que os servidores cumpram suas atividades institucionais. DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS HUMANOS 41. A paramilitar: diz-se de organização particular de cida- dãos armados e fardados, sem, contudo, pertence- rem às forças militares regulares. CF, Art. 5°, XVII - é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar; 42. C A) ERRADA. É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DE PEN- SAMENTO, SENDO VEDADO O ANONIMATO. ART 5° , IV. B) ERRADA. É ASSEGURADA, NOS TERMOS DA L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 11Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 LEI, A PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA NAS ENTI- DADES CIVIS E MILITARES E DE INTERNAÇÃO COLETIVA. ART 5°, VII C) CORRETA. ART 5°, IX. D) ERRADA. É INVIOLÁVEL A LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA, SENDO ASSEGU- RADO O LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RE- LIGIOSOS E GARANTIDA, NA FORMA DA LEI, A PROTEÇÃO AOS LOCAIS DE CULTO E A SUAS LITURGIAS. ART. 5°,VI. E) ERRADA. É ASSEGURADO A TODOS O ACES- SO À INFORMAÇÃO E RESGUARDADO O SIGILO DA FONTE, QUANDO NECESSÁRIO AO EXERCÍ- CIO PROFISSIONAL. ART. 5°, XVI 43. C É DIREITO LÍQUIDO E CERTO A MATRÍCULA DO FILHO NA ESCOLA. DIREITO AO CIDADÃO À EDUCAÇÃO. MANDADO DE SEGURANÇA: “conceder-se-á man- dado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habe- as data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público. - Art. 5º 44. E Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, observado o seguinte: II - é vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de cate- goria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser infe- rior à área de um Município; IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de categoria profissional, será desconta- da em folha, para custeio do sistema confederativo da representação sindical respectiva, independente- mente da contribuição prevista em lei VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicali- zado a partir do registro da candidatura a cargo de direção ou representação sindical e, se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final do mandato, salvo se cometer falta grave nos termos da lei. 45. A A questão aborda a temática relacionada aos direitos políticos fundamentais. Tendo em vista o caso hipo- tético narrado e considerando a sistemática consti- tucional de inelegibilidades, é correto afirmar que, na próxima eleição, acima referida, é correto afirmar que Eustaquinho não poderá concorrer a qualquer cargo eletivo no âmbito do território de jurisdição do seu pai, por ser atingido pela denominada inelegibili- dade reflexa. Nesse sentido: Art. 14, § 7º, CF/88 - São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consan- güíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do Presidente da República, de Governador de Es- tado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 46. B A sua autonomia se divide nas seguintes particula- ridades, a saber: auto-governo, auto-organização, auto-administração e a auto-legislação. Neste senti- do é o entendimento de José Afonso da Silva (2003, p. 621): A autonomia municipal, assim, assenta em quatro capacidades: (a) capacidade de auto-organização, mediante a ela- boração de lei orgânica própria; (b) capacidade de autogoverno, pela eletividade do Prefeito e dos Vereadores às respectivas Câmaras L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 12Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 Municipais; (c) capacidade normativa própria, ou capacidade de autolegislação, mediante a competência de elabora- ção de leis municipais sobre áreas que são reserva- das à sua competência exclusiva e suplementar; (d) capacidade de auto-administração(administração própria, para manter e prestar os serviços de interes- se local). 47. A Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal: I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presi- dente da República nos crimes de responsabilidade, bem como os Ministros de Estado e os Comandan- tes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimes da mesma natureza conexos com aqueles (Letra A - CERTA) Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso Nacional: II - autorizar o Presidente da República a declarar guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças es- trangeiras transitem pelo território nacional ou nele permaneçam temporariamente, ressalvados os ca- sos previstos em lei complementar; (Letra E) III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da República a se ausentarem do País, quando a au- sência exceder a quinze dias; (Letra D) IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Pre- sidente da República e apreciar os relatórios sobre a execução dos planos de governo; (Letra B) XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União; (Letra C) 48. E De acordo com o art. 92, da CF/88, são órgãos do Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribu- nal de Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Traba- lho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribu- nais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios. Incorreta a alternativa A. O art.128, da CF/88, estabelece que o Ministério Pú- blico abrange: I - o Ministério Público da União, que compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Mi- nistério Público do Trabalho; c) o Ministério Público Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios; II - os Ministérios Públicos dos Estados. Portanto, os membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas não fazem parte do respec- tivo Ministério Público Estadual. Incorreta a alternati- va B. Contudo, nos moldes do art. 130, aos membros do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas aplicam-se as disposições desta seção pertinentes a direitos, vedações e forma de investidura. O art. 95, parágrafo único, III, da CF/88, estabele- ce que aos juízes é vedado dedicar-se à atividade político-partidária. A mesma vedação é imposta aos membros do Ministério Público (art. 128, §5º, II, “e”). Incorreta a alternativaC. A constituição brasileira prevê em seu art. 134, que a Defensoria Pública é instituição essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessi- tados, na forma do art. 5º, LXXIV. Incorreta a alterna- tiva D, já que a descrição diz respeito ao Ministério Público (art. 127). 49. B Segundo a Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997, cons- titui crime de tortura: constranger alguém com em- prego de violência ou grave ameaça, causando-lhe sofrimento físico ou mental, com o fim de obter infor- mação, declaração ou confissão da vítima ou de ter- ceira pessoa, para provocar ação ou omissão de na- tureza criminosa, em razão de discriminação racial ou religiosa; ou submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 13Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 50. C A alternativa A está incorreta. O Artigo 6º, da Lei nº 7.716/89, fala em “recusar, negar ou impedir a ins- crição ou ingresso de aluno em estabelecimento de ensino público ou privado de qualquer grau”. A alternativa B está incorreta. O Artigo 6º,Lei nº 7.716/89, fala em qualquer estabelecimento de en- sino, não especifica “estabelecimentos oficiais de educação básica”. A alternativa C está correta porque se trata literalida- de do Artigo 6º, da Lei nº 7.716/89. A alternativa D está incorreta. O Artigo 6º,Lei nº 7.716/89, fala de “ingresso” e inscrição” e não de “documento comprobatório do rendimento escolar e de percentuais de frequência do aluno”. A alternativa E está incorreta. O Artigo 6º,Lei nº 7.716/89, fala de “ingresso” e inscrição” e não de “denegação de certificado de conclusão ou diploma”. 51. E A questão trata dos crimes previstos na Lei 13.146/2015. Letra A - Art. 90. Abandonar pessoa com deficiência em hospitais, casas de saúde, entidades de abriga- mento ou congêneres: Pena - reclusão, de 6 (seis) meses a 3 (três) anos, e multa. Letra B - Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa com deficiência destinados ao recebimento de bene- fícios, proventos, pensões ou remuneração ou à rea- lização de operações financeiras, com o fim de obter vantagem indevida para si ou para outrem: Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. Letra C - Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, proventos, pensão, benefícios, remuneração ou qualquer outro rendimento de pessoa com deficiên- cia: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e multa. Letra D - Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discrimi- nação de pessoa em razão de sua deficiência: Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. Letra E (RESPOSTA) - O crime de esterilizar com- pulsoriamente a pessoa com deficiência não está previsto na Lei nº 13.146/2015. 52. E Item (A) - Não se aplica ao presente caso o disposto no artigo 16 da Lei nº 11.340/2006, uma vez que o delito praticado contra Penha foi de lesão corporal no âmbito doméstico e familiar, cuja ação penal é pública incondicionada, conforme entendimento que vem prevalecendo no STF (ARE 773.765) e no STJ ( Súmula nº 542). A assertiva contida neste item está errada. Item (B) - Conforme explicitado no Item (A), nos ca- sos de crime de lesão corporal praticados contra a mulher no âmbito doméstico e familiar, a ação penal pública e incondicionada. A assertiva contida neste item está errada. Item (C) - De acordo com o que está expressamente estabelecido no artigo 41 da Lei nº 11.340/2006, “os crimes praticados com violência doméstica e familiar contra a mulher, independentemente da pena previs- ta, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro de 1995. A assertiva contida neste item está errada. Item (D) - Nos termos do disposto no artigo 16 da Lei nº 11.340/2006, é cabível a retratação da represen- tação mesmo depois do oferecimento da denúncia, desde que seja feita antes do recebimento da denún- cia. A assertiva contida neste item está errada. Item (E) Considerando o entendimento assentado no STF e no STJ, a vontade de Penha é irrelevante. A ação penal atinente aos crimes de lesão corporal “praticados contra a mulher no âmbito doméstico e familiar são de ação penal pública e incondiciona- da”, conforme entendimento assentado na deci- são proferida pelo STF no ARE 773.765, em sede de repercussão geral (tema nº 713, tese datada de 04/04/204) e firmado no âmbito do STJ na Súmula nº 542, que estabelece que “A ação penal relativa ao crime de lesão corporal resultante de violência do- méstica contra a mulher é pública incondicionada.”. A assertiva contida neste item está correta. L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 14Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 DIREITO PENAL MILITAR E PROCESSO PENAL MILITAR 53. A Territorialidade, Extraterritorialidade Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem preju- ízo de convenções, tratados e regras de direito in- ternacional, ao crime cometido, no todo ou em parte no território nacional, ou fora dêle, ainda que, neste caso, o agente esteja sendo processado ou tenha sido julgado pela justiça estrangeira. Território nacional por extensão § 1° Para os efeitos da lei penal militar con- sideram-se como extensão do território nacional as aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se encontrem, sob comando militar ou militarmente uti- lizados ou ocupados por ordem legal de autoridade competente, ainda que de propriedade privada. Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros § 2º É também aplicável a lei penal militar ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios estrangeiros, desde que em lugar sujeito à adminis- tração militar, e o crime atente contra as instituições militares. 54. E Militares estrangeiros Art. 11. Os militares estrangeiros, quando em co- missão ou estágio nas fôrças armadas, ficam sujei- tos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto em tratados ou convenções internacionais. Equiparação a militar da ativa Art. 12. O militar da reserva ou reformado, empregado na administração militar, equipara-se ao militar em situação de atividade, para o efeito da apli- cação da lei penal militar. Militar da reserva ou reformado Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, con- serva as responsabilidades e prerrogativas do pôsto ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal militar, quando pratica ou contra êle é praticado cri- me militar. 55. D Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime, diminuída de um a dois terços, podendo o juiz, no caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do crime consumado. 56. C Nenhuma pena sem culpabilidade Art. 34. Pelos resultados que agravam especial- mente as penas só responde o agente quando os houver causado, pelo menos, culposamente. Êrro de direito Art. 35. A pena pode ser atenuada ou substituída por outra menos grave quando o agente, salvo em se tratando de crime que atente contra o dever militar, supõe lícito o fato, por ignorância ou êrro de interpre- tação da lei, se escusáveis. Êrro de fato Art. 36. É isento de pena quem, ao praticar o crime, supõe, por êrro plenamente escusável, a ine- xistência de circunstância de fato que o constitui ou a existência de situação de fato que tornaria a ação legítima. 57. D Exclusão de crime Art. 42. Não há crime quando o agente pratica o fato: I - em estado de necessidade;II - em legítima defesa; L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 15Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 III - em estrito cumprimento do dever legal; IV - em exercício regular de direito. 58. E Co-autoria Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para o crime incide nas penas a êste cominadas. Condições ou circunstâncias pessoais § 1º A punibilidade de qualquer dos concorren- tes é independente da dos outros, determinando-se segundo a sua própria culpabilidade. Não se comu- nicam, outrossim, as condições ou circunstâncias de caráter pessoal, salvo quando elementares do crime. Agravação de pena § 2° A pena é agravada em relação ao agente que: I - promove ou organiza a cooperação no cri- me ou dirige a atividade dos demais agentes; II - coage outrem à execução material do cri- me; III - instiga ou determina a cometer o crime alguém sujeito à sua autoridade, ou não punível em virtude de condição ou qualidade pessoal; IV - executa o crime, ou nêle participa, me- diante paga ou promessa de recompensa. 59. A Art. 89. O condenado a pena de reclusão ou de de- tenção por tempo igual ou superior a dois anos pode ser liberado condicionalmente, desde que: I - tenha cumprido: a) metade da pena, se primário; b) dois terços, se reincidente; 60. C Violência contra superior Art. 157. Praticar violência contra superior: Pena - detenção, de três meses a dois anos. Formas qualificadas § 1º Se o superior é comandante da unidade a que pertence o agente, ou oficial general: Pena - reclusão, de três a nove anos. 61. C Injúria Art. 216. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dig- nidade ou o decôro: Pena - detenção, até seis meses. 62. C Motim Art. 149. Reunirem-se militares ou assemelha- dos: I - agindo contra a ordem recebida de supe- rior, ou negando-se a cumpri-la; II - recusando obediência a superior, quando estejam agindo sem ordem ou praticando violência; III - assentindo em recusa conjunta de obe- diência, ou em resistência ou violência, em comum, contra superior; IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fá- brica ou estabelecimento militar, ou dependência de qualquer dêles, hangar, aeródromo ou aeronave, navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer daqueles locais ou meios de transporte, para ação militar, ou prática de violência, em desobediência a ordem superior ou em detrimento da ordem ou da disciplina militar: Pena - reclusão, de quatro a oito anos, com aumento de um têrço para os cabeças. L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 16Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 DIREITO PENAL (PROCESSUAL PENAL) 63. D Art. 2º do Código de Processo Penal “a lei proces- sual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da validade dos atos realizados sob a vigência da lei anterior”. 64. C A) INCORRETA (a alternativa): A presente afirmati- va está correta conforme citado na introdução dos comentários da presente questão, vejamos nova- mente: o Inquérito Policial é um procedimento ad- ministrativo, preparatório da ação penal e presidido pelo Delegado de Polícia, visa apurar as infrações penais e sua autoria, conforme previsto no artigo 4º e seguintes do Código de Processo Penal Brasileiro e fornecer elementos para o Ministério Público ajuizar a ação penal. B) INCORRETA (a alternativa): O inquérito policial visa a colheita de elementos de informação, que não tem obrigatoriedade do contraditório, é preparatório da ação penal e visa fornecer elementos para o Mi- nistério Público ajuizar esta (ação penal), bem como para a decretação pelo Juiz de medidas cautelares (ex: decretação da prisão preventiva). C) CORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está incorreta, visto que o destinatário imediato do inquérito policial é o Ministério Público ou o ofendido e o destinatário mediato é o Juiz. D) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa está correta e traz o disposto no artigo 12 do Códi- go de Processo Penal: “Art. 12. O inquérito policial acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que servir de base a uma ou outra.” E) INCORRETA (a alternativa): uma das característi- cas do inquérito policial é ser INQUISITIVO, ou seja, não há neste momento o contraditório. O inquérito policial também é SIGILOSO, neste ponto é preci- so ter atenção ao acesso do advogado as peças já produzidas e documentadas, conforme súmula vin- culante 14 do STF. 65. E A solução da questão exige o conhecimento acerca do inquérito policial previsto no título II do Código de Processo Penal. A polícia judiciária será exercida pelas autoridades policiais no território de suas respectivas circunscri- ções e terá por fim a apuração das infrações penais e da sua autoria, de acordo com o art. 4º do Código de Processo Penal, de acordo com o art. 4º do Códi- go de Processo Penal. 66. B As hipóteses de PRISÃO TEMPORÁRIA estão pre- vistas na lei 7.960 e são TAXATIVAS. Art. 1° Caberá prisão temporária: I - quando imprescindível para as investigações do inquérito policial; II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não fornecer elementos necessários ao esclarecimento de sua identidade; III - quando houver fundadas razões, de acordo com qualquer prova admitida na legislação penal, de au- toria ou participação do indiciado nos seguintes cri- mes: a) homicídio doloso >> HOMICÍDIO CULPOSO não está previsto na lei de prisão temporária, sendo assim, inaplicável. L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 17Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 67. A letra A) Correta - Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) anos a imposição e a execução das penas [...]. letra B) Art. 28, §3º - As penas previstas nos incisos II e III do caput deste artigo (prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo) serão aplicadas pelo prazo máximo de 5 (cinco) meses. letra C) Art. 28, §4º - Em caso de reincidência no crime de porte de drogas para consumo pessoal, a pena de prestação de serviços à comunidade poderá ser aplicada pelo prazo máximo de 10 (dez) meses. letra D) Art. 23-A, §5º, III - A internação involuntária, nos casos de tratamento do usuário de drogas, per- durará apenas pelo tempo necessário à desintoxica- ção, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, tendo seu término determinado pelo médico responsável. letra E) Art. 51 - O inquérito policial será concluído no prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, e de 90 (noventa) dias, quando solto 68. C Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante violência, grave ameaça ou redução de sua capacidade de resistência, a: I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à curiosidade pública; II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangi- mento não autorizado em lei; CRIMINOLOGIA 69. E Para a Criminologia como o Delito se apresenta an- tes de tudo, como problema social e comunitário, que exige do investigador uma determinada atitude (empatia) para se aproximar dele. 70. C Para Antonio García-Pablos de Molina, a Criminolo- gia é a ciência empírica e interdisciplinar que tem por objeto o crime, o delinquente, a vítima e o controle social do comportamento delitivo. 71. D Prevenções da criminologia Primária: provém de educação, segurança, bem es- tar social e quaisquer estruturas básicas dentro de uma sociedade. Secundária: provém de zoneamento em áreasmais afetadas pela criminalidade, da qual o governo con- centra seu poder de combate à essa região. Terciária: Voltada ao preso, para que não torne um reincidente. 72. B Estabelece-se, por conseguinte, o controle social como o conjunto de mecanismos e sanções sociais que visam a submissão do homem aos modelos e normas de convívio comunitário (Shecaira, 2008). Destarte, para que os fins de interesse público possam ser alcançados, as instituições sociais uti- lizam dois sistemas que interagem reciprocamente. Num primeiro plano tem-se o controle social in- formal, que se reflete nos órgãos da sociedade ci- vil: família, escola, ciclo profissional, opinião pública, clubes de serviço, igrejas etc. De outro lado, destaca-se o controle social formal, representado pelas instâncias políticas do Estado, isto é, a Polícia (1ª seleção), o Ministério Público (2ª seleção), a Justiça (3ª seleção), as Forças Armadas, a Administração Penitenciária etc L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 18Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 73. A a) CORRETA. Basta olhar os dados do mapa do en- carceramento. E só pra acrescentar, já falando sobre a letra B também: Baratta afirma que os indivíduos de classe social inferior recebem penal privativa de liberdade, ao passo que os de classe superior rece- bem penas restritivas de direitos. Há, nitidamente, uma construção social da classe delinquente. 74. D No seio de qualquer coletividade humana há uma série de possibilidades de colisão entre interesses individuais e de subgrupos. Em todas sociedades há instituições que se prestam a dirimir ou atenuar eventuais conflitos decorrentes dessa colisão de in- teresses. Há as instituições estatais que promovem o controle social formal e as instituições sociais que decorrem da sociedade civil e promovem o controle social informal exercido, notadamente, pela família, escola e instituições religiosas de diversos espec- tros. SEGURANÇA PÚBLICA 75. E Conforme art. 144, § 10º: A segurança viária, exerci- da para a preservação da ordem pública e da inco- lumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias públicas: [...] II - compete, no âmbito dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos órgãos ou entidades executivos e seus agentes de trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. 76. E Art. 144, § 5º: Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil. 77. D A assertiva I está correta, pois é permitido o uso de arma de fogo aos auditores fiscais da Receita Fede- ral do Brasil, nos termos do artigo 6º, X. Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: (...) X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. (Reda- ção dada pela Lei nº 11.501, de 2007) A assertiva II está correta, pois se coaduna com o disposto no artigo 10 da referida lei. Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo de uso permitido, em todo o território nacional, é de competência da Polícia Federal e somente será con- cedida após autorização do Sinarm. A assertiva III está correta, pois se coaduna com o disposto no artigo 7º do Estatuto do Desarmamento. Art. 7o As armas de fogo utilizadas pelos emprega- dos das empresas de segurança privada e de trans- porte de valores, constituídas na forma da lei, serão de propriedade, responsabilidade e guarda das res- pectivas empresas, somente podendo ser utilizadas quando em serviço, devendo essas observar as con- dições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo órgão competente, sendo o certificado de registro e a autorização de porte expedidos pela Polícia Federal em nome da empresa. A alternativa que contém a informação de que todas as assertivas estão corretas é a de letra D. L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45 19Soldado da Polícia Militar do Ceará @nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12 78. D O policiamento comunitário diz respeito à atuação constante da polícia junto à sociedade. 79. E O objetivo não é o de promover a unidade policial. 80. E Art. 6o Para aderir ao Pronasci, o ente federativo deverá aceitar as seguintes condições, sem prejuízo do disposto na legislação aplicável e do pactuado no respectivo instrumento de cooperação: I - criação de Gabinete de Gestão Integrada - GGI; (Redação dada pela Lei nº 11.707, de 2008) II - garantia da participação da sociedade civil e dos conselhos tutelares nos fóruns de segurança pública que acompanharão e fiscalizarão os projetos do Pro- nasci; (Redação dada pela Lei nº 11.707, de 2008) III - participação na gestão e compromisso com as diretrizes do Pronasci; (Redação dada pela Lei nº 11.707, de 2008) IV - compartilhamento das ações e das políticas de segurança, sociais e de urbanização; (Redação dada pela Lei nº 11.707, de 2008) V - comprometimento de efetivo policial nas ações para pacificação territorial, no caso dos Estados e do Distrito Federal; (Redação dada pela Lei nº 11.707, de 2008) VI - disponibilização de mecanismos de comunica- ção e informação para mobilização social e divul- gação das ações e projetos do Pronasci; (Redação dada pela Lei nº 11.707, de 2008) VII - apresentação de plano diretor do sistema peni- tenciário, no caso dos Estados e do Distrito Federal; (Incluído pela Lei nº 11.707, de 2008) VIII - compromisso de implementar programas con- tinuados de formação em direitos humanos para os policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e servidores do sistema penitenciário; (Incluído pela Lei nº 11.707, de 2008) IX - compromisso de criação de centros de referên- cia e apoio psicológico, jurídico e social às vítimas da criminalidade; L ic en se d t o R af ae l G u ed es P au lin o - r af ae lg u ed es 2k 20 @ g m ai l.c o m - 0 82 .9 93 .3 33 -6 9 - H P 01 51 63 15 85 63 45
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