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Técnica Interproximal e Oclusal

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Maria Eduarda de Alencar – Odontologia 2019.2 
Técnica Interproximal e Oclusal 
Técnica Interproximal 
- Também chamada de Bitewing, que significa asa 
– wing – de mordida – bite. Essa técnica, tem 
como objetivo obter imagens das faces 
interproximais – mesial e distal, região que vai do 
ponto de contato entre os dentes até a junção 
amelo-cementária, sendo um local de fácil 
acúmulo de alimentos – dos dentes superiores e 
inferiores, de um mesmo grupo, numa única 
radiografia; 
- Ao todo são realizadas quatro radiografias 
interproximais num paciente. Duas de cada lado 
da arcada, superior e inferior: 
- 2 radiografias de pré-molares: Os dois pré-
molares devem aparecer, assim como os pontos 
de contato entre o 1° pré-molar e o canino, entre 
os pré-molares e entre o 2° pré-molar e o 1° molar; 
- 2 radiografias de molares: Os dois molares 
devem aparecer, assim como os pontos de 
contato entre o 2° pré-molar e o 1° molar, entre os 
molares, e a face distal do 2° molar. Nem sempre 
os 3° molares são vistos nesse tipo de radiografia, 
por isso, ela não é indicada para avaliação deles; 
- São poucas as solicitações para 
interproximais de dentes anteriores – incisivos 
e caninos – sendo mais solicitado radiografias 
interproximais dos dentes posteriores – pré-
molares e molares; 
 
→ Indicações 
- Investigação de cáries interproximais e cáries 
abaixo de restraurações; 
OBS.: As cáries aparecem como regiões 
radiolúcidas nas radiografias. 
- Investigação de excesso ou falta de material 
restaurador na região interproximal; 
- Avaliação da altura da crista óssea alveolar – 
dá uma visão mais fiel em relação a essa altura, 
sendo mais solicitada para avaliações em 
periodontia; 
→ Técnica 
- Pode ser utilizada para radiografar a dentição 
decídua e a dentição permanente. Consiste na 
incidência do feixe de raios X paralelo às faces 
interproximais; 
- O cilindro localizador utilizado deve possuir 
uma angulação vertical e horizontal de tal forma 
que os feixes de raio X envolvam toda a região 
a ser radiografada, incidindo paralelamente as 
faces interproximais dos dentes; 
- Essa técnica pode ser realizada utilizando-se 
um filme periapical padrão na horizontal. Essa 
opção é bastante utilizada pelas clínicas de 
radiologia devido ao custo. Além disso, o filme 
periapical exerce as funções dos filmes 
interproximais – pouco usados, visto que as 
radiografias interproximiais são pouco solicitadas 
– perfeitamente, após adaptações; 
- Para se utilizar os filmes periapicais no lugar dos 
filmes interproximais é necessário confeccionar 
as asas de mordidas – ajudam a manter o filme 
imóvel na cavidade oral – com fita crepe e 
cartolina. No entantp, sempre que possível deve-
se utilizar dispositivos posicionadores de RINN 
– utilizados na técnica periapical do paralelismo – 
ou de outras marcas, que vão propiciar uma 
técnica mais repordutiva e com menos falhas; 
→ Procedimento 
1° Escolha do posicionador de acordo como 
tamanho do receptor de imagem – adultos ou 
crianças; 
2° Proteção do paciente – avental plumbífero e 
protetor de tireóide; 
3° Posicionamento do filme e do cabeçote; 
4° Certificar que o feixe central de raios X 
incida através do ponto de contato – paralelo às 
faces interproximais para não haver sobre 
posição; 
5° Assegurar angulação vertical correta – de 5-
8°, caso não seja utilizado o posicionador; 
- Técnica sem Posicionadores: O paciente 
deverá permanecer com o plano sagital mediano 
perpendicular e o plano de Camper paralelo ao 
solo. O filme deverá ser posicionado na região 
de pré-molares ou na região de molares, com a 
face ativa para frente – essa face é “sinalizada” 
pelo picote. Para posicionar o filme, o técnico 
deverá pedir ao paciente para abrir a boca, então 
introduzir o filme e de dispô-lo na região a ser 
radiografada. Assim que o filme for colocado na 
região, o profissional deverá segurar a asa de 
mordida e pedir ao paciente para fechar a boca, 
deixando a asa na face vestibular. O cilindro 
localizador para exposição deverá ser 
posicionado com angulação horizontal e 
vertical, de forma que o feixe de raios X incida 
paralelamente às faces interproximais; 
- Técnica com Posicionadores: Essa técnica é 
bastante simples, após a introdução do 
dispositivo com o filme na região, o profissional 
deverá seguir as orientações do halo, se for com 
dispositivo da RINN, ou das hastes, quando for 
utilizado outros dispositivos; 
→ Erros da Técnica 
- Os erros mais comuns dessa técnica são os 
erros de angulação horizontal. Qualquer erro na 
angulação horizontal provocará sobreposições 
das faces interproximais; 
- Ex.: O plano oclusal está inclinado, e não na 
horizontal. Isso ocorre quando a língua desloca o 
posicionador; 
 
- Alinhamento do cabeçote de raios X no plano 
horizontal. Levando a: 
- Ex.: Formação de uma meia lua; 
 
- Ex.: Muita sobreposição de imagens; 
 
- Alinhamento incorreto do cabeçote de raios X 
no plano vertical. Levando a: 
- Ex.: Maior exposição do arco inferior quando 
comparado ao arco superior, cortando parte da 
crista óssea do segundo; 
 
- Movimento do paciente → Provoca a formação 
de uma imagem borrada: 
 
Técnica Oclusal 
- Idealizada por Simpson (1916), esta técnica 
utiliza o filme oclusal – 5,7 x 7,5 cm – 
posicionado sobre as superfícies oclusais dos 
dentes – podendo também ser utilizado o filme 
periapical padrão em pacientes infantis ou em 
algumas modificações de técnica – permitindo a 
avaliação de áreas extensas da maxila e da 
mandíbula; 
 
OBS.: Nessa técnica, as raízes dos dentes 
aparecem encurtadas. 
→ Indicações 
- Delimitação e localização de áreas patológicas 
nos maxilares; 
- Localização de fraturas ósseas maxilares; 
- Complemento do exame radiográfico periapical; 
- Avaliação de anomalias do desenvolvimento, 
como fendas palatinas e torus – crescimento 
ósseo, geralmente encontrado bliateralmente na 
lingual da mandíbula, atrapalhando a adaptação 
de próteses e, muitas vezes, necessitando de 
remoção cirúrgica; 
- Pesquisa de corpos estranhos, raízes residuais, 
cálculos salivares e dentes supranumérarios e/ou 
não irrompidos; 
→ Técnica 
1° Determinar a técnica – total ou parcial: 
- O filme é colocado sob a superfície oclusal 
dos dentes – com a face ativa para cima se for 
para a maxila e, com a face ativa para baixo, se for 
para técnica oclusal da mandíbula – de forma 
que, seu longo eixo fique perpendicular ao 
plano sagital mediano, nos casos de radiografias 
oclusais totais de maxila e mandíbula ou na 
radiografia oclusal do tuber. Ou ainda, colocado 
do lado a ser radiografado, de modo que, o seu 
longo eixo fique paralelo ao plano sagital 
mediano; 
- O alcance do filme radiográfico dependerá da 
arcada do paciente, de um modo geral, na 
grande maioria dos casos consegue-se chegar até 
a região de segundo molar – nas radiogrias 
oclusais totais; 
- Em todo posicionamento, o picote sempre deve 
ficar para fora da cavidade bucal, e deve ser 
deixada uma margem de segurança na região 
anterior, para que ela não seja cortada; 
2° Posicionar a cabeça do paciente: 
- Radiografia oclusal total de maxila: O plano 
sagital mediano deve ficar perpendicular ao plano 
horizontal e a linha tragus-asa do nariz deve ficar 
paralela ao plano horizontal; 
 
- Radiografia oclusal total de mandíbula: O 
plano sagital mediano deve ficar perpendicular ao 
plano horizontal e o plano oclusal dos dentes 
superiores em ângulo reto – 90° – em relação ao 
plano horizontal – essa angulação é fornecida pela 
hiperestenção do pescoço do paciente; 
 
3° Proteção do paciente – avental plumbífero e 
protetor de tireóide; 
4° Apreensão do filme de forma suave: 
- A manutenção do filme na posição correta deverá 
ser realizada por meio da oclusão, em dentados, e 
com auxílio dos dedos polegares, em pacientes 
desdentados ou em radiografias oclusais do tuber; 
5° Regular o tempo de exposição – como o 
número de estruturas a serem atravessadas é 
maior, o tempo deexposição também é maior, 
quando comparado com a técnica periapical, por 
exemplo; 
6° Posicionar o cabeçote: 
- Radiografia oclusal total de maxila: A área de 
incidência é a região de glabela, utiliza-se uma 
angulação de aproximadamente 105° em relação 
ao filme – essa distância geralmente corresponde 
a um palmo de mão aberta; 
- Radiografia oclusal total de mandíbula: O 
feixe de raios X vem de inferior para superior. A 
área de incidência é a porção mediana do 
assoalho bucal; 
 
7° Exposição aos feixes de raios X: 
- O filme forma uma bissetriz com o longo eixo do 
dente, os raios X irão incidir nessa bissetriz para 
sensibilizar o filme radiográfico.

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