Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO – UFMA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E AMBIENTAIS – CCAA CURSO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA DISCIPLINA: LABORATÓRIO DE FÍSICA RELATÓRIO A DETERMINAÇÃO DOS COEFICIENTES DE ATRITO ESTÁTICO E DE ATRITO CINÉTICO DE DESLIZAMENTO. DOCENTE: WASHINGTON DA SILVA SOUSA DISCENTES: KLOWERT POVOAS DOS SANTOS LUIZIANE SOUSA DA COSTA CHAPADINHA, 2019 INTRODUÇÃO Para demonstrar a força e determinar o coeficiente de atrito estático, deslizamos um corpo sobre a superfície de um plano inclinado; o ângulo de inclinação deste plano é então aumentado até que a força peso vença a força de atrito, fazendo com que este corpo deslize sobre a rampa de madeira. Pôde-se assim determinar o coeficiente de atrito estático. Na sequência, utilizando a mesma rampa e o mesmo corpo, mas agora com um ângulo de inclinação superior ao que foi medido para o coeficiente de atrito estático, repetimos o experimento, desta feita com o objetivo de medir o coeficiente de atrito cinético. Com o apoio de foto sensores instalados nas extremidades do plano, medimos a distância e o tempo utilizado pelo corpo para se deslocar de uma extremidade à outra. OBJETIVO Determinar com aproximação o coeficiente de atrito estático, o coeficiente de atrito cinético (deslizamento) e a força de atrito estático e a força de atrito cinético. MATERIAL E MÉTODOS MATERIAL 01 plano inclinado articulável- EQ001.24; 01 plataforma auxiliar- EQ001.23; 01 corpo de prova de madeira, 35 x 50 x 80 mm- EQ001.05; MÉTODOS Com a parte esponjosa do corpo de prova em contato com a rampa auxiliar, giramos o manipulo do parafuso de elevação contínua, inclinado o plano articulável até o ângulo 15°. Para completar a tabela 1 (parte 2 do experimento) com o corpo de prova de contato na rampa, fomos dando umas leves pancadas e aumentando o ângulo até o corpo de prova conseguir um movimento uniforme. O corpo de prova não se moveu sob a ação da força de 0,2 N. Aumentando a intensidade das forças de 0,2 N em 0,2N completamos a Tabela 1 Superfícies em contato: Tampo da mesa e esponja Força Aplicada em (N) Ocorrência ou não de movimento (sim) ou (não) 0,2 Não 0,4 Sim 0,6 Sim 0,8 Sim 1,0 Sim 1,2 Sim 1,4 Sim 1,6 Sim O menor valor da força aplicada capaz de iniciar o movimento entre as superfícies esponjosas do corpo de prova e a superfície da mesa foi de 0,4 N. Após virar o corpo de prova deixando sua superfície de madeira em contato com a mesa, completamos a Tabela 2. Tabela 2 Superfícies em contato: Tampo da mesa e madeira Força Aplicada em (N) Ocorrência ou não de movimento (sim) ou (não) 0,2 Sim 0,4 Sim 0,6 Sim 0,8 Sim 1,0 Sim 1,2 Sim 1,4 Sim 1,6 Sim O valor da menor força requerida para mover o bloco foi de 0,2 N. Comparando as respostas dos itens 4.1 e 4.2 a superfície de esponja necessitou de uma força maior para entrar em movimento, em relação à de madeira, devido sua superfície ter mais rugosidade e essa rugosidade faz a mesa gerar uma força de atrito igual a força aplicada, por isso é necessário uma força maior para que o corpo se movimente. Por causa que o corpo de prova só entrará em movimento quando a força aplicada superar o valor da força de atrito estático máximo (fe máxima). Quando a resultante externa for nula, isso acontece no intervalo inicial, significa que a força de atrito estático (fe) tem o seu valor em módulo igual ao da força externa aplicada, podendo variar de zero até o limite máximo em que fica na iminência de entra em movimento. O valor da força normal é igual ao peso do corpo de prova, logo a FN = 0,8 N. Com base nos dados da Tabela 2, o valor do coeficiente de atrito estático entre as superfícies de madeira do corpo e a da mesa é: 𝜇𝑒 = 𝐹𝑚𝑖𝑛 𝑁 = 0,2 0,8 = 0,25 Esse valor não pode ser tabelado, pois é um valor aproximado, e o coeficiente de atrito cinético é um pouco menor que o atrito estático, e os dados obtidos não são de exata precisão. Na primeira situação, onde o corpo com a parte esponjosa pararia primeiro. Pois na superfície esponjosa apresenta mais rugosidade, o atrito é maior que o atrito da madeira. M.R.U (Movimento Retilíneo Uniforme), pois sem o atrito o movimento seria continuativo. Essa afirmação é verídica, pois o corpo não pode modificar seu estado de repouso ou movimento sozinho, a menos que uma força externa resultante não nula atue sobre o corpo. A força de atrito cinético é determinado pela seguinte equação: 𝐹𝑎𝑐 = 𝜇𝑐. 𝑁 Onde Fac é a força de atrito cinético quando o corpo está em movimento, μc o coeficiente de atrito cinético e N a força Normal, que no caso do plano horizontal é igual a força Peso (P). • A determinação dos coeficientes de atrito estático e de atrito cinético de deslizamento. Diagrama de forças – I, atuantes sobre o corpo de prova. 𝑃𝑥 = 𝑃. 𝑠𝑒𝑛Ө 𝑃𝑥 = 0,8.0,25 ⇒ 𝑃𝑥 = 0,2𝑁 𝑃𝑦 = 𝑃. cos𝜃 𝑃𝑦 = 0,8.0,96 ⇒ 𝑃𝑦 = 0,76𝑁 O móvel não desce a rampa pois a sua componente Px não supera a força de sua força de atrito (fe). O valor da força de atrito estático (fe) que atua sobre o corpo de prova e plano inclinado, é igual a componente Px. Logo, fe= 0,2 N. Mantendo o corpo de esponja para baixo e elevando a rampa continuamente (dando algumas pancadinhas) até começar a deslizar. Anotando na TABELA 1 o valor do ângulo, em que o deslizamento foi aproximadamente uniforme. TABELA 1 número de medidas executadas ângulo de ocorrência de movimento aproximadamente constante 1 10° 2 15° 3 20° 4 25° 5 30° ângulo médio encontrado 20° Diagrama de forças – II atuantes sobre o móvel, considerando o ângulo médio do movimento aproximadamente uniforme. 𝑁 = 𝑃. cos𝜃e 𝑓𝑒 = 𝑃. 𝑠𝑒𝑛𝜃 𝑃𝑦 = 0,8.0,93 ⇒ 𝑃𝑦 = 0,74𝑁 𝑃𝑥 = 0,8.0,34 ⇒ 𝑃𝑥 = 0,27𝑁 Percebe-se que essas expressões são verídicas e N= Py e fe = Px. 𝑓𝑒 = 𝜇𝑒.𝑁 𝑃. 𝑠𝑒𝑛𝜃 = 𝜇𝑒. 𝑃. cos𝜃 𝜇𝑒 = 𝑠𝑒𝑛𝜃 cos𝜃 Uma fez que, 𝜇𝑒 = 𝑠𝑒𝑛𝜃 cos𝜃 e sabemos que a fórmula de 𝑡𝑔𝜃 = 𝑠𝑒𝑛𝜃 cos𝜃 , podemos concluir que μe= tgθ. • Calculo do μe: 0,27 = 𝜇𝑒. 0,74 𝜇𝑒 = 0,27 0,74 ⇒ 𝜇𝑒 = 0,36𝑁 Dado que as forças fe e N variam com as componentes Px e Py, respectivamente, a constante de equilíbrio estático μe também variará, uma vez que ao alterar o ângulo θ da superfície, alteramos também a relação de contato entre o corpo e a superfície da prancha. CONCLUSÃO No primeiro instante nota se que o corpo permanece em repouso, pois as forças de atrito estático e a componente F paralela à superfície se equilibram, pois as duas têm módulos iguais onde uma tem sentido oposto à outra. Com tudo conclui-se que a força de atrito estática é maior que a força d e atrito cinética, pois para que o corpo comece a se movimentar é necessário elevar a rampa continuamente até que o corpo desenvolva um a velocidade constante, e a partir do início do movimento pode-se diminuir um pouco o ângulo que o corpo permanecerá com velocidade constante, diminuindo a força d e atrito estático. porém devem ser considerados os possíveis erros de operação ou ainda a instabilidade do equipamento no instante em que se confere os resultados. O ângulo encontrado é aproximado, visto que a obtenção das medidas o correu quando o objeto começou a deslizar. Em consequência dessa aproximação de ângulo o valor do coeficiente de atrito também deverá ser um valor aproximado, já que o seu valor depende do ângulo de inclinação do plano, e ao fato de este ângulo ter variado bastante durante o experimento.
Compartilhar