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Os desafios da inclusão de alunos portadores de necessidades especiais nas escolas do Brasil ainda são muitos, é um problema ao qual vivenciamos cotidianamente pois apresenta muitas falhas e barreiras. A princípio, nota-se que através de estudos relatos sobre a real necessidade de uma equipe multiprofissional, com preparo e conhecimentos específicos para atuar de forma imparcial a educação inclusiva em nosso país. A diversidade é fomentadora de um ensino-aprendizagem global, onde possibilitamos a inclusão desses alunos socialmente, para assim atuar no percurso de seu progresso. Especialistas discutem a problemática sobre a formação docente e suas devidas posições, no combate pela defesa da exclusão social na escola, rompendo certos paradigmas, fazendo valer os direitos a uma inclusão participativa, instruindo a sociedade para ser mais justa e igualitária. Partindo desse pressuposto, é importante ressaltar que, antes de se praticar a inclusão, necessariamente praticou-se a exclusão, dessa forma, tão importante quanto praticarmos a inclusão é deixarmos de praticar a exclusão. Como afirmam alguns autores, a exclusão pode ser considerada uma negação da cidadania, onde os direitos civis são negados a um denominado grupo da sociedade, trazendo à tona essa praxe. Os direitos civis referem-se à liberdade individual, os direitos políticos dizem respeito à participação no exercício do poder político através da representação ou da participação e os direitos sociais compreendem o bem-estar do indivíduo, isto é, direitos à segurança, ao trabalho, ao lazer, à educação, à saúde, entre outros. (Brumer, Pavei, Mocelin, 2004, p. 300) Quando analisamos a problemática da inclusão de estudantes portadores de necessidades especiais notamos que ainda é um grande desafio a seguir, pois encontrar escolas na rede regular de ensino capacitadas e habilitadas para receber esses alunos ainda é uma tarefa bem distante da nossa realidade. De forma genérica, infelizmente o desrespeito é presenciado habitualmente, as leis com os direitos dos deficientes como vagas de estacionamento, assentos em transporte público, filas preferenciais e muitas outras são violadas por parte da população. O que se observa é que a teoria proposta em Lei, na verdade, não se concretiza na prática, compreendemos que ocorreu sim, um certo progresso em relação ao acesso destes alunos na escola comum, mas que a verdadeira inclusão no sistema de ensino básico ainda está muito longínquo do que é apresentado nas Leis, e em tantos outros documentos oficiais que determinam quais os rumos da educação inclusiva no nosso País. Logo, com a criação das Legislações os alunos portadores de necessidades especiais passaram a ter acesso garantido à educação nas escolas básicas como todos os outros indivíduos possuem. De acordo com a lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL,1996), é princípio da educação a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, assim como é dever do Estado garantir o atendimento especializado e gratuito aos educandos com deficiência, preferencialmente na rede regular. Portanto, é um dever da gestão escolar fazer garantir o cumprimento desta lei, para assegurar com recursos educativos esse tipo de atendimento. Mesmo frente aos avanços, essa realidade evidencia inúmeras dificuldades ainda presentes, propondo assim um aprofundamento maior. No que tange a educação especial, vemos o crescimento na inclusão e algumas melhorias, com o objetivo de promover a integração desses alunos em sala de aula. Um professor do ensino regular não pode ser diferente de um professor de inclusão, seu planejamento deve atender a todos sem distinção. No plano de aula o professor deve atender às necessidades educacionais desse aluno, possibilitando que ele tenha progresso no processo de seu aprendizado. É de suma importância utilizar recursos, estratégias diferenciadas, e em alguns casos adaptar o ambiente físico; tomamos como exemplo um aluno com autismo, considerando suas dificuldades, é possível fazer uma proposta de trabalho que possibilite além da inclusão, métodos de aprendizagem que ajudem o aluno a adquirir autonomia ao realizar suas atividades. Com métodos visuais concretos pode-se ensinar conceitos numéricos; muitas crianças autistas são boas em desenho, em artes, e também fazem uso de computadores; crianças não-verbais associam melhor as figuras do que apenas em palavras, pode-se trabalhar com a produção de cartaz, plaquinhas coloridas, letras e desenhos para ampliar sua linguagem e vocabulário, além de melhorar seu desempenho. Propor a rotina abrindo espaço para atividades de interesse do aluno autista, pois, em alguns conceitos tornam-se difíceis de serem apreendidos se não for demonstrado de forma concreta. Por esse motivo que o professor deve reconhecer as necessidades e habilidades dos seus alunos, para garantir o ensino de qualidade. Em virtude do que foi mencionado, finalizo empenhada aos limites desta pesquisa, ressaltando que, foi através dos dados colhidos dos artigos acadêmicos, e através do vídeo: “Educação Especial – MEC”, que podemos concluir a análise onde é notório perceber entre os alunos portadores de deficiência especial o quão significante para eles é a inclusão, de forma a propiciar a qualidade educacional e pessoal como um todo. Satisfatório é perceber a autoestima e bom desempenho desses alunos, frente a tantos desafios e obstáculos ainda existentes na educação do nosso país, sem diferenças, sem desigualdades, a luta continua e o que temos é o otimismo e a perseverança de um país mais humanizado. Possibilitando que sejam perduráveis políticas mais hábeis para diferentes realidades de cada região do Brasil, ressaltando que as iniciativas e as possibilidades realizadas pelos educadores são primordiais. Referência Bibliográfica BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional, n. 9394. Brasília, DF: MEC, 1996. BRUMER, A; PAVEI K; MOCELIN D. G. “Saindo da escuridão”: perspectivas da inclusão social, econômica, cultural e política dos portadores de deficiência visual em Porto Alegre”. Sociologias, v. 6, n. 11, p. 300, 2004. Dainez, Débora e Smolka, Ana Luiza Bustamante, A função social da escola em discussão, sob a perspectiva da educação inclusiva 1.1 Este artigo refere-se a uma versão ampliada e reformulada de um texto apresentado e publicado nos Anais da 37ª. Reunião Nacional da ANPED. Este trabalho recebeu apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp). Processo 2014/07413-1. As autoras agradecem a leitura atenta e os pertinentes comentários da Profa. Dra. Mônica de Carvalho Magalhães Kassar, que contribuíram para apurar os argumentos do texto. . Educação e Pesquisa [online]. 2019, v. 45 [Acessado 1 Outubro 2021] , e 187853. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1678-4634201945187853>. Epub 18 Abr 2019. ISSN 1678-4634. https://doi.org/10.1590/S1678-4634201945187853. Educação especial- MEC. Disponível em: https://youtu.be/T5E_8ct-JEA > Acesso em: 01/10/2021. Marinho, Carla Cristina, Omote, Sadao Concepções de futuros professores a respeito da Educação Inclusiva e Educação Especial. Revista Educação Especial [em linha]. 2017, 30 (59), 629-642 [fecha de Consulta 30 de Setembro de 2021]. ISSN: 1808-270X. Disponível em: https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=313153445007 Acesso em: 01/10/2021. https://doi.org/10.1590/S1678-4634201945187853 https://doi.org/10.1590/S1678-4634201945187853 https://youtu.be/T5E_8ct-JEA https://www.redalyc.org/articulo.oa?id=313153445007 Ropoli, Edilene Aparecida. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar : a escola comum inclusiva / Edilene Aparecida Ropoli ... [et.al.]. - Brasília : Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial ; [Fortaleza] : Universidade Federal do Ceará, 2010. v. 1. (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar) ISBN Coleção 978-85-60331-29-1 (obra compl.) ISBN Volume 978-85-60331-30-7 (v. 1) 1. Inclusão escolar. 2.Educação especial. I. Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. II. Universidade Federal do Ceará. III. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7103-fascic ulo-1-pdf&Itemid=30192 >Acesso em 01/10/2021. http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7103-fasciculo-1-pdf&Itemid=30192 http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=7103-fasciculo-1-pdf&Itemid=30192
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