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Gabarito comentado simulado pmce

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1Soldado da Polícia Militar do Ceará
@nexoconcursos | SIMULADO GOLD 12
12º SIMULADÃO 
COMENTÁRIO
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LÍNGUA PORTUGUESA E INTERPRETAÇÃO
1
1. E
> Todos cometem as mesmas falhas. / Comete-se as 
mesmas falhas.
> temos, respectivamente, uma voz ativa e um voz 
passiva sintética;
> o correto seria: cometem-se as mesmas falhas 
===> temos um sujeito paciente, e o verbo deve con-
cordar com ele.
> Muitas falhas são cometidas/ Cometem-se muitas 
falhas.
2. E
Comida desperdiçada na América Latina reduziria 
37% da fome do mundo/ Cerca de 348 mil toneladas 
de alimentos são perdidas por dia na região.
a) Se a América Latina não desperdiçasse tantos ali-
mentos, acabaria a fome no mundo. ===> não aca-
baria, e sim reduziria em 37%.
b) A principal crítica do texto se dirige ao atraso cultu-
ral e econômico da América Latina. ===> Extrapolou 
a interpretação, é uma crítica voltada a falta de cons-
ciência da população.
c) A expressão “cerca de” indica precisamente a 
quantidade de alimentos desperdiçada. ===> é uma 
expressão que indica uma ideia aproximada.
d) Em todo o texto há a identificação clara do respon-
sável pelo desperdício de alimentos. ===> pode ser 
qualquer país da América Latina.
e) A forma verbal “reduziria” indica uma possibilida-
de, e não uma certeza. ===> futuro do pretérito do 
indicativo, indicando uma possibilidade.
3. NULA
4. D
> Quando se tem uma visão mais ampla, se tem tam-
bém mais material para formar as próprias ideias e 
resolver de melhor forma os próprios problemas.
> A resposta estava no texto, com uma visão mais 
ampla temos ferramentas para formar as ideias.
5. A
> Quando se tem uma visão mais ampla, se tem 
também mais material para formar as próprias ideias 
e resolver de melhor forma os próprios problemas.
> Ocorre uma simultaneidade temporal, marcada 
pela conjunção subordinativa temporal “quando”, 
no momento em que se tem uma visão ampla, tem, 
também, mais material (ou seja, ações simultâneas, 
ocorridas em um mesmo período temporal),
6. D
> A luta política não deve fazer parte do cotidiano so-
cial ===> de acordo com o texto, deve sim fazer par-
te: Os regimes democráticos se consolidam quando 
a luta política deixa de ser o arriscado jogo do tudo 
ou nada e se institucionaliza como parte do cotidiano 
da sociedade
7. B
> Pensem: REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL 
traz um maior número de presos, com uma idade in-
ferior.
> Sendo que ===> O sistema prisional brasileiro 
apresenta situação caótica. ===> Essa situação caó-
tica é correlacionada com uma inferência de superlo-
tação, ou seja, já está caótico (em situação precária, 
superlotado) e ainda será colocado mais pessoas e, 
além de tudo, jovens, em um lugar precário, superlo-
tado, caótico.
> Conclui-se que é um argumento DESFAVORÁVEL 
à redução da maioridade penal.
8. A
> CAUSA/CONSEQUÊNCIA ===> O fato de... faz 
que.....
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A) APESAR DAS chuvas, as ruas não amanhece-
ram alagadas. ===> locução conjuntiva concessiva 
“apesar de” ===> Observem a causa/consequência 
lógica (choveu e as ruas devem estar alagadas), po-
rém ocorre um fato que traz uma ideia contrária, uma 
oposição (choveu, mas as ruas não estão alagadas).
B) Em virtude da crise, o comércio está vendendo 
menos. ===> O FATO DE (CAUSA) ter uma crise, 
FAZ QUE (CONSEQUÊNCIA) o comércio venda me-
nos.
C) Muitas pessoas deixaram de viajar em função do 
mau tempo. ===> O FATO DE (CAUSA) ter um mau 
tempo FAZ QUE (CONSEQUÊNCIA) as pessoas 
deixem de viajar.
D) As necessidades econômicas geram muitos pro-
blemas. ===> O FATO DE (CAUSA) de ter neces-
sidades econômicas FAZ QUE (CONSEQUÊNCIA) 
problemas sejam gerados.
E)A violência resulta, muitas vezes, da ignorância. 
===> O FATO DE (CAUSA) ter ignorância FAZ QUE 
(CONSEQUÊNCIA) violência resulte.
9. A
iniciante
adjetivo e substantivo de dois gêneros
que ou aquele que está começando a adquirir a ex-
periência ou a prática de algo; principiante, neófito, 
novato.
iniciado
adjetivo substantivo masculino
que ou aquele que já foi introduzido na prática ou no 
conhecimento de qualquer coisa.
.
Bahia cai para o Atlético-MG e acaba com chance de 
vaga na Libertadores
Vitória perde para Atlético-PR e se complica na luta 
contra o rebaixamento
.
cai = eliminado do campeonato
libertadores = principal competição de futebol entre 
clubes profissionais da América do Sul
rebaixamento = mobilidade descendente dos clubes 
em diferentes divisões de uma mesma liga
.
Portanto, depreende-se que é necessário ter o mí-
nimo de conhecimento prévio sobre futebol para en-
tender as manchetes!
.
Gabarito: A) A estruturação dos textos se dirige aos 
“iniciados” no futebol.
10. C
A) “Judô do Brasil passa em branco no 2º dia de dis-
putas em Haia”. ===> expressão conotativa (figura-
da) significando que o Judô do Brasil não ganhou 
prêmios.
B) “Neymar e Cavani minimizam jogo ‘pesado’ em 
amistoso”. ===> o termo em negrito significa que é 
um jogo tenso.
C) “Homens armados roubam supermercado e levam 
celulares”. ===> Realmente são homens que estão 
com armas (armados) e levaram celular (sentido 
real, não foi usado nenhuma linguagem conotativa).
D) “Ex de Safadão anuncia que será musa da Gran-
de Rio”. ===> Observamos o uso da antonomásia, o 
cantor WESLEY, passou a ser conhecido como SA-
FADÃO (termo conotativo usado para referir-se ao 
cantor); Grande Rio (perífrase de UMA ESCOLA DE 
SAMBA).
E) “Lotérica é assaltada e assaltantes usam reféns 
como escudo”. ===> os reféns foram usados como 
forma de proteção dos assaltantes (termo “escudo” 
substitui conotativamente).
RACIOCÍNIO LÓGICO-MATEMÁTICO
11. C
MMC (6;10) = 30
30 meses = 2 anos e 6 meses
(mais 2 anos)
nov/ 2020 => nov/2022
(mais 6 meses)
nov/2022 => maio/2023
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12. A
Divisibilidade por 9: a soma dos algarismos é um nú-
mero divisível por 9.
1+0+1+1+U 
3+U tem que ser divisível por 9, logo,
U = 6
6+3 = 9 (divisível por 9)
10116/7 = 1445 (com resto igual 1)
13. D
1/5*H => restaram 4/5*H
(1/3)*(4/5*H) = 4/15*H
(1/5)+(4/15) = 7/15 de H foi usado, logo, restou 8/15 
de H
14. C
(11+10) - 15 = 6 (quantidade de alunos que têm bom 
desempenho nas duas disciplinas)
Somente em Matemática: 
10 - 6 = 4 alunos
15. E
Caixas Clientes Tempo
3 60 1h 30min=90min
5 120 x min
Quanto mais caixas, menos tempo será necessário.
Quanto mais clientes, mais tempo é necessário.
(5/3)*(60/120) = 90/x
(5/3)*(1/2) = 90/x
5/6 = 90/x
5x = 90*6
x = 90*6/5
x = 18*6
x = 108 min = 1h48min
 
16. C
Os elementos de R gozam da propriedade p. Sobre 
os outros elementos de S que não pertencem a R 
não podemos afirmar que gozam da propriedade p, 
eles podem ou não gozar da mesma propriedade. 
A) todos os elementos do conjunto S gozam da pro-
priedade p. (F)
B) existem elementos do conjunto S que não gozam 
da propriedade p. (F)
C) pelo menos um elemento do conjunto S goza da 
propriedade p. (V)
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D) todos os elementos que gozam da propriedade p 
são elementos de R. (F)
E) qualquer elemento de S não goza da propriedade 
p. (F)
17. E
Negação do conectivo “e”
Substituio “e” pelo “Ou”, nega a primeira e segunda 
proposições.
Eu recebi o boleto e não paguei
Eu não recebi o boleto ou paguei
18. A
A negação de NENHUMA é ALGUM
A negação de ALGUM é NENHUM 
depois de substituir mantém o resto da frase.
Nenhum deputado é sensato
ALGUM deputado é sensato ouseja Há, pelo menos, 
um deputado sensato”.
19. NULA
A12BC
Divisível por 12 é divisível por 3 e por 4. 
Divisível por 3 => a soma dos algarismos é divisível 
por 3
Divisível por 4 => os dois últimos números são divi-
síveis por 4. 
Como queremos um número com o menor valor pos-
sível, os números mais a esquerda tem que ser os 
menores possíveis:
“A” que representa o algarismo da casa dezena de 
milhar deve ser o menor possível, não podendo ser 
0, portanto, colocaremos o 1. 
112BC
O “B”, casa das dezenas, pode ser 0.
1120C
Pra finalizar, a soma total dos algarismos tem que 
ser divisível por 3 e os dois últimos números preci-
sam ser divisíveis por 4:
1+1+2+0+C
4+C
“C” pode ser 2, 5 ou 8 (pra que seja divisível por 3)
Desses três números, os únicos que entram no crité-
rio de que o número A12BC seja divisível por 4 é o 8. 
A+B+C = 1+ 0 + 8 = 9
20. D
Atendentes Clientes Tempo
2 32 2h40min = 160min
3 60 x min
(3/2)*(32/60) = 160/x
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16/20 = 160/x
x = 200min = 3h20min
ATUALIDADES E HISTÓRIA DO CEARÁ
21. A
De acordo com a matéria, um dos efeitos mais sen-
síveis do aumento da informalidade do trabalho é 
a diminuição da receita do sistema de Previdência, 
já que nem todos os trabalhadores informais contri-
buem, aumentando sensivelmente o seu déficit.
22. A
“Na série de 2012 a 2017, que foi o período que a 
gente analisou neste estudo, houve aumento da taxa 
de homicídios por 100 mil habitantes da população 
preta e parda, passando de 37,2 para 43,4”
23. D
Quais são as diferenças entre as vacinas contra Co-
vid-19 que estão sendo aplicadas no Brasil?
CoronaVac
A vacina do Butantan utiliza a tecnologia de vírus 
inativado (morto), uma técnica consolidada há anos 
e amplamente estudada. Ao ser injetado no organis-
mo, esse vírus não é capaz de causar doença, mas 
induz uma resposta imunológica. Os ensaios clínicos 
da CoronaVac no Brasil foram realizados exclusiva-
mente com profissionais da saúde, ou seja, pessoas 
com alta exposição ao vírus.
AstraZeneca
Foi desenvolvida pela farmacêutica AstraZeneca em 
parceria com a universidade de Oxford. No Brasil, 
é produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). 
A tecnologia empregada é o uso do chamado vetor 
viral. O adenovírus, que infecta chimpanzés, é mani-
pulado geneticamente para que seja inserido o gene 
da proteína “Spike” (proteína “S”) do Sars-CoV-2. 
Pfizer
O imunizante da farmacêutica Pfizer em parceria 
com o laboratório BioNTech se baseia na tecnolo-
gia de RNA mensageiro, ou mRNA. O RNA mensa-
geiro sintético dá as instruções ao organismo para 
a produção de proteínas encontradas na superfície 
do novo coronavírus, que estimulam a resposta do 
sistema imune.
Janssen
Do grupo Johnson & Johnson, a vacina do laborató-
rio Janssen é aplicada em apenas uma dose, mas 
ainda não está disponível no Brasil. Assim como o 
imunizante da Astrazeneca, também se utiliza da 
tecnologia de vetor viral, baseado em um tipo espe-
cífico de adenovírus que foi geneticamente modifica-
do para não se replicar em humanos.
24. B
Líder indígena da etnia caiapó, o cacique Raoni
25. B
Em 1908 Accioly é eleito novamente presidente do 
Ceará, do ano de 1908 a 1912 quando foi deposto. 
Muitos movimentos surgiram para derrubar Accioly 
do poder. O mais importante deles foi a Passeata 
das Crianças. Liderada por mulheres cearenses, cer-
ca de seiscentas crianças, todas vestidas de branco, 
com laços verdes-amarelos e ostentando no pesco-
ço um medalhão do coronel Marcos Franco Rabelo, 
desfilaram pelas ruas de Fortaleza, cantando e sen-
do olhadas por, mais ou menos, oito mil pessoas.
O Babaquara, como era conhecido Accioly, enviou a 
polícia para combater o movimento. Esta agiu com 
rigor, tendo ocasionado a morte de várias pessoas. 
A reação de Accioly causou revolta no povo fortale-
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zense que armou-se com o que pôde para tirar o Ba-
baquara do poder. Accioly resolveu então renunciar. 
O responsável pelas negociações foi coronel gaúcho 
José Faustino, seu genro. A oposição aceitou a re-
núncia de Accioly desde que se cumprissem algu-
mas condições, como:
> Accioly jamais seria candidato ao governo do Ce-
ará
> Se comprometeria a não aceitar qualquer ajuda do 
Governo Federal para recolocá-lo no governo do es-
tado
> Deixaria de imediato o Palácio da Luz e se abriga-
ria no Quartel da Inspetoria do Ceará aguardando 
o primeiro navio que o levasse junto com a família 
para o Sul
> Deixaria dois reféns: José Accioly e Graccho Car-
doso, tutelados, mas com livre trânsito
26. D
A colonização do Ceará, à época colonial denomina-
do de Capitania do Siará Grande, ocorreu de forma 
tardia em relação a outras capitanias nas quais a ex-
ploração portuguesa se efetivou no primeiro século 
da ocupação do território encontrado, e nas quais foi 
predominante a economia açucareira, nas regiões 
litorâneas. As primeiras tentativas de colonização 
ocorreram somente no século XVII, não obstante os 
registros que apontam para a estadia de franceses 
e holandeses no Ceará antes da efetiva ocupação 
portuguesa, inclusive estabelecendo contatos com 
indígenas tendo em vista a exploração de produtos 
locais. As dificuldades referentes às condições do 
clima que se apresentava hostil e pouco promissor e 
aquelas referentes ao enfrentamento da resistência 
indígena na defesa de suas terras, fizeram com que 
somente no século XVII a então capitania do Siará 
Grande fosse efetivamente ocupada, após diversas 
tentativas. Os esforços empreendidos com vistas à 
colonização, especialmente no que se refere ao po-
voamento, tinham como principais objetivos comba-
ter a resistência indígena e garantir o domínio portu-
guês contra os estrangeiros. 
27. B
Analisando o processo de ocupação do território ce-
arense, podemos concluir corretamente que a locali-
zação das cidades de Sobral e Icó está relacionada 
ao surgimento das fazendas de gado ao longo dos 
rios.
28. A
Não satisfeito com os rumos tomados durante as 
discussões de elaboração da carta constitucional, D. 
Pedro I dissolveu a Assembleia, nomeou um novo 
Conselho de Estado para a redação de outro texto e 
outorgou a Carta Magna de 1824. Para alguns gru-
pos políticos da região “Norte” tal posicionamento do 
Imperador seria um primeiro passo para uma pos-
sível recolonização do Brasil. Com isso, as Provín-
cias de Pernambuco, Ceará, Paraíba e Rio Grande 
do Norte reivindicaram sua emancipação política 
do recém-formado Império brasileiro, propondo um 
projeto político de modelo republicano federalista. O 
movimento da Confederação naquele período, colo-
cou em evidência as desavenças entre os diversos 
grupos políticos em torno do projeto político da cria-
ção do Estado brasileiro. 
29. A
O Segundo Ciclo da Borracha no Brasil ocorreu no 
início da década de 1940. O estudo desse ciclo re-
vela-se importante para a compreensão da seguinte 
questão da história do Ceará migrações, pois grande 
parte dos trabalhadores constituiu-se de cearenses 
que se deslocaram para a Amazônia.
 
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30. C
No final do século XIX, tínhamos em Fortaleza os fa-
mosos círculos de produção intelectual. Nesse meio, 
o saber e o conhecimento era um símbolo de distin-
ção social entre as pessoas que faziam parte da elite 
da época e as pessoas menos favorecidas. 
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA E ÉTICA
31. C
a) Este conceito é da Estrutura Linear.
b) Este conceito é da Estrutura Funcional.
c) A estrutura linha‐staff é o resultado da combina-
ção dos tipos de organização linear e funcional, com 
o predomínio da estrutura linear, a fim de reunir as 
vantagens desses dois tipos estrutura e reduzir as 
desvantagens. Apesar de seguir as características 
básicas da estrutura linear, diferencia‐se dela no que 
diz respeito à presença de órgãos de apoio junto aos 
gerentes de linha (staff). Correto!
d) Enquanto a estrutura funcional enfatiza a especia-
lização, a por projetos enfatiza o negócio, mas não a 
especialização por funções.
e) Caracteriza-se pela pluralidade de membros que 
dividem a responsabilidade, embora não caiba a eles 
o poder decisório maior. Embora prevaleça a vonta-
de da maioria, cabe ao chefe-executivo, a responsa-
bilidade pelo que foi decidido.
32. B
A estrutura funcional é um tipo de estrutura orga-
nizacional em que o critério utilizado na departa-
mentalização é o da divisão por funções ou áreas 
do conhecimento como sejam (função financeira, 
aprovisionamentos, comercial e marketing, recursos 
humanos, produção, etc.) cada funcionário deve res-
ponder a um único chefe (unidade de comando). Na 
estrutura funcional cada departamento conta com 
especialistas na função. 
A estrutura funcional é mais indicada em ambientes 
mecanicistas, onde as mudanças não são constan-
tes. A especialização é valorizada, os degraus hie-
rárquicos são bem definidos e é sabido o que fazer 
para galgar funções mais elevadas. A comunicação 
é facilitada, pois o departamento é formado por pro-
fissionais da mesma área e, portanto falam a mesma 
“língua”.
Tal abordagem não é indicada para ambientes dinâ-
micos e em constantes mudanças. A estrutura tem 
dificuldade em responder de maneira rápida ao mer-
cado. Também existem rachas departamentais, tanto 
por poder como por dinheiro. A preocupação com o 
todo não existe, cada departamento se preocupa em 
cumprir sua função com eficácia e passar a batata 
quente para frente.
33. B
Departamentalização por projeto:
1- Indicado para empresas que produzem por “enco-
mendas”;
2- Agrupamento em função de saídas ou resultados 
quanto a um ou mais projetos;
3- É necessário um estrutura organizacional flexível 
e adaptável às circunstâncias do projeto;
4- A principal vantagem é a enorme concentração de 
diferentes recursos em uma atividade complexa e 
que exige pontos definidos de início e término, com 
datas e prazos determinados.
5- É o tipo de departamentalização orientada para o 
resultado.
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34. D
P - PLANEJAMENTO - definir objetivos e metas, es-
tabelecer estratégias, analisar, prever, programar. É 
a função administrativa que define objetivos e decide 
sobre os recursos e as tarefas necessárias para o 
alcance adequado.
O - ORGANIZAÇÃO - distribuir, atribuir, alocar re-
cursos (financeiros, materiais, ambientais, humanos, 
tecnológicos). 
D - DIREÇÃO - coordenar, liderar, motivar pessoas, 
comunicar. Está relacionada à maneira pela qual os 
objetivos devem ser alcançados, isto é, por meio da 
atividade das pessoas e da aplicação dos recursos 
que compõem a organização.
C - CONTROLE - mensurar e avaliar. Significa ga-
rantir que o planejamento seja bem executado e que 
os objetivos estabelecidos sejam alcançados da me-
lhor maneira possível.
35. A
O enunciado da questão aponta o conceito de autar-
quia, entidade da Administração Indireta. José dos 
Santos Carvalho Filho define a autarquia como pes-
soa jurídica de direito público, integrante da Admi-
nistração Indireta, criada por lei para desempenhar 
funções que, despidas de caráter econômico, sejam 
próprias e típicas do Estado.
36. C
Na concentração, a função administrativa é exerci-
da no âmbito interno de cada entidade (política ou 
administrativa), por apenas um órgão público, sem 
qualquer divisão.
Ponto chave da questão: departamento já existente 
dentro desta Secretaria.
37. A
As agências reguladoras e as agências executivas 
não representam novas entidades da Administração 
Indireta.
As agências reguladoras são autarquias em regime 
especial e as agências executivas são autarquias ou 
fundações públicas que recebem essa denomina-
ção após receberem uma qualificação proveniente 
de decreto expedido pelo Presidente da República.
INMETRO - agência executiva (autarquia federal)
ANCINE - agência reguladora
BACEN - agência reguladora
ANVISA - agência reguladora
BNDES - empresa pública federal
38. C
A visão organizacional por processos rompe os an-
tigos departamentos funcionais em busca de maior 
coordenação de esforços e está baseada num con-
junto de atividades inter-relacionadas e sequenciais, 
focadas no cliente e na geração de valor em produ-
tos e serviços. Nessa visão, cada área departamen-
tal é apenas parte do resultado, e para que o resul-
tado seja considerado bom todos os departamentos 
devem ser bons. O trabalho em equipe é valorizado 
e a cooperação estimulada, assim como a inovação 
e a flexibilidade, como forma de ajustar seus proces-
sos às mudanças no ambiente e às necessidades 
dos clientes.
Segundo Mozar Ramos (2011) “a orientação por pro-
cessos possibilita que a organização seja vista, não 
como um conjunto de departamentos estanques, 
mas sim como um fluxo contínuo de atividades enca-
deadas que começam e terminam no cliente”.
39. B
Desenvolver relações humanas com base em dinâ-
mica de grupo significa criar um espaço psicossocial 
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alternativo, em que desconfianças, temores e con-
flitos possam ser aceitos e trabalhados, mediante 
experiências reconstrutivas, em termos de tarefas 
e processos que minimizem as ameaças ao “ego” e 
desenvolvam formas de interação compatíveis com 
uma ampliação quantitativa e qualitativa de cogni-
ções, afetos e condutas.
Essa reconstrução implica o desenvolvimento de um 
clima de confiança mútua, em que todas as cartas 
possam ser colocadas na mesa, onde as fórmulas 
de cortesia ou de ataque-e-defesa possam ser subs-
tituídas pela genuína consideração pelo outro, pelo 
compartilhamento de pensamentos, sentimentos e 
ações, pela adesão a uma tarefa comum gerada pelo 
próprio grupo em direção ao seu auto-conhecimento.
40. B
O Decreto n° 1.171, de 22 de junho de 1994, aprova 
o Código de Ética Profissional do Servidor Público 
Civil do Poder Executivo Federal. Para responder a 
questão o aluno precisa saber os principais deveres 
e as vedações ao servidor público.
Vejamos as situações apresentadas:
I. A repartição celebrou um contrato cuja empresa X 
é a contratada direta para determinado fornecimen-
to. A empresa X convida Hataidez para elaborar, re-
muneradamente, o cronograma físico financeiro da 
empresa X, dentre outras atividades, para o forneci-
mento do serviço. Consultando o regimento interno 
da repartição, Hataidez viu que não havia impedi-
mento legal e aceita a proposta.
Não está de acordo com a ética. O servidor público 
deve abster-se, de forma absoluta, de exercer sua 
função, poder ou autoridade com finalidade estranha 
ao interesse público, mesmo que observando as for-
malidades legais e não cometendo qualquer violação 
expressa à lei. Além disso, é vedado ao servidor pú-
blico o uso do cargo ou função paraobter qualquer 
favorecimento para si.
II. Hataidez verificou que seu chefe imediato tomou 
uma série de atitudes que beneficia a si (chefe) com 
potencial prejuízo para a repartição pública à qual 
está funcionalmente vinculado. Por se tratar de um 
conhecido de trabalho e de seu chefe, decidiu não 
denunciar o chefe e colega.
Não está de acordo com a ética. O servidor público 
deve comunicar imediatamente a seus superiores 
todo e qualquer ato ou fato contrário ao interesse pú-
blico, exigindo as providências cabíveis. Deve ainda 
ter respeito à hierarquia, porém sem nenhum temor 
de representar contra qualquer comprometimento in-
devido da estrutura em que se funda o Poder Estatal.
III. Um colega de trabalho, ouvindo de terceiros que 
Hataidez terá uma reunião fora da sede, ao saber o 
endereço, a data e o horário de sua reunião, oferece-
-lhe uma carona em veículo oficial que será utilizado 
pelo primeiro para desempenho de outra atividade 
profissional da repartição. Hataidez aceita a oferta 
feita pelo colega.
Está de acordo com a ética. A atitude do colega de 
trabalho otimiza os meios empregados pela Adminis-
tração Pública para que os servidores cumpram suas 
atividades institucionais.
DIREITO CONSTITUCIONAL E DIREITOS 
HUMANOS
41. A
paramilitar: diz-se de organização particular de cida-
dãos armados e fardados, sem, contudo, pertence-
rem às forças militares regulares.
CF, Art. 5°, XVII - é plena a liberdade de associação 
para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar;
42. C
A) ERRADA. É LIVRE A MANIFESTAÇÃO DE PEN-
SAMENTO, SENDO VEDADO O ANONIMATO. ART 
5° , IV.
B) ERRADA. É ASSEGURADA, NOS TERMOS DA 
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LEI, A PRESTAÇÃO DE ASSISTÊNCIA NAS ENTI-
DADES CIVIS E MILITARES E DE INTERNAÇÃO 
COLETIVA. ART 5°, VII
C) CORRETA. ART 5°, IX.
D) ERRADA. É INVIOLÁVEL A LIBERDADE DE 
CONSCIÊNCIA E DE CRENÇA, SENDO ASSEGU-
RADO O LIVRE EXERCÍCIO DOS CULTOS RE-
LIGIOSOS E GARANTIDA, NA FORMA DA LEI, A 
PROTEÇÃO AOS LOCAIS DE CULTO E A SUAS 
LITURGIAS. ART. 5°,VI.
E) ERRADA. É ASSEGURADO A TODOS O ACES-
SO À INFORMAÇÃO E RESGUARDADO O SIGILO 
DA FONTE, QUANDO NECESSÁRIO AO EXERCÍ-
CIO PROFISSIONAL. ART. 5°, XVI
43. C
É DIREITO LÍQUIDO E CERTO A MATRÍCULA DO 
FILHO NA ESCOLA. DIREITO AO CIDADÃO À 
EDUCAÇÃO.
MANDADO DE SEGURANÇA: “conceder-se-á man-
dado de segurança para proteger direito líquido e 
certo, não amparado por habeas corpus ou habe-
as data, quando o responsável pela ilegalidade ou 
abuso de poder for autoridade pública ou agente de 
pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder 
Público. - Art. 5º
44. E
Art. 8º É livre a associação profissional ou sindical, 
observado o seguinte:
II - é vedada a criação de mais de uma organização 
sindical, em qualquer grau, representativa de cate-
goria profissional ou econômica, na mesma base 
territorial, que será definida pelos trabalhadores ou 
empregadores interessados, não podendo ser infe-
rior à área de um Município;
IV - a assembléia geral fixará a contribuição que, em 
se tratando de categoria profissional, será desconta-
da em folha, para custeio do sistema confederativo 
da representação sindical respectiva, independente-
mente da contribuição prevista em lei
VIII - é vedada a dispensa do empregado sindicali-
zado a partir do registro da candidatura a cargo de 
direção ou representação sindical e, se eleito, ainda 
que suplente, até um ano após o final do mandato, 
salvo se cometer falta grave nos termos da lei.
45. A
A questão aborda a temática relacionada aos direitos 
políticos fundamentais. Tendo em vista o caso hipo-
tético narrado e considerando a sistemática consti-
tucional de inelegibilidades, é correto afirmar que, 
na próxima eleição, acima referida, é correto afirmar 
que Eustaquinho não poderá concorrer a qualquer 
cargo eletivo no âmbito do território de jurisdição do 
seu pai, por ser atingido pela denominada inelegibili-
dade reflexa. Nesse sentido:
Art. 14, § 7º, CF/88 - São inelegíveis, no território de 
jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes consan-
güíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, 
do Presidente da República, de Governador de Es-
tado ou Território, do Distrito Federal, de Prefeito ou 
de quem os haja substituído dentro dos seis meses 
anteriores ao pleito, salvo se já titular de mandato 
eletivo e candidato à reeleição.
46. B
A sua autonomia se divide nas seguintes particula-
ridades, a saber: auto-governo, auto-organização, 
auto-administração e a auto-legislação. Neste senti-
do é o entendimento de José Afonso da Silva (2003, 
p. 621): A autonomia municipal, assim, assenta em 
quatro capacidades:
(a) capacidade de auto-organização, mediante a ela-
boração de lei orgânica própria;
(b) capacidade de autogoverno, pela eletividade do 
Prefeito e dos Vereadores às respectivas Câmaras 
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Municipais;
(c) capacidade normativa própria, ou capacidade de 
autolegislação, mediante a competência de elabora-
ção de leis municipais sobre áreas que são reserva-
das à sua competência exclusiva e suplementar;
(d) capacidade de auto-administração(administração 
própria, para manter e prestar os serviços de interes-
se local).
47. A
Art. 52. Compete privativamente ao Senado Federal:
I - processar e julgar o Presidente e o Vice-Presi-
dente da República nos crimes de responsabilidade, 
bem como os Ministros de Estado e os Comandan-
tes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica nos 
crimes da mesma natureza conexos com aqueles 
(Letra A - CERTA)
Art. 49. É da competência exclusiva do Congresso 
Nacional:
II - autorizar o Presidente da República a declarar 
guerra, a celebrar a paz, a permitir que forças es-
trangeiras transitem pelo território nacional ou nele 
permaneçam temporariamente, ressalvados os ca-
sos previstos em lei complementar; (Letra E)
III - autorizar o Presidente e o Vice-Presidente da 
República a se ausentarem do País, quando a au-
sência exceder a quinze dias; (Letra D)
IX - julgar anualmente as contas prestadas pelo Pre-
sidente da República e apreciar os relatórios sobre a 
execução dos planos de governo; (Letra B)
XIII - escolher dois terços dos membros do Tribunal 
de Contas da União; (Letra C)
48. E
De acordo com o art. 92, da CF/88, são órgãos do 
Poder Judiciário: I - o Supremo Tribunal Federal; I-A 
o Conselho Nacional de Justiça; II - o Superior Tribu-
nal de Justiça; III - os Tribunais Regionais Federais e 
Juízes Federais; IV - os Tribunais e Juízes do Traba-
lho; V - os Tribunais e Juízes Eleitorais; VI - os Tribu-
nais e Juízes Militares; VII - os Tribunais e Juízes dos 
Estados e do Distrito Federal e Territórios. Incorreta 
a alternativa A.
O art.128, da CF/88, estabelece que o Ministério Pú-
blico abrange: I - o Ministério Público da União, que 
compreende: a) o Ministério Público Federal; b) o Mi-
nistério Público do Trabalho; c) o Ministério Público 
Militar; d) o Ministério Público do Distrito Federal e 
Territórios; II - os Ministérios Públicos dos Estados. 
Portanto, os membros do Ministério Público junto 
aos Tribunais de Contas não fazem parte do respec-
tivo Ministério Público Estadual. Incorreta a alternati-
va B. Contudo, nos moldes do art. 130, aos membros 
do Ministério Público junto aos Tribunais de Contas 
aplicam-se as disposições desta seção pertinentes a 
direitos, vedações e forma de investidura.
O art. 95, parágrafo único, III, da CF/88, estabele-
ce que aos juízes é vedado dedicar-se à atividade 
político-partidária. A mesma vedação é imposta aos 
membros do Ministério Público (art. 128, §5º, II, “e”). 
Incorreta a alternativaC.
A constituição brasileira prevê em seu art. 134, que 
a Defensoria Pública é instituição essencial à função 
jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a orientação 
jurídica e a defesa, em todos os graus, dos necessi-
tados, na forma do art. 5º, LXXIV. Incorreta a alterna-
tiva D, já que a descrição diz respeito ao Ministério 
Público (art. 127).
49. B
Segundo a Lei nº 9.455, de 7 de abril de 1997, cons-
titui crime de tortura: constranger alguém com em-
prego de violência ou grave ameaça, causando-lhe 
sofrimento físico ou mental, com o fim de obter infor-
mação, declaração ou confissão da vítima ou de ter-
ceira pessoa, para provocar ação ou omissão de na-
tureza criminosa, em razão de discriminação racial 
ou religiosa; ou submeter alguém, sob sua guarda, 
poder ou autoridade, com emprego de violência ou 
grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, 
como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de 
caráter preventivo.
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50. C
A alternativa A está incorreta. O Artigo 6º, da Lei nº 
7.716/89, fala em “recusar, negar ou impedir a ins-
crição ou ingresso de aluno em estabelecimento de 
ensino público ou privado de qualquer grau”.
A alternativa B está incorreta. O Artigo 6º,Lei nº 
7.716/89, fala em qualquer estabelecimento de en-
sino, não especifica “estabelecimentos oficiais de 
educação básica”.
A alternativa C está correta porque se trata literalida-
de do Artigo 6º, da Lei nº 7.716/89. 
A alternativa D está incorreta. O Artigo 6º,Lei nº 
7.716/89, fala de “ingresso” e inscrição” e não de 
“documento comprobatório do rendimento escolar e 
de percentuais de frequência do aluno”.
A alternativa E está incorreta. O Artigo 6º,Lei nº 
7.716/89, fala de “ingresso” e inscrição” e não de 
“denegação de certificado de conclusão ou diploma”.
51. E
A questão trata dos crimes previstos na Lei 
13.146/2015.
Letra A - Art. 90. Abandonar pessoa com deficiência 
em hospitais, casas de saúde, entidades de abriga-
mento ou congêneres: Pena - reclusão, de 6 (seis) 
meses a 3 (três) anos, e multa.
Letra B - Art. 91. Reter ou utilizar cartão magnético, 
qualquer meio eletrônico ou documento de pessoa 
com deficiência destinados ao recebimento de bene-
fícios, proventos, pensões ou remuneração ou à rea-
lização de operações financeiras, com o fim de obter 
vantagem indevida para si ou para outrem: Pena - 
detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa.
Letra C - Art. 89. Apropriar-se de ou desviar bens, 
proventos, pensão, benefícios, remuneração ou 
qualquer outro rendimento de pessoa com deficiên-
cia: Pena - reclusão, de 1 (um) a 4 (quatro) anos, e 
multa.
Letra D - Art. 88. Praticar, induzir ou incitar discrimi-
nação de pessoa em razão de sua deficiência: Pena 
- reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.
Letra E (RESPOSTA) - O crime de esterilizar com-
pulsoriamente a pessoa com deficiência não está 
previsto na Lei nº 13.146/2015.
52. E
Item (A) - Não se aplica ao presente caso o disposto 
no artigo 16 da Lei nº 11.340/2006, uma vez que o 
delito praticado contra Penha foi de lesão corporal 
no âmbito doméstico e familiar, cuja ação penal é 
pública incondicionada, conforme entendimento que 
vem prevalecendo no STF (ARE 773.765) e no STJ 
( Súmula nº 542). A assertiva contida neste item está 
errada.
Item (B) - Conforme explicitado no Item (A), nos ca-
sos de crime de lesão corporal praticados contra a 
mulher no âmbito doméstico e familiar, a ação penal 
pública e incondicionada. A assertiva contida neste 
item está errada.
Item (C) - De acordo com o que está expressamente 
estabelecido no artigo 41 da Lei nº 11.340/2006, “os 
crimes praticados com violência doméstica e familiar 
contra a mulher, independentemente da pena previs-
ta, não se aplica a Lei nº 9.099, de 26 de setembro 
de 1995. A assertiva contida neste item está errada.
Item (D) - Nos termos do disposto no artigo 16 da Lei 
nº 11.340/2006, é cabível a retratação da represen-
tação mesmo depois do oferecimento da denúncia, 
desde que seja feita antes do recebimento da denún-
cia. A assertiva contida neste item está errada.
Item (E) Considerando o entendimento assentado 
no STF e no STJ, a vontade de Penha é irrelevante. 
A ação penal atinente aos crimes de lesão corporal 
“praticados contra a mulher no âmbito doméstico e 
familiar são de ação penal pública e incondiciona-
da”, conforme entendimento assentado na deci-
são proferida pelo STF no ARE 773.765, em sede 
de repercussão geral (tema nº 713, tese datada de 
04/04/204) e firmado no âmbito do STJ na Súmula 
nº 542, que estabelece que “A ação penal relativa ao 
crime de lesão corporal resultante de violência do-
méstica contra a mulher é pública incondicionada.”. 
A assertiva contida neste item está correta. 
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DIREITO PENAL MILITAR E PROCESSO 
PENAL MILITAR
53. A
 Territorialidade, Extraterritorialidade
 Art. 7º Aplica-se a lei penal militar, sem preju-
ízo de convenções, tratados e regras de direito in-
ternacional, ao crime cometido, no todo ou em parte 
no território nacional, ou fora dêle, ainda que, neste 
caso, o agente esteja sendo processado ou tenha 
sido julgado pela justiça estrangeira.
 Território nacional por extensão
 § 1° Para os efeitos da lei penal militar con-
sideram-se como extensão do território nacional as 
aeronaves e os navios brasileiros, onde quer que se 
encontrem, sob comando militar ou militarmente uti-
lizados ou ocupados por ordem legal de autoridade 
competente, ainda que de propriedade privada.
 Ampliação a aeronaves ou navios estrangeiros
 § 2º É também aplicável a lei penal militar 
ao crime praticado a bordo de aeronaves ou navios 
estrangeiros, desde que em lugar sujeito à adminis-
tração militar, e o crime atente contra as instituições 
militares.
54. E
 Militares estrangeiros
 Art. 11. Os militares estrangeiros, quando em co-
missão ou estágio nas fôrças armadas, ficam sujei-
tos à lei penal militar brasileira, ressalvado o disposto 
em tratados ou convenções internacionais.
 Equiparação a militar da ativa
 Art. 12. O militar da reserva ou reformado, 
empregado na administração militar, equipara-se ao 
militar em situação de atividade, para o efeito da apli-
cação da lei penal militar.
 Militar da reserva ou reformado
 Art. 13. O militar da reserva, ou reformado, con-
serva as responsabilidades e prerrogativas do pôsto 
ou graduação, para o efeito da aplicação da lei penal 
militar, quando pratica ou contra êle é praticado cri-
me militar.
55. D
Pune-se a tentativa com a pena correspondente ao 
crime, diminuída de um a dois terços, podendo o juiz, 
no caso de excepcional gravidade, aplicar a pena do 
crime consumado.
56. C
 Nenhuma pena sem culpabilidade
 Art. 34. Pelos resultados que agravam especial-
mente as penas só responde o agente quando os 
houver causado, pelo menos, culposamente.
 Êrro de direito
 Art. 35. A pena pode ser atenuada ou substituída 
por outra menos grave quando o agente, salvo em se 
tratando de crime que atente contra o dever militar, 
supõe lícito o fato, por ignorância ou êrro de interpre-
tação da lei, se escusáveis.
 Êrro de fato
 Art. 36. É isento de pena quem, ao praticar o 
crime, supõe, por êrro plenamente escusável, a ine-
xistência de circunstância de fato que o constitui ou 
a existência de situação de fato que tornaria a ação 
legítima.
57. D
 Exclusão de crime
 Art. 42. Não há crime quando o agente pratica 
o fato:
 I - em estado de necessidade;II - em legítima defesa;
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 III - em estrito cumprimento do dever legal;
 IV - em exercício regular de direito.
58. E
 Co-autoria
 Art. 53. Quem, de qualquer modo, concorre para 
o crime incide nas penas a êste cominadas.
 Condições ou circunstâncias pessoais
 § 1º A punibilidade de qualquer dos concorren-
tes é independente da dos outros, determinando-se 
segundo a sua própria culpabilidade. Não se comu-
nicam, outrossim, as condições ou circunstâncias de 
caráter pessoal, salvo quando elementares do crime.
 Agravação de pena
 § 2° A pena é agravada em relação ao agente 
que:
 I - promove ou organiza a cooperação no cri-
me ou dirige a atividade dos demais agentes;
 II - coage outrem à execução material do cri-
me;
 III - instiga ou determina a cometer o crime 
alguém sujeito à sua autoridade, ou não punível em 
virtude de condição ou qualidade pessoal;
 IV - executa o crime, ou nêle participa, me-
diante paga ou promessa de recompensa.
59. A
Art. 89. O condenado a pena de reclusão ou de de-
tenção por tempo igual ou superior a dois anos pode 
ser liberado condicionalmente, desde que:
 I - tenha cumprido:
 a) metade da pena, se primário;
 b) dois terços, se reincidente;
60. C
 Violência contra superior
 Art. 157. Praticar violência contra superior:
 Pena - detenção, de três meses a dois anos.
 Formas qualificadas
 § 1º Se o superior é comandante da unidade a 
que pertence o agente, ou oficial general:
 Pena - reclusão, de três a nove anos.
61. C
 Injúria
 Art. 216. Injuriar alguém, ofendendo-lhe a dig-
nidade ou o decôro:
 Pena - detenção, até seis meses.
62. C
 Motim
 Art. 149. Reunirem-se militares ou assemelha-
dos:
 I - agindo contra a ordem recebida de supe-
rior, ou negando-se a cumpri-la;
 II - recusando obediência a superior, quando 
estejam agindo sem ordem ou praticando violência;
 III - assentindo em recusa conjunta de obe-
diência, ou em resistência ou violência, em comum, 
contra superior;
 IV - ocupando quartel, fortaleza, arsenal, fá-
brica ou estabelecimento militar, ou dependência de 
qualquer dêles, hangar, aeródromo ou aeronave, 
navio ou viatura militar, ou utilizando-se de qualquer 
daqueles locais ou meios de transporte, para ação 
militar, ou prática de violência, em desobediência a 
ordem superior ou em detrimento da ordem ou da 
disciplina militar:
 Pena - reclusão, de quatro a oito anos, com 
aumento de um têrço para os cabeças.
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DIREITO PENAL (PROCESSUAL PENAL)
63. D
Art. 2º do Código de Processo Penal “a lei proces-
sual penal aplicar-se-á desde logo, sem prejuízo da 
validade dos atos realizados sob a vigência da lei 
anterior”.
64. C
A) INCORRETA (a alternativa): A presente afirmati-
va está correta conforme citado na introdução dos 
comentários da presente questão, vejamos nova-
mente: o Inquérito Policial é um procedimento ad-
ministrativo, preparatório da ação penal e presidido 
pelo Delegado de Polícia, visa apurar as infrações 
penais e sua autoria, conforme previsto no artigo 4º e 
seguintes do Código de Processo Penal Brasileiro e 
fornecer elementos para o Ministério Público ajuizar 
a ação penal.
B) INCORRETA (a alternativa): O inquérito policial 
visa a colheita de elementos de informação, que não 
tem obrigatoriedade do contraditório, é preparatório 
da ação penal e visa fornecer elementos para o Mi-
nistério Público ajuizar esta (ação penal), bem como 
para a decretação pelo Juiz de medidas cautelares 
(ex: decretação da prisão preventiva).
 
C) CORRETA (a alternativa): a presente afirmativa 
está incorreta, visto que o destinatário imediato do 
inquérito policial é o Ministério Público ou o ofendido 
e o destinatário mediato é o Juiz.
 
D) INCORRETA (a alternativa): a presente afirmativa 
está correta e traz o disposto no artigo 12 do Códi-
go de Processo Penal: “Art. 12. O inquérito policial 
acompanhará a denúncia ou queixa, sempre que 
servir de base a uma ou outra.”
 
E) INCORRETA (a alternativa): uma das característi-
cas do inquérito policial é ser INQUISITIVO, ou seja, 
não há neste momento o contraditório. O inquérito 
policial também é SIGILOSO, neste ponto é preci-
so ter atenção ao acesso do advogado as peças já 
produzidas e documentadas, conforme súmula vin-
culante 14 do STF.
65. E
A solução da questão exige o conhecimento acerca 
do inquérito policial previsto no título II do Código de 
Processo Penal.
A polícia judiciária será exercida pelas autoridades 
policiais no território de suas respectivas circunscri-
ções e terá por fim a apuração das infrações penais 
e da sua autoria, de acordo com o art. 4º do Código 
de Processo Penal, de acordo com o art. 4º do Códi-
go de Processo Penal.
66. B
As hipóteses de PRISÃO TEMPORÁRIA estão pre-
vistas na lei 7.960 e são TAXATIVAS.
Art. 1° Caberá prisão temporária:
I - quando imprescindível para as investigações do 
inquérito policial;
II - quando o indicado não tiver residência fixa ou não 
fornecer elementos necessários ao esclarecimento 
de sua identidade;
III - quando houver fundadas razões, de acordo com 
qualquer prova admitida na legislação penal, de au-
toria ou participação do indiciado nos seguintes cri-
mes:
a) homicídio doloso
>> HOMICÍDIO CULPOSO não está previsto na lei 
de prisão temporária, sendo assim, inaplicável.
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67. A
letra A) Correta - Art. 30. Prescrevem em 2 (dois) 
anos a imposição e a execução das penas [...].
letra B) Art. 28, §3º - As penas previstas nos incisos 
II e III do caput deste artigo (prestação de serviços à 
comunidade e medida educativa de comparecimento 
a programa ou curso educativo) serão aplicadas pelo 
prazo máximo de 5 (cinco) meses.
letra C) Art. 28, §4º - Em caso de reincidência no 
crime de porte de drogas para consumo pessoal, a 
pena de prestação de serviços à comunidade poderá 
ser aplicada pelo prazo máximo de 10 (dez) meses.
letra D) Art. 23-A, §5º, III - A internação involuntária, 
nos casos de tratamento do usuário de drogas, per-
durará apenas pelo tempo necessário à desintoxica-
ção, no prazo máximo de 90 (noventa) dias, tendo 
seu término determinado pelo médico responsável.
letra E) Art. 51 - O inquérito policial será concluído no 
prazo de 30 (trinta) dias, se o indiciado estiver preso, 
e de 90 (noventa) dias, quando solto
68. C
Art. 13. Constranger o preso ou o detento, mediante 
violência, grave ameaça
ou redução de sua capacidade de resistência, a:
I - exibir-se ou ter seu corpo ou parte dele exibido à 
curiosidade pública;
II - submeter-se a situação vexatória ou a constrangi-
mento não autorizado em
lei;
CRIMINOLOGIA
69. E
Para a Criminologia como o Delito se apresenta an-
tes de tudo, como problema social e comunitário, 
que exige do investigador uma determinada atitude 
(empatia) para se aproximar dele.
70. C
Para Antonio García-Pablos de Molina, a Criminolo-
gia é a ciência empírica e interdisciplinar que tem por 
objeto o crime, o delinquente, a vítima e o controle 
social do comportamento delitivo.
71. D
Prevenções da criminologia
Primária: provém de educação, segurança, bem es-
tar social e quaisquer estruturas básicas dentro de 
uma sociedade.
Secundária: provém de zoneamento em áreasmais 
afetadas pela criminalidade, da qual o governo con-
centra seu poder de combate à essa região.
Terciária: Voltada ao preso, para que não torne um 
reincidente.
72. B
Estabelece-se, por conseguinte, o controle social 
como o conjunto de mecanismos e sanções sociais 
que visam a submissão do homem aos modelos e 
normas de convívio comunitário (Shecaira, 2008).
 Destarte, para que os fins de interesse público 
possam ser alcançados, as instituições sociais uti-
lizam dois sistemas que interagem reciprocamente.
 Num primeiro plano tem-se o controle social in-
formal, que se reflete nos órgãos da sociedade ci-
vil: família, escola, ciclo profissional, opinião pública, 
clubes de serviço, igrejas etc.
 De outro lado, destaca-se o controle social formal, 
representado pelas instâncias políticas do Estado, 
isto é, a Polícia (1ª seleção), o Ministério Público (2ª 
seleção), a Justiça (3ª seleção), as Forças Armadas, 
a Administração Penitenciária etc
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73. A
a) CORRETA. Basta olhar os dados do mapa do en-
carceramento. E só pra acrescentar, já falando sobre 
a letra B também: Baratta afirma que os indivíduos 
de classe social inferior recebem penal privativa de 
liberdade, ao passo que os de classe superior rece-
bem penas restritivas de direitos. Há, nitidamente, 
uma construção social da classe delinquente.
74. D
No seio de qualquer coletividade humana há uma 
série de possibilidades de colisão entre interesses 
individuais e de subgrupos. Em todas sociedades 
há instituições que se prestam a dirimir ou atenuar 
eventuais conflitos decorrentes dessa colisão de in-
teresses. Há as instituições estatais que promovem 
o controle social formal e as instituições sociais que 
decorrem da sociedade civil e promovem o controle 
social informal exercido, notadamente, pela família, 
escola e instituições religiosas de diversos espec-
tros.
SEGURANÇA PÚBLICA
75. E
Conforme art. 144, § 10º: A segurança viária, exerci-
da para a preservação da ordem pública e da inco-
lumidade das pessoas e do seu patrimônio nas vias 
públicas: [...] II - compete, no âmbito dos Estados, 
do Distrito Federal e dos Municípios, aos respectivos 
órgãos ou entidades executivos e seus agentes de 
trânsito, estruturados em Carreira, na forma da lei. 
76. E
Art. 144, § 5º: Às polícias militares cabem a polícia 
ostensiva e a preservação da ordem pública; aos 
corpos de bombeiros militares, além das atribuições 
definidas em lei, incumbe a execução de atividades 
de defesa civil.
77. D
A assertiva I está correta, pois é permitido o uso de 
arma de fogo aos auditores fiscais da Receita Fede-
ral do Brasil, nos termos do artigo 6º, X.
Art. 6o É proibido o porte de arma de fogo em todo o 
território nacional, salvo para os casos previstos em 
legislação própria e para:
(...)
X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita 
Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, 
cargos de Auditor-Fiscal e Analista Tributário. (Reda-
ção dada pela Lei nº 11.501, de 2007)
A assertiva II está correta, pois se coaduna com o 
disposto no artigo 10 da referida lei.
Art. 10. A autorização para o porte de arma de fogo 
de uso permitido, em todo o território nacional, é de 
competência da Polícia Federal e somente será con-
cedida após autorização do Sinarm.
A assertiva III está correta, pois se coaduna com o 
disposto no artigo 7º do Estatuto do Desarmamento.
Art. 7o As armas de fogo utilizadas pelos emprega-
dos das empresas de segurança privada e de trans-
porte de valores, constituídas na forma da lei, serão 
de propriedade, responsabilidade e guarda das res-
pectivas empresas, somente podendo ser utilizadas 
quando em serviço, devendo essas observar as con-
dições de uso e de armazenagem estabelecidas pelo 
órgão competente, sendo o certificado de registro e a 
autorização de porte expedidos pela Polícia Federal 
em nome da empresa.
A alternativa que contém a informação de que todas 
as assertivas estão corretas é a de letra D.
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78. D
O policiamento comunitário diz respeito à atuação 
constante da polícia junto à sociedade.
79. E
O objetivo não é o de promover a unidade policial.
80. E
Art. 6o Para aderir ao Pronasci, o ente federativo 
deverá aceitar as seguintes condições, sem prejuízo 
do disposto na legislação aplicável e do pactuado no 
respectivo instrumento de cooperação:
I - criação de Gabinete de Gestão Integrada - GGI; 
(Redação dada pela Lei nº 11.707, de 2008)
II - garantia da participação da sociedade civil e dos 
conselhos tutelares nos fóruns de segurança pública 
que acompanharão e fiscalizarão os projetos do Pro-
nasci; (Redação dada pela Lei nº 11.707, de 2008)
III - participação na gestão e compromisso com as 
diretrizes do Pronasci; (Redação dada pela Lei nº 
11.707, de 2008)
IV - compartilhamento das ações e das políticas de 
segurança, sociais e de urbanização; (Redação dada 
pela Lei nº 11.707, de 2008)
V - comprometimento de efetivo policial nas ações 
para pacificação territorial, no caso dos Estados e do 
Distrito Federal; (Redação dada pela Lei nº 11.707, 
de 2008)
VI - disponibilização de mecanismos de comunica-
ção e informação para mobilização social e divul-
gação das ações e projetos do Pronasci; (Redação 
dada pela Lei nº 11.707, de 2008)
VII - apresentação de plano diretor do sistema peni-
tenciário, no caso dos Estados e do Distrito Federal; 
(Incluído pela Lei nº 11.707, de 2008)
VIII - compromisso de implementar programas con-
tinuados de formação em direitos humanos para os 
policiais civis, policiais militares, bombeiros militares 
e servidores do sistema penitenciário; (Incluído pela 
Lei nº 11.707, de 2008)
IX - compromisso de criação de centros de referên-
cia e apoio psicológico, jurídico e social às vítimas da 
criminalidade;
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