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UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA 
FACULDADE DE CIÊNCIAS INTEGRADAS DO PONTAL 
 
DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE ATRITO 
 
Objetivo 
 
Determinar o coeficiente de atrito estático µe e cinético µc entre duas superfícies de contato. 
 
Equipamentos 
 
1 plano inclinado articulável com escala de 0o a 45o graus. 
1 plataforma auxiliar para atrito 
 corpos de prova (Disco de alumínio, latão, borracha e madeira). 
1 cronometro 
1 dinamômetro 
1 fio de poliamida 
1 balança 
1 brumo 
1 régua 
2 detectores fotoelétricos e acessórios 
 
Introdução Teórica 
Ao colocarmos um corpo de massa m sobre um plano 
inclinado, ele ficará em repouso enquanto a força de atrito FA 
entre o corpo e o plano for igual em módulo e de sentido 
contrário à resultante das forças aplicadas no bloco, 
segundo a direção do plano inclinado (Fig.1). Na situação 
em que o movimento está iminente, se valida a relação: 
FA = µe N 
onde e µ é uma constante chamada coeficiente de atrito 
estático entre os materiais de que são feitos o corpo e o 
plano inclinado. Este coeficiente não depende da área das 
superfícies em contacto (nem do peso dos corpos), mas sim 
da natureza e acabamento dessas superfícies.
Supondo que o ângulo de inclinação do plano é pequeno, o corpo manter-se-á em equilíbrio 
pois a componente útil do peso (paralela ao plano) não será suficiente para compensar a 
força de atrito estático. À medida que se aumenta o ângulo θ, a componente útil do peso 
aumenta também, atingindo-se, em determinado ponto, a igualdade entre a referida 
componente do peso e a força de atrito estático FA. Nesse instante o coeficiente de atrito 
pode ser determinado pela relação: 
µe = tg θ 
Habitualmente é mais difícil colocar o corpo em movimento sobre o plano do que 
manter esse movimento. Este fato é traduzido pelo maior valor do coeficiente de atrito 
estático relativamente ao coeficiente de atrito cinético. Ou seja, a força de atrito que surge 
entre duas superfícies em contato é maior quando as superfícies estão em repouso relativo, 
do que quando existe movimento entre elas. O coeficiente de atrito cinético µc pode ser 
determinado experimentalmente através de medidas da aceleração a, que o corpo adquire 
no seu movimento ao longo do plano inclinado de ângulo θ, isto é: 
a = g (sen θ - µc cos θ) 
onde g representa a aceleração da gravidade. Portanto, através da medida da aceleração 
do movimento do corpo ao longo do plano inclinado, pode-se determinar o coeficiente de 
atrito cinético. A medida da aceleração a, pode ser feita com base na relação que existe 
entre a distância percorrida pelo corpo ao longo do plano inclinado, x, e o tempo gasto 
durante o seu percurso, t, o seja: 
x = ½ at 2 
Assume-se, nos cálculos, que o valor da aceleração da gravidade é conhecido e 
dado por g = 9.80 m s-2. 
 
ATIVIDADE I (coleta de dados) 
 
(a).- Familiarize-se com o equipamento e monte-o conforme a Fig. 2. Assegure-se que a 
base do suporte este nivelada. Fixe a plataforma auxiliar com o parafuso existente no topo 
do plano inclinado. Limpe a gordura que pode existir entre a superfície plástica e a superfície 
do corpo de prova. Que cuidados devem ser observados para evitar os erros grosseiros 
nesta experiência. Que dificuldades encontraram e como essas podem influenciar na suas 
medidas. Determine o peso do corpo de prova e anote esse resultado. 
(b).- Com corpo de prova (disco de alumínio, latão, borracha e madeira) em contato com a 
rampa auxiliar, gire o manipulo dos fuso de elevação contínua, inclinando o plano articulável 
até o ângulo de 15o . Determine o valor da força de atrito estático que neste caso atua entre 
o corpo de prova e o plano inclinado. 
(c).- Eleve a rampa continuamente, até começar o deslizamento. Anote o ângulo para o qual 
ocorreu o deslizamento (ângulo crítico). Em seguida diminua levemente a inclinação até 
obter um movimento vagaroso do móvel. (não se preocupe em obter um movimento 
perfeito). Repita este procedimento no mínimo por 5 vezes. 
(d).- Escolha um ângulo de inclinação para o plano superior, tal que seja superior ao ângulo 
crítico anteriormente determinado (desta forma o corpo não estará em equilíbrio sobre o 
plano). 
(e).- Fixe a distância x, a percorrer sobre o plano inclinado (a maior possível de acordo 
com as condições da experiência). Marque o ponto de partida. A seguir, largue o corpo de 
prova (sem velocidade inicial) sempre desde o ponto de partida e cronometre o tempo de 
passagem até o final da distancia x. Repita esta medida no mínimo 5 vezes. Elabore uma 
tabela com os valores de x e t medidos. (não esqueça os erros associados a cada uma das 
grandezas). 
 
ATIVIDADE II (análise do experimento) 
 
(a).- Calcule a média dos valores medidos para o ângulo θ e o desvio padrão desta medida. 
Com estes valores calcule o valor de µe e da incerteza ∆µe que lhe está associada. 
(b).- Calcule a média dos tempos cronometrados e seu desvio padrão. Faça um gráfico de x 
vs t2 e determine graficamente a aceleração do móvel a partir do coeficiente angular da reta 
ajustada. 
(c).- Sabendo que, para a situação estudada, espera-se que a aceleração do sistema tenha 
a forma a = g (sen θ - µc cos θ), calcule o coeficiente de atrito cinético. 
(e).- Como este experimento poderia ser melhorado? 
 
ATIVIDADE III (opcional) 
 
Repita todo o procedimento para a determinação do coeficiente de atrito cinético usando 
dois detectores fotoelétricos.

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