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Método da Criminologia

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Método da Criminologia
· 
· O que é e o Que Deseja a Criminologia
· A criminologia intenta pôr em ordem um conjunto de experiências sobre o crime, o transgressor e o controle social do homem na sociedade, como também, o desvio de comportamento humano e a negatividade traumática da pena vivida pelo apenado após experiências de aprendizagem penitenciárias.
· O seu campo científico de estudo é caracterizado pela existência de três termos básicos: crime, criminoso e controle da criminalidade (ou estado de controle), os quais são ainda complementados pelo estudo sobre a vítima e pela prevenção da criminalidade.
· Interdisciplinar Criminológica
· Na atualidade acredita-se no caráter da utilidade e interdisciplinaridade dos métodos de investigação criminológica e de sua inegável relação com os métodos advindos das ciências humanas (sociologia e antropologia), bem como com o direito penal e com a política criminal. 
· Além disso, existem outras disciplinas sociais, como por exemplo, a criminalística, a ciência política, a psicologia e ultimamente a pedagogia, que contribuíram para a diversidade metodológica de investigação dos três “C’s”: Crime, Criminoso e Controle da criminalidade. 
· Choque: 
· É unanime a assertiva de que desde o nascimento da Criminologia, tem se insurgido constantes polêmicas tanto sobre o seu conceito em relação ao crime, quanto ao seu objeto de investigação criminal sob a égide de qual ciência deveria ocupar o lugar de destaque no estudo do crime, criminalidade e criminoso, ou seja, se seria objeto de investigação do ordenamento jurídico-penal ou se seria artefato da investigação criminológica, típico da Criminologia.
· Conflitos Entre as Metodologias de Investigação Criminológica
· A Criminologia é um termo genérico designado por um grupo de temas que procuram especificar e estudar a tríade: Crime, Criminalidade e Criminoso. 
· Ela também vem a ser objetivada para o estudo explicativo exploratório da infração ou de tipos penais através de procedimentos metodológicos (formais e informais) que a ciência foi utilizando para lidar com expectativas em relação aos três C’s, bem como com relação ao Controle Criminal e a Vitimologia. 
· É salutar acrescentar que é majoritária opinião de criminólogos em se fazer uso do termo “ciências criminais” e métodos investigativos criminais, com a intenção de melhor interligar o objeto em comum de estudo destas disciplinas.
· Os diferentes entendimentos ou concepções existentes nos atuais debates criminológicos sobre a diversidade de métodos de investigação criminológica demonstram a expansão da ciência concomitantemente com os decorrentes ensolarados e calorosos debates dentro da própria ciência. 
· Assim, em decorrência da necessidade de especificação no mundo pós-moderno globalizado, destacam-se metodologias de investigação oriundas de distintas correntes da criminologia, a saber: métodos da escola clássica ou tradicional; b) métodos da escola positiva; c) métodos da escola crítica, radical ou moderna; d) métodos da diversidade de escolas pós-modernas (feminista, étnico-racial, queer entre outras).
· O Que é um Método de Investigação Criminológica
· Ao se perguntar a um estudante de direito do primeiro semestre: “o que é criminalidade?”, com certeza, se terá a resposta de que “criminalidade é tudo o que é proibido!” ou “tudo, o que será penalizado!”.
· Logo, esta descrição está relacionada com a visão penal que se tem sobre a criminalidade – como também, seu objeto – e o delito, ou seja, um desvio de comportamento em relação ao sentido etimológico da palavra direito: “caminhar em linha reta”;
· Obediência às normas de coerção social (conduta e de comportamento), tipificadas pela legislação penal vigente. 
· O método de investigação da criminologia tem como intuito a missão de descrever e explicar a realidade dos fenômenos da criminalidade e do crime a partir de métodos científicos, originários de diversas ciências (naturais, humanas e sociais aplicadas) para melhor compreender a “ação criminosa” e o “comportamento humano criminoso” em sociedade. 
· Distintas metodologias vêm tentando: a) analisar as causas da criminalidade (através de ensaios da conjuntura da sociedade em questão); explicar o desenvolvimento da criminalidade; e promover prognoses a partir de métodos de pesquisa racionais, formas de combate à criminalidade. 
· Assim, através do estudo da relação “causa-efeito” torna-se possível à criminologia enumerar esboços estatísticos e prover o mapeamento da criminalidade em determinada área, dentro de uma determinada sociedade. 
· É sabido que elas se diferenciam ao versar sobre juízos racionais de decisão, delimitações normativas, interpretação e estruturas de análise do crime, condições processuais prévias, como também, o caminho da justiça na perseguição do crime. 
· Desde século XIX, jusnaturalistas e positivistas vêm travando uma árdua batalha metodológica na esfera jurídica, desencadeando numa outra relação de causa-efeito na esfera criminal, onde juristas e criminólogos reclamam para si exclusividade sobre a matéria metodológica de investigação criminal. 
· O fato é que a partir de meados do século XX, especialistas e estudiosos vêm tentando diferenciar o Direito Penal da Criminologia, a partir da análise científica e do tratamento dado por ambas as concepções jurídicas e não jurídicas, as quais se destingem também, pelo cunho científico dado as mesmas: cunho normativo para a primeira e cunho empírico para a segunda.
· Conceitos de Metodologia
· Metodologia é uma “análise sistemática dos procedimentos, hipóteses e meios de explicação com que nos deparamos na investigação empírica”.
· A criminologia se utiliza dos métodos biológico e sociológico, bem como da metodologia experimental, naturalística e indutiva.
· Busca analisar e observar a realidade fática, por meio das experiências, para conhecer o processo do fenômeno criminal, utilizando-se da indução para depois estabelecer suas regras.
· Criminólogos fazem uso de conhecimentos específicos da ciência para induzirem correspondentes conclusões;
· Logo, retiram do diagnóstico criminal as consequências sobre o fenômeno criminal estudado que se torne possível o Tatmotive “ação motivadora” do crime, ou seja, conhecer o crime para prevenir futuras ações criminosas análogas. 
· É diferente do método lógico abstrato ou dedutivo utilizado no direito penal, onde existem hipóteses gerais que se consideram corretas (normas jurídico-penais) e delas os juristas partem para aplicação no caso concreto. 
· As normas penais estão previstas no campo em abstrato por meio do direito penal e das legislações penais especiais e, quando o indivíduo pratica a infração penal, ocorre a subsunção da norma geral ao caso concreto em particular.
· Saber Empírico X Saber Normativo
· É importante destacar que o conhecimento empírico não é a mesma coisa que o conhecimento normativo, visto que são duas categorias antagônicas. 
· Em primeiro lugar, cabe destacar que a Criminologia pertence ao campo das ciências empíricas. Fato que significa, antes de mais nada, que seu objeto é o crime, o criminoso, o controle social, a prevenção criminal e a vítima.
· Em segundo lugar, ressalta-se que o conhecimento empírico “está inserido” no mundo do verificável, do mensurável - como um fato, ou seja, como um fenômeno da realidade -, não no mundo dos valores das normas pelo ordenamento jurídico, ou seja, no conhecimento normativo.
· Em terceiro lugar, isso exclui qualquer abordagem normativa, visto que a natureza empírica da implica que a abordagem metodológica se baseia mais em fatos do que opiniões sobre a interpretação das normas e seus discursos de silogismo. 
· Em quarto lugar, acrescenta-se que o procedimento entre juristas penalistas e criminólogos diferem entre si substancialmente. Pois, o jurista parte de premissas “positivas” para “deduzir” delas as consequências apropriadas; já o criminólogo, ao contrário, analisa os dados e “induz as conclusões correspondentes”, sempre pela força dos fatos que prevalecem sobre os argumentossubjetivos, de autoridade.
· Métodos
· Indutivo:
· O criminólogo analisa dados e induz as correspondentes conclusões.
· Dedutivo:
· O jurista penalista parte de premissas corretas para deduzir delas as oportunas consequências.
· Contextos de Métodos Diversificados
· A criminologia não é ciência auxiliar de outras disciplinas, ela é autônoma. 
· Ela não é composta de normas, ou seja, do estabelecimento de padrões de comportamento (objeto do Direito) e não da Criminologia.
· A criminologia contempla o delito não só como comportamento individual, mas como problema social e comunitário.
· Método de Criminologia Experimental
· O campo da criminologia experimental vem, ao longo da virada do século, elaborando procedimentos de investigação diversificados focado em responder questões problemas a respeito da causa do crime (criminalidade, criminoso, controle social e vitimologia).
· Fatores estes que contribuíram para que a criminologia experimental fosse sendo continuamente desenvolvida e definida enquanto um aglomerado de métodos experimentais - da sociologia e da antropologia -, hábeis para explicar as causas da criminalidade, bem como as respostas ao crime.
· Experimento de Aprisionamento de Stanford – Avaliou os impactos do cárcere na vida do aprisionado - o estudo busca averiguar as principais questões suscitadas no experimento que ocorreu em 1971, fez uso da perspectiva experimental advinda da criminologia crítica, trazendo a temática da desindividualização do apenado, os estigmas e os conflitos provenientes de relações de poder entre os encarcerados e os carcereiros, fazendo paralelo a fatores que estão na realidade do sistema penitenciário.
· Estigma- Notas Sobre a Manipulação da Identidade Deteriorada de Goffman
· A adesão ao método da criminologia experimental revelou importantes achados sobre distintos entraves acarretados pelo estigma dos apenados (ex-apenados), rotulados como desviantes; 
· O método permitiu que Goffman avaliasse as consequências do estigma na vida de apenados, bem como a (des)valoração social negativa hábil para macular a imagem do indivíduo com irrefutável desaprovação, onde leva frequentemente a sua marginalização e consequentemente sua segregação;
· Estigmas estes que causam grande prejuízo à sua reintegração social, produzido “status”, onde se atenta que a estigmatização atuaria como um meio de controle social formal.
· Caso da Unidade Experimental de Saúde em São Paulo
· Instituição destinada à internação de jovens autores de atos infracionais diagnosticados com transtornos de personalidade e/ou periculosidade; 
· Propiciar aos adolescentes e jovens adultos, internados na unidade cujo uso foi permitido à Saúde, tratamento adequado da patologia diagnosticada, sob regime de condenação conforme determinação do Poder Judiciário;
· A ideia de periculosidade, passa-se a ter uma situação na qual se possibilita, via saber médico psiquiátrico, o retorno de uma lógica de encarceramento num contexto legal que não mais admite tal tipo de prática. 
· Limitações dos Métodos Criminológicos e os Princípios Interdisciplinares
· A realização de uma investigação criminológica não é tarefa tão fácil como possa parecer. Uma investigação para alcançar um reconhecimento acadêmico carece do uso e do conhecimento de técnicas e de métodos advindos da pesquisa social, como também, se torna mister a experiência por parte do pesquisador, evitando assim, erros primários que passam desapercebidos, tornando todo o complexo da investigação inválida.
· Se parássemos para analisar os estudos já apresentados, ou seja, se fizéssemos uma investigação orientada a problemas de análise secundária advindos de resultados de pesquisas criminológicas concluídas, perceberíamos que em grande parte delas, houve uma hiper valoração subjetiva e consequentemente, uma provável minoração objetiva por parte dos pesquisadores;
· O que enseja num modesto e simplificado amadorismo científico, capaz de formar opiniões e influenciar expectativas sociais;
· Fato é que se verifica, frequentemente, uma defeituosa (deficiente e insuficiente) documentação, análise e interpretação de dados;
· Absoluta ou parcial carência de uma metodologia apropriada, a qual seja capaz de demonstrar o desconhecimento de técnicas básicas e estruturais para o sucesso e validade de uma investigação social.
· A este respeito, acentuam os criminólogos norte-americanos Robert Hood e Regin Sparks (1999: 09) ao proferirem que:
· “[...] uma boa parte dos resultados de trabalhos de campo de cunho criminológico apresentados, são defeituosos e deficientes de tal maneira, que não se pode considerar nenhuma de suas teses, elas são totalmente sem valor científico”.
· O renomado professor alemão da Faculdade de Direito e do Instituto Social de Investigação Criminológica de Hamburgo Villmov (1980:93), afirma que:
· “mais que frequentemente são apresentadas com grande evidência ou naturalidade afirmações pseudoteorias, sobre alguma coisa impressionante na esfera da criminologia, ocasionando um sentimento no coletivo imaginário de que algo com certeza irá mudar depois da descoberta ou dos resultados apresentados”
· Existe sem sombra de dúvidas um latente desconhecimento dos métodos científicos de investigação científica, carência esta, advinda já do período de graduação, quando grande parte destes pesquisadores ainda eram alun@s; 
· Fases estas que intentam ajudar e demonstrar como esse processo deve ser desenvolvido, para que assim, a investigação empírica possa ter uma maior probabilidade de sucesso, e consequentemente, uma menor refutação acadêmica.
· Schnell, Hill e Esser (1989:110s.) desenvolveram o seguinte esquema simplificado, dividindo-o em três fases fundamentais: 
· Fase da Concepção da Pesquisa.
· Fase de Levantamento de Dados.
· Fase da Interpretação dos Dados.
· Considerações Finais
· A necessidade da pesquisa empírica- die empirische Bedarfsforschung – eleva inegavelmente por um lado, a probabilidade de melhor compreensão sobre a tríade “Crime, Criminoso e a Criminalidade”; e por outro lado fornece informações úteis para o desenvolvimento de políticas de segurança públicas eficientes, racionais e direcionadas ao mercado, reflexo da sociedade capitalista;
· A investigação e/ou pesquisa criminológica deverá fornecer ao Estado, a sociedade e a mídia respostas reais e concretas sobre a necessidade ou não de reformas nas estratégias preventivas e repressivas de controle social;
· Quanto maior for o problema da criminalidade, respectivamente, quanto maior for a valoração pela opinião pública, maior será a necessidade de orientar uma determinada investigação criminológica;
· A necessidade da investigação científica é orientada para as exigências do mercado de uma respectiva sociedade com o intuito de solucionar, reduzir ou melhorar problemas existentes nesta, e respectivamente, no sistema de justiça criminal;
· Seu objeto de estudo compreende não somente uma simples análise de fatos típicos, únicos ou raros sobre a tríade (anteriormente citada), mas objetiva com auxílio de métodos quantitativos ou qualitativos, conhecer através do estudo- coleta ou levantamento de dados- de muitos acontecimentos, a relação existentes entre estes fatos, com a legislação específica;
· Científico será todo o método (sistema de hipóteses) que podem ser negados mediante a observação. 
· Por isso, torna-se necessário a existência de teorias que fundamentem tal método com o intuito  de explicar o fenômeno em estudo, tornando-o falso ou verdadeiro. 
Método da Criminologia
 
 
O que é e o 
Q
ue Deseja a Criminologia
 
Z
 
A criminologia intenta pôr em ordem um 
conjunto de experiências sobre o crime, o 
transgressor e o controle social do homem na 
sociedade, como também, o desvio de 
comportamento humano e a negatividade 
traumática da pena vivida pelo apenado após 
experiências de aprendizagem penitenciárias
.
 
Z
 
O seu campo científico de estudo é 
caracterizado pela existência de três termos 
básicos: crime, criminoso e controle da 
criminali
dade (ouestado de controle), os quais 
são ainda complementados pelo estudo sobre 
a vítima e pela prevenção da criminalidade
.
 
 
Interdisciplinar
 
Criminoló
gica
 
Z
 
Na atualidade acredita
-
se no caráter da 
utilidade e interdisciplinaridade dos métodos de 
investigação criminológica e de sua inegável 
relação com os métodos advindos das ciências 
humanas (sociologia e antropologia), bem como 
com o direito penal e com a pol
ítica criminal. 
 
Z
 
Além disso, existem outras disciplinas sociais, 
como por exemplo, a criminalística, a ciência 
política, a psicologia e ultimamente a 
pedagogia, que contribuíram para a diversidade 
metodológica de investigação dos três “C
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Choque: 
 
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É unanime a assertiva de que desde o 
nascimento da Criminologia, tem se 
insurgido constantes polêmicas tanto sobre o 
seu conceito em relação ao crime, quanto 
ao seu objeto de investigação criminal sob 
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ual ciência deveria ocupar o 
lugar de destaque no estudo do crime, 
criminalidade e criminoso, ou seja, se seria 
objeto de investigação do ordenamento 
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penal ou se seria artefato da 
investigação criminológica, típico da 
Criminologia.
 
 
Conflitos Entre
 
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Investigação Criminológica
 
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A Criminologia é um termo genérico designado 
por um grupo de temas que procuram 
especificar e estudar a tríade: Crime, 
Criminalidade e Criminoso. 
 
Z
 
Ela também vem a ser objetivada para o 
estudo explicativo exploratório da infração ou 
de tipos penais através
 
de procedimentos 
metodológicos (formais e informais) que a 
ciência foi utilizando para lidar com 
expectativas em relação aos três 
C’s, bem 
como com relação ao Controle Criminal e a 
Vitimologia.
 
 
Z
 
É salutar acrescentar que é majoritária opinião 
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gos em se fazer uso do termo 
“ciências criminais” e métodos investigativos 
criminais, com a intenção de melhor interligar 
o objeto em comum de estudo destas 
disciplinas.
 
Z
 
Os diferentes entendimentos ou concepções 
existentes nos atuais debates criminológicos
 
sobre a diversidade de métodos de investigação 
criminológica demonstram a expansão da 
ciência concomitantemente com os decorrentes 
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própria ciência. 
 
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Assim, em decorrência da necessidade de 
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-
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investigação oriundas de distintas correntes da 
criminologia, a saber: métodos da escola 
clássica ou tradicional; b) métodos da escola 
positiva; c) métodos da escola crítica, radical 
Método da Criminologia 
 O que é e o Que Deseja a Criminologia 
 A criminologia intenta pôr em ordem um 
conjunto de experiências sobre o crime, o 
transgressor e o controle social do homem na 
sociedade, como também, o desvio de 
comportamento humano e a negatividade 
traumática da pena vivida pelo apenado após 
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 O seu campo científico de estudo é 
caracterizado pela existência de três termos 
básicos: crime, criminoso e controle da 
criminalidade (ou estado de controle), os quais 
são ainda complementados pelo estudo sobre 
a vítima e pela prevenção da criminalidade. 
 Interdisciplinar Criminológica 
 Na atualidade acredita-se no caráter da 
utilidade e interdisciplinaridade dos métodos de 
investigação criminológica e de sua inegável 
relação com os métodos advindos das ciências 
humanas (sociologia e antropologia), bem como 
com o direito penal e com a política criminal. 
 Além disso, existem outras disciplinas sociais, 
como por exemplo, a criminalística, a ciência 
política, a psicologia e ultimamente a 
pedagogia, que contribuíram para a diversidade 
metodológica de investigação dos três “C’s”: 
Crime, Criminoso e Controle da criminalidade. 
 Choque: 
 É unanime a assertiva de que desde o 
nascimento da Criminologia, tem se 
insurgido constantes polêmicas tanto sobre o 
seu conceito em relação ao crime, quanto 
ao seu objeto de investigação criminal sob 
a égide de qual ciência deveria ocupar o 
lugar de destaque no estudo do crime, 
criminalidade e criminoso, ou seja, se seria 
objeto de investigação do ordenamento 
jurídico-penal ou se seria artefato da 
investigação criminológica, típico da 
Criminologia. 
 Conflitos Entre as Metodologias de 
Investigação Criminológica 
 A Criminologia é um termo genérico designado 
por um grupo de temas que procuram 
especificar e estudar a tríade: Crime, 
Criminalidade e Criminoso. 
 Ela também vem a ser objetivada para o 
estudo explicativo exploratório da infração ou 
de tipos penais através de procedimentos 
metodológicos (formais e informais) que a 
ciência foi utilizando para lidar com 
expectativas em relação aos três C’s, bem 
como com relação ao Controle Criminal e a 
Vitimologia. 
 É salutar acrescentar que é majoritária opinião 
de criminólogos em se fazer uso do termo 
“ciências criminais” e métodos investigativos 
criminais, com a intenção de melhor interligar 
o objeto em comum de estudo destas 
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 Os diferentes entendimentos ou concepções 
existentes nos atuais debates criminológicos 
sobre a diversidade de métodos de investigação 
criminológica demonstram a expansão da 
ciência concomitantemente com os decorrentes 
ensolarados e calorosos debates dentro da 
própria ciência. 
 Assim, em decorrência da necessidade de 
especificação no mundo pós-moderno 
globalizado, destacam-se metodologias de 
investigação oriundas de distintas correntes da 
criminologia, a saber: métodos da escola 
clássica ou tradicional; b) métodos da escola 
positiva; c) métodos da escola crítica, radical

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