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PROJETO DE ENSINO EM LETRAS

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Unopar – Universidade Norte do Paraná
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE LETRAS E SUAS RESPECTIVAS LITERATURAS
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
PROJETO DE ENSINO
ler e produzir textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola
Cidade
2020
Cidade
2020
Ano
PROJETO DE ENSINO
ler e produzir textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola
Projeto de Ensino apresentado à Unopar – Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à conclusão do Curso de Letras e suas respectivas Literaturas.
Docente supervisor: Profª. Steffani Priscila Leo dos Santos Rocco
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	7
4	OBJETIVOS	8
5	PROBLEMATIZAÇÃO	9
6	REFERENCIAL TEÓRICO	11
7	METODOLOGIA	17
8	CRONOGRAMA	19
9	RECURSOS	20
10	AVALIAÇÃO	21
CONSIDERAÇÕES FINAIS	22
REFERÊNCIAS	23
Após concluir o seu Projeto de Ensino, será necessário atualizar a paginação do sumário. Para isso, clique sobre algum dos itens acima, com o botão direito do mouse, selecione a opção “atualizar campo” e, depois, “atualizar apenas os números de página”. Não inclua qualquer outro item ao Projeto, seguindo à risca as orientações do Manual de Orientações para Elaboração do Projeto de Ensino. Apague essas informações após finalizar a edição do arquivo.
INTRODUÇÃO
É com intuito de compreender como a interdisciplinaridade tem ocorrido dentro e fora da sala de aula da Educação Básica, que o projeto “Ler e produzir textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola” se apresenta.
Sua proposta é realizar reflexões na área de Língua Portuguesa, por entender que, a postura interdisciplinar poderá trazer às ações pedagógicas de cada componente curricular, um sentido mais abrangente do que é para que aprender a especificidade de cada componente e como essa aprendizagem pode e deve ser instrumentalizada dentro e fora da escola.
Neste sentido, o presente Projeto coloca no centro de todos os questionamentos o texto, visto que todas as interações humanas acontecem por meio de textos orais ou não e, logicamente, que isso se repete no ambiente escolar, tendo a escola o papel fundamental de propiciar aquisição e aprimoramento da leitura e da escrita. 
Ao falarmos em texto, nos remete ao uso interdisciplinar e transdisciplinar que perpassa por esse objeto de ensino, pois assim como acontece na aula de Língua Portuguesa, todos os outros componentes curriculares utilizam-se da leitura e escrita de texto para ser trabalhado em sala de aula. Entretanto, a abordagem é diferenciada, visto que o trabalho com o texto na aula de Língua Portuguesa não é apenas discutir a temática abordada e as informações contidas no mesmo. Pois, quer na leitura, quer na produção de texto, o foco é compreender e fazer-se compreender por meio de constituintes estilísticos, literários, linguísticos, expressivos, discursivos, contextuais, entre outros que o texto contém.
 
3
TEMA 
Tanto a leitura quanto a escrita, consiste em atividade bastante intrínseca, pelo fato de serem atividades que se complementam. Logo, se o aluno for um bom leitor terá condições de desenvolver a escrita com maior facilidade. Neste sentido, “a leitura é uma atividade ligada essencialmente a escrita” (CAGLIARI, 2002, p. 152); assim, o ato de decodificar um texto requer o entendimento também de codificá-lo através de várias linguagens.
As dificuldades que os alunos encontram em aprender estão associadas a pouca habilidade que eles têm para a leitura e considerando que ler é um dos principais caminhos para ampliar a aprendizagem em qualquer área do conhecimento, um dos desafios é o de fazer com que os alunos sejam leitores mais fluentes, pois grande parte das informações necessárias para viver em sociedade e construir conhecimentos são encontradas na forma escrita. Segundo Kleiman, as teorias mais recentes concebem o ato de ler como atribuição voluntária de sentido à escrita, entendendo a leitura também como prática social, isso coloca o desafio para a escola no sentido de rever suas práticas de ensino, para aprender a ler e a escrever, o aluno precisa construir um conhecimento de natureza conceitual: ele precisa compreender não só o que a escrita representa, mas também de que forma ela representa graficamente a linguagem. 
A leitura é um dos caminhos que mais favorece o processo de produção textual. Sob esse olhar, o Projeto Ler e produzir textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola”, irá trabalhar a prática de leitura e interpretação de textos em sala de aula, produzindo atividades ligadas à interpretação e produção de textos, fazendo com que os estudantes entendam que ler e escrever bem são indispensáveis para se expressar bem, aumentar o vocabulário, enriquecer o conhecimento, refletir sobre pensamentos e ações, formar opinião e propiciar mudanças. O professor deve orientar seu aluno para que crie estratégias para descobrir o que não sabe e ajudá-lo no seu próprio processo de aprendizagem, de modo que o aluno reflita e encontre a resposta às questões exibidas nos textos. Para tanto, é relevante a socialização das informações e as trocas de ideias entre os colegas. "A leitura, como prática social, é sempre um meio, nunca um fim" (BRASIL, p.43). 
JUSTIFICATIVA
Diante do desafio de entender a linguagem como elemento de toda e qualquer
interação humana e o texto como materialização dessa linguagem, é natural a
utilização de leitura e produção textual em todos os componentes curriculares e, mais
especificamente, nas aulas de Língua Portuguesa. O objetivo do Projeto Ler e produzir textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola é exatamente tentar tornar aplicável o que tem sido proposto para o ensino da Língua Portuguesa. Pois não se trata apenas de ensinar o que concerne às atividades de ler e escrever a língua oficializada no país – o Português, considerando que o estudante já chega à escola sabendo a língua em sua modalidade oral. Em tempos que se proclama a interdisciplinaridade como alvo a ser perseguido na escola, o Projeto Ler e produzir textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola , apresenta a responsabilidade de tornar o aluno produtor de texto e leitor crítico da realidade que o circunda, apesar de compreendermos que há, muitas vezes, uma necessidade didática de insistir no uso do texto como objeto de estudo linguístico e literário, tanto na escrita quanto na sua leitura, e por isso a relevância de realizar uma aproximação maior entre língua e literatura.
Diante da realidade exposta, faz-se necessário abordar o trabalho a ser feito em Língua Portuguesa na escola de Educação Básica, como ensino e aprendizagem de elementos linguísticos e literários e dos demais componentes curriculares, a partir da leitura e produção de textos e, por isso, faz-se necessário delimitar o tema proposto no presente Projeto com as seguintes justificativas:
- a leitura e a escrita de texto são consideradas exclusividade do componente curricular Língua Portuguesa na escola;
- o trabalho realizado com o texto na escola do ensino básico ainda se restringe a fazer a leitura silenciosa e/ou oral e os exercícios de compreensão de texto;
 - embora haja indícios de atividades interdisciplinares na escola de ensino
básico, a falta de planejamento conjunto das atividades cotidianas não têm permitido que essas ações sejam realizadas e, quando realizadas, não são percebidas nem pelos docentes, nem pelos discentes;
- apesar dos apelos constantes nas formações iniciais e continuadas para que o ensino e Língua Portuguesa volte-se para o texto não apenas como pretexto para fazer a atividade classificatória de gramática, os professores ainda veem a aula como o momento de trabalhar a classificação gramatical;
- o Projeto Ler e produzir textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola, aponta para a necessidade de olhar o trabalho a ser realizado com leitura e produção textual, não apenas no componente Língua Portuguesa.
Diante das justificativasapontadas, tanto de aspectos mais gerais, como nos da interdisciplinaridade, da formação inicial e continuada para o ensino básico, quanto os aspectos mais específicos do ensino da Língua Portuguesa, tais como as noções de texto, de leitura, de escrita e de análise linguística.
PARTICIPANTES
O Projeto Ler e produzir textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola, será implementado para turmas do 6° ao 9° anos do Ensino Fundamental II, da Educação Básica. 
Serão atendidos em torno de 120 alunos, do turno matutino, dentro das aulas de Língua Portuguesa, com apoio dos discentes das disciplinas de Literatura, Bibliotecária, Oficina de Informática e com coparticipação da equipe pedagógica, para avaliação e cooperação com o desenvolvimento e andamento do Projeto supra citado. 
OBJETIVOS
O Projeto Ler e produzir textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola, apresenta os seguintes objetivos:
· Objetivo Geral: 
· Trabalhar a prática de leitura e interpretação de textos literários em sala de aula, produzindo atividades ligadas à interpretação e produção de textos.
· Objetivos Específicos:
· Elaborar e propor atividades de leitura e escrita de textos literários que possam ser compartilhadas por dois ou mais componentes curriculares na escola de ensino fundamental, na Educação Básica.
· Criar atividades e elaborar material didático que permitam discussões teóricas sobre ensino de Língua Portuguesa, texto, leitura, produção textual para estudantes do ensino fundamental.
· Apresentar os trabalhos executados pelos estudantes em eventos que permitam dar visibilidade ao Projeto em andamento.
 
PROBLEMATIZAÇÃO
	
O ensino de Língua Portuguesa tem enfrentado desafios das mais diversas ordens, quer pelas exigências que toda a sociedade, pais, alunos, colegas que lecionam outro componente curricular, os programas e projetos propostos pela instância governamental, os diversos documentos que regulam o ensino de Língua Portuguesa, os exames nacionais que avaliam o ensino, entre outros. Inclui ainda, que pelas próprias condições como o tempo para leitura, reflexão sobre a prática na sala, alunos desmotivados a compreenderem para que servem as aulas de Língua Portuguesa, que são dadas para desenvolver no aluno as habilidades de leitura e de escrita que poderão servir para alcançar o objetivo mais amplo do ensino básico: formar o cidadão.
Diante desta realidade, foram problematizados dois aspectos da leitura e da escrita de texto como peças fundamentais para realizar ações de interdisciplinaridade na escola do ensino básico: primeiro, qual é o lugar da leitura e da escrita de textos no componente curricular Língua Portuguesa e qual é o seu lugar nos demais componentes curriculares. E ainda, como os cursos de formação inicial e continuada podem e devem suscitar em si mesmos e nas escolas o trabalho interdisciplinar com leitura e produção textual. Mediante tais problematizações do Ensino Fundamental II de Língua Portuguesa, os PCNs (Parâmetros Nacionais Curriculares), preconizam que:
A razão de ser das propostas de leitura e escuta é a compreensão ativa e não a
decodificação e o silêncio; a razão de ser das propostas de uso da fala e da escrita é
a interlocução efetiva, e não a produção de textos para serem objetos de correção; as situações didáticas têm como objetivo levar os alunos a pensar sobre a
linguagem para poder compreendê-la e utilizá-la apropriadamente às situações e
aos propósitos definidos (BRASIL: 1998).
Os sentidos que deveriam ser dados ao ensino de Língua Portuguesa nas escolas brasileiras, segundo o documento, vão ao encontro da necessidade da vivência de atividades de ensino que proporcionem experiências em docência com leitura e produção de textos literários ou não e/ou dentro de outros componentes curriculares, dimensionando a língua não apenas como código, mas como instrumento de interação e, portanto, importante na tão almejada formação para a cidadania. É essencial a experiência de trabalhar as atividades efetivas com o texto, usando os mecanismos linguísticos, literários, culturais e sociais para formar leitores e produtores de textos durante os anos que o aluno permanece na educação básica. 
REFERENCIAL TEÓRICO
A democratização da escola e o acesso de todos à educação têm propiciado a entrada e a permanência de sujeitos das diversas realidades socioculturais, o que tem exigido da escola repensar as suas prioridades e, de maneira singular o seu currículo, visto que é a escola a maior agência de letramento e responsável pela inserção da maioria dos sujeitos ao mundo da escrita, o que lhe impõe o dever de dar sentido aos usos da escrita dentro e fora da escola. A partir dessa definição do papel que a escola deve desempenhar, evidencia-se o que é preciso fazer, 
“O necessário é fazer da escola uma comunidade de leitores que recorrem aos textos buscando respostas para os problemas que precisem resolver [...] O necessário é fazer da escola uma comunidade de escritores que produzem seus próprios textos para mostrar suas ideias [...] o necessário é fazer da escola um âmbito onde leitura e escrita sejam instrumentos poderosos que
permitem repensar o mundo e reorganizar o próprio pensamento [...] O necessário é, em suma, preservar o sentido do objeto de ensino para o sujeito da aprendizagem, o necessário é preservar na escola o sentido que a leitura e a escrita têm como práticas sociais para conseguir que os alunos se apropriem delas, possibilitando que incorporem à comunidade de leitores e escritores, a fim de que consigam ser cidadãos da cultura escrita.” (LERNER, 2002, p.17-8)
Em outras palavras, é preciso fomentar a leitura e a escrita como forma de inserir o sujeito nas práticas sociais. Quase sempre, quando se fala de leitura ou escrita de textos, reporta-se a um único componente curricular: a Língua Portuguesa. Todavia, é necessário dar visibilidade ao texto, não como algo exclusivo das aulas de Português; pois quando fala-se em texto, já remete-se ao uso interdisciplinar que perpassa por esse objeto de ensino, haja vista que, assim como acontece na aula de Língua Portuguesa, todos os outros componentes curriculares utilizam-se da leitura e escrita de texto para trabalharem seus conteúdos em sala de aula.
Mesmo que entenda-se que o trabalho realizado em Língua Portuguesa está centrado em atividades de leitura e escrita de texto, não se pode dizer que o uso do texto é uma exclusividade do ensino de Português. Há, pois, no texto, inclusive no literário, a possibilidade de ser abordado por componentes curriculares diversos, advém de tal afirmativa o seu caráter interdisciplinar, multidisciplinar e transversal.
Porém, como atividade interdisciplinar, é necessário ter clareza do que, em cada componente pode ser trabalhado, no objeto ou no tema comum. No caso particular de Língua Portuguesa, pode-se usar textos de diversas áreas para realizar atividades de leitura e/ou escrita, porém é importante demarcar o que se faz com esse texto ou tema dentro da aula de Português, para não incorrer no erro de só realizar atividades que busquem o texto pelos elementos linguísticos em si mesmos ou de
apenas generalizar o tema, como corrobora Geraldi (2013) quando diz que tratar um tema multifacetário é sempre um risco que se apresenta de duas
formas: ou bem o especialista restringe-se ao ponto de vista de sua disciplina,
excluindo outros em nome da conveniência de delimitar a questão, ou bem corre à
rédea solta na multiplidisciplinaridade e cai numa deriva que leva frequentemente a
deixar o campo de sua disciplina para tudo dizer, tudo descrever, ser especialista
em tudo e de fato nada dizer. Neste sentido, nota-se que a atividade ou Projeto interdisciplinar, como preferem os documentos oficiais, deve permitir que diante de um objeto ou de um tema específico cada componente curricular trace metas para trabalhá-lo, abordando o conteúdo que lhe é peculiar.
No caso específico do componente Língua Portuguesa, a interdisciplinaridade podeacontecer com componentes da área comum ou de outras áreas, visto que o trabalho de leitura e escrita de texto é interdisciplinar. Portanto pode-se usar um texto da Matemática, um gráfico ou um texto sobre cultura que os professores de História, de Inglês, de Educação Física usariam. Porém, é relevante pensar o que o professor de Língua Portuguesa proporia como atividade mediante o texto e o que o professor de Educação Física proporia mediante o mesmo texto.
Ao realçar o lugar que cada componente tem quando realiza-se uma ação
interdisciplinar, ratifica-se a ideia de que há abordagens distintas para um mesmo objeto em componentes curriculares distintos. Como o componente curricular é a Língua Portuguesa, deve-se considerar relevante trazer para a discussão teórica referente às concepções de língua e de texto.
Nessa perspectiva, conforme Travaglia (1996), os falantes atuam como sujeitos ativos no processo de produção de sentidos dos textos. Nessa concepção o que o indivíduo faz ao usar a língua não é tão somente traduzir e exteriorizar um pensamento, mas sim realizar ações, agir, atuar sobre o interlocutor (ouvinte/leitor). A linguagem é, pois um lugar de interação humana, através da produção de efeitos de sentido entre interlocutores, em dada situação de comunicação e dentro de um contexto sócio- histórico e ideológico. O objeto de ensino da língua, na perspectiva sociointeracionista, é o gênero discursivo e o texto é a unidade de ensino, de onde devem partir as práticas de leitura, as produções textuais e a análise e reflexão sobre a língua.
A leitura, então, é atividade de interação entre autor-texto-leitor e o leitor, o indivíduo que aciona seus conhecimentos prévios para compreensão das marcas e pistas deixadas pelo autor. A escrita, nessa concepção, é o local da produção e análise da produção de sentidos, da aplicação de elementos referentes à organização composicional e da seleção das marcas linguísticas adequadas ao gênero discursivo em questão e à situação comunicativa em que esse está inserido (CORACINI, 1995).
Mais recentemente, outra concepção tem estado em pauta. É a que toma a linguagem na percepção discursiva, em que tanto o autor quanto o leitor são considerados produtores de sentidos possíveis e o texto é a unidade de análise ou a materialidade da unidade teórica (discurso). Nessa concepção, a leitura é um processo discursivo, determinado pelo momento sócio histórico e pela formação discursiva do autor e leitor.
“O leitor tem sua identidade configurada enquanto tal pelo lugar social em que se define “sua” leitura, pela qual, aliás ele é considerado responsável. Isso varia segundo a forma histórica, tal como para a autoria: não se é autor (ou leitor) do mesmo modo na Idade Média e hoje. Entre outras coisas, porque a relação com a interpretação é diferente nas diferentes épocas, assim como também é diferente o modo de constituição do sujeito nos modos como ele se individualiza.” (ORLANDI, 2007, p. 76-77)
Dessa forma, de acordo com Coracini (1995), o texto ganha novos sentidos a cada
situação de enunciação (leitura), e é o leitor o ponto de partida da produção de sentido, e não mais o texto. Nessa perspectiva, além da interação entre autor-texto-leitor, deve ser considerado outro fator: o contexto, que é visto enquanto textual e não linguístico, e que representa as circunstâncias da enunciação. 
Considerando o ensino de língua por esse último modelo, contempla-se a realidade de dar ao texto lugar que é merecido e para o qual tenta-se desenvolver atividades de pesquisa e ensino. Portanto, na centralidade do texto no ensino de língua, este Projeto apresenta eminente possibilidade de entendê-lo tanto pelo uso de recursos linguísticos quanto literários em um só tempo. Na perspectiva linguística, também voltada para a Literatura, pode-se oportunizar e perceber os ganhos que acontecerão com essa interdisciplinaridade, quando contempla-se o texto não mais como simples pretexto para ensinar gramática, mas ampliando o seu escopo para ver que, naturalmente, o texto é formado por elementos linguísticos, o que permite realizar atividades tanto durante a leitura e interpretação quanto na escrita e produção textual, bem como aspectos literários inerentes a textos com traços que permitem leitura e escrita não só da palavra em seu sentido linguístico. 
“Na leitura e na escritura do texto literário encontramos o senso de nós mesmos e da comunidade a que pertencemos. A literatura nos diz o que somos e nos incentiva a desejar e a expressar o mundo por nós mesmos. E isso se dá porque a literatura é uma experiência a ser realizada. É mais que um conhecimento a ser reelaborado, ela é a incorporação do outro em mim sem renúncia da minha própria identidade. No exercício da literatura, podemos ser outros, podemos viver como os outros, podemos romper os limites do tempo e do espaço de nossa experiência e, ainda assim, sermos nós mesmos”. (Cosson,2012, p.17)
Em consonância com este posicionamento, nota-se que a aula de Língua Portuguesa, segundo os moldes que a sociedade tem exigido, aponta para a necessidade de formar o leitor e o produtor dos textos diversos, capazes de gerenciar os usos da linguagem em situações que suscitam habilidades e competências para utilizar a língua oral ou escrita na construção da cidadania. É necessário que as formações iniciais e continuadas em Língua Portuguesa proporcionem na comunidade escolar uma reflexão-ação-reflexão da prática voltada para implementação de projetos que envolvam os estudantes no seu processo de aprendizagem, fazendo-os sentirem-se motivados a reelaborar os conceitos e justificativas para aprenderem uma língua sobre a qual já têm um certo conhecimento, sobretudo no que diz respeito à leitura e à escrita. Pois, como adverte Cosson (2012), compor a motivação com uma atividade de leitura, escrita e oralidade parece ser uma medida relevante para a prática no ensino de língua materna na escola. Além disso, essas atividades integradas de motivação tornam evidente que não há sentido em separar o ensino de Literatura do ensino de Língua Portuguesa porque um está contido no outro. O autor coloca assim a necessidade lógica de se trabalhar, na aula de Língua Portuguesa, a Literatura, em consonância com a Língua, a aplicação de projetos de tendo como unidade de ensino o texto.
Uma das características mais importante do Projeto é a autonomia. É por esse motivo que quando o projeto surge dentro de uma necessidade da sala de aula, aumenta a qualidade do conteúdo e tem-se a possibilidade do alcance de bons resultados (VASCONCELLOS, 2005). Sendo assim, quanto maior for o interesse do docente em transformar o projeto em algo que motive o discente a desenvolvê-lo, mais proveitoso e significativo será o trabalho produzido.
“O educador, neste sentido, não se restringe à informação que oferece, mas exige sua inserção num projeto social, a partir do qual desenvolva a capacidade de desafiar, de provocar, de contagiar, de despertar o desejo, o interesse, a vida no educando, a fim de que possa se dar a interação educativa e a construção do conhecimento, bem como a instrumentalização, de forma que o educando possa continuar autonomamente a elaboração do conhecimento” (VASCONCELLOS, 2005, p. 75).
Para compreender melhor o trabalho de desenvolvimento efetivo dos projetos interdisciplinares é preciso compreender suas fases e respeitar a realidade em que o mesmo está inserido. Sampaio (2012), enfatiza sobre projetos bem elaborados e os benefícios para o discente: Os projetos quando bem elaborados, trazem benefícios para a aprendizagem do aluno como a melhora da escrita e da leitura, torna-o mais crítico e menos dependente, também o discente aprende a respeitar as opiniões dos outros e consegue expor a sua, consegue fazer relação com o que sabia inicialmente e com tudo o que pesquisou e aprendeu proporcionado um desenvolvimento amplo e eficaz. A prática propicia as múltiplas interações, melhorando a qualidade do ensino. O mesmo autor completa que o caminho para se obter sucessono desenvolvimento de projetos é a consciência de que não existe um modelo pronto, finalizado e que cada projeto precisa respeitar a singularidade da sala de aula que está inserido. Nenhuma turma é igual à outra, pois os estímulos, os desenvolvimentos cognitivo, afetivo, cultural e social são diferentes e o professor deve perceber isso e trabalhar de acordo com cada realidade. 
O trabalho coletivo e participativo para a prática interdisciplinar estabelece o poder descentralizado e o trabalho autônomo do sujeito que envolve as competências da docência, tais como: contextualização dos conteúdos, valorização do trabalho em grupos, apoios à pesquisa e extensão, valorização da informação, valorização humana e o trabalho com os projetos pedagógicos (FAZENDA, 2001). A mesma autora ainda declara que, o trabalho com projetos interdisciplinares não é um modismo, mas o encontro das dificuldades nas atividades integradoras, entraves que estabelecem uma nova concepção para expressão interdisciplinaridade.
Paulo Freire (1996) ao argumentar que ao trabalhar com projetos interdisciplinares, defende que professores e alunos não serão mais os mesmos depois da praticidade interdisciplinar. Os efeitos implicam na qualidade de vida, formação cidadã mais participativa nas tomadas de decisões no contexto social e refletir sobre uma nova dialética de vida. 
Diante do entendimento, da discussão e da fundamentação das concepções e práticas de docentes sobre projetos interdisciplinares e relacionando-os com o desenvolvimento crítico discente, é notório o quanto os mesmos podem contribuir para um novo olhar sobre a educação.
METODOLOGIA
Para a realização efetiva de um projeto é necessário ter bem definido o caminho pelo qual serão planejadas e desenvolvidas as atividades propostas em concordância com os objetivos propostos. A construção do percurso metodológico desse projeto foi desenvolvida em três etapas: análise da realidade, projeção de finalidades e formas de mediação conforme descrição seguinte.
Etapa 1: Análise da Realidade
Nessa primeira etapa do percurso metodológico foi identificado o contexto no qual está situado o objeto de ensino desse projeto em relação ao campo de atuação, ou seja, o campo de atuação da linguagem na vida cotidiana.
Assim, estando esse projeto voltado para o trabalho interdisciplinar de leitura e interpretação de textos literários o campo de atuação no qual está inserido é o campo artístico-literário.
Trata-se, assim, de ampliar e diversificar as práticas relativas à leitura, à compreensão, à fruição e ao compartilhamento das manifestações artístico-literárias, representativas da diversidade cultural, linguística e semiótica, por meio:
- da compreensão das finalidades, das práticas e dos interesses que movem a esfera artística e a esfera literária, bem como das linguagens e mídias que dão forma e sustentação às suas manifestações;
- do desenvolvimento de habilidades que garantam a compreensão, a apreciação, a produção e o compartilhamento de textos dos diversos gêneros, em diferentes mídias, que circulam nas esferas literária e artística.
 
 Etapa 2: Projeção de Finalidades
Definido o campo de atuação, a segunda etapa buscou relacionar as habilidades que deverão ser desenvolvidas pelos alunos através das atividades propostas no projeto. As habilidades relacionadas estão em conformidade com a BNCC:
- (EF69LP55) Reconhecer as variedades da língua falada, o conceito de norma-padrão e o de preconceito linguístico. 
-(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma-padrão em situações de fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
- (EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas, de apresentações teatrais, musicais e de filmes, cineclubes, festivais de vídeo, saraus, slams, canais de booktubers, redes sociais temáticas (de leitores, de cinéfilos, de música etc.), dentre outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva.
Etapa 3 – Formas de Mediação
O projeto será desenvolvido com base no trabalho interdisciplinar voltado para a conexão de texto que se define pelo diálogo entre os interlocutores e outros textos. 
Propõe-se trabalhar os textos literários, indo além da decodificação de signos linguísticos, a partir do diálogo e da intercomunicação entre os conteúdos disciplinares, assemelhando-se ao que acontece na vivência do cotidiano e no contexto social, em que as situações e os fatos não estão isolados, e sim, permeados por interações e influências sucessivas.
O ensino híbrido também será contemplado a partir de pesquisas pela internet de tipos textuais como charge, história em quadrinhos, piadas, crônica, entre outros; clubes de leitura online; canais de booktubers e redes sociais temáticas.
CRONOGRAMA
	Etapas do Projeto
	Descrição de Atividades
	Período de realização
	1. Planejamento
	- Apresentação da proposta de trabalho para a coordenação da escola.
- Plano de estudo entre os professores sobre Interdisciplinaridade.
- Seleção das turmas piloto para o projeto.
- Elaboração das atividades para as turmas. 
	Agosto/2020
	2. Execução
	- Apresentação do projeto para os alunos (turmas piloto).
	Setembro/2020
Setembro/outubro 2020
Outubro 2020
	
	-Realização de atividades- 1ª etapa: Leitura e interpretação de textos literários no contexto interdisciplinar;
roda de leitura; dramatização literária; produção textual relacionando os textos lidos aos diferentes conteúdos de ensino.
	
	
	-Realização de atividades- 2ª etapa: pesquisa sobre a temática na internet.
Criação de um “Clube de Leitores” nas turmas
	
RECURSOS 
Recursos Humanos:
 
· Coordenadora da sala de Leitura
· Equipe pedagógica
· Professor coordenador do Projeto e demais professores
· Alunos participantes do Projeto
· Coordenação e direção escolar
Recursos Materiais: 
· Textos diversos, livros literários, revistas, jornais e periódicos
· Materiais variados de pintura, desenho e escrita.
· Materiais diversos de papelaria: papéis, tnt, eva, cola e etc.
· Materiais multimídias: computador, data show, câmera fotográfica, caixa de som, microfone, CDs e rádio.
· Filmes e TV
· Histórias em quadrinhos
· Cartazes e folders
AVALIAÇÃO
A avaliação será feita através de um processo contínuo e pontualmente retomado para diagnosticar avanços e sanar as possíveis dificuldades, considerando tudo aquilo que o aluno é capaz de produzir. Além da interiorização de conceitos básicos, deverá ser introduzida auto– avaliação. Registrar os eventos com fotografias e gravação das atividades, promover um concurso para os leitores por meio das releituras na sala de aula. Essas releituras serão expostas no mural da escola. Será realizada a avaliação da leitura do aluno, que estabelecerá critérios, a fim de monitorar, principalmente, os avanços e os resultados do projeto. Além disso, o professor realizará atividades sequenciais de produção escrita que demonstrarão quais objetivos foram alcançados e quais adequações serão necessárias durante o desenvolvimento do projeto, para que as atividades de leitura auxiliem no desenvolvimento da competência escritora do aluno. 
O professor realizará um relatório dos resultados considerando o interesse de cada um, suas conquistas, observando a autonomia no manuseio dos materiais e a participação coletiva e individual de cada aluno com relação ao projeto.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Para desenvolver a prática da leitura e escrita é importante redimensionar o conceito de leitura, que não pode ser apenas mecânico, da fluência e da boa dicção. Estes são aspectos indispensáveis, mas não suficientes, pois se concebe a leitura também como um processo interacional entre o leitor e o autor. Pois o estudante já carrega consigo uma vasta bagagem de experiências, pois o mesmo português falado no nosso dia a dia, não é o mesmo português que encontramos nos livros e nos textos escritos, portanto, cabe à escola, proveratividades enriquecedoras, que assegurem o prazer pela leitura.
 
Com o Projeto Ler e Produzir Textos: uma atitude interdisciplinar dentro e fora da escola, a busca é para estimular os alunos a terem o gosto pela leitura e consequentemente, melhorar a fala e a escrita. Porém, é importante salientar que o processo da construção do hábito de ler é um processo longo, pois é preciso construir nos alunos o gosto pela leitura desde as séries iniciais.
A realização deste Projeto de intervenção para formação de leitores, pode trazer para o ambiente escolar uma nova possibilidade de valorização da leitura. Essa abordagem tem como objetivo realizar oficinas de leitura com alunos do 6º ao 9° anos e seus respectivos familiares, com a finalidade de incentivar o gosto pela leitura de gêneros diversos para além dos muros da escola. Para o desenvolvimento desses objetivos, vale a pena destacar que, com a realização desse projeto, será possível promover a valorização da leitura como compromisso de todos os professores e não apenas dos professores de Língua Portuguesa, tendo em vista que o ambiente escolar tende a ser o lugar onde a leitura deve ser resultante do comprometimento de todos os profissionais que ali atuam e de todos os alunos. Por tudo o que foi proposto, envolvendo também os pais dos alunos, pode-se afirmar que se trata de uma maneira muito interessante de promoção ao incentivo à leitura no ambiente escolar, havendo necessidade de dar continuidade às ações que permitam ampliar o gosto dos alunos pela leitura. 
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