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Direito das Obrigações 68207-Resposta caso concreto plano de aula 1

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Direito Civil 2 
 
 
 
Caso 1 
 
 
 
 
 
 
 
Nome do Aluno: XXXXXXXXXXXXXXXXXX 
Campus XXXXXXXXX 
XX semestre - noturno 
Matrícula: XXXXXXXXXXXXX 
Caso 1 
“- Saiba o senhor que o ordenamento civil obrigacional brasileiro não dispõe de 
norma específica reguladora do denominado adimplemento ruim. O art. 422 de 
nosso Código Civil, porém, ao estabelecer as normas gerais sobre contraltos 
dispõe: “Os contrantes são obrigados a guardar, assim na conclusão do contrato, 
como em sua execução, os princípios de probidade e boa-fé”, estando ambos 
ligados à concepção da relação obrigacional como processo. - Assim sendo, Seu 
Raimundo, caso o senhor não cumpra com sua obrigação, ou seja, pague o aluguel 
em atraso, vou usar meu direito potestativo e colocá-lo em sujeição! Estas foram 
as palavras de Maria Clarisse para Raimundo Nonato, locatário de um imóvel de sua 
propriedade, ao saber que ele havia dado uma grande festa para comemorar o 
aniversário da esposa, mas estava com o aluguel atrasado há quase dois meses e 
alegava dificuldades financeiras insuperáveis para justificar o atraso. Sem entender 
muito bem o significado das palavras de sua senhoria, Raimundo procura você, seu 
advogado, e faz as seguintes perguntas: 
a) A que se pode associar a concepção da relação obrigacional como um processo? 
Resposta: Se pode associar com o contrato social, como também ao 
comportamento social típico, a visão orgânica e total da obrigação, deveres 
secundários, resultantes do principio da boa-fé objetiva e também da 
existência de deveres de conduta, mesmo depois de cumprido o dever 
principal. 
b) Que significa esse tal direito potestativo da Dona Maria Clarisse? 
Resposta: É um direito subjetivo que não admite contestações, por 
exemplo em um caso de divórcio, uma das partes requerendo a separação 
a outra parte aceitando ou não, o divórcio terá um desfecho positivo. 
c) Por que a obrigação não se confunde com sujeição ? 
Resposta: Elas não se confundem pois a obrigação é o vínculo entre o 
sujeito ativo e o sujeito passivo em sentido estrito, em virtude da qual uma 
pessoa fica adstrita a satisfazer uma prestação de fazer ou não fazer. 
Sendo que a sujeição é a obrigação de fazer, de se sujeitar a um direito 
potestativo, onde uma das partes encontra-se em estado de sujeição e 
consequentemente a outra em posição de poder. 
 
 
QUESTÃO OBJETIVA 1 (resposta “c”) 
Relacionado ao conceito de obrigação formulado pelos autores, é CORRETO dizer: 
(A) é um direito subjetivo absoluto porque permite a uma pessoa exigir de outra 
certo comportamento; 
(B) é um direito subjetivo relativo porque permite a uma pessoa exigir a prática de 
certa conduta de toda a comunidade (erga omnes); 
(C) é um direito subjetivo absoluto porque trata das relações que se estabelecem 
entre as pessoas sobre uma coisa (ius in re), e todas as demais pessoas ficam 
sujeitas a respeitá-lo; 
(D) é um direito subjetivo relativo porque é o poder de uma pessoa de exigir de 
outra a prática de certo comportamento em decorrência de um fato específico; 
(E) é um direito subjetivo absoluto de uma pessoa impor à coletividade que 
respeite o seu nome, a honra e a dignidade. 
 
QUESTÃO OBJETIVA 2 (resposta “c”) 
O direito das obrigações emprega o vocábulo obrigação no sentido técnico-jurídico 
de: 
(A) qualquer espécie de vínculo ou de sujeição da pessoa; 
(B) submissão a uma regra de conduta, cuja autoridade é reconhecida ou 
forçosamente se impõe; 
(C) vínculo jurídico de conteúdo patrimonial, que se estabelece de pessoa a pessoa, 
colocando-as, uma em face da outra, como credora e devedora; 
(D) qualquer dever jurídico preexistente; 
(E) dever jurídico sucessivo, decorrente da violação de um dever jurídico originário.

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