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Trabalho de Conclusão de Curso - FENOLOGIA DE Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. NA REGIÃO DE BOTUCATU/SP

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1 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
 “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” 
CAMPUS DE BOTUCATU/SÃO PAULO 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS 
 
 
FENOLOGIA DE Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. NA REGIÃO DE 
BOTUCATU/SP 
 
 
ALUNA: EMILY TOLEDO COUTINHO 
ORIENTADOR: FILIPE PEREIRA GIARDINI BONFIM 
 
 
 
 
Relatório do Trabalho de Curso apresentado à Faculdade de Ciências 
Agronômicas para a obtenção do título de Engenheira Florestal. 
 
 
 
 
Botucatu – SP 
2018 
 2 
 
 
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA 
 “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” 
CAMPUS DE BOTUCATU/SÃO PAULO 
FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRONÔMICAS 
 
 
RELATÓRIO DO TRABALHO DE CURSO 
 
 
 
 
 
EMILY TOLEDO COUTINHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ORIENTADOR: Filipe Pereira Giardini Bonfim 
 
 
 
Botucatu – SP 
2018 
 
 
 3 
 
 
 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COUTINHO, E. T. Fenologia de Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. na região 
de Botucatu/SP. 2018. 25 f. Relatório de Trabalho de Curso para obtenção 
do título de Engenheira Florestal, Faculdade de Ciências Agronômicas, 
Universidade Estadual Paulista, Botucatu, 2018. 
 
 
 4 
 
 
 
 
EMILY TOLEDO COUTINHO 
 
 
FENOLOGIA DE Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. NA REGIÃO DE 
BOTUCATU/SP 
 
Relatório do Trabalho de Curso apresentado à 
Faculdade de Ciências Agronômicas para a 
obtenção do título de Engenheira Florestal. 
 
Orientador: Filipe Pereira Giardini Bonfim 
 
 
 
 
Data de aprovação: ___/___/____ 
 
MEMBROS COMPONENTES DA BANCA EXAMINADORA: 
 
 
 
Presidente e Orientador: Filipe Pereira Giardini Bonfim 
 Universidade. 
 
 
 
Membro Titular: Renata Cristina Batista Fonseca 
 Universidade. 
 
 
 
Membro Titular: Helena Souza Ronchi 
 Externo. 
 
 
 
Local: Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” 
 
UNESP – Campus de Botucatu 
 5 
 
O VÔO 
Goza a euforia do vôo do anjo perdido em ti. 
Não indagues se nossas estradas, tempo e vento, 
 desabam no abismo. 
Que sabes tu do fim? 
Se temes que teu mistério seja uma noite, enche-o 
de estrelas. 
Conserva a ilusão de que teu vôo te leva sempre 
para o mais alto. 
No deslumbramento da ascensão 
se pressentires que amanhã estarás mudo 
esgota, como um pássaro, as canções que tens 
na garganta. 
Canta. Canta para conservar a ilusão de festa e de vitória. 
Talvez as canções adormeçam as feras 
que esperam devorar o pássaro. 
Desce que nasceste não és mais que um vôo no tempo. 
Rumo do céu? 
Que importa a rota. 
Voa e canta enquanto resistirem as asas. 
- Menotti Del Picchia 
E que sempre haja perseverança para lutarmos pelas 
causas em que acreditamos. 
 
 
 6 
 
 
AGRADECIMENTOS 
 
 
 
 
 
Aos meus pais, por todo apoio e confiança. 
Ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, pela 
bolsa concedida. 
Aos meus colegas de graduação, por todos os momentos de alegria, 
aprendizados e superação que compartilhamos. 
Aos meus amigos de coração Eduardo, Maria Eugênia, Beatriz e Isabela, pois 
com vocês a vida se torna mais leve. 
Aos professores da Faculdade de Ciências Agronômicas, especialmente à 
Renata, Vera, Magali e Carmen, por lecionarem com brilho nos olhos e nos 
inspirarem. 
Ao Grupo de Horticultura Orgânica e Biodiversidade, por me fazer enxergar 
oportunidades, especialmente à Helena, Isabela e ao professor Filipe. 
E à Natureza, pois sem ela nada somos. 
 
 7 
 
RESUMO 
 
Em 2004, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com outras instituições iniciou 
o projeto Plantas para o Futuro, com o intuito de promover a conservação e uso sustentável da 
biodiversidade. A partir deste projeto, o primeiro material, divulgado em 2011, contou com 
informações de cerca de 750 espécies, incluindo aquelas que apresentam potenciais alimentício e 
medicinal, estimulando a conservação e uso das mesmas. De acordo com este projeto, a espécie 
Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. apresenta grande potencial para cultivo com fins econômicos 
imediatos e a divulgação e valorização do potencial econômico da espécie é uma das medidas mais 
importantes para a conservação da espécie, visto que estimula o cultivo e possibilita o manejo 
sustentável em ambientes naturais. De acordo com Pinto (2015), a fenologia serve como ferramenta 
para compreender a biologia da espécie em seu habitat natural, fornecendo suporte científico para 
técnicas silviculturais. Tal estudo também viabiliza planejamentos de manejo sustentável e contribui 
fortemente para a realização de projetos de restauração (ao informar a época correta de frutificação, 
facilita a coleta de sementes). Observando a espécie V. quercifolia, notou-se forte correlação com o 
clima da região para a ocorrência de suas fenofases. A espécie apresenta sua fenofase reprodutiva 
fortemente relacionada com o aumento de temperatura média (>20°C) ocorrendo o florescimento 
entre os meses de setembro e dezembro e a frutificação de dezembro a fevereiro, além de apresentar 
forte correlação da queda foliar com baixas temperaturas. 
 
 8 
 
ABSTRACT 
 
In 2004, the Ministry of the Environment (MMA), in partnership with other institutions, 
started the Plantas para o Futuro project with the aim of promoting the conservation and 
sustainable use of biodiversity. From this project, the first material, released in 2011, had 
information about 750 species, including those that present potential food and medicinal, 
stimulating conservation and use. According to this project, the species Vasconcellea 
quercifolia A. St.-Hil. presents great potential for cultivation with immediate economic 
purposes and the dissemination and appreciation of the economic potential of the species is one 
of the most important measures for the conservation of the species, since it stimulates the 
cultivation and allows the sustainable management in natural environments. According to Pinto 
(2015), phenology serves as a tool to understand the biology of the species in its natural habitat, 
providing scientific support for silvicultural techniques. This study also enables sustainable 
management planning and contributes strongly to the accomplishment of restoration projects 
(by informing the correct time of fruiting, facilitates the collection of seeds). Observing the 
species V. quercifolia, a strong correlation with the climate of the region was observed for the 
occurrence of its phenophases. The species presents its reproductive phenomena strongly 
related to the increase in average temperature (> 20 ° C), with flowering occurring between 
September and December, and fruiting from December to February, in addition to showing a 
strong correlation of leaf fall with low temperatures.
 9 
 
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES 
Figura 1 Mapa de localização dos indivíduos de Vasconcellea quercifolia ........................................... 16 
Figura 2 Placas de numeração dos indivíduos ....................................................................................... 16 
Figura 3 Fenofases de V. quercifolia A- Senescência; B - Folhas maduras; C - Brotação; D - Floração; E 
- Frutificação; F - Queda foliar ............................................................................................................... 19 
 
Gráfico 1 Fenofase Queda Foliar ........................................................................................................... 20 
Gráfico 2 Fenofase Floração .................................................................................................................. 21 
Gráfico 3 Temperatura máxima, média e mínima de Maio/2017 a Março/2018 ................................ 21 
Gráfico 4 Fenofase Frutificação............................................................................................................. 22 
 
 10 
 
Sumário 
AGRADECIMENTOS ............................................................................................................... 6 
RESUMO ................................................................................................................................... 7 
ABSTRACT ............................................................................................................................... 8 
ÍNDICE DE ILUSTRAÇÕES .................................................................................................... 9 
INTRODUÇÃO GERAL ......................................................................................................... 11 
Uso e Conservação dos Recursos Florestais Não Madeireiros no Brasil ................................. 11 
A espécie Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. ........................................................................ 12 
Fenologia .................................................................................................................................. 13 
ESTUDO FENOLÓGICO DA ESPÉCIE VASCONCELLEA QUERCIFOLIA A. ST.-HIL. NA 
REGIÃO DE BOTUCATU/SP ................................................................................................ 15 
Introdução ................................................................................................................................. 15 
Metodologia ............................................................................................................................. 16 
Resultados e discussão ............................................................................................................. 18 
CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................................... 23 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ..................................................................................... 23 
 
 
 
11 
 
INTRODUÇÃO GERAL 
Uso e Conservação dos Recursos Florestais Não Madeireiros no Brasil 
 
 O Brasil possui em sua extensão cerca de 8,5 milhões de km² de território, de 
modo a abranger regiões com características edafoclimáticas, socioeconômicas e culturais 
muito distintas entre si e ao mesmo tempo muito complementares, apresentando grande 
interdependência, principalmente no que se refere aos biomas e ecossistemas. Por conta 
de sua peculiar composição, o país é considerado o mais biodiverso de todo o planeta, 
abrigando mais de 20% de todas as espécies da Terra sendo que, das 35 mil espécies de 
plantas catalogadas, aproximadamente 55% são espécies endêmicas de ecossistemas do 
país e 6% estão ameaçadas de extinção (STEHMANN & SOBRAL, 2017 apud MAIA, 
2017). 
 Toda essa biodiversidade brasileira está distribuída em seis biomas de diferentes 
extensões, sendo a Amazônia o maior deles e que possui preocupação mundial frente ao 
seu desmatamento, além dos outros cinco: Pampa, Cerrado, Mata Atlântica, Pantanal e 
Caatinga. O estado de São Paulo compreende, de modo geral, os biomas Cerrado e Mata 
Atlântica, dois hotspots presentes neste estado que é, segundo o IBGE (2010), o mais 
populoso do país, com uma população rural de 4,1%, contra 95,9% urbana. Essa 
numerosa população urbana acaba exercendo indiretamente uma enorme pressão sobre 
os remanescentes florestais, os quais necessitam de atenção, pesquisa e incentivos de 
políticas públicas. 
 Tendo em vista tanta riqueza de flora e fauna em território nacional e, mais 
especificamente, no estado de São Paulo, contrapondo com o constante desenvolvimento 
associado aos índices de desmatamento, é necessário que haja uma pausa para reflexão 
sobre como o uso da terra e de nossos recursos florestais está sendo feito, assim como nas 
consequências dessas ações principalmente para as gerações futuras. 
 Conforme avança o conhecimento sobre a grande biodiversidade brasileira, 
inclusive através do estudo dos usos tradicionais, há o aumento da variedade de espécies 
úteis para alimentação, de parentes silvestres de espécies cultivadas, óleos essenciais e 
uma diversidade de outros produtos (SCARAMUZZA, 2016) além do reconhecimento da 
necessidade de maiores estudos na área relacionada ao manejo dessas espécies, para 
assegurar a conservação. 
 
12 
 
Em 2004, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) em parceria com outras 
instituições iniciou o projeto Plantas para o Futuro, com o intuito de promover a 
conservação e uso sustentável da biodiversidade. A partir deste projeto, o primeiro 
material, divulgado em 2011, contou com informações de cerca de 750 espécies, 
incluindo aquelas que apresentam potenciais alimentício e medicinal, estimulando a 
conservação e uso das mesmas. Entre essas espécies, está a Vasconcellea quercifolia A. 
St.-Hil, a qual será o objeto deste estudo que pretendeu oferecer uma informação de base, 
o estudo fenológico, para posteriores avanços do uso e conservação da espécie no Estado 
de São Paulo. 
A espécie Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. 
 
A família Caricaceae apresenta 35 espécies pertencentes a seis gêneros (Carica, 
Jarilla, Vasconcellea, Jacaratia, Cylicomorpha e Horovtizia). No Brasil, há os gêneros 
Carica, Vasconcellea e Jacaratia, sendo o Carica de maior importância econômica com 
C. papaya L. e o Vasconcellea o mais numeroso da família, com 21 espécies (COSTA, 
2008). 
As espécies pertencentes ao gênero Vasconcellea apresentam na literatura muitas 
informações utilizando o gênero Carica por conta de alterações realizadas por St. Hilaire, 
que criou o gênero Vasconcellea em 1837, por Solms que escreveu sobre as espécies 
transferindo-as para o gênero Carica em 1889 e por Badillo em 1971, reagrupando as 
espécies em diferentes seções e em 2000, reabilitando Vasconcellea como um gênero da 
família Caricaceae, por apresentar características morfológicas, taxonômicas e 
moleculares distintas do gênero Carica (COSTA, 2008; BADILLO, 2000). Todas essas 
alterações fizeram com que os estudos referentes à Vasconcellea ficassem dispersos na 
literatura, necessitando de uma ordenação dos dados mais detalhada. 
A espécie Vasconcellea quercifolia A.St.-Hil. não é endêmica do país, 
apresentando-se também no sul do Peru, norte da Argentina, Bolívia, Paraguai e Uruguai, 
em regiões úmidas, formações xerófitas e montanhas altas (COSTA, 2008). V. quercifolia 
é conhecida popularmente por mamãozinho-do-mato, mamute, jaracatiá, mamoeiro-do-
mato e mamão-do-mato, sendo uma planta arborescente, decídua, dioica, latescente, com 
altura variando de 4 a 8 metros e diâmetro entre 30 e 60 centímetros. As folhas são 
grandes, com uma variação de 8 a 35 centímetros, simples, com margens lobadas 
irregularmente, longos pecíolos e nervura principal mais clara e bem marcada. Os frutos 
 
13 
 
são fusiformes, amarelados, tipo baga e com polpa carnosa. As flores femininas 
localizam-se solitárias um em racemos e as masculinas em racemos axilares, ambos de 
cor amarelo-creme (KINUPP & LORENZI, 2014). 
As plantas alimentícias não-convencionais (PANCs) são aquelas que não fazem 
parte do consumo cotidiano da sociedade (KINUPP, 2007). Tais espécies têm 
conquistado cada vez mais a atenção da população brasileira, embora o acesso a muitas 
destas espécies ainda não seja tão viável. A espécie Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil., 
faz parte do grupo de plantas conhecido como PANCs e apresenta diversas características 
favoráveis para a sua inserção no mercado. 
Além do consumo do fruto in natura a espécie apresenta outros usos potenciais, a 
utilização de seus ramos para a fabricação de doces, como é feito no sul do país, o doce-
de-pau-ralado, onde a medula dos ramos de V. quercifolia é ralada e cozida com açucar 
cristal, acrescida de leite condensado, além de outros produtos preparados tanto com a 
medula: bolos, compotas, doces,quanto com o fruto: licores, sorvetes, doces, geleias e 
sucos ((CORADIN; SIMINSKI; REIS, 2011; KINUPP & LORENZI, 2014). 
Além disso, a espécie apresenta a característica de resistência ao PRSV-P – vírus 
causador de uma das principais doenças do mamoeiro – fazendo com que V. quercifolia 
tenha importância econômica também em estudos de melhoramento genético e hibridação 
com C. papaya, já que o Brasil é o maior produtor e um dos maiores exportadores de 
mamão do mundo (COSTA, 2008). 
A espécie também apresenta a papaína, uma enzima proteolítica utilizada 
industrialmente como amaciante de carne e clareadora de cervejas (KINUPP & 
LORENZI, 2014), entretanto seu uso vai além, sendo utilizada na indústria farmacêutica 
como aceleradora de processos de cicatrização e propriedades antiinflamatórias 
(PISSATO, 2015). Estudos relatam que a atividade proteolítica de V. quercifolia é mais 
intensa que a de C. papaya (TORRES et al., 2010; TORRES et al., 2012), oferecendo 
mais um mercado potencial para a espécie. 
Fenologia 
 
A fenologia é uma ciência definida por Lieth (1974) como o “estudo de eventos 
biológicos repetitivos” que acontece a partir do monitoramento das épocas de ocorrência 
das fenofases em indivíduos da mesma espécie ou de espécies diferentes em seus períodos 
 
14 
 
vegetativos e reprodutivos, com base na análise de correlação entre estes eventos com 
fatores bióticos e abióticos, ou seja, com fatores edafoclimáticos e a fisiologia da planta. 
De acordo com Pinto (2015), a fenologia serve como ferramenta para 
compreender a biologia da espécie em seu habitat natural, fornecendo suporte científico 
para técnicas silviculturais. Tal estudo também viabiliza planejamentos de manejo 
sustentável e contribuem fortemente para a realização de projetos de restauração (ao 
informar a época correta de frutificação, facilita a coleta de sementes). Além disso, 
segundo Engel (2001), trata-se de uma ferramenta fundamental para o manejo sustentável 
das florestas tropicais, pois a partir do conhecimento das estratégias reprodutivas das 
espécies é possível orientar para os melhores períodos de manejo e colheita de modo a 
garantir populações viáveis e também servir de indicador de sustentabilidade em florestas 
alteradas. 
Van Schaik et al. (1993) ressaltam que a época de ocorrência de uma fenofase está 
mais associada ao clima, ao passo que a intensidade de resposta da espécie está 
relacionada a fatores bióticos. Entretanto, Engel (2001), cita que a interpretação 
fenológica com base apenas no clima apresenta-se muitas vezes limitada, pois muitos 
fatores endógenos também influem na periodicidade das fenofases. Tal questão pode ser 
melhor compreendida com o estudo de Borchert (1992), onde diz que a periodicidade dos 
eventos é resultado de uma aclimatação fisiológica à sazonalidade climática, sendo 
portanto, uma resposta da espécie ao conjunto de fatores bióticos e abióticos ocorridos ao 
longo do tempo. 
Nos estudos fenológicos, alguns termos são utilizados de forma padronizada para 
facilitar a comunicação entre os pesquisadores. Sendo assim, neste trabalho foi observado 
a sazonalidade da espécie, termo definido por Morellato (1992) como a associação de 
certo evento fenológico com determinada estação climática definida, a intensidade das 
fenofases, de acordo com a metodologia proposta por Fournier (1974) e o sincronismo, 
sendo este último definido como sincrônico ou assincrônico a partir da porcentagem de 
indivíduos apresentando simultaneamente uma fenofase, conforme Bencke & Morellato 
(2002). 
 
 
15 
 
ESTUDO FENOLÓGICO DA ESPÉCIE VASCONCELLEA 
QUERCIFOLIA A. ST.-HIL. NA REGIÃO DE BOTUCATU/SP 
Introdução 
 
De acordo com a publicação “Plantas do Futuro – Região Sul” (CORADIN; 
SIMINSKI; REIS, 2011), a espécie Vasconcellea quercifolia A. St.-Hil. apresenta grande 
potencial para cultivo com fins econômicos imediatos e a divulgação e valorização do 
potencial econômico da espécie é uma das medidas mais importantes para a conservação 
da espécie, visto que estimula o cultivo e possibilita o manejo sustentável em ambientes 
naturais. 
É uma espécie utilizada tradicionalmente para produção de doces a partir do seu 
parênquima medular (PISSATO, 2015) e reconhecida no mercado farmacêutico e 
alimentício pela grande quantidade de papaína que é possível extrair de seus frutos, sendo 
uma proteína com propriedades anti-inflamatórias e utilizada na indústria alimentícia 
como amaciante de carne e clareador de cervejas (PISSATO, 2015; KINUPP, LORENZI, 
2014). 
Para que a utilização dos recursos florestais não madeireiros seja feita de forma 
sustentável de fato, é importante que alguns parâmetros sejam analisados com cautela. 
Tais parâmetros incluem informações ecológicas, botânicas e agronômicas e podem estar 
agrupados no cálculo do chamado “Valor Potencial de Exploração Sustentável” (VPES), 
sendo útil para caracterizar as espécies mais indicadas para que um investimento tanto 
científico, no âmbito de pesquisas mais aprofundadas na espécie, quanto econômico, no 
sentido da exploração e comercialização propriamente dita, sejam indicados para a região 
(UBESSI-MACARINI et al., 2011). 
Tal cálculo foi realizado para V. quercifolia presente na região da APA 
Corumbataí – Botucatu – Tejupá Perímetro Botucatu e a espécie apresentou boa resposta 
social, porém a escassez de algumas informações de importância silvicultural, 
impossibilitou que o seu VPES fosse o ideal para confirmar sua potencialidade 
(COUTINHO et al., 2018, no prelo). 
 Através deste estudo, pretendeu-se obter maiores informações sobre o 
comportamento fenológico da espécie na região de Botucatu/SP a fim de estimular sua 
utilização e conservação por produtores rurais do município. 
 
16 
 
Metodologia 
 
Foi realizado o levantamento dos indivíduos de V. quercifolia presentes no 
campus da Faculdade de Ciências Agronômicas – UNESP/Botucatu (Figura 1), 
totalizando 12 indivíduos de diferentes idades, distribuição e ecossistemas. Conforme 
apresentado no mapa abaixo, há 8 (oito) indivíduos em área parcialmente antropizada 
(vermelho), com vegetação predominantemente composta por Eucalyptus spp, 1 (um) 
indivíduo isolado em área de terra nua (azul), localizada no pomar da faculdade e 3 (três) 
indivíduos em sistema agroflorestal (laranja). Todos os indivíduos foram devidamente 
plaqueados com numeração em lâminas de alumínio numeradas de 01 a 12 e amarradas 
ao caule principal com arame largo (Figura 2). 
 
 
 Figura 1 Mapa de localização dos indivíduos de Vasconcellea quercifolia 
 
Figura 2 Placas de numeração dos indivíduos 
 
17 
 
Análise Qualitativa 
Pesquisa de campo: A análise qualitativa consistiu na observação quinzenal da presença 
ou ausência dos eventos fenológicos reprodutivos (floração e frutificação) e vegetativos 
(brotação, folhas maduras, senescência e queda foliar). 
Técnicas na Pesquisa: Caminhadas livres, Fichas de monitoramento e Diário de Campo. 
Espécie vegetal: O material botânico foi coletado ao longo do projeto a fim de obter 
fotografias de suas partes vegetativas e reprodutivas durante o período de um ano. 
Análise Semi-Quantitativa 
Intensidade dos eventos fenológicos: foi estimada individualmente, através de uma escala 
semi-quantitativa com valores variando entre 0 e 4, onde: 0 = ausência da fenofase; 1 = 
magnitude da fenofase entre 1% e 25%; 2 = magnitude da fenofase entre 26% e 50%; 3 
= magnitude da fenofase entre 51% e 75%; 4 = magnitude da fenofase entre 76% e 
100% (FOURNIER, 1974). 
Os indivíduos levantados foram avaliados quinzenalmente a partir do dia 10 de 
maio de 2017 até a última avaliação em 18 de abril de 2018. Para a avaliação destes 
indivíduos, foi elaborada uma tabela simplificada para a coleta das informações de campo 
necessárias, sendo o preenchimento feito com os níveis de intensidade das fenofases 
descritas na metodologia (Tabela 1).Os dados completos obtidos durante os 12 meses de observação constam no 
Anexo I. 
Tabela 1 Modelo utilizado para coleta de dados de campo 
ANÁLISE QUALITATIVA 
DATA 
N° 
ID 
Brotamento 
Folhas 
maduras 
Senescência Floração Frutificação 
Queda 
foliar 
Observações 
 
1 
2 
3 
4 
5 
6 
7 
8 
9 
10 
11 
12 
 
 
18 
 
Os valores obtidos foram utilizados para calcular o “Porcentual de intensidade de 
Fournier”, ou seja, a porcentagem de intensidade da fenofase. Para cada avaliação, 
realizou-se a soma dos valores de intensidade (0 a 4) obtidos para todos os indivíduos. 
Tal soma foi dividida pelo valor máximo possível (número de indivíduos multiplicado 
por quatro). O valor obtido foi multiplicado por 100, para transformá-lo em um valor 
porcentual (BENCKE, 2005). 
Coeficiente de correlação de Spearman: realizado para verificar a existência de correlação 
entre as fenofases e as variações ambientais de umidade, temperatura (máxima, mínima 
e média), precipitação e radiação global. 
 Para estimar a sincronia das fenosafes, utilizou-se a metodologia proposta por 
Bencke & Morellato (2002), conhecida por “índice de atividade ou porcentagem de 
indivíduos”, tal que é considerado um evento fenológico não sincrônico ou assincrônico 
aquele que apresentar valores inferiores a 20% de indivíduos na fenofase, pouco 
sincrônico de 20 a 60% de indivíduos na fenofase e sincronia alta para valores maiores 
que 60% de indivíduos na fenofase. 
Resultados e discussão 
 
A espécie Vasconcellea quercifolia é caducifólia, ou seja, em determinado período 
do ano apresenta perda total de suas folhas como estratégia de sobrevivência em períodos 
desfavoráveis. Para V. quercifolia, no período estudado, essa característica apresentou-se 
de forma bem definida durante o inverno. Após o início do inverno (junho) e condições 
mínimas e/ou nulas de precipitação, a espécie apresentou 100% de queda foliar, sendo 
que as folhas maduras só começaram a surgir novamente após o fim do inverno 
(setembro). Em relação às fenofases reprodutivas, a espécie apresentou floração de 
setembro a dezembro e frutificação mais intensa de dezembro a fevereiro. 
Cada fase fenológica foi fotografada em determinado período de avaliação para 
fins de representação das fases fenológicas neste relatório. 
 
 
 
 
19 
 
 
 
Figura 3 Fenofases de V. quercifolia A- Senescência; B - Folhas maduras; C - Brotação; D - Floração; E - Frutificação; 
F - Queda foliar 
 
20 
 
A seguir, os da correlação de Spearman (Tabela 3): 
 
Tabela 2 Coeficiente de correlação de Spearman 
CORRELAÇÕES 
FENOFASES 
TEMPERATUR
A MÁXIMA 
TEMPERATUR
A MÍNIMA 
UMIDADE 
RELATIVA 
PRECIPITAÇÃO RADIAÇÃO 
TEMPERATURA 
MÉDIA 
Brotamento 0,639099964 0,463689506 -0,395525558 -0,095189169 0,377635552 0,576639685 
Folhas 
Maduras 
0,5612193 0,760338573 0,639910624 0,523729819 0,228883063 0,634418568 
Senescência -0,014327798 0,19244246 0,420468821 0,252943371 0,017054563 0,100061068 
Floração 0,494281959 0,18747754 -0,347628539 -0,057204061 0,571682594 0,365130422 
Frutificação 0,498826236 0,655541187 0,462002158 0,325645618 0,205675903 0,550726809 
Queda foliar -0,790390858 -0,812864617 -0,153021073 -0,403935411 -0,43481557 -0,807820263 
 
Analisando o coeficiente de Spearman, há uma correlação negativa moderada 
entre Queda Foliar e Precipitação (-0,40) e uma correlação forte entre Queda Foliar e 
Temperatura Média (-0,80). Este dado indica que a fenofase de queda foliar está 
diretamente relacionada às condições de baixas temperaturas e baixa precipitação 
(Gráfico 1). 
Gráfico 1 Fenofase Queda Foliar 
 
 
 A fenofase de floração ocorreu de forma mais intensa entre os meses de setembro a 
dezembro. Analisando a fenofase, há uma correlação positiva moderada com temperatura 
máxima (0,49) e radiação global (0,57). Pode-se observar que quando há aumento 
0
20
40
60
80
100
120
Temperatura Média X Precipitação X Folhas Maduras X 
Queda Foliar
Tméd Prec Folhas maduras Queda foliar
 
21 
 
significativo de temperatura, há o início desta fase fenológica (Gráfico 2). Na região 
estudada, das avaliações de agosto para as avaliações de setembro houve um aumento 
médio da temperatura máxima de 5°C (Gráfico 3). 
Gráfico 2 Fenofase Floração 
 
Gráfico 3 Temperatura máxima, média e mínima de Maio/2017 a Março/2018 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Floração x Temperatura Máxima x Radiação
Tmax Radiação Floração
0
5
10
15
20
25
30
35
TEMPERATURA (°C)
Tmax Tmin Tméd
22 
 
 Em relação ao evento fenológico da frutificação, não se pode constatar uma forte 
correlação entre as variáveis climáticas, entretanto, há correlação positiva moderada entre 
a frutificação e a temperatura média (0,55), o que é possível notar no gráfico abaixo, pois 
é a partir do momento que a temperatura aumenta que a intensidade de frutificação 
também aumenta (dezembro a fevereiro). Outra observação interessante de se fazer é que 
essa fenofase intensifica-se quando a temperatura média ultrapassa os 20°C, sendo mais 
constante entre os meses de dezembro a fevereiro (Gráfico 4). 
Gráfico 4 Fenofase Frutificação 
 
 A partir do cálculo do índice de atividade dos eventos fenológicos manifestados 
pelos indivíduos (Tabela 4), foi observado que a espécie apresentou alta sincronia (>60%) 
entre todos os indivíduos avaliados, independentemente de sua localização (a pleno sol, 
sistema agroflorestal e área parcialmente sombreada por Eucalyptus spp.). 
Tabela 3 Índice de atividade dos eventos fenológicos da espécie Vasconcellea quercifolia, em 
porcentagem, no município de Botucatu/SP. 
Espécie Brotamento 
Folhas 
maduras 
Senescência 
foliar 
Floração Frutificação 
Queda 
foliar 
V. quercifolia 90,5% 97,2% 82,4% 83,3% 98,0% 91,7% 
 
 O evento fenológico de brotamento ocorreu em maior porcentagem de indivíduos 
entre os meses de agosto e fevereiro. Para a ocorrência de folhas maduras, a maior 
porcentagem ocorreu entre outubro e junho. A floração ocorreu entre os meses de 
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Frutificação x Temperatura Média
Tméd Frutificação
23 
 
setembro e novembro e a frutificação entre novembro e abril. Queda foliar também 
apresentou alta sincronia entre os meses de abril e agosto. 
 A determinação da sincronia é um fator muito importante na produção pois 
implica diretamente no planejamento e nas técnicas de manejo utilizadas em campo. 
Quanto maior a sincronia da fenofase de interesse maiores são as facilidades de manejo 
da espécie. No caso da espécie estudada, a alta sincronia na fenofase de frutificação é um 
fator positivo, sendo o fruto uma das matérias-primas que podem ser exploradas. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
 Visto que a espécie já apresenta uma cadeia produtiva estabelecida no sul do país 
e tendo o conhecimento básico da fenologia reprodutiva e vegetativa da espécie na região 
de Botucatu, sendo estas diferentes das épocas do Sul, é possível auxiliar os produtores 
rurais a desenvolver um comércio com a espécie no município de Botucatu/SP e região. 
Pensando no pequeno produtor e em alternativas para a utilização da reserva legal, 
é possível que este possa alternar a exploração sustentável desta espécie com a de outros 
recursos florestais madeireiros e não madeireiros, obtendo renda considerável com sua 
área de reserva legal. 
 Outros estudos precisam ser desenvolvidos com a espécie para que haja 
informações suficientes em relação a sua silvicultura, possibilitando um manejo 
sustentável, visto que além das vantagens econômicas, a V. quercifolia apresenta muitas 
vantagens ecológicas que devem ser levadas em consideração. Além disso, ações na área 
social são fundamentais para que a espécie alcance popularidade de consumo noEstado. 
 
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