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Kríscia Oliveira - 01776854683
Prof. Danuzio Neto 
 Aula 04 
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Geografia para Agente de Pesquisas e Mapeamento do IBGE 
 
 
 
 
Aula 04: Geografia 
Geografia para Agente de Pesquisas e 
Mapeamento do IBGE 
Prof. Danuzio Neto 
Kríscia Oliveira - 01776854683
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 Aula 04 
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Geografia para Agente de Pesquisas e Mapeamento do IBGE 
SUMÁRIO 
SUMÁRIO 2 
A DINÂMICA DO ESPAÇO URBANO BRASILEIRO – A ESTRUTURA URBANA E AS GRANDES 
METRÓPOLES 3 
OS PRIMEIROS PASSOS DE UMA ESTRUTURA URBANA BRASILEIRA (PERÍODO COLONIAL) 3 
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL E A URBANIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO 5 
ECONOMIA E ESPAÇO URBANO 7 
ETAPAS DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA BRASILEIRA 10 
Até a década de 1930 (etapa 1) 11 
A partir da década de 1930 (etapa 2) 11 
Entre as décadas de 1950 e 1980 (etapa 3) 11 
Da década de 1980 aos dias atuais (etapa 4) 11 
CONSEQUÊNCIAS DA URBANIZAÇÃO DESORDENADA 14 
AS CIDADES TÊM CUSTO 17 
ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO 18 
A VERTICALIZAÇÃO DAS CIDADES 19 
O PAPEL DOS GRANDES CENTROS ATUALMENTE 20 
QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 21 
LISTA DE QUESTÕES 34 
GABARITO 41 
RESUMO DIRECIONADO 42 
 
 
 
Kríscia Oliveira - 01776854683
Prof. Danuzio Neto 
 Aula 04 
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Geografia para Agente de Pesquisas e Mapeamento do IBGE 
A DINÂMICA DO ESPAÇO URBANO BRASILEIRO – A 
ESTRUTURA URBANA E AS GRANDES METRÓPOLES 
OS PRIMEIROS PASSOS DE UMA ESTRUTURA URBANA BRASILEIRA 
(PERÍODO COLONIAL) 
Principalmente no Nordeste e no Sudeste brasileiro, várias vilas foram fundadas nas primeiras décadas do 
nosso período colonial. Dentre as mais importantes, podemos citar: 
• Igaraçu e Olinda em PERNAMBUCO; 
• Vila do Pereira, Ilhéus, Santa Cruz e Porto Seguro na BAHIA; 
• São Vicente, Cananéia e Santos em SÃO PAULO. 
 
Durante o período colonial, no entanto, não havia interesse no desenvolvimento urbano das novas terras 
descobertas, que eram meramente exploradas para benefício da metrópole, Portugal. 
Apesar do descobrimento do Brasil ter se dado em 1500, Salvador, que foi a capital do Brasil até 1763, só 
foi fundada em 1549, quando em Vila do Pereira, na cidade soteropolitana, chegaram colonos e burocratas, por 
determinação do rei de Portugal, a fim de construir a primeira capital brasileira. 
À época, apenas com muito esforço as vilas da colônia conseguiam atingir o status de cidade, o que 
demandava reconhecimento formal por parte da Coroa. 
Foi só a partir da Proclamação da República, em 1889, que as vilas passaram a ser chamadas de 
cidades, oportunidade em que seus territórios (urbano ou rural) passaram a ser chamados de municípios. 
Por conta do tipo de acesso dos europeus ao território brasileiro, e também pela facilidade de escoamento 
das mercadorias nacionais, a ocupação do nosso território ao longo da história se concentrou em cidades 
litorâneas, o que reforçou o processo de colonização do tipo agrário-exportador adotado no período. Até hoje, as 
três cidades mais populosas do Brasil estão na faixa Litorânea: São Paulo (que fica a apenas 80km do mar), Rio de 
Janeiro e Salvador. 
Durante o CICLO DO OURO da economia brasileira (século XVII e XVIII), houve um intenso processo de 
urbanização, e também de efervescência política e cultural em Minas Gerais, além da ocupação de Goiás e 
Mato Grosso, dando início a um processo mais consistente de interiorização do país. 
Foi no seio da efervescência político-cultural trazida no ciclo do ouro que houve a Inconfidência Mineira, 
em Minas Gerais, claro. 
Por conta do clima de debates e desenvolvimento cultural da região, foi naquele momento também que 
houve o surgimento de grandes poetas do Arcadismo, como Cláudio Manoel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga. 
Assim como ajudou no processo de interiozação do país, o ciclo do ouro, quando entrou em decadência, 
teve também o efeito contrário. Foi assim que regiões mineiras mais distantes do litoral, como Goiás e Mato 
Grosso, acabaram presenciando um esvaziamento de suas terras. 
A partir de então, houve uma grande migração para a província de São Paulo, onde se iniciava a o 
desenvolvimento da CAFEICULTURA. Essa migração (e a cafeicultura) possibilitou o desenvolvimento de várias 
cidades até hoje importantes, como TAUBATÉ, BRAGANÇA e CAMPINAS. São Paulo, até então, era uma cidade 
de pequeno a médio porte, que só iria alcançar grande desenvolvimento urbano e econômico com o advento do 
cultivo do café em suas terras. 
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Prof. Danuzio Neto 
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Geografia para Agente de Pesquisas e Mapeamento do IBGE 
PRIMEIROS PASSOS DA URBANIZAÇÃO NO BRASIL 
- A ocupação do território brasileiro historicamente se concentra em cidades litorâneas 
- Salvador é fundada em 1549 e mantém o status de capital do Brasil até 1763 (214 anos). 
- Durante o ciclo do ouro (século XVII e XVIII), Minas Gerais ganha relevância política e cultural. 
No mesmo período começa a ocupação de Goiás e Mato Grosso (interiorização do país). 
- Com a decadência da mineração, Goiás e Mato Grosso sofrem processo de esvaziamento, 
enquanto uma grande migração para São Paulo se inicia. 
- São Paulo se desenvolve e ganha relevância com a cafeicultura. 
 
 
 
 
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Geografia para Agente de Pesquisas e Mapeamento do IBGE 
CHEGADA DA FAMÍLIA REAL E A URBANIZAÇÃO DO RIO DE JANEIRO 
Um grande marco para o processo de urbanização do Brasil foi a chegada da Família Real Portuguesa ao 
Rio de Janeiro, em 1808. 
À época, até a cidade mais importante do Brasil tinha ares rurais e proviciais. 
Até então, o Rio de Janeiro, capital da colônia do Brasil desde 1763, era uma cidade colonial de proporções 
moderadas, com casas térreas simples e ruas estreitas, boa parte delas sem calçamento. Os atrativos sociais eram 
poucos e limitavam-se a eventos religiosos, como idas à igreja, procissões e festas religiosas, além de passeios no 
Passeio Público e outras poucas áreas propícias a caminhadas. A capital colonial, modesta, precisaria fazer ainda 
um grande esforço para se adequar à nova condição de Corte e de sede do Império português. 
Até a chegada da Corte, eram os próprios governadores da cidade e os vice-reis que realizavam esforços, 
quase sempre com verbas reduzidas, para tornar o Rio de Janeiro menos insalubre. Apesar deste esforço, um dos 
aspectos que mais causou estranheza à Família Real no Rio de Janeiro eram justamente as condições de 
salubridade. Em meio a um calor sempre abafado e úmido nas ruas e casas, a cidade convivia com a proliferação 
de doenças. Havia ainda pântanos e charcos, que deixavam o ar sempre úmido, o que, associados ao intenso calor, 
criavam o ambiente propício para o desenvolvimento de epidemias que frequentemente assolavam a 
população. 
Outro problema que se apresentou logo que a Família Real chegou foi a acomodação da Corte, o que gerou 
uma crise habitacional. Quando a aristocracia e os membros da Realeza aportaram no Rio de Janeiro, houve uma 
quantidade considerável de famílias e pessoas que necessitavam de moradia ao chegar em terras brasileiras, 
inclusive o próprio príncipe, e que perfaziam uma demanda habitacional que a cidade não tinha como satisfazer, a 
menos que desalojasse seus próprios moradores, o que, de fato, acabou acontecendo. 
Além das dificuldades existentes decorrentes da pouca quantidade de casas para abrigar tantos novos 
súditos de uma vez (e que não parariam de chegar nos anos seguintes), havia também o problema da pouca 
qualidade e simplicidade das casas, consideradas “inadequadas” para abrigar altos membros da nobreza e do 
governo. 
Falta de água, de saneamento e de víveres foram outros impasses que surgiram naquela cidade, então sem 
preparo para abrigartão grande número de novos moradores. 
Para tentar resolver esses problemas práticos e urgentes, o príncipe regente criou a INTENDÊNCIA 
GERAL DE POLÍCIA DA CORTE nos moldes da que havia em Lisboa, órgão que desempenharia o papel de 
remodelar a cidade, realizando obras de melhoramento, além de policiar as ruas, não somente reprimindo o crime, 
mas disciplinando a população e imprimindo novos hábitos mais "civilizados" e de acordo com a nova ordem 
pública urbana. 
Criada em 10 de maio de 1808, a Intendência de Polícia da Corte acumulava várias funções, o que a 
assemelhava mais a um órgão como uma prefeitura dos dias atuais, do que necessariamente com uma delegacia 
de polícia. Algumas de suas principais atribuições eram: 
• A SEGURANÇA, 
• A INVESTIGAÇÃO dos crimes e captura dos criminosos, 
• A realização de obras públicas e de abastecimento, e 
• A SOLUÇÃO DE QUESTÕES LIGADAS À ORDEM PÚBLICA, dentre elas a vigilância da população, 
a repressão e correção de comportamentos considerados inaceitáveis. 
 
 
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Geografia para Agente de Pesquisas e Mapeamento do IBGE 
Outra particularidade da Intendência era a dimensão do seu poder, já que ela representava a autoridade 
do monarca e acumulava os poderes legislativo, executivo e judiciário, tendo o intendente o status de ministro. 
Elaborava, também, editais e posturas, estabelecendo leis e regras de comportamento, promovia devassas, 
julgava os suspeitos de crime, e executava as punições – ou seja, acumulavam os papéis de legislar, policiar, 
investigar e julgar. 
A transferência da família real e da Corte portuguesa, com todo seu aparato burocrático e seus hábitos 
europeus, para a cidade do Rio de Janeiro em princípios do século XIX, foi um projeto e um acontecimento de 
grandes proporções sem precedentes na história do Brasil, que deixou, certamente, marcas profundas nas feições 
e nos hábitos da cidade e seus moradores, e na colônia como um todo. O RIO DE JANEIRO VIVEU UM 
VERDADEIRO SURTO DE URBANIZAÇÃO, com grandes obras de reformas e melhoramentos que 
transformaram a cidade em uma nova Corte, adequada a seu novo papel como sede do Império português. 
Essas reformas, porém, significaram mais do que mudanças físicas e geográficas no espaço urbano; já que 
deu início a uma nova ordem urbana, na qual a cidade, seus habitantes e seus costumes foram disciplinados à moda 
europeia, emitindo um ar civilizado necessário à nova Corte. Por outro lado, o contato com os brasileiros também 
ensinou aos que chegavam alguns hábitos e aspectos da vida colonial. 
 
 
 
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ECONOMIA E ESPAÇO URBANO 
O espaço urbano está mais relacionado com o setor terciário (de serviços) – e com o setor secundário 
(indústrias) em menor medida – que com o setor primário, que tem maior afinidade com o espaço rural. 
O processo de urbanização do espaço brasileiro, inclusive, foi acelerado por conta da industrialização do 
nosso país, especialmente a partir do final do século XIX. Esse processo ganhou maior impulso após os anos 1930, 
com a presença mais intensiva de indústrias que iriam contribuir sobremaneira para a urbanização rápida e 
desordenada que caracterizou o nosso país. 
Foi a partir da década de 1930, com a industrialização e a instalação de ferrovias, rodovias e novos 
portos, que se estruturou uma rede urbana em escala nacional. Isto aconteceu porque, até então, o Brasil era 
formado por ARQUIPÉLAGOS REGIONAIS que se comunicavam quase que exclusivamente com suas metrópoles 
e capitais regionais. Nesta fase as redes urbanas estavam estruturadas apenas em escala regional, sendo ainda 
incipientes os fluxos inter-regionais, o que muito contribuiu para a CONCENTRAÇÃO URBANA em escala 
regional. Esta fase foi responsável por dar origem a importantes polos de crescimento urbano econômico, o que 
fortaleceu o poder político em grandes frações do território. É o caso de Belém, Fortaleza, Recife, Salvador, Belo 
Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre, capitais de estados que, posteriormente, 
constituíram regiões metropolitanas que abrigavam aproximadamente 18% da população do país em 1950 e mais 
de 30% em 2008. 
Da revolução de 1930, responsável por levar Getúlio Vargas ao poder, até meados da década de 1970, 
durante o regime militar, o governo federal concentrou investimentos de infraestrutura industrial – 
principalmente de produção de energia e sistema de transportes – na região SUDESTE, que, consequentemente, 
tornou-se grande centro de atração populacional. Esta migração, principalmente em virtude da modernização 
e diversificação das atividades desenvolvidas no campo e da atração exercida pela cidade, acentuou-se a partir da 
década de 1950, período que assistiu a uma crescente migração da população do campo para as grandes cidades. 
Na segunda metade do século XX, por conta do intenso ÊXODO RURAL ocasionado pela mecanização das 
atividades produtivas no meio rural. Essa mecanização gerou uma grande onda de desemprego no campo, o 
que culminaria em grandes levas de migrantes para as principais cidades brasileiras, onde procuravam 
oportunidade de trabalho. 
Como se sabe, os migrantes que a região Sudeste recebeu à época eram, em sua maioria, trabalhadores 
sem qualificação e que aceitavam trabalhos mal remunerados. Por conta de estas metrópoles não estarem 
preparadas para o fluxo migratório, estes trabalhadores acabaram por se concentrar na periferia das grandes 
cidades, em locais sem infraestrutura urbana adequada, como cortiços e favelas. 
Fique atento! 
ÊXODO RURAL – É a migração que moradores do campo, em busca de melhores condições 
de vida, fazem das áreas rurais em direção aos centros urbanos. 
Esse movimento migratório causa vários problemas sociais, pois parte desses migrantes não 
possui a qualificação profissional exigida nos mercados em que eles tentam se inserir. 
Desta forma, há um aumento populacional desordenado nas cidades de destino. Além disso, 
estas cidades passam a lidar com o problema do desemprego e do subemprego (vendedores 
ambulantes, catadores de materiais recicláveis e flanelinhas, por exemplo). 
 
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Assim, foi graças à INDUSTRIALIZAÇÃO e ao ÊXODO RURAL ocasionado pela mecanização do campo, 
que a década de 1960 foi o período em que o Brasil, pela primeira vez, passou a ter uma população de maioria 
urbana. 
Nas décadas de 1970 e 1980 este processo foi intensificado em nosso país. A mecanização da produção 
agrícola fez com que trabalhadores do campo se deslocassem para as cidades em busca de oportunidades de 
trabalho. Hoje, o deslocamento do campo para a cidade continua, mas em percentuais menores. 
O intenso processo de urbanização no Brasil gerou o FENÔMENO DA METROPOLIZAÇÃO (ocupação 
urbana que ultrapassa os limites das cidades) e, consequentemente, o desenvolvimento de grandes centros 
metropolitanos como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Salvador, Goiânia, Manaus, entre outros. 
Atualmente, mais de 85% dos habitantes do Brasil residem nas cidades, sendo: 
• O SUDESTE a região com o maior percentual de população urbana: 93,14%, e 
• O NORDESTE a região com o maior percentual de habitantes vivendo em áreas rurais: 26,88%. 
 
 
A maneira pelo qual o país se urbanizou, de maneira desorganizada e um tanto caótica, foi responsável por 
diversos tipos de desigualdade do espaço urbano: 
• TAMANHO DAS CIDADES; 
• NÚMERO DE HABITANTES; 
• NÍVEIS DE AVANÇO ECONÔMICO por região e 
• Ofertas de INFRAESTRUTURA ASSIMÉTRICA. 
 
Neste processo de urbanização brasileiro, a região SUDESTEpassou a abrigar o maior contingente 
populacional do país e a possuir as maiores taxas de urbanização, especialmente SÃO PAULO e RIO DE JANEIRO, 
que abrigam mais de 90% de seus habitantes nas cidades. 
Por outro lado, as regiões NORTE e NORDESTE apresentam os estados menos urbanizados: PARÁ, 
MARANHÃO e PIAUÍ. 
Quanto aos índices populacionais mais baixos, estes estão no ACRE e em RORAIMA, que apresentam 
baixa densidade populacional. 
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Um estado com características interessantes neste tema é Goiás, que tem uma população relativamente 
pequena, mas com elevado nível de urbanização. Isso se deve graças à grande quantidade de pessoas que 
habitam tanto a região metropolitana de Goiânia quanto o entorno do Distrito Federal. Assim como São Paulo 
e Rio de Janeiro, cerca de 90% da população goiana é urbana, mas o seu número total de habitantes é de apenas 
6,7 milhões de pessoas aproximadamente. Por outro lado, apenas capital de São Paulo possui sozinha mais de 12 
milhões de habitantes. 
Após o longo processo de URBANIZAÇÃO, ÊXODO RURAL e METROPOLIZAÇÃO presenciados ao longo 
do século XX, o início do século XXI tem se caracterizado por um gradativo processo de descentralização, com 
o crescimento das metrópoles de médio porte e a desmetropolização — quando as cidades médias passam a 
receber uma maior carga de investimentos, indústrias, empregos e habitantes. 
De certa forma, as cidades maiores e as grandes metrópoles passaram, como parte dessa nova fase, por 
um PROCESSO DE DESINDUSTRIALIZAÇÃO, MAS SEM PERDER A SUA RELEVÂNCIA. 
Atualmente, essas grandes cidades continuam se modernizando, mas deixaram de ser cidades 
industriais para se tornarem CENTROS BUROCRÁTICOS, FINANCEIROS e ADMINISTRATIVOS, onde 
concentram a maior parte das sedes das grandes empresas nacionais e internacionais. 
URBANIZAÇÃO POR REGIÃO (DADOS CENSO 2010) 
REGIÃO POPULAÇÃO URBANA 
SUDESTE 92,9% 
CENTRO-OESTE 88,8% 
SUL 84,9% 
NORTE 73,5% 
NORDESTE 73,1% 
BRASIL 84,4% 
 
 
 
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Geografia para Agente de Pesquisas e Mapeamento do IBGE 
ETAPAS DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA REDE 
URBANA BRASILEIRA 
Quando se compara com a Europa e os Estados Unidos, que começaram a se urbanizar de forma mais 
acelerada no século XIX, o processo de urbanização, tanto do Brasil quanto da América Latina, ocorreu de forma 
mais intensa apenas no século XX, e de forma: 
• RETARDATÁRIA (tardia); 
• RÁPIDA 
• DESIGUAL e 
• DESORDENADA. 
 
Mas, afinal de contas, o que é urbanização? 
Urbanização é o aumento da população em zonas urbanas em detrimento das zonas rurais e teve o seu 
processo expandido e acelerado, em nosso país, por causa da industrialização. 
Com o crescimento das indústrias e de maiores ofertas de trabalho, o aumento populacional foi 
significativo nos centros urbanos. 
No Brasil, até a década de 1960, a maior parte da população brasileira vivia nos campos (zonas rurais). 
Esse tipo de conhecimento sempre é cobrado em provas, como podemos observar a seguir: 
Questão para fixar 
(CESPE/CEBRASPE - SEDUC/AL - 2018) 
À Geografia está posto o desafio de pensar a cidade em sua perspectiva espacial, isto é, a necessidade da 
produção de um conhecimento que dê conta da construção de uma teoria da prática sócio-espacial urbana 
para desvendar a realidade urbana em sua totalidade e as possibilidades que se desenham no horizonte e 
para a vida cotidiana na cidade. Significa pensar o processo de reprodução do espaço urbano em suas várias 
dimensões. 
Ana Fani. A produção do espaço urbano, São Paulo, 2011, p. 67 
Considerando que o texto precedente tem caráter unicamente motivador, julgue o item a seguir a respeito 
dos processos de urbanização e metropolização. 
Os processos de urbanização e metropolização dos países subdesenvolvidos ocorreram posteriormente aos 
dos países desenvolvidos, em meados do século XX, de forma intensa e planejada. 
( ) Certo ( ) Errado 
Comentário: 
A questão acerta quando afirma que os processos de urbanização e metropolização dos países 
subdesenvolvidos ocorreram posteriormente aos dos países desenvolvidos, em meados do século XX. 
A questão erra, porém, quando afirma que esses processos ocorreram de forma intensa e planejada. Eles 
realmente foram intensos, mas aconteceram de forma desigual e desordenada. 
 Gabarito Errado 
 
A seguir, apresento as etapas do processo de urbanização brasileiro. 
 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/seduc-al
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Geografia para Agente de Pesquisas e Mapeamento do IBGE 
Até a década de 1930 (etapa 1) 
Com menor integração entre as diferentes regiões do país, até a década de 1930 as migrações e o 
processo de urbanização orbitavam principalmente em ESCALA REGIONAL, com as respectivas metrópoles 
funcionando como polos de atividades fabris e comerciais. 
Assim, observa-se que as atividades econômicas que impulsionaram a urbanização desenvolviam-se de 
forma INDEPENDENTE e ESPARSA pelo território nacional. 
Havia um início de integração econômica entre São Paulo (região cafeeira), a Zona da Mata nordestina 
(cana-de-açúcar, cacau e tabaco), o Meio-Norte (algodão, pecuária e extrativismo vegetal) e a região Sul (Pecuária 
e policultura), mas esta ainda se mostrava bastante incipiente. 
Com a modernização da economia, no entanto, as regiões Sul e Sudeste formaram um mercado mais 
integrado que, posteriormente, incorporou o Nordeste e, em fase posterior, também o Norte e o Centro-Oeste. 
 
A partir da década de 1930 (etapa 2) 
Assistiu-se a uma EXPANSÃO DA INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (instalação de ferrovias, 
rodovias e novos portos) e de telecomunicações do país, o que contribuiu para a maior UNIFICAÇÃO DO 
MERCADO NACIONAL. 
Neste período, no entanto, ainda havia uma tendência à CONCENTRAÇÃO DAS ATIVIDADES URBANO-
INDUSTRIAIS NA REGIÃO SUDESTE, o que contribuiu para uma ATRAÇÃO POPULACIONAL PARA ESTA 
REGIÃO. Foi assim que, principalmente para as metrópoles de São Paulo e do Rio de Janeiro, os grandes polos 
industriais do Sudeste, começou a afluir um contingente de mão-de-obra gigantesco vindo de regiões que não 
apresentavam o mesmo ritmo de crescimento econômico. 
Foi bastante intenso, especialmente, o fluxo de mineiros e nordestinos para as duas metrópoles. Como 
resultado, estas cidades, que não possuíam infraestrutura para receber tal demanda, começaram a se tornar 
centros urbanos caóticos, dando início a problemas sociais que ainda são uma triste realidade nos grandes centros 
urbanos. 
 
Entre as décadas de 1950 e 1980 (etapa 3) 
O ÊXODO RURAL e a MIGRAÇÃO INTER-REGIONAL se intensificaram, com aumento ainda mais veloz 
da população metropolitana nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul. 
Nesse período, o aspecto mais marcante da estruturação da rede urbana brasileira foi a CONCENTRAÇÃO 
ACENTUADA DA POPULAÇÃO EM GRANDES CIDADES, como São Paulo e Rio de Janeiro, dentre outras que 
tiveram grande crescimento. 
Por conta do intenso êxodo urbano, o total da população urbana, a partir da década de 1960, ultrapassou 
a população rural, por conta da oferta de emprego e de serviços, como saúde, educação e transporte. 
 
Da década de 1980 aos dias atuais (etapa 4) 
Diferente dos dois períodos anteriores, em que o fluxo migratório dava-se principalmente para as grandes 
metrópoles, observa-se, da década de 1980 atéos dias atuais, que o maior crescimento tende a ocorrer nas 
METRÓPOLES REGIONAIS e nas CIDADES MÉDIAS, com predomínio da MIGRAÇÃO URBANA-URBANA – e 
não mais rural-urbana, como antes. 
Atualmente, observa-se um grande deslocamento de população das cidades de São Paulo e do Rio de 
Janeiro, por exemplo, para as cidades médias, tanto dentro da região metropolitana quanto para outras mais 
distantes – ou até mesmo para cidades de outros estados. 
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Essa mudança na direção dos fluxos migratórios e na estrutura da rede urbana é reflexo de uma crescente 
REESTRUTURAÇÃO E INTEGRAÇÃO DOS ESPAÇOS URBANO E RURAL, o que muito contribui para a 
dispersão e desconcentração das atividades econômicas. Desta forma, surgem novos centros regionais e forças 
econômicas emergentes. 
Esclareça-se, no entanto, que as METRÓPOLES NÃO PERDERAM A SUA PRIMAZIA, o que aconteceu é 
que alguns papéis que até então eram desenvolvidos apenas pelos maiores centros passaram a ser 
desempenhados também por centros urbanos regionais, aumentando a integração regional/local e uma 
DISPERSÃO ESPACIAL tanto da logística quanto dos processos de produção. 
Além disso, com a desconcentração dos grandes centros, começou a haver a especialização das cidades 
a partir de uma divisão interurbana do trabalho. Ou seja, algumas cidades se especializaram em determinadas 
atividades a fim de melhor se integrarem às redes de produção. No estado de São Paulo, por exemplo, encontram-
se cidades em que prevalecem empresas globais ligadas à produção de matérias-primas regionais, cidades 
especializadas em novas tecnologias, bem como cidades universitárias, locais onde as instituições de ensino 
superior direcionam o desenvolvimento local. 
Ressalte-se ainda que as cidades pequenas e médias conseguiram atrair contingentes populacionais por 
conta de alguns atrativos quando comparadas às cidades grandes e metrópoles, como: 
• MENOR CUSTO DE VIDA (alugueis mais baratos, alimentação mais saudável e mais em conta, et 
cetera); 
• MENOS TRÂNSITO; 
• MENOS POLUIÇÃO e 
• MAIS QUALIDADE DE VIDA, dentre outros. 
 
Por conta desses fatores, a MIGRAÇÃO ATUALMENTE NÃO ACONTECE DE UMA REGIÃO PARA 
OUTRA, como acontecia décadas passadas quando nordestinos buscavam oportunidades no Sudeste. Nos dias 
de hoje, a migração se dá, principalmente, dentro da própria região (por exemplo, um natural da Bahia que vai 
procurar emprego em Pernambuco) ou até mesmo dentro do próprio estado (quando um morador da capital de 
São Paulo, por exemplo, muda-se para São José dos Campos). 
ETAPAS DO PROCESSO DE URBANIZAÇÃO E ESTRUTURAÇÃO DA REDE URBANA BRASILEIRA 
Até a década de 1930 (etapa 1) 
- Pouca integração entre as diferentes regiões do país 
- As migrações e o processo de urbanização se dão principalmente em escala regional 
- As respectivas metrópoles funcionam como polos de atividades fabris e comerciais 
- As atividades econômicas desenvolvem-se de forma independente e esparsa pelo território nacional. 
- Dá-se início à integração econômica entre São Paulo (região cafeeira), a Zona da Mata nordestina (cana-
de-açúcar, cacau e tabaco), o Meio-Norte (algodão, pecuária e extrativismo vegetal) e a região Sul 
(Pecuária e policultura), mas de forma incipiente. 
 
A partir da década de 1930 (etapa 2) 
- Expansão da infraestrutura de transportes (instalação de ferrovias, rodovias e novos portos) e de 
telecomunicações 
- Maior unificação do mercado nacional 
- Ainda há tendência à concentração das atividades urbano-industriais na região Sudeste 
- Atração populacional para o Sudeste 
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- Principalmente para as metrópoles de São Paulo e do Rio de Janeiro, começa a afluir um contingente de 
mão-de-obra gigantesco vindo de regiões que tinham crescimento econômico em ritmo menor 
(principalmente vindos de Minas Gerais e do Nordeste) 
- As grandes cidades ainda não possuem infraestrutura para receber o grande contingente de migrantes, 
transformando-se, assim, em centros urbanos caóticos. 
 
Entre as décadas de 1950 e 1980 (etapa 3) 
- O êxodo rural e a migração inter-regional se intensificam 
- Aumento veloz da população metropolitana nas regiões Sudeste, Nordeste e Sul 
- Concentração acentuada da população em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro 
 
Da década de 1980 aos dias atuais (etapa 4) 
- O maior crescimento populacional se dá nas metrópoles regionais e nas cidades médias 
- Predomínio da migração urbana-urbana – e não mais rural-urbana, como antes 
- Atualmente, observa-se um grande deslocamento de população das grandes cidades para as cidades 
médias, tanto dentro da região metropolitana quanto para outras mais distantes – ou até mesmo para 
cidades de outros estados 
- Crescente reestruturação e integração dos espaços urbano e rural 
- Dispersão e desconcentração das atividades econômicas 
- Surgimento de novos centros regionais e de forças econômicas emergentes 
- As metrópoles ainda possuem primazia. 
 
Prezado aluno, parece que há muitos detalhes neste tópico, mas é tudo bem intuitivo depois que você 
pega a linha de raciocínio. Para testar nossos conhecimentos, a seguir apresento uma questão de prova sobre o 
assunto. 
Questão para fixar! 
(Prefeitura de Betim-MG - Prefeitura de Betim-MG - 2015) 
A região Sudeste do Brasil foi a que mais recebeu migrantes das áreas rurais (êxodo rural) e de outras regiões 
brasileiras, o que a tornou o espaço mais urbanizado do país. Essa situação é explicada 
a) pela receptividade da população do Sudeste. 
b) pela presença de um litoral pouco explorado. 
c) pela maior presença de infraestrutura e empregos. 
d) pelo baixo valor dos terrenos no Sudeste. 
Comentário: 
A partir do início do cultivo do café na região Sudeste, esta se tornou um polo com grande poder de atração 
populacional. A cafeicultura, principalmente, contribuiu para a formação de uma infraestrutura sólida na 
região, o que iria facilitar o surgimento de outras atividades econômicas, gerando, assim, mais empregos. 
Essa situação contribuiu para uma maior atratividade populacional da região quando comparada a outras. 
 Gabarito: C 
 
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CONSEQUÊNCIAS DA URBANIZAÇÃO DESORDENADA 
Já que foi feito sem planejamento, o processo de urbanização no Brasil se deu de forma TARDIA, 
DESIGUAL, DESORDENADA e ACELERADA. 
Este processo, com tantas características negativas, acabou por gerar diversos problemas urbanos de 
ordem social e ambiental, como os descritos a seguir: 
 
Favelização 
A falta de planejamento habitacional e de políticas públicas adequadas fez com que muitas pessoas, ao 
saírem das zonas rurais em direção às grandes cidades, ao não encontrarem lugares adequados para viverem, 
passassem a ocupar áreas periféricas, de risco e sem infraestrutura adequada. 
A favelização é uma consequência do inchaço urbano e da ocupação desordenada das cidades. 
 
Excesso de lixo 
Uma das consequências da maior concentração de pessoas é a maior produção de lixo. 
O aumento do número de habitantes nas grandes cidades agravou o problema do descarte incorreto do 
lixo, o que provoca outros problemas urbanos e também ambientais, além de ameaça à saúde da própria 
população. 
Segundo o IBGE, no Brasil, cerca de 50% do lixo gerado é depositado em locais incorretos, a céu aberto. 
Ademais, apenas 3%de todo o lixo produzido em nosso país é reciclado. 
 
Poluição 
A questão da poluição tem diversas faces. 
As grandes cidades concentram, além de um elevado número de habitantes, também um grande número 
de indústrias e automóveis, que, diariamente, lançam diretamente na atmosfera diversos gases poluentes, 
causando poluição do ar. 
A poluição, além de um problema ambiental em si, causa também diversos problemas para a saúde do ser 
humano que acarretam em dificuldades respiratórias e aumento de chance de ataques cardíacos. 
A poluição sonora e visual também é um grande problema dos centros urbanos, comprometendo o bem-
estar da população. 
 
Violência 
A marginalização da população, que ocorre por meio da favelização ou da ocupação desordenada, é 
apontada como fator que contribui para o aumento da violência. 
O inchaço das cidades associado à incapacidade de abrigar toda a população, às condições insalubres de 
moradia e à falta de políticas públicas que atendam essa parcela da população costuma ser apontado como fator 
que tem como consequência direta o aumento da criminalidade. 
 
 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/favelizacao-segregacao-urbana.htm
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/tipos-poluicao.htm
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Inundações 
O processo de urbanização nas cidades que passaram por inchaço gera o aumento da produção de lixo, o 
que, por seu lado, está associado à impermeabilização do solo, que é a perda ou retirada da capacidade do solo de 
absorver água. 
O asfaltamento das cidades e o mau planejamento prejudicam o escoamento das águas, o que provoca 
inundações. 
O problema da impermeabilização do solo pode ser bem observado nas imagens a seguir: 
 
Fonte: https://bhrecicla.com.br/blog/impermeabiliza%C3%A7%C3%A3o-do-solo-entenda-esse-problema/ 
 
 
Fonte: https://bhrecicla.com.br/blog/impermeabiliza%C3%A7%C3%A3o-do-solo-entenda-esse-problema/ 
 
 
https://brasilescola.uol.com.br/geografia/enchentes.htm
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Macrocefalia urbana 
O processo de urbanização brasileiro, da forma que se desenvolveu, gerou o fenômeno da 
MACROCEFALIA URBANA, que ocorre quando há uma rede de centros urbanos desequilibrada na quantidade de 
população de determinado país, estado ou região. 
Ou seja, há macrocefalia urbana quando há grandes cidades e faltam cidades de média dimensão ao seu 
redor. 
Questão para fixar 
(Prefeitura de Betim-MG - Prefeitura de Betim-MG - 2015) 
Em relação à imagem a seguir e à urbanização no Brasil, pode-se concluir que: 
 
a) os bairros periféricos localizam-se somente nas grandes capitais brasileiras, ocupando, geralmente, 
terrenos muito valorizados. 
b) as migrações do campo para a cidade são, sozinhas, a principal causa de formação dos bairros 
periféricos no país. 
c) as grandes cidades brasileiras apresentam problemas urbanos semelhantes, como a expansão 
periférica desordenada. 
d) todos os moradores dessa região possuem saneamento básico e tratamento odontológico adequado. 
Comentário: 
a) Não faz muito sentido dizer que os bairros periféricos, que estão à margem, ocupam justamente os 
terrenos mais valorizados. A região periférica, na verdade, fica geralmente nas franjas da cidade, nas 
partes mais distantes e, consequentemente, mais baratas. Outro erro é afirmar que elas só existem 
nas grandes capitais brasileiras, já que estão presentes também nas cidades pequenas e médias. ITEM 
INCORRETO. 
b) Mesmo moradores que já residem em regiões mais caras de uma cidade podem vir a morar cada vez 
mais distantes do centro, quando a impossibilidade de manter determinado padrão de vida os impele 
para áreas cada vez mais distantes. ITEM INCORRETO. 
c) De fato, as grandes cidades brasileiras apresentam problemas semelhantes, como trânsito pesado, 
poluição, moradias precárias, dentre outros. ITEM CORRETO. 
d) Um dos grandes problemas das áreas periféricas é justamente a ausência do Estado e dos 
correspondentes serviços públicos. ITEM INCORRETO. 
 Gabarito: C 
 
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AS CIDADES TÊM CUSTO 
Em 1953, havia 2273 municípios no Brasil. 
Em 1980, esse número passou para 3991. 
Apenas duas décadas depois, em 2000, o Brasil já tinha 5561 municípios, representando um aumento de 
quase 40%. 
Atualmente, segundo o IBGE, são 5570 municípios brasileiros, mais que o dobro do registrado em 
1953. 
Infelizmente, esse grande número de municípios significa complicar ainda mais a situação fiscal do país, já 
que muitos deles não têm sequer arrecadação suficiente para manter as suas próprias despesas – como gastos 
necessários para manutenção da câmara municipal ou do secretariado do prefeito. 
Considerando-se a viabilidade financeira, ou seja, a relação entre receitas (entrada de recursos por meio 
de tributos e repasses de verbas de outras esferas, estaduais e federais) e despesas (manutenção de escolas, ruas, 
estradas, dentre outros), chega-se à conclusão que nem sempre há condições financeiro-orçamentárias para a 
devida autonomia desses municípios. Assim, muitos deles se tornam deficitários e altamente dependentes de 
auxílio estadual e federal – piorando ainda mais o déficit público. 
A criação de um novo município, no entanto, acaba acontecendo mesmo sem a devida viabilidade 
financeira por conta do seu apelo popular. Aos olhos da população local, uma municipalidade mais próxima parece 
dar maior dignidade à comunidade. Em geral, a população dos distritos mais afastados da sede municipal sente-
se marginalizada e reivindica mais atenção e investimentos, o que faz com que ela apoie iniciativas 
“autonomistas”. A possibilidade de serem criados novos cargos de prefeito, vereadores, secretários e cargos 
comissionados, por exemplo, ainda faz com que muita gente veja no inchaço da máquina pública uma 
oportunidade de crescimento profissional. 
A fim de tentar frear um pouco este ímpeto de criação de municípios, a Lei de Responsabilidades Fiscal, a 
partir de 2001, estabeleceu certa autonomia econômica aos distritos e regulamentou as condições de repasse de 
verbas entre as esferas de governo (municipal, estadual e federal). Por este motivo, a partir de 2001 o ritmo de 
crescimento do número de municípios brasileiros caiu vertiginosamente. 
 
 
 
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ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO 
Apesar de a grande maioria as cidades brasileiras terem sido desenvolvidas de forma espontânea 
(caótica e sem planejamento ou organização estatal), algumas delas foram planejadas e tiveram, pelo menos no 
papel, o adequado acompanhamento estatal para o seu desenvolvimento. 
Dentre essas cidades, as mais famosas são: 
• Brasília, 
• Belo Horizonte, 
• Goiânia, 
• Palmas e 
• Teresina. 
É conhecido como planejamento urbano o ramo da arquitetura responsável pela organização de áreas 
metropolitanas, o que irá englobar a participação de vários profissionais, como arquitetos, engenheiros, cientistas 
sociais, paisagistas, dentre outros. Esta prática, no entanto, apesar de ter sido desenvolvida para corrigir 
problemas causados pelo desenvolvimento das cidades em expansão de forma espontânea (sem planejamento), 
não conseguiu corrigir todos os problemas sociais de uma grande cidade. 
Considera-seque a organização do espaço urbano em áreas industriais, áreas de lazer, espaços públicos e 
locais de consumo, bem como a distribuição dos meios de transporte e dos serviços públicos de saúde e educação 
determinadas pelo plano diretor de uso e ocupação do solo, por exemplo, podem servir para promover uma 
cidade menos igualitária e mais segregadora, mantendo assim o problema de grandes centros urbanos de 
afastar dos centros a população mais carente. 
Exemplo desse tipo de segregação costuma ser apontado para o caso da cidade de Palmas, onde a 
população de baixa renda vive em áreas mais distantes do centro, mesmo que este tenha vazios populacionais. 
Em Brasília a ocupação planejada também não democratizou a ocupação do espaço geográfico da 
cidade, já que é no Entorno do Distrito Federal e nas popularmente chamadas cidades-satélites que a população 
mais carente vive. 
De qualquer forma, tanto na cidade de ocupação espontânea quanto na de ocupação planejada, podemos 
dizer que a grande cidade do mundo capitalista costuma dispor de áreas consolidadas, envelhecidas ou em 
processo de renovação, criadas em diferentes momentos do tempo, que se somam às paisagens construídas 
recentemente. 
Outro ponto importante a se mencionar, é que tanto nas cidades de ocupação espontânea 
(principalmente) quanto nas planejadas, não se pode dizer que as chamadas áreas de risco são constituídas sem a 
responsabilidade dos gestores das políticas espaciais, já que a população ocupante, por ser extremamente carente, 
não pode ser apontada como a única responsável pela constituição do risco e da vulnerabilidade. 
 
 
 
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A VERTICALIZAÇÃO DAS CIDADES 
As grandes cidades brasileiras, a partir do processo de intensa urbanização do país, conseguiram se 
organizar de uma maneira genuinamente nacional ao desenvolverem de maneira única a tecnologia do concreto 
armado, que iria permitir um grau de verticalização ímpar das grandes cidades brasileiras. 
Segundo a geógrafa Adélia Souza, a verticalização é 
“O processo de construção de edifícios e, é uma particularidade da urbanização brasileira, pois em 
nenhum lugar do mundo este fenômeno se apresenta com o mesmo ritmo e com a destinação 
prioritária para a habitação”. 
 
Assim, podemos concluir que a verticalização é um fenômeno da urbanização brasileira que se deu 
principalmente na segunda década do século XX, em áreas centrais ou litorâneas, especialmente em áreas com 
grandes contingentes populacionais, como as cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife, dentre 
outras. 
 
 
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O PAPEL DOS GRANDES CENTROS ATUALMENTE 
Apesar da descentralização das atividades econômicas, a globalização reforçou o papel de comando de 
algumas cidades globais na rede urbana mundial, como é o caso de São Paulo. Esta cidade, apesar de ter 
presenciado a fuga de algumas de suas atividades para cidades do seu entorno, ou até mesmo para outros estados, 
ainda é um importante centro de serviços especializados de apoio a atividades produtivas, que, muitas vezes, saem 
dela em direção a cidades menores e vice-versa. 
Ou seja, a metrópole deixa de ser um espaço em si mesmo e ganha maior relevância ao se integrar com 
outras regiões. O papel de comando de São Paulo, dessa forma, passou a ser potencializado e atinge não apenas 
o território brasileiro, mas também a América do Sul. 
Contribui ainda para este papel de controle dos grandes centros a mão-de-obra de alta qualificação com 
que estas cidades contam. 
 
 
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QUESTÕES COMENTADAS PELO PROFESSOR 
1. (CESPE - IPHAN - 2018) 
Julgue o item a seguir, com relação aos traços gerais da organização e da formação do espaço geográfico brasileiro 
na época da incorporação do Brasil ao império português. 
A mineração foi uma atividade urbanizadora, principalmente para efetivar uma maior integração espacial interna 
no litoral do Brasil. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
De fato, a mineração foi uma atividade urbanizadora, principalmente nos territórios dos atuais estados de Minas 
Gerais, Goiás e Mato Grosso. 
Por ter contribuído para a ocupação de vazios populacionais que existiam no interior do Brasil, especialmente em 
Goiás e no Mato Grosso, essa atividade foi fundamental para efetivar uma integração espacial DISTANTE do litotal 
do Brasil – e não no litoral. 
Resposta: Errado 
 
2. (CESPE - IPHAN - 2018) 
Nas últimas décadas, as cidades têm representado uma grande conquista do homem moderno. Hoje em dia são 
elas que dirigem e organizam o mundo, pois concentram os grandes centros de decisões político-econômicas e 
científico-tecnológicas. Acerca do processo de urbanização brasileiro, julgue o item que segue. 
A urbanização brasileira ocorreu, inicialmente, em áreas isoladas, como verdadeiras ilhas, generalizando-se 
somente a partir do século XX. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
A primeira etapa da urbanização brasileira se deu por meio de verdadeiras ilhas, já que havia pouca integração 
entre as diferentes regiões do país. 
Principalmente até a década de 1930, as migrações e o processo de urbanização orbitavam principalmente em 
escala regional, com as respectivas metrópoles funcionando como polos de atividades fabris e comerciais. 
Assim, observa-se que as atividades econômicas que impulsionaram a urbanização desenvolviam-se de forma 
independente e esparsa pelo território nacional. Havia um início de integração econômica entre São Paulo 
(região cafeeira), a Zona da Mata nordestina (cana-de-açúcar, cacau e tabaco), o Meio-Norte (algodão, pecuária e 
extrativismo vegetal) e a região Sul (Pecuária e policultura), mas esta ainda se mostrava bastante incipiente. Com 
a modernização da economia, no entanto, as regiões Sul e Sudeste formaram um mercado mais integrado que, 
posteriormente, incorporou o Nordeste e, em fase posterior, também o Norte e o Centro-Oeste. 
Resposta: Certo 
 
3. (CESPE – SEDUC/AL - 2018) 
À Geografia está posto o desafio de pensar a cidade em sua perspectiva espacial, isto é, a necessidade da produção 
de um conhecimento que dê conta da construção de uma teoria da prática sócio-espacial urbana para desvendar 
a realidade urbana em sua totalidade e as possibilidades que se desenham no horizonte e para a vida cotidiana na 
cidade. Significa pensar o processo de reprodução do espaço urbano em suas várias dimensões. 
Ana Fani. A produção do espaço urbano, São Paulo, 2011, p. 67 
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Considerando que o texto precedente tem caráter unicamente motivador, julgue o item a seguir a respeito dos 
processos de urbanização e metropolização. 
Os processos de urbanização e metropolização dos países subdesenvolvidos ocorreram posteriormente aos dos 
países desenvolvidos, em meados do século XX, de forma intensa e planejada. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
O processo de urbanização brasileiro se deu de forma tardia, rápida e desorganizada, o que acabou por gerar sérios 
problemas estruturais e sociais para as grandes cidades, que não estavam prontas para receber os contingentes 
populacionais que de fato receberam. 
Resposta: Errado 
 
4. (CESPE - MPOG - 2012) 
Sabe-se que, atualmente, mais da metade da população mundial vive nas cidades, o que é fator decisivo para a 
ampliação dos desafios sociais e ambientais, como a pobreza, a fome e as mudanças climáticas.No Brasil, o 
processo de urbanização da sociedade, impulsionado pela Segunda Guerra e pela industrialização que avança 
celeremente desde a Era Vargas, fez-se de forma rápida e não planejada. A despeito dos enormes problemas daí 
decorrentes, o certo é que o país chegou ao século XXI profundamente alterado, sobretudo quando confrontado 
com a realidade histórica que o caracterizou desde o período colonial. A respeito dessa situação, julgue o item que 
se segue. 
Passa de três dezenas o número de regiões metropolitanas brasileiras, nas quais se concentram mais de um terço 
dos domicílios urbanos e cerca de 30% da população. Estudos mostram que nas grandes cidades o número de 
habitantes tende a reduzir-se ou estagnar, ao tempo em que o inchaço populacional se transfere para as cidades 
conurbadas ao redor. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
Atualmente está havendo migração de pessoas e empresas para as cidades pequenas e médias, principalmente 
para as localizadas no entorno de grandes cidades. 
Este processo acarretou a desindustrialização dos grandes centros e numa maior descentralização de atividades 
pelo território brasileiro. 
Resposta: Certo 
 
5. (CESPE - ABIN - 2018) 
Julgue o item subsequente, acerca da estrutura urbana brasileira e das grandes metrópoles nacionais. 
A organização do espaço urbano em áreas industriais, áreas de lazer, espaços públicos e locais de consumo, e a 
distribuição dos meios de transporte e dos serviços públicos de saúde e educação são determinadas pelo plano 
diretor de uso e ocupação do solo, o qual promove uma cidade mais igualitária e menos segregadora. 
( ) Certo ( ) Errado 
 
 
 
 
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RESOLUÇÃO: 
A organização do espaço urbano em áreas específicas/especializadas é considerada mais uma forma de promoção 
da ocupação da cidade, que acaba se tornando menos igualitária e mais segregadora, como pode ser observado 
na cidade de Brasília, que tem o Plano Piloto ocupado por uma população mais rica, enquanto as classes mais 
baixas vivem nas popularmente chamadas cidades-satélites e no Entorno. 
Resposta: Errado 
 
6. (CESPE - ABIN - 2018) 
Julgue o item subsequente, acerca da estrutura urbana brasileira e das grandes metrópoles nacionais. 
A grande cidade capitalista costuma dispor de áreas consolidadas, envelhecidas ou em processo de renovação, 
criadas em diferentes momentos do tempo, somadas a paisagens construídas recentemente. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
A grande cidade capitalista de fato é constituída por uma diversidade de áreas, o que irá inclusive refletir na sua 
ocupação, já que algumas delas receberão tratamento mais “nobre”, enquanto outras serão menos assistidas. 
Resposta: Certo 
 
7. (CESPE - Instituto Rio Branco - 2017) 
Julgue (C ou E) o item subsequente, a respeito da economia espacial brasileira ao longo dos séculos XX e XXI. 
As cidades médias têm apresentado, na atualidade, retração dos índices econômico e tecnológico em decorrência 
do poder de atração e concentração exercido pelas metrópoles nacionais e regionais. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
Atualmente há um movimento de migração de pessoas e empresas das grandes para as pequenas e médias 
cidades. 
Ou seja, na verdade, as cidades médias são as que mais crescem nos últimos anos. 
Resposta: Errado 
 
8. (CESPE - ABIN - 2018) 
Acerca da integração da indústria à estrutura urbana no Brasil, julgue o próximo item. 
A especialização das cidades acentua a divisão interurbana do trabalho; por isso, no estado de São Paulo, 
encontram-se cidades em que prevalecem empresas globais ligadas à produção de matérias-primas regionais, 
cidades especializadas em novas tecnologias, bem como cidades universitárias, locais onde as instituições de 
ensino superior direcionam o desenvolvimento local. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
Com a desconcentração das atividades dos grandes centros urbanos para as médias e pequenas cidades, estas 
passaram a se especializar em determinados segmentos, a fim de melhor se integrar à rede mundial e regional de 
produção. 
Resposta: Certo 
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9. (CESPE - Prefeitura de São Luís-MA - 2017) 
A respeito do processo de urbanização do espaço brasileiro, assinale a opção correta. 
a) A desmetropolização, diminuição do crescimento das metrópoles em benefício das cidades médias, vem 
reduzindo o número de cidades com mais de dez milhões de habitantes. 
b) As regiões Sul e Nordeste, embora sejam as menos povoadas, apresentam os maiores índices de urbanização. 
c) O Centro-Oeste, com exceção das cidades de Brasília, Goiânia e Cuiabá, apresenta uma espacialidade urbana 
quase nula. 
d) A concentração de habitantes no Sudeste reproduz a concentração econômica do país, resultando na formação 
de grandes cidades nessa região. 
e) A população está distribuída igualitariamente no espaço urbano ao longo do território brasileiro. 
RESOLUÇÃO: 
a) Há apenas uma cidade com mais de dez milhões de habitantes no Brasil, São Paulo, que tem população 
aproximada de 12 milhões de pessoas. Ou seja, não houve redução do número de cidades com mais de dez 
milhões de habitantes, que continua sendo só uma: São Paulo/SP. ITEM INCORRETO. 
b) As regiões menos populosas do Brasil são o Centro-Oeste e o Norte. ITEM INCORRETO 
c) O Centro-Oeste, apesar de ser pouco povoado, não se pode dizer que tem povoação quase nula. ITEM 
INCORRETO. 
d) ITEM CORRETO. 
e) A densidade populacional do Centro-Oeste e do Norte, por exemplo, é muito inferior à do Sudeste, o que 
demonstra que a distribuição da população no espaço urbano ao longo do território brasileiro não é feita de 
maneira igualitária. ITEM INCORRETO 
Resposta: D 
 
10. (IFB - IFB - 2017) 
A urbanização brasileira intensificou-se a partir dos anos 1940/1950. Decorreu do êxodo rural e do 
desenvolvimento industrial que impulsionou a atração populacional para as cidades e dinamizou as atividades 
comerciais e de serviços nesses espaços. Esse processo teve um caráter concentrador e excluiu boa parte da 
sociedade de seus benefícios, em função da sua velocidade e das dificuldades do poder público em acompanhar 
as demandas surgidas. 
Principalmente a partir dos anos 1990, vêm se delineando novas tendências no processo de urbanização brasileiro. 
Assinale a opção que não compõe esse quadro de tendências. 
a) A expansão das áreas de ocupação irregular e de condomínios fechados nas zonas próximas aos grandes 
centros urbanos. 
b) Ritmo de crescimento menos acelerado das cidades grandes, entre elas as metrópoles, e intensificação no 
ritmo de crescimento das cidades médias. 
c) Redução do custo de vida nas metrópoles, tendo em vista o aumento na oferta de produtos e serviços e a 
redução no ritmo de crescimento destas. 
d) Diminuição do ritmo das migrações inter-regionais. 
e) A transferência de indústrias para as cidades médias, aumentado a oferta de emprego que se soma a outras 
vantagens como o menor custo de vida, menor índice de criminalidade entre outras. 
 
 
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RESOLUÇÃO: 
a) O atrativo dos grandes centros urbanos se dá tanto para a população de mais alta renda quanto para a mais 
pobre, que buscam as comodidades e benefícios destas áreas. ITEM CORRETO. 
b) Exatamente. Atualmente há uma descentralização das atividades que antes ficavam concentradas nas 
grandes cidades e metrópoles. ITEM CORRETO. 
c) As cidades grandes e as metrópoles costumam ser bem mais caras que as médias e pequenas cidades. Ite 
ITEM INCORRETO. 
d)Atualmente, as migrações ocorrem dentro de uma mesma região ou, não raras vezes, até mesmo dentro de 
um estado. ITEM CORRETO. 
e) As pequenas e médias cidades apresentam alguns atrativos em relação às grandes cidades e metrópoles, 
como menor custo de vida, menos trânsito, mais qualidade de vida, dentre outros. ITEM CORRETO. 
Resposta: C 
 
11. (CONSULPLAN - CFESS - 2017) 
A verticalização, entendida como o processo de construção de edifícios e segundo a geógrafa Adélia Souza, é uma 
particularidade da urbanização brasileira, pois em nenhum lugar do mundo este fenômeno se apresenta com o 
mesmo ritmo e com a destinação prioritária para a habitação. A verticalização aparece como um fenômeno da 
urbanização brasileira impulsionada na segunda década do século XX, nas áreas centrais ou fachadas litorâneas, 
em cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Recife entre outras. A ocorrência da verticalização é o 
resultado basicamente do(a) 
a) não emprego do elevador. 
b) desenvolvimento tecnológico do concreto armado. 
c) baixo preço das terras para a construção dos edifícios. 
d) abundância de espaços para a construção de edifícios. 
RESOLUÇÃO: 
A verticalização tal como a conhecemos no Brasil não é um fenômeno necessariamente global, por conta das 
características adquiridas aqui em relação à sua popularização e uso residencial. 
Esse fenômeno foi possível, basicamente, por conta do desenvolvimento tecnológico do concreto armado. 
Resposta: B 
 
12. (FCC - SEDU-ES - 2016) 
Ao longo do século XX ocorreu uma verdadeira “revolução urbana” no Brasil. Um fato relevante desta revolução é: 
a) nos anos de 1980 e 90, as médias e pequenas cidades reforçaram seu papel de principais focos da atividade 
econômica do país. 
b) a partir da década de 1990 ocorreu elevada concentração das atividades econômicas e o surgimento da 
metropolização. 
c) desde a década de 1970, a urbanização deixou de ser apenas restrita à fachada litorânea e se interiorizou. 
d) entre as décadas de 1970 e 80, a expansão da fronteira agrícola na Amazônia duplicou a rede urbana da região. 
e) na década de 1980, a difusão da urbanização ficou restrita ao Centro-Sul onde as condições técnico-
informacionais eram maiores. 
 
 
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RESOLUÇÃO: 
a) Apenas recentemente as pequenas e médias cidades ganharam destaque na dinâmica da economia 
nacional. ITEM INCORRETO. 
b) A partir da década de 1990 já começou o processo de descentralização das atividades das grandes cidades 
para as cidades pequenas e médias. O período de concentração populacional se deu entre as décadas de 
1950 e 1980. ITEM INCORRETO. 
c) Na década de 1970, mais da metade dos brasileiros já vivia em áreas urbanas e a capial federal já estava no 
centro do país, em Brasília, o que contribuiu para a interiorização do país. ITEM CORRETO. 
d) A exploração da fronteira agrícola aumentava a zona rural habitável, não se podendo falar, portanto, em 
duplicação da rede urbana regional. ITEM INCORRETO. 
e) A difusão da urbanização nesse período se deu especialmente no Sudeste. ITEM INCORRETO. 
Resposta: C 
 
13. (CETAP - Prefeitura de São Miguel do Guamá/PA - 2016) 
"Os desafios associados à construção de boas condições urbanas e de vida nas últimas décadas no país têm sido 
enormes, não apenas pelo baixo desenvolvimento econômico, pela presença de precariedade e pobreza e pelas 
grandes diferenças regionais, mas também pela velocidade das transformações ocorridas ... ". 
Fonte: Eduardo Marques. Desigualdades Urbanas. ln: Le Monde Diplomatique Brasil, Abril 2016. 
Dentre as transformações que o espaço urbano no Brasil tem apresentado, pode-se destacar: 
a) a elevação dos padrões de qualidade de vida de todos os segmentos da sociedade urbana nacional. 
b) as ações conjuntas entre os gestores municipais de todas as regiões metropolitanas, que melhoraram as 
condições de circulação e emprego nas mesmas. 
c) a taxa de crescimento das megalópoles que tem sido acima da média nacional desde a década de 1970. 
d) o aprofundamento do processo de segregação econômica, social e espacial que tem sido uma realidade 
característica do urbano no Brasil. 
e) a melhoria e expansão da infraestrutura tecnológica e viária que erradicaram as diferenças urbanas regionais. 
RESOLUÇÃO: 
a) No Brasil, não temos observado a elevação dos padrões de qualidade de vida de todos os segmentos da 
sociedade urbana nacional. ITEM INCORRETO. 
b) O Brasil tem dezenas de regiões metropolitanas, cada uma delas, por vezes, constituídas por vários 
municípios. Assim, fica difícil fazer qualquer tipo de afirmação que abarque TODAS as regiões 
metropolitanas de maneira genérica, como feito na questão. ITEM INCORRETO. 
c) A taxa de crescimento das cidades médias é que tem sido acima da média nacional. ITEM INCORRETO. 
d) ITEM CORRETO. 
e) O Brasil não erradicou as diferenças urbanas regionais. Pelo contrário, o nosso país é conhecido no mundo 
inteiro por ser um dos mais desiguais. ITEM INCORRETO. 
Resposta: D 
 
14. (IADES - Instituto Rio Branco - 2019) 
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil apresenta, no ano de 2019, uma 
população total de aproximadamente 210 milhões de habitantes. Esse número expressivo revela questões 
importantes a respeito da distribuição da população pelo território nacional, bem como das implicações para a 
configuração intraurbana das cidades brasileiras, já que cerca de 84% da população vive em espaços urbanos. 
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cetap
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-sao-miguel-do-guama-pa
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/iades
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/instituto-rio-branco
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Com base nessa informação, julgue o item a seguir. 
As metrópoles brasileiras, em geral, têm apresentado um quadro de esvaziamento demográfico e 
desconcentração produtiva, perdendo população para novos centros dinâmicos: as cidades médias, que têm 
crescido em ritmo acelerado, recebendo infraestruturas produtivas e fluxos migratórios provenientes das regiões 
metropolitanas. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
De fato, as cidades médias têm crescido em ritmo acelerado, recebendo infraestruturas produtivas e fluxos 
migratórios provenientes das regiões metropolitanas. 
As metrópoles brasileiras, porém, não estão apresentando um quadro de esvaziamento. Elas continuam a crescer, 
mas num crescimento menor que o das cidades médias. 
Resposta: Errado 
 
15. (IADES - Instituto Rio Branco - 2019) 
Conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil apresenta, no ano de 2019, uma 
população total de aproximadamente 210 milhões de habitantes. Esse número expressivo revela questões 
importantes a respeito da distribuição da população pelo território nacional, bem como das implicações para a 
configuração intraurbana das cidades brasileiras, já que cerca de 84% da população vive em espaços urbanos. 
Com base nessa informação, julgue o item a seguir. 
As questões relacionadas à mobilidade urbana têm afetado, de forma negativa, a gestão e a capacidade 
competitiva das metrópoles brasileiras. A distância significativa entre bairros residenciais e as áreas centrais, 
concentradoras da oferta de postos de trabalho, tem gerado perdas de tempo e de recursos que afetam grande 
parte da população nessas metrópoles. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
As pequenas e médias cidades têm se apresentado mais atrativas para contingentes cada vez maiores da 
população justamente por apresentarem numa escala muitomenor os problemas que existem nas grandes 
cidades, como: as distâncias, poluição, trânsito e custo de vida. 
Resposta: Certo 
 
16. (IDECAN -Prefeitura de Simonésia/MG - 2016) 
O êxodo rural é o deslocamento de indivíduos das zonas rurais (campo) para as zonas urbanas (cidades). No Brasil, 
ganhou intensidade a partir da década de 1940, em razão do surto industrial ocorrido no Sudeste e das próprias 
condições precárias de vida existentes nas zonas rurais. 
Acerca da inferência que constitui uma consequência do êxodo rural na zona rural, analise as alternativas a seguir. 
I. Rápido aumento da população na cidade. 
II. Maior oferta de mão de obra nas cidades. 
III. Formação de favelas. 
IV. Queda geral da produção ou estagnação econômica das áreas rurais, quando a saída dos trabalhadores não 
é compensada pela mecanização. 
 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/instituto-rio-branco
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Está correta apenas a alternativa 
a) I. 
b) II. 
c) III. 
d) IV. 
RESOLUÇÃO: 
Questão ardilosa! Um candidato mais afoito vai considerar o primeiro item logo como correto e errar a questão 
com a maior convicção de que tinha acertado. 
Vamos com calma. Observe o enunciado. 
A questão quer saber a consequência do êxodo rural na ZONA RURAL – e NÃO uma consequência do êxodo rural 
nas cidades. 
Os itens I, II e III apresentam consequências do êxodo rural na zona URBANA, motivo pelo qual não podem ser o 
nosso gabarito. 
A resposta está no item IV, que apresenta uma consequência do êxodo rural na ZONA RURAL. 
Ora, quando êxodo rural, que é a saída da população em direção às cidades, ocorre sem que haja uma mecanização 
do campo, é claro que haverá queda geral da produção ou estagnação econômica das áreas rurais, quando a saída 
desses trabalhadores não é compensada pela mecanização. 
Resposta: D 
 
17. (INSTITUTO AOCP -Prefeitura de Pinhais/PR - 2017) 
Urbanização é o processo de transformação do espaço rural em espaço urbano, conceito inerente ao 
desenvolvimento das cidades modernas. Sobre o fenômeno da urbanização, assinale a alternativa correta. 
a) O Brasil é considerado um país urbano, já que o Censo de 2010 evidenciou que 71% da população vivia na área 
urbana. 
b) O Brasil passou a ser um país urbanizado na década de 1930, já que nessa década a população urbana superou 
a rural. 
c) A região Norte aparece no Censo de 2010 como a região menos urbanizada do Brasil, apresentando cerca de 
61% de urbanização. 
d) A região Sudeste, por concentrar a maior parte das indústrias do país, recebeu grandes fluxos migratórios 
vindos da área rural, principalmente da região nordeste e é a que apresenta a maior urbanização do Brasil. 
e) As enchentes, típicas de áreas urbanas, ocorrem devido à maior permeabilidade do solo, gerada pelo 
asfaltamento e edificações, fazendo com que o escoamento superficial diminua e a infiltração aumente. 
RESOLUÇÃO: 
a) Segundo o Censo de 2010, mais de 80% da população brasileira é urbana. ITEM INCORRETO. 
b) A população urbana ultrapassou a rural na década de 1960. ITEM INCORRETO. 
c) A região menos urbanizada do país é o Nordeste. ITEM INCORRETO. 
d) ITEM CORRETO. 
e) As enchentes, típicas de áreas urbanas, ocorrem devido à maior IMpermeabilidade do solo, gerada pelo 
asfaltamento e edificações, fazendo com que o escoamento superficial diminua e a infiltração aumente. 
ITEM INCORRETO 
 
 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/prefeitura-de-pinhais-pr
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URBANIZAÇÃO POR REGIÃO (DADOS CENSO 2010) 
REGIÃO POPULAÇÃO URBANA 
SUDESTE 92,9% 
CENTRO-OESTE 88,8% 
SUL 84,9% 
NORTE 73,5% 
NORDESTE 73,1% 
BRASIL 84,4% 
Resposta: D 
 
18. (CESPE/CEBRASPE -SLU/DF - 2019) 
Com relação a planejamento territorial em ambientes urbanos, julgue o item subsecutivo. 
As cidades no Brasil, em suas diferentes escalas (metrópole, cidade média ou pequena), apresentam elementos 
de desigualdade que se expressam no território: a precarização da habitação e do saneamento básico contribui 
para a formação de periferias pobres, parcialmente integradas à dinâmica urbana. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
O Brasil, desde o período colonial, é marcado por desigualdades, que foram ainda mais aprofundadas durante o 
século XX. 
Nas cidades de todos os portes (pequenas, médias e grandes) observamos fragilidades sociais que se expressam 
no território, como a precarização da habitação e do saneamento básico. 
Essas carências contribuem para a formação de periferias pobres, que são apenas parcialmente integradas à 
dinâmica urbana. 
Resposta: Certo 
 
19. (CESPE/CEBRASPE - SLU/DF - 2019) 
Acerca dos espaços urbanos e da dinâmica urbana no Brasil e no mundo, julgue o item subsequente. 
No Brasil do século XX, o êxodo rural foi a principal causa migratória do processo de metropolização, cuja 
consequência foi a fragmentação social mediante uma urbanização desordenada. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
O êxodo rural foi a principal causa migratória do processo de metropolização. 
Este processo, porém, aconteceu de forma desordenada, o que acabou por marginalizar grandes parcelas desse 
contingente que saiu dos campos para viver nas cidades. 
Resposta: Certo 
 
 
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https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/institutos/slu-df
https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/bancas/cespe-cebraspe
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20. (CESPE/CEBRASPE - IPHAN - 2018) 
Nas últimas décadas, as cidades têm representado uma grande conquista do homem moderno. Hoje em dia são 
elas que dirigem e organizam o mundo, pois concentram os grandes centros de decisões político-econômicas e 
científico-tecnológicas. Acerca do processo de urbanização brasileiro, julgue o item que segue. 
A condição de acesso proporcionada pelos diferentes níveis de renda da população pouco interfere na dinâmica 
espacial da rede urbana brasileira. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
Os níveis de renda da população interferem diretamente na dinâmica espacial da rede urbana brasileira, já que é 
este fator, principalmente, que decide se determinada família terá acesso a moradia numa região nobre ou se irá 
para uma região periférica. 
Resposta: Errado 
 
21. (CONSULPLAN - SEDUC/PA - 2018) 
Do ponto de vista do planejamento urbano, as cidades podem ser divididas, quanto à sua origem, em espontâneas 
ou planejadas. As cidades espontâneas são aquelas que nascem sem nenhum planejamento prévio, ou seja, as 
pessoas é que foram se instalando em lugares de passagens de tropeiros, igrejas, portos, entre outros, formando, 
então, as cidades, com suas casas, comércios e serviços. As cidades planejadas surgem de um plano previamente 
elaborado. Urbanistas planejam as partes da cidade que, depois de construídas, passam a exercer funções 
predeterminadas, como administrativa, militar, industrial e residencial, entre outras. Constitui uma cidade com 
origem espontânea: 
a) Brasília – DF. 
b) Goiânia – GO. 
c) Varginha – MG. 
d) Belo Horizonte – MG. 
RESOLUÇÃO: 
Apesar de a grande maioria as cidades brasileiras terem sido desenvolvidas de formaespontânea (caótica e 
sem planejamento ou organização estatal), algumas delas foram planejadas e tiveram, pelo menos no papel, o 
adequado acompanhamento estatal para o seu desenvolvimento. 
Dentre essas cidades, as mais famosas são: 
• Brasília, 
• Belo Horizonte, 
• Goiânia, 
• Palmas e 
• Teresina. 
Ou seja, da lista apresentada pela questão, apenas Varginha, em Minas Gerais, seguiu a regra de cidade criada de 
forma espontânea e desordenada. 
Resposta: C 
 
 
 
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22. (CESPE/CEBRASPE -SEDUC/AL - 2018) 
O crescimento populacional, especialmente a partir da década de 50 do século passado, nos países de terceiro 
mundo, no entender da teoria neomalthusiana, determinaria a existência de uma população excedente às 
possibilidades do desenvolvimento econômico desses países. E assim explicaria seu subdesenvolvimento. Dois 
terços da humanidade estariam localizados na Ásia, África e América Latina. Isso constituiria um obstáculo ao 
desenvolvimento, na medida em que essa população expandida, cuja estrutura etária privilegiaria os mais jovens 
e as crianças, requisitaria investimentos não produtivos — hospitais, escolas, etc. —, desviando recursos que 
poderiam ser diretamente produtivos — como a construção de fábricas. Provocaria, inclusive, ao aumentar os 
efetivos da força de trabalho, um desequilíbrio cada vez maior entre a oferta e procura de empregos, reduzindo os 
salários e marginalizando amplas camadas de população do mercado de trabalho. 
Amélia Damiani. População e Geografia, São Paulo: Contexto, 2012, p. 23. 
Tendo o texto precedente como referência inicial, julgue o item seguinte acerca da dinâmica populacional. 
No contexto brasileiro, as formas de ocupação do espaço urbano metropolitano são exemplos significativos da 
desigualdade socioespacial. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
No Brasil, as formas de ocupação do espaço urbano metropolitano, se em áreas nobres ou se na periferia, são 
exemplos significativos da desigualdade socioespacial. 
Ou seja, das desigualdades sociais que acabam por transparecer, também, na ocupação do território. 
Resposta: Certo 
 
23. (CESPE/CEBRASPE -SEE/AL - 2013) 
No que se refere à atividade industrial e à urbanização brasileira, julgue o item subsecutivo. 
Atualmente, no Brasil, há crescimento populacional nas grandes metrópoles e redução populacional nas pequenas 
e médias cidades. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
Atualmente, no Brasil, há crescimento populacional nas grandes metrópoles e TAMBÉM nas pequenas e médias 
cidades. Estas, inclusive, têm apresentado maior atratividade populacional, por conta de menores custos, 
melhores índices de segurança pública, menos poluição, dentre outros fatores. 
Gabarito errado. 
Resposta: Errado 
 
24. (CESPE/CEBRASPE - SEDUC/CE - 2013) 
O problema da expansão urbana nas periferias das áreas metropolitanas, no Brasil e no restante da América Latina, 
tem criado desafios para os cientistas sociais, governantes e para as populações pobres que, em escala crescente, 
passam a habitar essas periferias. Nesse contexto, assinale a opção correta. 
a) No Brasil, somente em pequenos e médios municípios podem ser encontrados os contrastes da cidade formal 
ao lado da cidade informal. 
b) As favelas desenvolveram-se no Brasil como uma expressão mais cultural que uma expressão de segregação 
econômica. 
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c) A conurbação é definida como o crescimento urbano ordenado de acordo com os padrões técnicos de 
planejamento. 
d) Um dos desafios dos planejadores urbanos é administrar a macrocefalia urbana. 
e) No Brasil, o uso e a ocupação do solo urbano baseiam-se nos princípios de planejamento racional do uso do 
solo. 
RESOLUÇÃO: 
a) No Brasil, em pequenos, médios e grandes municípios podem ser encontrados os contrastes da cidade 
formal ao lado da cidade informal. ITEM INCORRETO. 
b) No Brasil, as favelas acabaram desenvolvendo uma expressão cultural própria, mas estes espaços surgiram 
por causa da segregação econômica – e não como uma manifestação cultural. ITEM INCORRETO. 
c) Conurbação é um processo em que duas ou mais cidades, de forma espontânea, por causa de seus 
respectivos crescimentos, passam a ter uma “mancha territorial” em comum. ITEM INCORRETO. 
d) ITEM CORRETO. 
e) No Brasil, o uso e a ocupação do solo urbano baseiam-se, em regra, na ausência dos princípios de 
planejamento racional do uso do solo. ITEM INCORRETO 
Resposta: D 
 
25. (UECE/CEV -DER/CE - 2016) 
O Brasil é um país de grandes dimensões e de grande diversidade cultural que ainda apresenta grandes 
desigualdades urbanas regionais. Atente ao que se diz sobre o processo de urbanização no Brasil. 
I. Alguns dos primeiros centros urbanos do Brasil surgiram no século XVI, ao longo do litoral, em razão da 
produção do açúcar. 
II. No século XIX, a produção de café foi um dos mais importantes eventos no processo de urbanização do 
Brasil. 
III. A maioria das grandes metrópoles brasileiras não apresenta grandes problemas sociais e ambientais. 
Está correto o que se afirma apenas em 
a) I e II. 
b) I. 
c) III. 
d) I e III. 
RESOLUÇÃO: 
I. Os primeiros centros urbanos do nosso país surgiram no Brasil Colônia, especificamente por conta do 
desenvolvimento da produção do açúcar. ITEM CORRETO. 
II. O processo de urbanização no Brasil foi bastante estimulado pelo processo de industrialização que 
passamos. Este, por sua vez, iniciou-se com o capital levantado pela cafeicultura. ITEM CORRETO. 
III. A maioria das grandes metrópoles brasileiras APRESENTA grandes problemas sociais e ambientais. ITEM 
INCORRETO 
Resposta: A 
 
 
 
 
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26. (CESPE/CEBRASPE - MPOG - 2015) 
Acerca das recentes transformações da rede urbana e da urbanização brasileira, julgue o item que se segue. 
Nas duas últimas décadas do século XX, a urbanização brasileira passou por processo de desaceleração a partir dos 
efeitos da crise econômica vivida pelo país, cujas metrópoles se mantiveram em contingente demográfico, 
tamanho e importância, em contraposição às cidades médias, as quais passaram a receber os fluxos migratórios 
antes destinados às metrópoles. 
( ) Certo ( ) Errado 
RESOLUÇÃO: 
O processo de urbanização brasileiro tem sido contínuo ao longo das décadas e não tem apresentado sinais de 
arrefecimento durante o século XXI, ao contrário do que afirma a questão. 
Resposta: Errado 
 
 
 
 
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