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PROJETO DE ENSINO EM PEDAGOGIA

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
PEDAGOGIA
RODRIGO PUERTAS DA COSTA
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
SÃO PAULO
2023
rodrigo puertas da costa
PROJETO DE ENSINO
EM PEDAGOGIA
Projeto de Ensino apresentado a Universidade Anhanguera como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof.
São Paulo
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	16
8	CRONOGRAMA	17
9	RECURSOS	18
10	AVALIAÇÃO	19
CONSIDERAÇÕES FINAIS	20
REFERÊNCIAS	22
INTRODUÇÃO
A educação inclusiva é um assunto importante de ser abordado tanto no meio acadêmico quanto no meio estudantil onde é vivenciado toda a prática deste assunto, todos os alunos precisam ter um ensino eficaz para que possam se desenvolver intelectualmente independente se há alguma deficiência física ou mental. 
Frias (2008) afirma que abordar a educação inclusiva requer conhecer os aspectos da educação especial, é um projeto que possibilita ao professor melhores conhecimentos e técnicas para melhorar a perspectiva de educar a todos os alunos. 
Segundo o material de formação docente Educar na Diversidade (2005) é preciso buscar o aprendizado planejando e desenvolvendo atividades que trabalhem na cooperação em situações para abordar o ensino a todos com equidade, proporcionando vivencias desafiantes nos métodos aplicados de educação. Tudo isso contribuirá para transpor barreiras impostas e incentivar o respeito e a valorização da diversidade na população.
A educação escolar de crianças com deficiência tem sido temática de grande importância recentemente, devido os desafios e dilemas que coloca em termos das políticas públicas e das práticas educativas cotidianas. Essa temática está em destaque na agenda de pesquisas que focalizam a educação especial no contexto das políticas de educação inclusiva, expandindo o alvo das investigações a respeito das condições e de como vem sendo feito o acolhimento educacional de alunos com deficiência que passam a frequentar o âmbito escolar (BRANCO e ALMEIDA, 2019).
O Estatuto da Pessoa com Deficiência (EPD) regulamentado pela Lei 13.146/2015 conceitua pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial; estas limitações podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. Desde a vigência do referido estatuto, a pessoa com deficiência mental ou intelectual tornou-se capaz de exercer os atos da vida civil.
23
TEMA
Por meio de revisão literária em uma pesquisa qualitativa, os artigos e livros sobre o assunto, bem como parte da legislação pertinente, são demonstrados ao longo do trabalho, destacando pontos importantes da educação inclusiva.
JUSTIFICATIVA
Justificando-se o presente tema por sua inegável relevância para o universo escolar bem como para toda a sociedade, acredita-se que há necessidade de constante debate em busca de ferramentas para a inclusão de todos no setor da educação bem como em todos os setores da sociedade.
PARTICIPANTES
Este trabalho visa contribuir para o meio acadêmico e futuras pesquisas científicas sobre o tema.
OBJETIVOS
Aprofundar as práticas de ensino da educação inclusiva e da educação especial como um todo.
.
PROBLEMATIZAÇÃO
	Quais aspectos da educação especial precisam ser considerados para melhorar a perspectiva de educar a todos os alunos?
REFERENCIAL TEÓRICO
 Tópicos Da Educação Inclusiva
Na escola, o respeito às diferenças e à diversidade relaciona-se à busca por uma sociedade que possa conviver com os demais, não dependendo de características físicas ou individuais; dessa forma, a inclusão passa a ser impulsionadora como preceito na educação. Segundo Dainez e Smolka, 2019, estamos inseridos em uma sociedade que busca uma relação de pertencimento, em que possamos nos sentir integrantes dela. Diante disso, a aceitação das diferenças precisa estar presente no processo educativo, por meio da qual escola passe a disseminar novas formas de acolher a todos os alunos, com ou sem deficiência (NEVES; RAHME; FERREIRA, 2019).
Vigotski (1997) sensibiliza-se com o potencial do gesto educativo na condição de lesão orgânica e argumenta pela premência de mudança das condições de ensino; além disso, clama por formas de organização da sociedade orientada por uma ética sócio-política pautada na justiça e na igualdade social, a fim de ancorar a participação efetiva de todos e de cada indivíduo nas práticas e atividades culturais. Assim, de acordo com Garcia e López, 2019, as políticas públicas voltadas à inclusão escolar perpassam pela criação de medidas, que contemplem o respeito às diferenças de forma a viabilizar, além do acesso, a permanência e o desenvolvimento da aprendizagem.
A elaboração da Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI) é tecida em dois pontos: a necessidade de transformação dos processos de ensino-aprendizagem, para que sejam capazes de atender às diferenças dos estudante e internacionalização do movimento pela Educação Inclusiva. Assim sendo, baseada no princípio constitucional do direito de todos à educação, a PNEEPEI assegura-se alinhada à defesa pela permanência e acesso de todos os alunos nas escolas acesso, o que se apresenta aliada com a Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e Protocolo Facultativo (KASSAR et al., 2018). 
A Política focaliza o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes identificados como público alvo da Educação Especial nas escolas regulares, as quais devem garantir (MEC, 2008):
Transversalidade da educação especial desde a educação infantil até a educação superior; atendimento educacional especializado; continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino; formação de professores para o atendimento educacional especializado e demais profissionais da educação para a inclusão escolar; participação da família e da comunidade; acessibilidade urbanística, arquitetônica, nos mobiliários e equipamentos, nos transportes, na comunicação e informação; e articulação intersetorial na implementação das políticas públicas(MEC, 2008).
A educação inclusiva mostra-se como um modelo educacional firmado na percepção dos direitos humanos e filiado à criação de sistemas educacionais inclusivos, em que alterações consideráveis na cultura da escola e na sua estrutura são necessárias de modo que todas as necessidades dos alunos fossem atendidas. Esse processo de inclusão abrange atividades orientadas pela igualdade e diferença como valores inseparáveis aptos para promover a superação da lógica da exclusão; de confrontar práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las; de atender às necessidades específicas de todos os alunos (QUEIROZ e GUERREIRO, 2019). 
De acordo com Burgstahler (2015) os professores são identificados como peça-chave para a inclusão dos alunos, sendo necessário rever os projetos de ensino para facilitar a aprendizagem de todos os alunos. 
No entanto, em alguns estudos realizados, evidencia-se que uma das principais barreiras que um aluno com deficiência tende a enfrentar é aquela relacionada a projetos de ensino não inclusivos e atitudes negativas dos professores, Hewett et al. (2017), por exemplo, ponderou que as dificuldades vivenciadas pelos alunos estavam relacionadas ao planejamento inflexível e a projetos de ensino homogêneos e padronizados. Além disso, os professores não são treinados no uso das metodologias pedagógicas mais adequadas para lidar com uma sala de aula diversificada (LOVET et al., 2015).
 Segundo o pensamento de Holloway (2001, p. 597), percebe-se que a metodologia utilizada pelos professores são encontrados alguns problemas pelos alunos com deficiência durante o desenvolvimento das aulas, entre os mais comuns, destacam-seas limitações para tomar notas, devido à velocidade com que os professores explicam ou a falta de participação e interação nos processos de ensino e assim os estudantes repetidamente exigem cada vez mais que os professores modifiquem seus estilos de ensino.
Legislação específica
A Constituição Federal expressa em seu artigo 205, o direito à educação, bem como as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, na Lei n. 9.394/96 (Brasil, 1996). Também estabelecem que pessoas que possuam necessidades educacionais especiais deverão ter um atendimento educacional direcionado, de preferência de maneira pública (BORGES, 2006).
Segundo Melo (2012, p.395):
a inclusão social consiste em um processo bilateral no qual as pessoas excluídas e a sociedade buscam, em parceria, efetivar a equiparação de oportunidades para todos, construindo uma sociedade democrática na qual todos conquistariam sua cidadania, na qual a diversidade seria respeitada e haveria aceitação e reconhecimento político das diferenças.
A inclusão escolar no Brasil já faz parte da discussão dos movimentos educacionais sobre alunos com necessidades físicas ou intelectuais, buscando a eficácia entre a prática e a legislação brasileira. Neste contexto, a Educação Física, como componente curricular obrigatório, possui o desafio de incluir alunos com necessidade especiais, todavia há muito que se fazer quanto à isso. (COSTA; SOUZA, 2014).
Mesmo com leis que brasileira garantam o acesso e a permanência de estudantes com deficiências nas escolas da rede regular de ensino, sabe-se que a inclusão ainda é uma realidade distante do contexto escola. Há muitos estudantes com diferentes deficiências que permanecem excluídos ou com participação limitada nas aulas (COSTA; SOUZA, 2014).
Segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) escolas, classes ou serviços especializados precisam fazer atendimento educacional sempre que as situações específicas dos alunos não permitirem a sua integração nas classes comuns de ensino regular. Com a aprovação da LDB em 1996, a educação especial passa a ser debatida na prática e firmada como parte da educação da rede regular, oferecendo a esses alunos o direito de permanecer dentro das escolas regulares com maior apoio (STELLA e MASSABNI, 2019).
Neste contexto de inclusão, visto que o aluno está inserido na sociedade, alguns documentos que norteiam as práticas pedagógicas consideram conteúdos importantes para a vida, fora do ambiente escolar e um destes se trata do Parâmetro Nacional Curricular. 
Os PCNs nada mais são do que uma referência para a transformação de objetivos, conteúdos e didática do ensino (PCN, 2016) Tratando-se dos temas transversais, torna-se relevante conceituá-los de maneira simples, como os problemas da sociedade brasileira, na busca por soluções e conscientização dos cidadãos sobre necessidades do bem comum, sendo tratados na escola e instituições de ensino (LUDKE; ANDRE,MAZZOTA, 2013).
Nos PCN’s, incluem-se a Ética, o Meio Ambiente, a Pluralidade Cultural, a Saúde, a Orientação Sexual, o Trabalho e o Consumo, cientes que há outros tão importantes quanto esses que surgem no desenvolvimento dos grupos sociais. Note-se que estes temas devem estar incluídos em todas as disciplinas.
Observa-se que no Brasil, a implementação de propostas relacionadas aos portadores de necessidades especiais é tema bastante complexo, não só na educação, mas também nas questões de emprego e todos os demais direitos, que segundo alguns pesquisadores, se deve ao seu caráter assistencialista que mesmo sendo tema de frequentes debates e com a legislação de apoio, vincula-se a alguns tipos de iniciativas e disposições individuais. 
Segundo Borges (2006): “os dispositivos legais servem como sustento as açõoes estabelecidas, pela política educacional e, se constituem em preceitos a serem utilizados como ferramentas, para embasar o cumprimento das ações contidas nos textos e nas recomendações de organismos internacionais”.
A Constituição Federal estabelece como fundamentos da República a cidadania e a dignidade da pessoa humana (art. 1° inc. II e III), e como um de seus objetivos fundamentais a promoção do bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e credo. 
O seu artigo 5º destaca o direito à igualdade e a educação para todos, sem distinção, visando um pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. 
O artigo 205 e 206 inciso I, determina como um dos princípios para o ensino, a: “igualdade de condições de acesso e permanência na escola”, acrescentando que o “dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de acesso aos níveis mais elevados de ensino, da pesquisa e da criação artística segundo a capacidade de cada um.” 
Nota-se que a educação especial tem o amparo da referida lei, ressaltando de novo que a LDB nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 em seu capítulo V, “Da Educação Especial”, art. 58: “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais”. (LEI DE DIRETRIZES E BASES N°9394/96, Capítulo V, Art.58, 1996).
 Ao adotar a prática inclusiva como um objetivo de curto prazo, as políticas públicas desconsideram que: os ambientes físicos não estão preparados para receber esses indivíduos e que a adequação desses espaços vai exigir um grande investimento em infraestrutura e equipamentos, cujas verbas geralmente inexistem. 
Há que educar os cidadãos para que aprendam a receber, dar acolhimento, integrar e aprender a se relacionar com o que é diferente, causas primárias dos casos de rejeição por parte de alguns integrantes da sociedade. Já o professor, precisa ter tempo para refletir e adequar as suas práticas pedagógicas aos novos desafios sem comprometer a qualidade de seu trabalho. 
Segundo o pensamento de Ludke (2013, p. 21):
adotar o objetivo de curto prazo, a intervenção junto às diferentes instâncias que contextualizam a vida desse sujeito na comunidade, no sentido de nelas promover ajustes (físicos, materiais, humanos, sociais, legais, etc.) que se mostrem necessários, para que a pessoa com deficiência possa imediatamente adquirir condições de acesso ao espaço comum da vida na sociedade.
Há que se notar o despreparo dos professores do ensino regular para receber em suas salas de aulaos alunos com necessidades especiais, além de os muitos alunos com vários problemas de disciplina e aprendizagem. Considerando que o ensino regular tem excluído, de maneira sistemática, grande parcela da população escolar que apresentam problemas pessoais dos mais diversos, cria-se um panorama das dificuldades da inclusão (GÓES, 2014).
 Implantação da Educação Inclusiva
A implantação da Educação Inclusiva no sistema de educação básica teria enfrentado entraves institucionais e culturais, trazidos de uma escola tradicionalista e conservadora, havendo ainda outras barreiras que impediriam a transformação de nossas escolas, como o corporativismo dos que se dedicam às pessoas com deficiências, a ignorância de muitos pais, a fragilidade de grande maioria deles diante do fenômeno da deficiência de seus filhos. 
Seguindo a determinação que o Plano Nacional de Educação – PNE, dispõe no artigo 214, o município de Taubaté instituiu em 15 de julho de 2016 a Lei Complementar n° 392 que “aprova o seu Plano Municipal de Educação, com vigência de 10 anos e traz a proposta educacional do Município, as suas expectativas, diretrizes, objetivos, metas e ações”. (Plano Municipal de Educação de Taubaté, 2016, p1). 
Na diretriz do Plano Nacional de Educação que determinou a plena integração de todos os alunos, sempre que possível, nas escolas regulares, o Plano Municipal de Educação de Taubaté, tratou de garantir os direitos dos alunos com necessidades especiais e define as estratégias e prazos para cumprimento dos direitos garantidos neste Plano. 
A Meta 4, em consonância com o PNE, adotou o mesmo textoque trata exclusivamente da Educação Inclusiva. Com a implantação dos Planos Nacional, Estaduais e Municipais, além dos Decretos, Regulamentos e Normas que o Brasil adotou, seria possível ao país, já em 2018 e de maneira integral, a implantação de um sistema nacional de educação básica democrático, inclusivo, de qualidade e para todos. 
Figura 1 – Matrículas de inclusão no ensino regular (2004/2016)
Fonte: (Diversa.org.br, 2018).
De fato, as pesquisas mostraram um aumento das matrículas de estudantes portadores de necessidades especiais em escolas regulares. No entanto, ainda seriam necessários importantes mudanças que pudessem garantir a continuidade desses processos, como por exemplo: investimentos na formação de educadores, no aprimoramento das práticas pedagógicas, na acessibilidade arquitetônica e tecnológica, na construção de redes de aprendizagem, no estabelecimento de parcerias entre a comunidade e a gestão pública. 
Seria necessário considerar-se ainda, que não bastaria integrar os alunos com necessidades especiais ao ambiente escolar com objetivo de socializá-los com outras crianças, mas efetivar a Educação Inclusiva para propiciar um ensino de qualidade para todos os alunos, independentemente de suas singularidades. A escola comum deveria se adaptar para receber igualmente todos os alunos. Mas, apesar de este atendimento ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino, a legislação educacional ainda considerava a existência de atendimento especializado fora da escola quando não fosse possível esta integração.
METODOLOGIA
Por meio de revisão literária em uma pesquisa qualitativa, os artigos e livros sobre o assunto, bem como parte da legislação pertinente, são demonstrados ao longo do trabalho, destacando pontos importantes da educação inclusiva.
Com finalidade de alcançar os objetivos proposto para uma reflexão pessoal e profissional, durante essa pesquisa, fora feito um levantamento, embasamento teórico através de uma metodologia de revisão bibliográfica, apoiando-se em autores que defendam uma educação significativa, compromissada e com a participação ativa de todos os envolvidos. 
CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	2021
	
	JUL
	AGO
	SET
	OUT
	NOV
	DEZ
	Escolha do tema. Definição do problema de pesquisa
	x
	X
	X
	X
	
	
	Definição dos objetivos, justificativa.
	x
	X
	X
	X
	
	
	Definição da metodologia.
	
	
	
	X
	X
	
	Pesquisa bibliográfica e elaboração da fundamentação teórica.
	
	
	
	X
	X
	
	Entrega da primeira versão do projeto.
	
	
	
	
	X
	
	Entrega da versão final do projeto.
	
	
	
	
	X
	X
RECURSOS
Este trabalho utilizou-se de livros e revistas acadêmicas, além de banco de dados virtual como Google Acadêmico e Scielo. 
AVALIAÇÃO
A avaliação desse trabalho deve considerar a resposta a problemática proposta e o desenvolvimento dos objetivos iniciais aqui apresentados. Assim será possível concluir se os resultados do trabalho foram alcançados.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse trabalho de pesquisa teve como objetivo central, além de fazer uma breve análise, considerar as necessidade da Educação Especial contemporânea, sendo uma revisão literária, observando-se que os livros e artigos sobre o assunto são de grande importância, funcionando como um ponto de partida para mostrar inovações que muitos não estão acostumados. Há que se reformar a educação para que os cidadãos também se envolvam neste tema junto com os educadores, profissionais que vivem essas questões em seu cotidiano e, em seu íntimo, como parte da sociedade e conhecedores da necessidade de transformar a sociedade
Para que se pudesse entender os principais aspectos da Educação Inclusiva, buscou-se relacionar as principais leis e decretos que regiam o tema, as características da escola inclusiva ideal, recomendada por especialistas da área de acessibilidade e adaptação para portadores de necessidades especiais com as necessidades do ambiente escolar e dos alunos, independentemente de suas singularidades. 
Procurou-se apresentar conceitos de Educação Especial, Atendimento Educacional Especializado e as diferenças entre os principais distúrbios e transtornos com os quais professores e equipes escolares encontrariam no ambiente escolar inclusivo.
Trata-se assim de um desafio diário para a escola, para a nossa cultura, do ponto de vista político e para as práticas pedagógicas, fazendo parte deste atendimento especializado não só o aluno com alguma deficiência, mas também os excluídos por outras razõespelo fracasso escolar. 
Portanto para finalizar, cabe ressaltar que a inclusão não é uma ameaça, muito menos uma mera questão de terminologia, é apenas uma expressão linguística e física de um processo histórico que não se iniciou e nem terminará hoje. Na verdade, a inclusão não tem fim, se entendida dentro deste enfoque dinâmico, processual e sistêmico que procuramos levantar nesta revisão.
Para que a inclusão de alunos com necessidades especiais no sistema de ensino regular possibilita o resgate da cidadania e ampliação das perspectivas existenciais, pois não basta uma legislação que determinem a criação de cursos de capacitação básica de professores, nem a obrigatoriedade de matrículas nas escolas da rede pública
Espera-se que novos artigos e pesquisas sejam escritos a fim de fomentar o interesse pelo tema, devido à sua relevância no universo educacional e na sociedade, servindo aos acadêmicos bem como a outros cidadãos, que podem cobrar junto ao legislativo e ao poder público, em geral, novas alternativas para uma inclusão de qualidade.
REFERÊNCIAS
BRANCO, Ana Paula Silva Cantarelli; ALMEIDA, Maria Amélia. Avaliação da satisfação de estudantes público-alvo da educação inclusiva em cursos de pós-graduação de universidades públicas. Avaliação (Campinas), Sorocaba, v. 24, n. 1, p. 45-67, May 2019. 
BRASIL. Educação Inclusiva: o direito à diversidade. Brasília: Secretaria de Educação Especial, 2004. v. 1. 
BRASIL, 2015, Lei n. 13.146, de 6 de jul. de 2015. Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. 
BRASIL. MEC. Política para Educação Especial. Disponível em: 
portal.mec.gov.br › arquivos › pdf › politicaeducespecial. Acesso em 20 set 2023.
BORGES, F.P. Educação Física Adaptada: o aprendizado, vivência, e a formação do conhecimento: uma construção acadêmica. EFDeportes.com, Revista Digital, São Paulo, ano 11, n.103, dez. 2006. http://www.efdeportes.com/efd103/efa.htm
BURGSTAHLER, S. Abrindo portas ou fechando-as com força? Práticas de aprendizagem on-line e alunos com deficiência. Inclusão Social, Lisboa, v. 3, n. 6, p. 69-79, 2015. 
COSTA, A.M.; SOUSA, S. B.; Educação Física e Esporte Adaptado: história, avanços e retrocessos em relação aos princípios da integração/inclusão e perspectivas para o século XXI. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Campinas, v.25, n.3, p. 27-42, maio 2014.
DAINEZ, Débora; SMOLKA, Ana Luiza Bustamante. A função social da escola em discussão, sob a perspectiva da educação inclusiva. Educ. Pesq., São Paulo, v. 45, e187853, 2019.
FRIAS, Elzabel; Menezes, Maria. INCLUSÃO ESCOLAR DO ALUNO COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS: contribuições ao professor do Ensino Regular. PDE - Programa de Desenvolvimento Educacional, PR, 2008.
GARCIA, Rosalba Maria Cardoso; LÓPEZ, Verónica. Políticas de Educação Especial no Chile (2005 - 2015): Continuidades e Mudanças. Rev. bras. educ. espec., Bauru, v. 25, n. 1, p. 1-16, 2019.
 
GÓES, Maria Cecília Rafael. LAPLANE, Adriana Lia Frizman de . (Org.) Políticas e práticas da educação inclusiva. São Paulo: Autores Autorizados, 2004.
HEWETT, R.; DOUGLAS, G.; MCLINDEN, M.; KEIL, S. Desenvolvendo um ambiente de aprendizado inclusivo para alunos com deficiência visual no ensino superior: acomodação mútua progressiva e experiências de aprendizagem no Reino Unido. European Journal of Special Needs Education, Reino Unido, v. 32, n. 1, p. 89-109, 2017. 
HOLLOWAY, S. A experiência do ensino superior na perspectiva de estudantes com deficiência. Disability & Society, Reino Unido, v. 16, p. 597-615, 2001. 
KASSAR,Mônica de Carvalho Magalhães et al. Educação especial na perspectiva da educação inclusiva em um município de mato grosso do sul. Cad. CEDES, Campinas,  v. 38, n. 106, p. 299-313,  Dec.  2018.
LOVET, TS; KRESIER, N.; CAMARGO, E.; GRUBBS, M.; KIN, EJ; Burge, PL; CULVER, SM STEM. Experiências de professores com alunos com deficiência em uma instituição de doação de terras. Journal of Education and Training Studies, Holanda, v. 3, n. 1, p. 27-38, 2015. 
LUDKE Menga; ANDRÉ, E. D. A. Marli. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 9ª.Ed. 2013.
NEVES, Libéria Rodrigues; RAHME, Mônica Maria Farid; FERREIRA, Carla C. Disponível em: Mercês da Rocha Jatobá. Política de Educação Especial e os Desafios de uma Perspectiva Inclusiva. Educ. Real., Porto Alegre, v. 44, n. 1, e84853, 2019. 
QUEIROZ, Julia Graziela Bernardino de Araújo; GUERREIRO, Elaine Maria Bessa Rebello. Política Educacional e Pedagógica da Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva na Rede de Ensino Público de Manaus. Rev. bras. educ. espec. Bauru, v. 25, n. 2, p. 233-248, 2019. 
STELLA, Larissa Ferreira; MASSABNI, Vânia Galindo. Ensino de Ciências Biológicas: materiais didáticos para alunos com necessidades educativas especiais. Ciênc. educ. (Bauru), Bauru, v. 25, n. 2, p. 353-374, Apr.  2019.
VYGOTSKI, Lev Semyonovich. Obras escogidas. V. Madrid: Visor, 1997.

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