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Técnicas radiográficas interproximal e oclusal

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Técnicas radiográficas interproximal e oclusal 
Anteriormente foi vista a técnica radiográfica 
periapical, que é a primeira técnica intrabucal. Há três 
técnicas intrabucais (recebem esse nome porque o 
filme fica dentro da boca do paciente): periapical (pode 
ser impregada pelo método da bissetriz ou do 
paralelismo), interproximal e oclusal. 
Técnica radiográfica interproximal 
 
Técnica radiográfica intrabucal, também chamada de 
“bite-wing” – asa de mordida. Possibilita a 
visualização das coroas dentárias principalmente nas 
regiões de pré-molares e molares, nas quais o exame 
clínico apresenta maiores dificuldades. 
Com um espelho e uma sonda exploradora fica muito 
mais difícil o profissional visualizar essas regiões e 
identificar cárie nessas regiões posteriores. 
Nesta técnica observam-se simultaneamente as coroas 
dos dentes superiores e inferiores de uma mesma 
região em uma única radiografia. 
Indicações 
 Pesquisa de cáries interproximais e oclusais. 
Principalmente para pesquisar cáries distais 
nos últimos molares, que são de visualização 
mais difícil. 
 Adaptação marginal de restaurações. 
Principalmente quando é uma restauração de 2 
ou 3 faces, a exemplo de uma restauração 
MOD. Após fazer a restauração, observa-se se 
a restauração ficou bem adaptada, se as 
margens estão bem adaptadas, se existe 
excesso ou falta de material. 
 Reestabelecimento de pontos de contatos. Ao 
realizar uma restauração, é muito importante 
que se devolva os pontos de contatos para que 
não se acumule restos de alimentos entre o 
dentes. 
 Excesso de restauração proximal; 
 Relação(profundidade) cárie-câmara pulpar; 
 Avaliação das cristas ósseas alveolares – 
parede óssea que fica entre os dentes. 
Posicionamento do paciente 
 
Na técnica interproximal, como não se considera 
maxila e mandíbula separadamente (porque tira a 
radiografia superior e inferior ao mesmo tempo), a 
posição da cabeça do paciente é uma só. 
O plano sagital mediano perpendicular ao plano 
horizontal (piso). E o plano de Camper (que vai do 
tragus à asa do nariz) paralelo ao plano horizontal. 
O paciente fica com a cabeça reta. Nem pode ficar 
inclinado para a direita, nem para a esquerda, nem para 
cima, nem para baixo. 
Filme utilizado 
 
 
Existe o filme interproximal (bite-wing) ou o filme 
periapical adaptado. O primeiro não é muito 
encontrado no Brasil. 
Geralmente o filme recebe o nome da técnica. Na 
técnica periapical, o filme é o periapical. Na técnica 
interproximal, o filme é o interproximal. 
O filme interproximal é um filme mais caro porque ele 
vem com uma aleta, como mostram as imagens 
anteriores. O tamanho dele é muito semelhante ao 
filme periapical. Por isso, quase sempre se utiliza o 
filme periapical padrão (3x4) e adapta uma aleta de 
mordida, com uma cartolina ou algum papel que tenha 
uma certa resistência. 
 
Quando o filme é colocado na boca do paciente, como 
é ilustrado na imagem anterior, o filme é posicionado 
inicialmente no assoalho bucal do paciente. Em 
seguida, a dentista segura a aleta com os dedos e pede 
ao paciente para ir fechando a boca. Com a própria 
oclusão o paciente mantém o filme na cavidade bucal. 
 
 
A imagem anterior mostra um filme adaptado – filme 
periapical padrão com aleta feita om cartolina. Abaixo 
disso, está um posicionador para radiografias 
interproximais. 
O filme é colocado no posicionador e, após levar o 
posicionador à boca do paciente, é preso pela oclusão. 
O circulo do posicionador orienta a direção do cilindro 
localizador. 
Nos dois localizadores da direita, o cilindro localizador 
vai ficar no ângulo de 90° graus que tem nesses 
posicionadores. Dessa forma, não precisa ver 
angulação. 
 
Angulações 
Se não for usar o 
posicionador, primeiro 
posiciona o filme no assoalho 
(como mostra a imagem ao 
lado), o profissional segura a 
aleta com os dedos – 
mantendo o filme de pé, 
metade do filme fica para os 
dentes superiores e metade 
para os inferiores (isso 
quando o paciente fechar a 
boca). O paciente com a 
própria oclusão mantém o filme em sua posição. 
 
 
A imagem anterior mostra o posicionamento do 
cilindro em relação ao posicionador (o cilindro fica no 
ângulo reto do posicionador). 
Quando não usa posicionador é preciso usar as 
angulações: 
 Vertical: +8 graus (qualquer região). 
 Horizontal: paralelamente aos espaços 
proximais. Isso é importantíssimo porque 
nessa técnica se deseja ver as coroas dos 
dentes. Com isso, não pode ter sobreposição 
das coroas. Por isso, essa angulação deve ser 
muito bem colocada. 
Nessa técnica, não é necessário observar a posição do 
picote. 
Ponto de incidência do feixe RX 
O feixe de raio X vai se dirigir para a linha de oclusão 
da região de interesse. Se, por exemplo, vai 
radiografar pré-molares, coloca-se o cilindro voltado 
para os pré-molares, com ponto de incidência para a 
linha de oclusão. 
O ponto de incidência é nesse local porque o filme está 
com metade para superior e metade para inferior, aí a 
incidência está no meio do filme. 
Há uma relação de perpendicularidade do feixe com o 
filme. O filme está em pé e o feixe de raio X vai 
incidir perpendicular a esse filme. Por isso que o 
resultado é bem interessante para observar coroas. 
Exemplos 
 
Nas radiografias interproximais anteriores é possível 
observar restaurações, profundidades, se há 
continuidade entre a restauração e o dente, é possível 
observar se há cárie interproximal (que pode passar 
despercebido no exame clínico), a proximidade com a 
câmara pulpar... 
Nesse tipo de radiografia, também observa-se raiz, mas 
o objetivo é ver as coroas. 
 
 
Ao fazer uma cobertura total intrabucal, faz-se 14 
radiografias periapicais (7 superiores e 7 inferiores) e 
mais 4 radiografias interproximais (1 de pré-molares 
de um lado, 1 de molares desse mesmo lado, 1de pré-
molares do outro lado e 1 de molares também do outro 
lado – como mostram as radiografias acima). 
Com isso, tem-se uma cobertura com 18 radiografias. 
 
 
Técnica radiográfica oclusal 
A radiografia oclusal ou de mordida é um método de 
exame radiográfico intra-oral, que devido às 
dimensões do filme empregado, torna possível 
examinar áreas mais extensas da maxila ou da 
mandíbula. 
Esse é o exame radiográfico intrabucal de maior 
abrangência porque são filmes maiores – são os 
maiores filmes usados dentro da boca do paciente. 
Indicações 
Pacientes que sofreram perda dentária e precisam 
verificar se ainda há raízes residuais, dentes inclusos 
ou dentes supranumerários.Uma das principais 
indicações para a técnica oclusal é para pacientes 
edêntulos, em que não tem dentes, mas muitas vezes 
há restos radiculares ali. Tudo o que está dentro da 
maxila ou da mandíbula pode ser visualizado nessa 
radiografia. 
No estudo de grandes áreas patológicas. O exame 
possibilita a visualização da maxila ou mandíbula em 
um único filme. Nessa técnica é possível observar 
melhor a dimensão de uma lesão. 
Análises para planejamento e procedimentos 
cirúrgicos. 
Avaliação do desenvolvimento dentário. 
Visualização de lesões císticas ou neoplásicas e do 
posicionamento de dentes retidos. Existem lesões que, 
ao aparecer, impedem a erupção dos dentes. 
Verificação da existência de cálculos nas glândulas 
salivares. 
Avaliação de tórus e fendas palatinas e mandibulares. 
Filme utilizado 
O filme tem o nome da técnica (oclusal). 
O tamanho do filme (size) é o 4 – 5,7x7,6cm, o que 
permite abranger maior área anatômica ou patológica. 
Os filmes oclusais podem ser simples ou duplos. Eles 
são simples quando eles têm uma só película na 
embalagem – ao empregar a técnica, só resulta em uma 
radiografia. E os duplos têm duas películas. As 
películas são a mesmas, o que muda é o tamanho. 
Nessa técnica, coloca-se o picote para fora – para a 
borda que fica fora da maxila e da mandíbula.O filme é semelhante aos filmes periapicais. Esse filme 
tem um lado liso (sem nada escrito). O filme tem 
dimensões 5,7cmX7,6cm. No outro lado tem algumas 
informações do filme (tamanho, marca, velocidade...). 
Nessa parte ainda indica o local onde se deve puxar 
para abrir. 
Posicionamento do paciente 
 
Para a região da maxila: 
 Plano sagital mediano perpendicular ao plano 
horizontal; 
 Plano de Camper paralelo ao plano horizontal. 
 
Para a região da mandíbula: 
 Plano de Camper perpendicular ao plano 
horizontal. 
Isso é feito nos casos em que são possíveis. 
 
Quando o posicionamento já citado para mandíbula 
não for possível, pode colocar na posição anterior. O 
importante é: o feixe de raioX precisa formar 90° 
com o plano do filme. 
Posicionamento do filme 
O filme fica com a superfície rugosa ou lisa voltada 
para o palato (maxila) ou para o assoalho da 
boca(mandíbula). 
Oclusal total 
 
Existem as variações: ocusal total de maxila e oclusal 
total de mandíbula. Ao falar “oclusal total de maxila”, 
significa que se deseja ver a maxila toda em uma única 
radiografia. O mesmo acontece na mandíbula. 
Ao fazer uma oclusal total, o filme fica com o longo 
eixo perpendicular ao plano sagital mediano. 
O picote do filme fica voltado para vestibular (fora da 
cavidade bucal). 
 
Figura 1Maxila 
O filme é mantido em boca pela própria oclusão do 
paciente. Por isso que essa técnica também é chamada 
como técnica da mordida. O ideal é que esse filme seja 
colocado mais para dentro do que esse ilustrado 
anteriormente. 
O lado branco fica para cima (maxila), picote fica para 
fora e o paciente segura com a oclusão. O feixe de raio 
X vai incidir na altura da glabela. 
O paciente fica coma cabeça para frente – plano sagital 
perpendicular ao plano horizontal e o plano de camper 
paralelo ao plano horizontal. 
 
Figura 2 Mandíbula 
Na oclusal total de mandíbula, o longo eixo do filme 
deve ficar na horizontal. Deve-se deixar uma margem 
fora para não cortar. O lado branco(liso) deve ficar 
voltado para o osso de interesse. 
A cabeça do paciente deve ficar o máximo possível 
para trás. A incidência dos raios deve ser perpendicular 
ao filme (o que não acontece bem na imagem anterior). 
Oclusal parcial 
 
A depender do caso, não se deseja pegar toda a maxila 
ou toda a mandíbula. Nesses casos, o posicionamento 
do filme vai mudar. 
O filme ficará com seu longo eixo na vertical. 
Maior eixo do filme paralelo ao plano sagital mediano. 
O picote do filme voltado para vestibular fora da 
cavidade bucal. 
O lado liso fica voltado para os raios X. 
Manutenção do filme na boca 
O filme é posicionado entre as arcadas do paciente, ou 
seja, ele o segura com a oclusão (mordida) dos dentes 
superiores e inferiores. 
Paciente com ausência dentária segura o filme com os 
dedos. Se o exame for feito na maxila, deve-se segurar 
a película com os polegares. Já em exames de 
mandíbula é necessário o uso dos dedos indicadores e 
médios. 
Opinião da professora: mesmo em pacientes sem 
dentes, dá para segurar só com a mordida, mesmo a 
literatura afirmando que têm que usar os dedos. 
Classificação dos exames oclusais 
Maxila 
 Oclusal total, que é a que pega toda a maxila. 
Nessa, o filme fica com o longo eixo na 
horizontal. Nas demais, o longo eixo fica na 
vertical. 
 Oclusal dos dentes incisivos 
 Oclusal dos dentes caninos 
 Oclusal dos dentes pré-molares e molares 
 Oclusal da região do assoalho do seio maxilar 
 Oclusal da região da túber 
Mandíbula 
 Oclusal total 
 Oclusal parcial (do lado direito ou do lado 
esquerdo). 
 Oclusal da região de sínfise 
Oclusal total de maxila 
 
Angulação vertical: +60 a 65 graus. 
Angulação horizontal: 0 grau. 
As inclinações são orientações. No caso da maxila, o 
cilindro localizador fica bem em pé. A área de 
incidência é na região da glabela. 
O distanciamento do cilindro não é o mesmo da 
técnica periapical, tem que distanciar um pouco mais. 
Isso é feito para que não aconteça meia lua. Aí 
distancia para que todo o filme seja exposto aos raios 
X. 
Na periapical o filme é menor, aí se distanciar vai 
expor o paciente desnecessariamente. 
No exemplo das imagens anteriores é possível ver o 
posicionamento do paciente (plano sagital mediano 
perpendicular ao plano horizontal e o plano de camper 
paralelo ao plano horizontal). 
 
Nesse esquema é possível o posicionamento do 
paciente e o ponto de incidência dos raios X (na 
glabela). 
 
Figura 3 Resultado radiográfico 
Essa é uma radiografia oclusal de maxila. Essa técnica 
não é indicada para ver cáries porque não é possível 
observar muitos detalhes. Mas ela é indicada para tudo 
que envolve a maxila de um modo geral. 
 
Essas radiografias oclusais mostram o 
desenvolvimento dos dentes. É possível ver dentes 
decíduos e os permanentes já erupicionando. Todo o 
desenvolvimento dentário pode ser visto com a 
radiografia oclusal. 
Oclusal parcial de maxila 
 
Figura 4 Região de incisivos 
Nessa radiografia a área de interesse é a área de 
incisivos. 
Nesse caso, o ponto de incidência é no ápice nasal. A 
angulação vertical é de +65 graus com o plano do 
filme e a angulação horizontal é de 0(em relação ao 
plano sagital mediano. 
 
Figura 5 Região de canino 
O ponto de incidência é na asa o nariz. 
A angulação vertical é a mesma (65 graus) e a 
horizontal é de 45 graus em relação ao plano sagital 
mediano. 
O posicionamento da cabeça do paciente é o mesmo. 
Como resultado da 
radiografia parcial da 
maxila da região de caninos 
tem-se a imagem ao lado. 
 
 
 
 
Figura 6 Região de pré-molares e molares 
Para radiografar a área de pré-molares e molares, 
também coloca o longo eixo na vertical, o paciente 
segura com a mordida. A angulação vertical é de +65 
graus e a angulação horizontal é de 90 graus em 
relação ao plano sagital mediano. 
Esse é o resultado da 
radiografia oclusal da 
região de pré-molares e 
molares. 
 
 
 
 
 
Figura 7 Região de túber da maxila 
Essa é a única região que muda a angulação vertical, 
que éde 45 graus com o plano oclusal e dirigido para 
frente. E a angulação horizontal é de 45 graus em 
relação ao plano sagital mediano e dirigido para frente. 
O ponto de incidência é um pouco atrás da comissura 
pálpebra externa, de trás para frente. A incidência é 
numa parte mais posterior porque a tuberosidade é 
numa parte mais posterior da maxila. 
Esse é o resultado da 
radiografia oclusal 
parcial de maxila da 
região de túber. Ela 
serve para verificar se 
há alguma fratura de 
túber, se tem algum 
resto radicular, se há 
uma lesão. 
 
Oclusal total de mandíbula 
 
Nessa região, deve-se inclinar a cabeça do paciente 
bem para trás. Essa radiografia não tem erro para ser 
feita, é só colocar a cabeça do paciente bempara trás, 
colocar o paciente para morder o filme e colocar o 
cilindro perpendicular ao filme. 
A anglação vertival é de 90graus com o plano do 
filme. E a angulação horizontal é paralela e em linha 
com o plano sagital mediano (0 grau). Na ilustração 
anterior, o cilindro está muito próximo do paciente, há 
grande chance de apresentar meia lua. O ideal é que o 
cilindro fique mais afastado. 
 
Esse é o resultado da radiografia oclusal total de 
mandíbula. Essa não é uma radiografia para se 
observar cárie. 
Oclusal parcial de mandíbula ou de hemi-
mandíbula 
 
 
 
 
Deve-se deitar a cabeça do paciente o máximo que 
puder. A cabeça do paciente deve ficar apoiada no 
encosto da cadeira. Deve mandar o paciente olhar para 
cima. 
A imagem anterior está mostrando uma radiografia do 
lado direito. O filme é colocado com o longo eixo na 
vertical, puxado mais para o lado direito. 
A angulação vertical é perpendicular ao plano do filme 
e a angulação horizontal é 0 grau em relação o plano 
sagital mediano. 
Essa é a radiografia 
resultado da 
utilização dessatécnica, na qual se 
obtém como 
resultado uma hemi-
mandibula. 
 
 
 
 
Oclusal parcial de sínfise 
 
Nessa técnica o paciente também fica deitado. A 
angulação vertical é de 65 graus com o plano do filme 
e a angulação horizontal é de 0 graus em relação ao 
plano sagital mediano. 
 
Esse é o resultado radiográfico da região de sínfise. 
Indicações 
 
Essa é uma parcial de mandíbula do lado direito. No 
lado direto é possível observar uma lesão que provoca 
extensão da cortical da mandíbula, não provoca 
destruição. A base da mandíbula está intacta, essa é 
uma característica de lesão benigna. As lesões 
benignas geralmente preservam as linhas de força. 
Provavelmente essa lesão é um cisto. 
 
Essa radiografia mostra uma lesão bem característica 
de cisto. 
 
Nessa radiografia oclusal total de mandíbula é possível 
observar calculo no ducto de uma glândula saliva. 
 
Nessa radiografia oclusal total de maxila é possível 
observar dentes inclusos e impactados. 
 
Essa imagem radiográfica mostra um odontoma, que é 
um tumor odontogênico. Nesse caso, o odontoma 
impede a erupção do incisivo. Tem que remover a 
lesão para o dente poder erupcionar. 
 
Essa imagem radiográfica mostra um tórus 
mandibular, que é uma formação óssea exagerada. 
Essa é uma radiografia oclusal total de mandíbula. 
 
s 
Essa é uma fenda palatina bilateral. Isso é observado 
em uma radiografia oclusal total de maxila. 
A técnica oclusal é mais prática que a panorâmica, é 
possível fazer em um consultório e é mais barato.

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