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diario_de_campo_2_Como jovem em abstinencia

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DIÁRIO DE CAMPO
ESTÁGIO I
	 Campo de estágio: xxxxxxxxx
Tutora/Orientadora pedagógica Local: xxxxxxxxx 
CRESS Nº: xxxx
 Supervisora de Campo: xxxxxxxxxxxxx
 CRESS Nº: xxxxx
 Estagiária: xxxxxxxxx
 Matrícula: xxxxxxxxxx
	Atividade: Atendimento psicossocial
Data: 24/09/21
Horas: 06
	ATIVIDADES/AÇÕES REALIZADAS
	ANÁLISE CRÍTICA DA ATIVIDADE
	 
Atendimento ao retorno do usuário
 
 
	Hoje foi realizado atendimento ao usuário da semana passada. É a segunda vez que ele retorna ao a serviço. No primeiro atendimento estava acompanhado de sua mãe, que relatou as dificuldades de reintegração do filho ao núcleo familiar, devido à falta de disciplina com as regras da casa. Dificuldade que é compreensível, morando na rua e em vários lugares,. A adaptação é conflitante, pelo distanciamento que o usuário tem com núcleo familiar, pelas suas várias idas e vindas na tentativa de ficar longe das drogas. A volta ao convívio familiar é uma readaptação com os membros da família, ambos precisam novamente fazer o processo de reconhecimento dos costumes para fortalecimento do vínculo, a ajuda deve ser mútua, possibilitando uma convivência menos conflitante. O Centro de Atenção Psicossocial AD contava com grupos de apoio que faziam essa integração participativa de usuários e membros da família, fortalecendo tanto a família quanto o usuário. 
“Vários estudos demonstraram que, em grupos de apoio, os familiares dos dependentes químicos podem adquirir: procedimentos para controlar o uso de drogas, como: estabelecer regras e limites; ofertar carinho e apoio; dialogar; aprender a lidar com o usuário de drogas, ajudá-lo, fortalecê-lo no processo de recuperação, motivá-lo a buscar ajuda e se manter no tratamento, além de contribuir para a melhora do relacionamento familiar; e oferecer mais uma chance ao usuário de continuar inserido na família.”(Guerra 2017). 
 O usuário retornou hoje à unidade do serviço do CAPS, para seguir o atendimento que já estava agendado. Hoje, diferente do atendimento anterior, compareceu sozinho sem a presença da mãe. Na escuta de anterior, ficou acordado entre a mãe e ele, que, em decorrência do aniversário do irmão caçula passariam juntos a data comemorativa Ele na ocasião, estava sem contato com os entorpecentes há duas semanas, hoje ele disse estar firme no propósito de continuar no distanciamento das mesmas, contou que logo após o aniversário do irmão caçula saiu da casa da sua mãe, indo morar com sua tia. Relatou que teve um desentendimento com sua irmã a qual diz fala não ter um bom relacionamento, em contra partida disse que se sente mais acolhido junto de sua tia por haver mais afinidade entre ele e o núcleo familiar da casa da tia, Relatou que lá ele é acolhido, e que pelo fato existirem mais moradores no mesmo terreno se sente mais forte, é incentivado a fazer trabalhos na casa e que lá sua tia deixa determina as funções que cada deve desempenhar. Na conversa com minha supervisora de campo ele estava tranquilo, mostrou disposição a continuar o tratamento e o desejo de ficar cada vez mais longe das drogas. Relatou que faz leitura da bíblia, e que tem ido aos cultos evangélicos, em companhia de sua outra tia. Ele fala que tem se sentido mais tranquilo e determinado, mas que em algumas vezes tem irritabilidade por conta da abstinência,. 
 “O diagnóstico de uma dependência química exige a avaliação de diversos aspectos, uma vez que os padrões de consumo de drogas na atualidade são diversificados, sendo a dependência o último estágio. Além disso, o tratamento da drogadição é algo prolongado. Entretanto, romper o ciclo de dependência é algo muito difícil e delicado, pois os indivíduos que se tornam dependentes vivenciam um sofrimento físico e psíquico intensos, tendo sua vida afetada, bem como suas famílias, amigos e a comunidade de uma forma geral (Pratta,2009).”
 O acompanhamento psicossocial onde oportuniza o usuário e sua família expor suas angustias e sofrimento em decorrência dos prejuízos causados pelos entorpecentes, a escuta que é feita, direciona os caminhos que deverão ser seguidos na busca pela evolução do tratamento do usuário e da família. 
Referência:
 GUERRA, Marcella Regina Silva Rieiro; VANDENBERGHE, Luc. Abordagem do comportamento de uso abusivo de substâncias psicoativas no Brasil: o estado da arte. Pesqui. prát. psicossociais,  São João del-Rei ,  v. 12, n. 3, p. 1-22, dez.  2017 .   Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-89082017000300008&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  30  set.  2021
 Pratta , Elisângela Maria Machado. Psicologia: Teoria e Pesquisam, Abr-Jun 2009, Vol. 25 n. 2, pp. 203-211
 www.scielo.br/j/ptp/a/fvMV4H47vTXFg9GxxXS4dtb/?lang=pt&format=pdf >acessos em 30  set.  2021.
 
	OBSERVAÇÃO DO SUPERVISOR:
OBSERVAÇÃO DO TUTOR ORIENTADOR LOCAL
_____________________________
Supervisor de Campo
	
_______________________________
Professor-Tutor Externo/Orientador pedagógico Local

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