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APS ETICA GERAL E PROFISSIONAL FERNANDA PASCUCCI DOS ANJOS | RA: 8900902 | TURMA 3209C02 Resenha crítica do artigo LA RESPONSABILIDAD PROFESIONAL DE LOS ABOGADOS. Revista de Direito do Consumidor, vol. 32/1999 | p. 155 - 173 | Out - Dez / 1999 | DTR\1999\641. O artigo trata da responsabilidade profissional de um advogado perante o exercício contratual. Inicialmente podemos entender que a responsabilidade profissional é algo que se pesa muitos nos dias atuais, não só na área da advocacia, mas também como na área de medicina, vemos vários episódios que ferem a ética e o profissionalismo da profissão. Com o avanço da tecnologia é possível notar que as denúncias de negligência profissional se tornam mais decorrentes. Entretanto esse aumento se deve ao fato que realmente as maiorias das ações antiéticas aumentaram diante do avanço tecnológico em razão de hoje tudo ser gravado e exposto nas mídias, ou que esse problema de responsabilidade profissional já é antigo e agora que estão se tornando mais públicos? De todo modo, a linha de quebrar a responsabilidade profissional é bem tênue, haja vista que não há necessidade que se aconteça uma falha grave para que haja a responsabilidade e que dessas vezes a culpa seja do próprio advogado. É de suma importância entender a responsabilidade da profissional, pois é sobre defender e advogar por uma vida ou um patrimônio de alguém, e com isso traz grande responsabilidade de entender a importância de saber como devemos seguir nesse caminho respeitando de forma ética e legal o próximo. Em que pese hoje, de forma teórica, não ter mais distinção entre relação contratual e extracontratual na responsabilidade, ainda está há essa distinção de forma legal. Isso porque, entende-se que a relação entre o advogado e seu cliente é meramente contratual constituída por um acordo prévio. A relação extracontratual ocorre quando o advogado é oficial de defesa e atua em razão de função pela prestação de serviços em razão da sua profissão. De forma superficial, o trabalho do advogado é defender o interesse do cliente perante o Tribunal, entretanto é muito mais que isso. A esfera judicial deveria ser o último meio de resolução de conflito procurado pela sociedade, isso porque a nossa APS ETICA GERAL E PROFISSIONAL FERNANDA PASCUCCI DOS ANJOS | RA: 8900902 | TURMA 3209C02 justiça não é célere e muitas das vezes igualitariamente justa para as partes. O trabalho e a responsabilidade do advogado não remetem somente perante o tribunal, a natureza do serviço jurídico envolver tarefas e cumprimento de prazos processuais, diligências e aconselhamento judicial pois, a partir desse trabalho pode ser que seja fechados acordos e resoluções de conflitos extrajudiciais que tragam mais benefício e um resultado mais justo para ambas as partes e mais célere também. O trabalho e a responsabilidade do advogado não consistem em somente exercer a profissão jurídica, mas sim continuar estudando e aperfeiçoando suas teses e compreensão da doutrina moderna. A área do Direito sofre com constante mudanças nas normas jurídicas legais, isso faz com que o estudo do profissional não pare quando recebe o diploma, mas sim continua por toda sua vida enquanto exercer a atividade jurídica. Isso faz com que a responsabilidade profissional atinja outras categorias com a sociedade. Importante ressaltar, que na responsabilidade profissional, temos que entender que o advogado pode passar por patrocinador ou representante legal de seu cliente. Isso porque a distinções e o resultado das obrigações fazem diferença para o âmbito jurídico. Podemos entender que o “patrocinador” há exceções de responsabilidades e obrigações, isso porque o advogado não está atuando de forma incisiva na reclamação, ele apenas informa o cliente, como por exemplo, a necessidade de se apresentar ao juízo, a se manifestar nos autos, ou a possibilidade de recorrer contra uma decisão. Quando o advogado é representante legal do seu cliente, é de sua responsabilidade responder os atos processuais com cautela e em defesa após de ter feito toda uma análise detalha e critica sobre o caso e documentos apresentado pelo cliente. O advogado, na condição de representante legal possui mais autonomia para andarilhar processualmente, pois é conhecedor dos fatos e dos direitos para advogar ou defender seu cliente. A responsabilidade do profissional também é maior quando se trata de procurador pois o cliente não está ali agindo de forma onipresente, isso faz com que o advogado tenha a plena responsabilidade de responder pelos atos processuais ali praticados, como por exemplo uma perda de prazo, ou uma multa por má-fé em razão de um ato grosseiro cometido pelo advogado contra a outra parte ou ao juiz. APS ETICA GERAL E PROFISSIONAL FERNANDA PASCUCCI DOS ANJOS | RA: 8900902 | TURMA 3209C02 Muitas vezes a culpa pela responsabilidade atribuída ao profissional pode extrapolar de uma conduta em que o advogado está à mercê do cliente como apresentação de documentos em que o prazo ocorre em ‘in albis’ Diante disso, a culpa do advogado deve ser analisada de fora em ocorreu omissão por culpa do profissional, e assim a responsabilidade deve ser dirigida a ele, podendo até agravar a contudo dependendo de alguns casos. Essa falha do advogado, muitas vezes pode surgir uma responsabilidade com o seu cliente que ocasionalmente perdeu uma oportunidade ou ação em razão dessa falha. Dessarte que há uma limitação de dever de se responsabilizar e até indenizar o cliente pelas razões perdas em processo, mas nem sempre ela ocorre, isso porque deve se atentar ao fato das chances que o cliente tinha ou não em ganhar o processo. Ademais, o dever de indenizar é muito relativo ao provar ou que a conduta ou omissão do advogado foi lesiva ao ponto de gerar um dano moral ou material. E conforme trazido no texto, o dano ‘imaterial’ possibilita que o aspecto punitivo esteja mais presente para evitar mais acontecimento da falta de responsabilidade do profissional.
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