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1 PDF REGIME JURÍDICO PECULIAR AOS FUNCIONÁRIOS CIVIS DO SERVIÇO POLICIAL DO PODER EXECUTIVO DO ESTADO DO RJ Decreto-Lei nº 218/75 Decreto nº3044/80 Combinado com Decreto-Lei nº220/75 Decreto nº2479/79 Elaborado pela Professora M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 2 1 – REGIME JURÍDICO DO POLICIAL CIVIL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 01 - (NCE - Concurso Público – Oficial de Cartório Policial/2001 - Policia Civil/RJ) Com relação ao Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro (Decreto-Lei 220/75), analise as seguintes afirmativas: I. Será aplicado também para todos os municípios do Estado do Rio de Janeiro. II. Não será aplicado para os empregados das empresas públicas e sociedades de economia mista do Estado. III. Esta legislação somente se aplica aos servidores do Poder Executivo. A (s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: (A) I (B) II (C) III (D) I ,II e III (E) nenhuma 01 - B 2 - SERVIDOR PÚBLICO POLICIAL – (Art.1º Dec.-Lei 218/75 e Art.1º Decreto 3044/80) SERVIDOR PÚBLICO POLICIAL– CONCEITO Funcionário legalmente investido em cargo de provimento efetivo do quadro do serviço policial civil do Estado. Também é considerado policial o ocupante do cargo isolado de provimento em comissão ou função gratificada, com atribuições e responsabilidades de natureza policial. 3 - CARGO E O EXERCÍCIO DA FUNÇÃO POLICIAL – (Arts.7º-9º Dec.-Lei 218/75 e Art.8º-10 Dec. 3044/80) Função policial é o exercício de atividades específicas desempenhadas pela autoridade, seus agentes e auxiliares, para assegurar o cumprimento da lei, manutenção da ordem pública, a proteção de bens e pessoas, a prevenção da prática dos ilícitos penais e atribuições de polícia judiciária. A função policial, fundada na hierarquia e na disciplina, é incompatível com qualquer outra atividade, salvo as exceções previstas em lei. ESTATUTO DO FUNCIONÁRIO CIVIL DO RJ ESTATUTO DO POLICIAL CIVIL DO RJ DECRETO-LEI nº220/75 DECRETO- LEI nº218/75 Expedido pelo Poder Executivo estadual em 18 de julho de 1975. Tem força de Lei. Expedido pelo Poder Executivo estadual em 18 de julho de 1975. Tem força de Lei. INSTITUIU o regime jurídico dos funcionários públicos civis do Poder Executivo do Estado do RJ. Obs: Através da Lei Estadual nº 1698/90 foi instituído como REGIME JURÍDICO ÚNICO DO ESTADO (da administração direta, autárquica e fundacional) INSTITUIU o regime jurídico peculiar aos funcionários civis do serviço policial do Poder Executivo do Estado do RJ. Foi Regulamentado pelo Decreto do Executivo nº2479/79. Foi Regulamentado pelo Decreto do Executivo nº3344/80. O Decreto-Lei 220/75 é aplicado ao policial civil do Estado subsidiariamente, ou seja, nas disposições não previstas pelo Decreto – Lei nº218/75. Lei Estadual 3.586/2001 – DISPÕE SOBRE A REESTRUTURAÇÃO DO QUADRO PERMANENTE DA POLÍCIA CIVIL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 3 CARGO POLICIAL EFETIVO CARGO POLICIAL COMISSIONADO NOMEAÇÃO recairá no aprovado em concurso concurso público de provas ou provas e títulos, dividido em duas fases, a saber (art.14 Lei 3.586/2001): I - a primeira, composta de provas de conhecimentos, exame psicotécnico, exame médico e prova de capacidade física. II - a segunda, de curso de formação profissional, com apuração de frequência, aproveitamento e conceito. NOMEAÇÃO (Art.7º Dec. 3044/80) - serão providos, através de livre escolha do Governador, por indicação do Secretário de Estado da Polícia Civil, dentre os policiais e pessoas que possuam aptidões técnicas e reúnem as condições necessárias à investidura no serviço público. Aquele que for indicado para exercer cargo em comissão, deverá: 1 – Ter aptidão intelectual necessária ao cargo, comprovada pela apresentação de diploma de curso de nível superior; 2 – Ter aptidão profissional comprovada através da correlação entre os encargos típicos do cargo em comissão e os do cargo efetivo, civil ou militar ou em se tratando de policial inativo, de sua atividade de natureza privada. Deve atender a Súmula Vinculante nº 13 do STF que veda nomeação de cônjuge, companheiro e parente até 3º grau INVESTIDURA NO CARGO POLICIAL O policial ao se apresentar ao seu chefe, em sua primeira lotação, prestará o compromisso seguinte: “Prometo observar e fazer observar rigorosa obediência às leis, desempenhar as minhas funções com desprendimento e probidade, considerando inerentes à minha pessoa a reputação e honorabilidade do órgão policial que agora passo a servir.” (Art 11 Dec.-Lei 218/75 e Art.12 Dec. 3044/80) REQUISITOS DE INVESTIDURA: (Arts.3º Dec.-Lei 218/75 e Art.3º Dec. 3044/80) I – nacionalidade brasileira; II – idade-limite na forma estabelecida em lei; III – gozo dos direitos políticos, comprovado através de documento fornecido pelas entidades públicas, responsáveis pelo controle desses direitos; IV – certificado expedido por repartição militar competente e título eleitoral que comprovem, respectivamente, a quitação das obrigações militares e eleitorais; V – condições sociais familiares compatíveis com a função policial, a serem apuradas mediante sindicância reservada; VI – boa saúde, comprovada através de inspeção médica, realizada pelo Departamento de Perícias Médicas da Secretaria de Estado da Administração; VII – aptidão física e psíquica para o exercício da função policial apurada por profissionais capacitadas; VIII – habilitação prévia, em concurso público de provas ou de prova e títulos. IX – classificação do habilitado dentro do número de vagas existentes na classe inicial do cargo. CONCURSO PÚBLICO de provas ou de provas e títulos (Art.14 Lei 3586/2001) DUAS FASES, a saber: I - a primeira, composta de provas de conhecimentos, exame psicotécnico, exame médico e prova de capacidade física. II - a segunda, de curso de formação profissional, com apuração de frequência, aproveitamento e conceito. O aprovado em concurso e classificado nas vagas indicadas no edital tem direito subjetivo à nomeação (posicionamento do STF) As regras de cada certame, bem como as do curso de formação profissional, inclusive o estabelecimento de prazos PRAZO DEVALIDADE: até 02 anos, prorrogável uma única vez, por igual período. (art.37, III CF) M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 4 02 - (Técnico Superior DPE/RJ – FGV 2014) Luiz deseja submeter-se a concurso público para ingressar no serviço público estadual. Em matéria de disposições gerais da Administração Pública, a Constituição da República prevê que: (A) a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei. (B) o exercício de função pública sem prévio concurso público é possível, como nas hipóteses de nomeações para cargo em comissão, declarado em lei de livre nomeação e exoneração. (C) o prazo de validade do concurso público será de até dois anos, improrrogável. (D) as funções de confiança destinam-se às atribuições de direção, chefia e assessoramento, sendo tais cargos declarados em lei de livre nomeação e exoneração, podendo recair sobre pessoa não concursada. (E) os casos de contratação excepcional de pessoal sem concurso público por tempo determinado ocorrem para atender à necessidade da Administração Pública quando não houver concurso público em andamento. B 03 - Considere que numa situação de extrema urgência o Estado do Rio de Janeiro, mediante decreto do Chefe do Executivo criou cinquenta novos cargos públicos e abriu concurso público de títulos, cujo edital previa prazo de validade de cinco meses, sem possibilidade de prorrogação. Nessa situação hipotética, podemos dizer que está: (A) incorreta a validade do concurso público. (B) correta a previsão de não prorrogar o prazo de validade. (C) correta a criação dos cargos em situação emergencial. (D) correto o critério de avaliação do concurso. (E) incorreta a realização do concurso, pois a seleção devia ser realizada por licitação na modalidade concorrência. recursais, serão fixadas pela Academia Estadual de Polícia Silvio Terra, através de Edital previamente publicado. - será fixado no edital de inscrição assegurando-se o provimento dos cargos vagos aos candidatos habilitados, obedecida a ordem de classificação. Pública, assegurando-se o provimento dos cargos vagos. (Art.4º Dec. 3044/80) CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL Os candidatos habilitados na primeira fase serão matriculados, observados a ordem de classificação e o número de vagas fixado no Edital, para CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL, percebendo o candidato bolsa-auxílio correspondente a 80% do valor do vencimento da classe inicial do cargo, sem incidência de descontos relacionados com o regime próprio de previdência. A percepção da bolsa-auxílio não configura relação empregatícia, ou vínculo estatutário, a qualquer título, do candidato com o Estado. Obs: O Art. 5º do Dec 218/75 define que o policial, nomeado será matriculado “ex-ofício” no curso de formação profissional na Academia de Polícia, com ou sem prejuízo do serviço, de acordo com a conveniência da atividade policial. Mas de acordo com o art.14 Lei 3.586/2001 o curso de formação é etapa de concurso. O candidato será submetido à PROVA DE INVESTIGAÇÃO SOCIAL que poderá estender-se até a homologação do concurso, considerando-se seus antecedentes criminais e sociais, bem como sua conduta no curso de formação profissional. (Art.15 Lei 3.586/2001) EXCLUSÃO DO CONCURSO Será considerado inabilitado e automaticamente excluído, em qualquer das fases do concurso, o candidato que, em qualquer prova, obtiver nota inferior ao mínimo fixado no edital. (Art.16 Lei 3.586/2001). O candidato julgado inapto ou contra-indicado, nos exames psicotécnico ou médico, nas provas de capacidade física ou de investigação social, será dele excluído. (Art.17 Lei 3.586/2001). M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 5 B 4 - ESTÁGIO PROBATÓRIO - (Art.6º Dec.-Lei 218/75 e Art.6º Dec. 3044/80) ESTÁGIO PROBATÓRIO CONCEITO: Avaliação do servidor policial nomeado para cargo efetivo, visando apurar a sua aptidão e capacidade para o desempenho das atribuições do cargo. - FATORES AVALIADOS: 1 – aprovação no curso de formação profissional; 2 – idoneidade moral – apurada através de pesquisa de seus antecedentes, sob aspectos sociais e funcionais; 3 – assiduidade – dever do policial de comparecer à repartição onde trabalha, no horário preestabelecido e, a qualquer hora, quando convocado; 4 – disciplina – rigorosa observância e acatamento integral às leis, regulamentos, normas e disposições que fundamentam o organismo policial e coordenam seu funcionamento regular e harmônico, traduzindo-se no perfeito cumprimento do dever; 5 – eficiência – desempenho com acerto dos encargos inerente à função policial PRAZO O policial ficará sujeito a estágio probatório correspondente ao período de dois anos de efetivo exercício, a contar da data do início deste e durante o qual serão apurados os requisitos indispensáveis a sua confirmação no cargo. Pelo STF o período do estágio probatório deve coincidir com o período aquisitivo de estabilidade (3anos). PROCEDIMENTO: O dirigente do órgão ou unidade administrativa em que esteja lotado o policial, sujeito a estágio probatório, encaminhará ao órgão central de pessoal da Secretaria de Estado da Polícia Civil, trimestralmente, em boletim próprio, apreciação e respeito do comportamento do estagiário, para anotações e providências legais que se fizerem necessárias. Quando o funcionário policial em estágio probatório não preencher quaisquer dos requisitos numerados, deverá o chefe imediato comunicar o fato ao órgão de pessoal, para o procedimento na forma da lei. 5 – O CÓDIGO DE ÉTICA POLICIAL (Art.10 Dec.-Lei 218/75 e Art.11 Dec. 3044/80): I – servir à sociedade como obrigação fundamental; II – proteger vidas e bens; III – defender o inocente e o fraco contra o engano e a opressão; IV – preservar a ordem, repelindo a violência; V – respeitar os direitos e garantias individuais; VI – jamais revelar tibieza ante o perigo e o abuso; VII – exercer a função policial com probidade, discrição e moderação, fazendo observar as leis com lhaneza VIII – não permitir que sentimentos ou animosidades pessoais possam influir em suas decisões; IX – ser inflexível, porém justo, no trato com os delinquentes; X – respeitar a dignidade da pessoa humana; XI – preservar a confiança e o apreço de seus concidadã os pelo exemplo de uma conduta irrepreensível na vida pública e na particular; XII – cultuar o aprimoramentotécnico profissional; XIII – amar a verdade e a responsabilidade como fundamentos da ética do serviço policial; XIV – obedecer às ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais; M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 6 XV – não abandonar o posto em que deva ser substituído sem a chegada do substituto; XVI – respeitar e fazer respeitar a hierarquia do serviço policial; XVII – prestar auxílio, ainda que não esteja em hora de serviço: 1 – a fim de prevenir ou reprimir perturbação da ordem pública; 2 – quando solicitado por qualquer pessoa carente de socorro policial, encaminhando-a à autoridade competente, quando insuficientes as providências de suas alçadas. (Concurso Inspetor da Policia Civil 2001) – A ética policial impõe, exceto: A) servir à sociedade como obrigação fundamental; B) revelar tibieza ante o perigo e o abuso; C) exercer a função policial com moderação; D) ser inflexível, porém justo, no trato com os delinquentes; E) respeitar a dignidade de pessoa humana; B 6 - DA RESPONSABILIDADE (Art.12 e 13 Dec.-Lei 218/75 e Art.13 Dec. 3044/80): RESPONSABILIDADE FUNCIONAL Cabe ao policial a responsabilidade integral pelas decisões que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar (Art.13 Dec. 3044/80 Pelo exercício irregular de suas atribuições o funcionário policial responde: Penal Civil Administrativamente Quando incorrer em prática de crimes e contravenções. A responsabilidade civil decorre de procedimento doloso ou culposo, que importe em prejuízo à fazenda Estadual ou a terceiros. O prejuízo causado à Fazenda Estadual poderá ser ressarcido mediante desconto em prestações mensais não excedentes da décima parte do vencimento ou remuneração à falta de outros bens que respondam pela indenização. Tratando- se de danos causados a terceiro, responderá o policial perante a Fazenda Estadual em ação regressiva proposta depois de transitar em julgado a decisão que houver condenado a Fazenda a indenizar o terceiro prejudicado. A responsabilidade administrativa resulta de atos praticados ou omissões ocorridas no desempenho do cargo ou fora dele, quando comprometedores de dignidade e do decoro da função pública. As cominações civis, penais e disciplinares poderão acumular-se, sendo uma, e outras independentes entre si, bem assim as instâncias civil, penal e administrativa. Mesmo absolvido criminalmente o policial responderá disciplinarmente se, na espécie, existir falta administrativa residual. AS TRANSGRESSÕES ADMINISTRATIVAS DISCIPLINARES são classificadas como: (Art.14 e15 Dec.-Lei 218/75) I – LEVES II – MÉDIAS III – GRAVES I – falta de assiduidade ou impontualidade habituais; II – interpor ou traficar influência alheia para acesso, remoção, transferência ou comissionamento; III – dar informações inexatas, alterá-las ou desfigurá-las; IV – usar indevidamente os bens do Estado ou de terceiros; XIII – valer-se do cargo com o fim ostensivo ou velado de obter proveito de natureza político-partidária, para si ou para outrem; XIV – simular doença para esquivar-se do cumprimento do dever; XXII – praticar usura em qualquer de suas formas; XXIII – apresentar parte, queixa ou representação infundadas contra superiores; XXIV – indispor funcionários contra seus superiores hierárquicos ou provocar, velada ou ostensivamente, animosidade entre funcionários; M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 7 V – divulgar notícias sobre serviços ou tarefas em desenvolvimento ou realizadas pela repartição, ou contribuir para que sejam divulgadas ou ainda, conceder entrevista sobre as mesmas sem autorização da autoridade; VI – dar, ceder insígnias ou carteira de identidade funcional; VII – deixar habitualmente de saldar dívidas ou de pagar com regularidade pensões a que esteja obrigado por decisão judicial; VIII – manter relações de amizade ou exibir-se em público, habitualmente, com pessoas de má reputação, exceto em razão de serviço; IX – permutar o serviço sem expressa autorização; X – ingerir bebidas alcoólicas quando em serviço; XI – afastar-se do município onde exerce suas atividades, sem autorização superior; XII – deixar, sem justa causa, de submeter-se à inspeção médica determinada em lei ou por autoridade competente; XV – agir, no exercício da função, com displicência, deslealdade ou negligências; XVI – intitular-se funcionário ou representante de repartição ou unidade policial a que não pertença; XVII – maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial; XVIII – deixar de concluir, nos prazos legais ou regulamentares, sem motivos justos, inquéritos policiais, sindicâncias, atos ou processos administrativos; XIX – participar de atividade comercial ou industrial exceto como acionista, quotista ou comanditário; XX – deixar de tratar os superiores hierárquicos e os subordinados com a deferência e urbanidade devidas; XXI – coagir ou aliciar subordinados com objetivos políticos-partidários; XXV – insubordinar-se ou desrespeitar superior hierárquico; XXVI – empenhar-se em atividades que prejudiquem o fiel desempenho da função policial; XXVII – utilizar, ceder, ou permitir que outrem use objetos arrecadados, recolhidos ou apreendidos pela polícia; XXVIII – entregar-se à prática de jogos proibidos, ou ao vício da embriaguez, ou qualquer outro vício degradante; XXIX – portar-se de modo inconveniente em lugar público ou acessível ao público; XXX – esquivar-se, na ausência de autoridade competente, de atender a ocorrências passíveis de intervenção policial que presencie ou de que tenha conhecimento imediato, mesmo fora de escala de serviço; XXXI – cometer opiniões ou conceitos desfavoráveis aos superiores hierárquicos; XXXII – cometer a pessoa estranha à Organização Policial, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargos próprios ou da competência de seus subordinados; XXXIII – desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão judicial ou criticá-la; XXXIV – eximir-se do cumprimento de suas obrigações funcionais; XXXV – violar o Código de Ética Policial. A autoridade competente poderá agravar a classificação atribuída às transgressões atendendo às peculiaridades e consequências do caso concreto. (Art.15 § 4º Dec.-Lei 218/75) (Investigador de Polícia Civil RJ/2005) De acordocom o Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro, o Policial Civil que ingerir bebidas alcoólicas quando em serviço, sem que reste caracterizada embriaguez, terá praticado transgressão disciplinar? (A) Não. (B) Sim, de natureza leve. (C) Sim, de natureza média. (D) Sim, de natureza grave. (E) Sim, de natureza gravíssima. B (Concurso Inspetor da Policia Civil/2012/FEC) De acordo com o Regime Jurídico Peculiar aos Funcionários Civis do Serviço Policial do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro (Decreto-Lei nº 218/1975), são transgressões de natureza média: A) apresentar parte, queixa ou representação infundadas contra superiores hierárquicos; maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial. B) simular doença para esquivar-se do cumprimento do dever; coagir ou aliciar subordinados com objetivos político- partidários. C) utilizar, ceder, ou permitir que outrem use objetos arrecadados, recolhidos ou apreendidos pela polícia; manter relações de amizade ou exibir-se em público, habitualmente, com pessoas de má reputação, exceto em razão de serviço. D) dar, ceder insígnias ou carteira de identidade funcional; deixar habitualmente de saldar dívidas legítimas ou de pagar com regularidade pensões a que esteja obrigado por decisão judicial. E) deixar de concluir, nos prazos legais ou regulamentares, sem motivos justos, inquéritos policiais, sindicâncias, atos ou processos administrativos; interpor ou traficar influência alheia para solicitar acesso, remoção, transferência ou comissionamento. B (Concurso Oficial de Cartório/2013 – IBFC) São consideradas transgressões disciplinares de natureza grave, pelo regime jurídico peculiar aos funcionários civis do serviço policial do Poder Executivo do Rio de Janeiro (Decreto 218/75), exceto: A) Empenhar-se em atividades que prejudiquem o fiel desempenho da função policial. B) Maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial. C) Entregar-se à prática de jogos proibidos, ou ao vício embriaguez, ou qualquer outro vício degradante. D) Portar-se de modo inconveniente em lugar público ou acessível ao público E) Desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão judicial ou criticá-la. M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 8 B 7 - PENAS DISCIPLINARES - (Art.16 e 24 Dec.-Lei 218/75 e Art.18-28 Dec. 3044/80): São penas disciplinares para policiais civis: (Art.16 Dec.-Lei 218/75) I – advertência; II – repreensão; III – suspensão; * IV – afastamento do serviço, do cargo ou função (Revogado pela Lei nº 4236/2003). * V – prisão disciplinar;(Revogado pela Lei nº 4236/2003). VI – demissão; VII – cassação de aposentadoria ou disponibilidade. Na aplicação das penas disciplinares serão considerados: (Art.19 Dec.3044/80) I – repercussão do fato; II – danos decorrentes da transgressão ao serviço público; III – causas de justificação; IV – circunstâncias atenuantes; V – circunstâncias agravantes; VI – a classificação da gravidade. Quando para qualquer transgressão, for prevista mais de uma pena disciplinar, a autoridade competente, atenta às circunstâncias de cada caso, decidirá qual a aplicável. (Art.23 § unico Dec.-Lei 218/75) Causas de Justificação Circunstâncias Atenuantes e Agravantes - motivo de força maior, plenamente comprovado; – ter sido cometida a transgressão na prática de ação meritória, no interesse do serviço, da ordem ou da segurança pública; Circunstâncias atenuantes: 1 – boa conduta funcional; 2 – relevância de serviços prestados; 3 –ter sido cometida a transgressão em defesa de direitos próprios ou de terceiros ou para evitar mal maior; Circunstâncias agravantes: 1 – má conduta funcional; 2 – prática simultânea de duas ou mais transgressões; 3 – reincidência; 4 – ser praticada a transgressão, em conluio, por duas ou mais pessoas, durante a execução de serviço, em presença de subordinados ou em público; 5 – ter sido praticada a transgressão com premeditação ou abuso de autoridade hierárquica ou funcional. (Concurso Inspetor da Policia Civil/2012/FEC) Na aplicação de pena disciplinar, o motivo de força maior, plenamente comprovado, constitui-se em: A) causa de justificação. B) circunstância atenuante. C) causa de diminuição de pena. D) causa de conversão de pena. E) circunstância suspensiva de pena. A I - ADVERTÊNCIA (Art.18 Dec.-Lei 218/75 e Art.20 Dec. 3044/80) M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 9 Hipóteses: - transgressões classificadas com leves (falta leve) aplicada em particular e verbalmente Competência: pode ser aplicada pelo Governador do Estado, pelo Secretário de Estado competente, pelo Chefe da Polícia Civil, pelo Corregedor da Policia Civil e pelos dirigentes de unidade de polícia administrativa e judiciária da Policia Civil. (Art.23 Dec.-Lei 218/75) - pode ser aplicada em sindicância. (Art.25A Dec.-Lei 218/75) Prescrição: 2 anos II - REPREENSÃO (Art.19 Dec.-Lei 218/75 e Art.21 Dec. 3044/80) Hipóteses: - transgressões classificadas com leves (falta leve) -aplicada em caráter reservado e por escrito Competência: pode ser aplicada pelo Governador do Estado, pelo Secretário de Estado competente, pelo Chefe da Polícia Civil, pelo Corregedor da Policia Civil e pelos dirigentes de unidade de polícia administrativa e judiciária da Policia Civil. (Art.23 Dec.-Lei 218/75) - pode ser aplicada em sindicância. (Art.25A Dec.-Lei 218/75) Prescrição: 2 anos III – Suspensão (Art.20 Dec.-Lei 218/75 e Art.22 Dec. 3044/80) Não poderá exceder a 90 (noventa) dias Aplicabilidade: Conversão em Multa I - de 1 (um) a 15 (quinze) dias, nos casos de falta leve; II - de 16 (dezesseis) a 40 (quarenta) dias, nos casos de falta média; III - de 41 (quarenta e um) a 90 (noventa) dias, nos casos de falta grave. Suspensão até 60 dias pode ser aplicada em Sindicância. Acima de 60 dias só por processo disciplinar. (Art.25A Dec.-Lei 218/75) Quando houver conveniência para o serviço policial, a pena de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 50% por dia de vencimento ou remuneração, obrigado, nesse caso, o policial a permanecer no serviço, cumprindo sua carga horária de trabalho normal. Competência: pode ser aplicada pelo Governador do Estado, pelo Secretário de Estado competente, pelo Chefe da Polícia Civil (suspensão até 60 dias), pelo Corregedor da PoliciaCivil (suspensão até 50 dias) e pelos dirigentes de unidade de polícia administrativa e judiciária da Policia Civil (limitada a pena de suspensão ao prazo de 30 dias). (Art.23 Dec.-Lei 218/75) Prescrição: 2 anos IV – Demissão, Cassação de aposentadoria ou disponibilidade. (Art.22 Dec.-Lei 218/75 e Art.26 Dec. 3044/80) Será aplicada nos casos previstos no Estatuto dos Funcionários Públicos Civis Aplicabilidade: (Art.52 Dec-Lei 220/75) Competência: M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 10 - Inobservância de proibição de natureza grave, provada má-fé; - incontinência pública e escandalosa; prática de jogos proibidos; - embriaguez habitual ou em serviço; - ofensa física em serviço, salvo legítima defesa; - abandono de cargo (ausência ao serviço, sem justa causa, por 10 dias consecutivos); -ausência ao serviço sem justificativa por 20 dias interpolados em 12 meses; - insubordinação grave; - ineficiência habitual; - desídia no cumprimento dos deveres. Governador, em qualquer caso e privativamente em relação aos delegados de polícia; Secretário de Estado, em qualquer caso, exceto delegados de polícia. Prescrição: 5 anos (Delegado Polícia Civil RJ 2009/ CEPERJ) Aponte o excesso ou ilegalidade na aplicação da sanção disciplinar a um Policial Civil: A) Suspensão por 10 (dez) dias para o Policial que empresta sua carteira funcional para a utilização por parte de seu parente. B) Suspensão por 60 (sessenta) dias para o Policial que desobedece à ordem de seu superior hierárquico. C) Repreensão para o Policial que se serve de copo de cerveja dentro de Delegacia de Polícia. D) Suspensão por 90 (noventa) dias para o Policial que ostensivamente molesta verbalmente mulheres que passem em frente ao prédio público em que trabalha. E) Suspensão por 120 (cento e vinte) dias para o Policial que usar indevidamente os bens do Estado. E (Papiloscopista da Polícia Civil RJ/2002) O Decreto-lei n.º 218/75 veicula o Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro. Tendo em conta o disposto no referido diploma, aprecie as seguintes proposições: I - De acordo com o estatuto, empenhar-se em atividades que prejudiquem o fiel desempenho da função policial constitui transgressão disciplinar, classificada como “média”. II - Na aplicação de penalidade serão levados em conta a repercussão do fato e os danos decorrentes da transgressão ao serviço público. III - Serão consideradas circunstâncias agravantes, sopesadas na aplicação de penalidade, o fato de a transgressão ter sido praticada com premeditação ou com abuso de autoridade hierárquica ou funcional, ou ainda quando for verificada má conduta funcional. IV - Constitui transgressão disciplinar classificada como “média” dar informações inexatas, alterá-las ou desfigurá- las. V - Constitui transgressão disciplinar classificada como “média” portar-se de modo inconveniente em lugar público ou acessível ao público. Julgando as assertivas acima, assinale: a) se uma estiver correta; b) se duas estiverem corretas; c) se três estiverem corretas; d) se quatro estiverem corretas; e) se cinco estiverem corretas. B (Investigador de Polícia Civil RJ/2005) Em casos de falta leve, a pena aplicável verbalmente ao Policial Civil do Estado do Rio de Janeiro é a(o): (A) multa. (B) advertência. (C) repreensão. (D) suspensão. (E) afastamento do serviço. B O Decreto-lei n.º 218/75 veicula o Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro. Tendo em conta o disposto no referido diploma, aprecie as seguintes proposições: I - De acordo com o estatuto, simular doença para esquivar-se ao cumprimento do dever constitui transgressão disciplinar, classificada como “média”. II - Na aplicação de penalidade, dentre outras circunstâncias, serão levados em conta as causas de justificação, circunstâncias atenuantes e antecedentes Criminais. III - Em casos de falta leve, a pena aplicável por escrito ao Policial Civil do Estado do Rio de Janeiro é a advertência. IV - Constitui transgressão disciplinar classificada como “média” esquivar-se, na ausência da autoridade competente, de atender a ocorrências passíveis de intervenção policial que presencie ou de que tenha conhecimento imediato, mesmo fora da escala de serviço. V - Constitui transgressão disciplinar classificada como “média” portar-se de modo inconveniente em lugar público ou acessível ao público. Julgando as assertivas acima, assinale: a) se uma estiver correta; b) se duas estiverem corretas; c) se três estiverem corretas; M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 11 d) se quatro estiverem corretas; e) se cinco estiverem corretas. A (Inspetor da Polícia Civil RJ/2001) A pena de demissão, decorrente de processo administrativo disciplinar instaurado contra delegado vinculado à Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, somente poderá ser aplicada pelo: a) Chefe de Polícia Civil; b) Secretário de Segurança Pública; c) Governador de Estado; d) Secretário de Administração; e) Poder Judiciário. C (Oficial de Cartório da Polícia Civil RJ/2001) De acordo com o Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro, o ocupante de cargo público pode sofrer punições administrativas em razão da prática de infrações disciplinares. Assinale a alternativa que NÃO corresponde a uma das punições que podem ser impostas aos servidores públicos: a) demissão; b) cassação de aposentadoria; c) cassação de disponibilidade; d) advertência; e) exoneração. E PRESCRIÇÃO da Ação Disciplinar (Art.20 Dec.-Lei 218/75 e Art.22 Dec. 3044/80) (Oficial de Cartório da Polícia Civil RJ/2001) O Estatuto dos Policiais Civis do Estado do Rio de Janeiro estabelece prazos de prescrição para as infrações disciplinares, prevendo ainda a possibilidade de aplicação das regras existentes no Estatuto do Funcionários Públicos Civis do Estado do Rio de Janeiro. Como regra, a falta sujeita a pena de demissão prescreverá em: a) 02 anos; b) 03 anos; c) 05 anos; d) 10 anos; e) 20 anos. C em 05 anos em 02 anos Infrações sujeitas às penas de demissão e cassação da aposentadoria ou disponibilidade Infrações sujeitas às penas de advertência, repreensão e suspensão Os prazos de prescrição previstos na lei penal aplicam-se às infrações disciplinares capituladas também como crime. O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se tornou conhecido. Interrupção da Prescrição:A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade competente. Suspensão da Prescrição: O curso do prazo prescricional não corre: I - enquanto sobrestados a sindicância ou o processo administrativo disciplinar para aguardar decisão judicial; II - enquanto insubsistente o vínculo funcional que venha a ser restabelecido. M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 12 8 - A APURAÇÃO DE INFRAÇÃO FUNCIONAL SERÁ FEITA MEDIANTE: (art.25 do Decreto-Lei 218/75) SINDICÂNCIA PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR Poderá determinar penalidades de advertência, repreensão ou suspensão de até 60 dias. Quando apurada infração disciplinar passível de punição mais grave, obrigatoriamente será instaurado processo administrativo disciplinar. Usado para apuração de infrações de natureza mais graves. Segue um rito formal previsto em lei. Precederá sempre a aplicação das penas de suspensão por mais de 60 dias, demissão, cassação de aposentadoria ou disponibilidade. SINDICANCIA (Art. 25A Dec 218/15) A apuração das infrações, cuja natureza autoriza a aplicação das penalidades de advertência, repreensão, suspensão limitada a 60 dias, será feita mediante sindicância administrativa disciplinar. Prazo para Conclusão - 60 dias. Não sendo possível a conclusão da sindicância, no prazo de 60 dias, a autoridade sindicante encaminhará (no prazo de 10 dias), ao chefe imediato, relatório indicando as diligências faltantes e solicitando prazo para a sua conclusão, que não poderá exceder a 30 dias. Excepcionalmente, não sendo concluída a sindicância no prazo total de 90 dias, a autoridade sindicante, no prazo de 10 dias, justificadamente, encaminhará relatório circunstanciado ao chefe imediato que, em igual prazo abrirá vista ao Chefe da Policia Civil com a indicação das diligências faltantes e a solicitação do prazo necessário à sua conclusão. Conclusões pós concluída a sindicância deverá ser encaminhada á autoridade competente para decisão. Arquivamento no caso de verificação de inexistência de irregularidades ou de inexistência de identificação de autoria. Aplicação de Penalidades advertência, repreensão e suspensão de até 60 dias Instauração de Processo Disciplinar no caso de entender cabível pena superior a 60 dias de suspensão. PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR (Art. 25B Dec-Lei 218/75) Quando à transgressão disciplinar for cominada pena superior a 60 dias de suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou de disponibilidade, os autos serão encaminhados ao Chefe da Polícia Civil, que os remeterá ao Secretário de Estado para instauração de processo administrativo disciplinar. Prazo para Conclusão deverá ser ultimado pela Comissão respectiva, presidida por delegado de polícia, no prazo de 90 dias, contados a partir da sua instauração. Não sendo possível a conclusão do processo no prazo de 90 dias, as comissões encaminharão, sob pena de responsabilidade funcional, no prazo de 10 (dez) dias, ao órgão de supervisão, relatório indicando as diligências faltantes e solicitando prazo para sua conclusão, que não poderá exceder a 90 dias. Excepcionalmente, não concluído o processo administrativo disciplinar no prazo total de 180 dias, o órgão de supervisão encaminhará, no prazo de 10 dias, ao Secretário de Estado competente relatório, indicando as diligências faltantes e solicitando o prazo necessário á sua conclusão. Decisão As autoridades competentes terão 10 (dez) dias, após recebidas as conclusões das Comissões de Sindicâncias e Processos Administrativos, para proferir a decisão referente ao servidor, sob pena de responsabilidade.(art.25 D – dec.Lei 218/75) AFASTAMENTO CAUTELAR – (Art.25 C Dec.Lei 218) M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 13 Caracterização O servidor integrante do Quadro de Pessoal da Polícia Civil poderá ser afastado do exercício do cargo ou da função, sem perda de vencimentos Nas seguintes Hipoteses: I - quando existam indícios suficientes da prática de transgressão disciplinar grave; II - quando a medida se impuser no interesse da ordem pública; III - quando houver necessidade do afastamento para que o servidor não venha a influir na apuração da falta PRAZO: por prazo não superior a 30 (trinta) dias NATUREZA: é medida acautelatória e não constitui pena. Para Recompensas e Punições – Art. 26 Dec218/75 e art 33 A 35 Dec 3044/80 Para as recompensas e punições, o policial terá seu comportamento classificado em: I – excepcional; II – ótimo; III – bom; IV – regular; V – mau. Ao ingressar no serviço público o servidor terá o conceito: BOM. Os policiais que tiverem anotação de suspensão superior a 10 dias no período anterior à elaboração do Boletim de Merecimento, serão incluídos: no conceito do inciso V (MAU) e no inciso IV (REGULAR), se tais fatos se registraram no período de 02 (dois) anos. se não tiver sofrido pena disciplinar de qualquer espécie, nos períodos, respectivamente, de 10 e 05 anos que antecederem a elaboração dos respectivos Boletins de Merecimento. O servidor policial será incluído nos incisos I (EXCEPCIONAL) e II (ÒTIMO) Art. 35 – Decorrido o prazo de dez anos sem anotação de penas disciplinares, o policial poderá requerer o cancelamento das anotações anteriores, que será concedido a critério do Secretário de Estado de Polícia Civil. 01 - Com relação à apuração da prática de infrações disciplinares por policial civil, prevista no Decreto-Lei 218/75, analise as seguintes afirmativas: I – A apuração da infração poderá ser feita mediante sindicância administrativa disciplinar, limitada a penalidade de suspensão a 30 (trinta) dias. II - A sindicância deverá estar concluída no prazo de 60 dias, sem possibilidade de prorrogação do prazo. III - Quando à transgressão disciplinar for cominada pena superior a 60 (sessenta) dias de suspensão, sua apuração deve ser feita mediante processo administrativo disciplinar. A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: (A) I e II; (B) II e III; (C) III; (D) I, II e III; (E) nenhuma. 02- A sindicância administrativa instaurada pela autoridade policial competente, deverá encerrar-se, no máximo em: (A) 60 dias, improrrogáveis. (B) 90 dias. (C) 30 dias, prorrogável uma única vez até 8 dias em caso de força maior. (D) 120 dias desde que iniciada por representação, uma vez que neste caso o representante poderá recorrer da decisão. (E) 60dias no máximo, prorrogáveis. 01 – C 02 - E 9 - DIREITOS E VANTAGENS DOS POLICIAIS CIVIS FÉRIAS (Art.29 a 32 Dec.Lei 218/75 e art. 38 a 46 do Dec. 3044/80) PRAZO O funcionário gozará, obrigatoriamente, 30 (trinta) dias de férias por ano, concedidas de acordo com escala organizada pelo chefe imediato. Somente depois do primeiro ano de efetivo exercício, adquirirá o policial direito a férias, as quais corresponderão ao ano em que se completar esse período. M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 14 ACUMULAÇÃO Proibida, salvo por imperiosa necessidade de serviço e pelo máximo de 02 (dois) períodos. INTERRUPÇÃO Mediante convocação do Secretário de Segurança Pública, o funcionário policial será obrigado a interromper suas férias em situação de emergente necessidade da segurança nacional ou para manutenção da ordem pública. O funcionário terá direito a renovar o gozo do período assim interrompido, em época oportuna, sempre a critério da administração. OBSERVAÇÃO O funcionário ao entrar em férias, participará ao chefe imediato seu endereço eventual. ESCALA A escala de férias poderá ser alterada, de acordo com as necessidades do serviço, por iniciativa do superior ao qual estiver imediatamente subordinado, comunicada a alteração ao órgão competente, inclusive para efeito de acumulação de períodos. PARCELAMENTO Excepcionalmente, em razão da natureza do serviço, serão concedidas férias, com início em um exercício e término no seguinte, bem como parceladas em períodos de dez e quinze dias COMPENSAÇÃO é vedado levar à conta de férias qualquer falta ao trabalho. DAS LICENÇAS (Dec.3044/80, 47 a 55) DISPOSIÇÕES GERAIS PRAZO MÁXIMO 24 meses, com exceção das licenças: para acompanhar o cônjuge, militar, para desempenho de mandato eletivo, para tratamento de saúde (esta última apenas se o servidor for considerado recuperável). INSPEÇÃO MÉDICA Licenças dependentes de inspeção médica (tratamento de saúde; por motivo de doença em pessoa da família; repouso à gestante), expirado o prazo de duração, o funcionário será submetido a nova inspeção, que concluirá pela sua volta ao serviço, pela readaptação, ou pela aposentadoria, se for julgado definitivamente inválido para o serviço público em geral. As licenças serão concedidas pelo órgão médico oficial ou por outros, aos quais aquele transferir ou delegar atribuições, e pelo prazo indicado nos repetidos laudos. Estando o policial ou pessoa de sua família absolutamente impossibilitado de locomover-se e não havendo na localidade qualquer dos órgãos referidos neste artigo, poderá ser admitido laudo expedido por órgão médico de outra entidade pública e, na falta, atestado passado por médico particular com firma reconhecida. O laudo ou atestado deverá ser encaminhado ao órgão médico competente, no prazo máximo de três dias contados da primeira falta ao serviço. PRORROGAÇÃO A licença poderá ser prorrogada ex officio ou a pedido. O pedido de prorrogação deverá ser apresentado antes de findo o prazo da licença; se indeferido, contar-se-á como de licença o período compreendido entre a data do término e a da publicação oficial do despacho. A licença concedida dentro de 60 dias contados do término da anterior será, a critério médico, considerada como sua prorrogação. CARGO EM COMISSÃO OU FUNÇÃO DE CONFIANÇA Admitido o gozo de licença para tratamento de saúde, licença para repouso à gestante e licença por motivo de doença em pessoa da família JUNTA MÉDICA A licença para tratamento de saúde e por motivo de doença em pessoa da família quando superior a 90 dias dependerá de inspeção por junta médica. ABSTENÇÃO DE ATIVIDADE REMUNERADA No curso das licenças para tratamento de saúde e por motivo de doença em pessoa da família, o funcionário abster-se-á de qualquer atividade remunerada, sob pena de interrupção da licença, com perda total do vencimento e demais vantagens, até que reassuma o exercício do cargo. Os dias correspondentes à perda de vencimento, de que trata este artigo, serão considerados como faltas ao serviço. 01 - Em relação a licença, analise as afirmativas abaixo: M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 15 I - A licença para serviço militar, na forma da legislação específica, poderá se estender por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses. II - A licença para acompanhar o cônjuge poderá, nos termos do Decreto, poderá se estender por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses. III - A licença para tratamento de saúde somente poderá se estender por prazo superior a 24 (vinte e quatro) meses, quando o funcionário for considerado recuperável, a juízo da junta médica. Pode-se afirmar que: (A) apenas a afirmativa III está correta; (B) apenas as afirmativas I e III estão corretas; (C) apenas as afirmativas II e III estão corretas; (D) todas as afirmativas estão corretas; (E) todas as afirmativas estão erradas. 01 – D LICENÇA PARA TRATAMENTO DE SAÚDE (Dec.3044, art.57 -63 Concessão Prazo Remuneração -a pedido do policial ou de seu representante, quando não possa ele fazê-lo ou ex officio, 24 meses, salvo se o servidor for considerado recuperável, caso em que poderá ultrapassar este prazo. Integral ACIDENTE EM SERVIÇO Observações: - O policial não reassumirá o exercício do cargo, sem nova inspeção médica, quando a licença concedida assim o tiver exigido; realizada esta nova inspeção, o respectivo atestado ou laudo médico concluirá pela volta ao serviço, pela prorrogação da licença, pela readaptação do policial ou pela sua aposentadoria. – Em caso de doença grave, contagiosa ou não, que imponha cuidados permanentes, poderá a junta médica, se considerar o doente irrecuperável, determinar, como resultado da inspeção, sua imediata aposentadoria.– A inspeção, para os efeitos deste artigo, será realizado obrigatoriamente por um junta composta de pelo menos três médicos. – O policial que se recusar à inspeção médica ficará impedido do exercício de seu cargo, até que se verifique a inspeção. Os dias em que o policial, por força do disposto neste artigo, ficar impedido do exercício do cargo, serão tidos como faltas ao serviço. CONCEITO: todo aquele que se verifique pelo exercício das atribuições do cargo, provocando, direta ou indiretamente lesão corporal, perturbações funcional ou doença que determine a morte; a perda total ou parcial permanente ou temporária, da capacidade física ou mental para o trabalho – No exercício de suas atribuições policiais, durante o expedientenormal, ou quando determinado por autoridade competente, em sua prorrogação ou antecipação; – No decurso de viagens em objetivo de serviço, previsto em regulamentos, programas de cursos ou autorizadas por autoridade competente;. – No cumprimento de ordem emanada de autoridade competente; – No decurso de viagens impostas por remoções; – No deslocamento entre a sua residência e o órgão em que estiver lotado ou local de trabalho, ou naquele em que sua missão deva ter início ou prosseguimento e vice-versa; bem como o dano resultante da agressão não provocada, sofrida pelo policial no desempenho do cargo ou em razão dele; – Em ocorrência policial, na defesa e manutenção da ordem pública mesmo sem determinação explícita; – No exercício dos deveres previstos em leis, regulamentos ou instruções baixadas por autoridade competente. PROVA A autoridade policial competente, fará registro minucioso do fato, no qual deverá consignar todas as provas colhidas, encaminhando expediente relativo ao apurado do órgão de pessoal da Secretaria, para fim de instauração de sindicância, a ser concluída no prazo de oito dias, prorrogável por igual período, quando as circunstâncias o exigirem. LICENÇA POR MOTIVO DE DOENÇA EM PESSOA DA FAMÍLIA (Dec.3044, 64 a 66 ) M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 16 Concessão Prazo Remuneração Se comprovada a indispensável assistência pessoal do servidor ao doente, que não possa ser prestada concomitante ao exercício. Até 24 meses Os 12 primeiros meses com vencimentos e vantagens integrais e nos demais meses o servidor receberá 2/3 dos vencimentos e vantagens. 02 - A licença por motivo de doença em pessoa da família será concedida quando: (A) a doença for na pessoa de colateral consangüíneo ou afim até o 4º grau; (B) a doença for na pessoa de colateral consangüíneo ou afim até o 3º grau; (C) for comprovada a indispensabilidade da assistência pessoal do servidor e esta não possa ser prestada simultaneamente com o exercício do cargo; (D) a doença for na pessoa de cônjuge do qual se encontre legalmente separado há menos de um ano; (E) a doença for na pessoa que viva às expensas do servidor, dispensada a anotação prévia em seu registro. 03 - A licença por motivo de doença em pessoa da família será concedida com remuneração integral nos primeiros: (A) seis meses; (B) oito meses; (C) dez meses; (D) doze meses; (E) vinte e quatro meses. 02 - C 03 - D LICENÇA PARA REPOUSO À GESTANTE ( Dec.3044, 67-69) Concessão Prazo – Estatuto: 04 meses Remuneração A partir do oitavo mês gestacional. Integral LICENÇA PARA ACOMPANHAR O CÔNJUGE Dec.3044, art.72 a 75 Concessão Prazo Sem remuneração Cônjuge eleito para o Congresso Nacional ou enviado, ex officio, para servir noutro ponto do território se militar, servidor civil ou empregado em empresa estatal ou particular (art.19, V Dec.220/75). Sem limitação legal de prazo, mas o pedido deverá ser renovado de 02 em 02 anos. . Observações: - família: ascendente, descendente, colateral até 2º grau, cônjuge do qual não esteja legalmente separado ou dependente registrado no assentamento individual. - se superior a 90 dias a inspeção será por junta médica. - abstenção de qualquer atividade remunerada, sob pena de interrupção da licença e perda dos vencimentos até que reassuma o exercício. Observações1: - Finda a causa da licença, tem-se 30 dias para reassumir o exercício do cargo. - Poderá o servidor reassumir o exercício a qualquer tempo, exigindo-se 02 anos para novo pedido, salvo se o cônjuge for transferido ex officio novamente. M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 17 LICENÇA-PRÊMIO Dec.3044, 76 a 84 Concessão Prazo Remuneração Direito adquirido após 05 anos de efetivo exercício prestado diretamente ao Estado ou suas autarquias, admitindo o tempo de serviço em outro cargo estadual, desde que não haja interrupção do exercício. 03 meses, podendo ser parcelado em períodos de 01 e 02 meses, observando-se neste caso um intervalo mínimo obrigatório de 01 ano entre um período e outro. Integral do cargo efetivo. 04 - Com relação à licença-prêmio, analise as afirmativas a seguir: I. A licença prêmio será deferida após cinco anos de efetivo exercício prestado ao Estado ou a suas autarquias. II. A pena de advertência aplicada ao servidor não impede a concessão da licença-prêmio. III. Se a licença for gozada em períodos parcelados, deve ser observado intervalo obrigatório de um ano entre o término de um período e o início de outro. A(s) afirmativa(s) verdadeira(s) é/são somente: (A) I (B) II (C) I e II (D) I e III (E) I, II e III 05 - Tendo como base o Regulamento do Estatuto dos Funcionários Públicos Civis do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro, de acordo com o artigo 129, após cada qüinqüênio de efetivo exercício prestado ao Estado ou as suas autarquias, ao funcionário que a requerer, conceder-se-á a licença prêmio de 3 meses, com todos os direitos e vantagens do seu cargo efetivo. O § 1º, porém, estabelece que não será concedida a licença prêmio correspondente ao qüinqüênio em que funcionário/funcionária houver: (A) faltado ao serviço, sem abono da falta. (B) gozado licença para tratamento de saúde por prazo maior que 60 dias. (C) gozado de licença por motivo de doença em pessoa da família por prazo maio que 30 dias. (D) gozado de licença por motivo de afastamento do cônjuge por prazo maior que 60 dias. (E) gozado de licença por motivo de repouso à gestante, prorrogada, no caso de aleitamento materno. 04 – E 05 - A LICENÇA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO MILITAR – Dec.3044, 70-71 Concessão Prazo Remuneração Ao servidor que for convocado para serviço militar ou outro encargo de segurança nacional. Enquanto durar a convocação ou incorporação no serviço militar ou outros encargos de segurança nacional. Do vencimento descontar-se-á a importância que o policial percebe na qualidade de incorporado, salvo se optar pelas vantagens do serviço militar. Observações: - não tem prazo para ser exercitado; gozo oportuno, face conveniência do serviço. - não concedida se o servidor tiver sofrido pena de suspensão ou multa, faltado ao serviço (salvo falta abonada), licenciado por mais de 90 dias para tratamento de saúde, por motivo de doença em pessoa da família ou para acompanhar o cônjuge. Sendo as licenças concedidasaté 90 dias, suspender-se-á o cômputo aquisitivo. - a licença gestante não prejudica o cômputo do tempo de serviço para licença prêmio. - em caso de acumulação de cargos, a licença será concedida em relação a cada um deles. O cômputo dos 05 anos é independente. Observações: - o servidor terá 30 dias para reassumir o cargo, contados da desincorporação ou desconvocação. M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 18 LICENÇA PARA MANDATO ELETIVO (Dec.3044, 85-88) Pelo tempo que durar o mandato, a partir da diplomação pela Justiça Eleitoral, Conta como efetivo exercício, salvo para promoção por merecimento (CF, 38). Regra: licença sem remuneração. Prefeito, Vice-prefeito: se afastará do cargo efetivo e poderá optar pela remuneração. Vereador: havendo compatibilidade de horários, acumula; não havendo compatibilidade se afastará do cargo efetivo e poderá optar pela remuneração (CF, 38). Em relação às licenças que podem ser deferidas aos servidores, analise as afirmativas a seguir: I. O servidor investido no mandato de prefeito não precisará licenciar-se do cargo se houver compatibilidade de horário entre as duas funções. II. A licença por motivo de doença em pessoa da família será com vencimentos e vantagens integrais nos primeiros doze meses. III. A licença para acompanhar cônjuge, na hipótese de deferimento, será sem remuneração para o servidor. São verdadeiras somente as afirmativas: (A) I e II; (B) I e III; (C) II e III; (D) I, II e III; (E) nenhuma. C M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50 M ar io H en riq ue F er na nd es R os a 1 33 11 51 77 50
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